Ao comentar a CPI da Covid do Senado, que ouve nesta quarta-feira (5) o ministro Nelson Teich, Jair Bolsonaro reclamou de uma requisição de informações sobre os lugares que visitou. Em vários fins de semana, o presidente frequentou comunidades pobres em Brasília e provocou aglomerações.
"Recebo agora documentos da CPI para dizer onde eu estava nos meus últimos fins de semana. Não interessa onde eu estava. Respeito a CPI. Estive no meio do povo, tenho que dar exemplo. É fácil para mim ficar no Palácio do Alvorada, tem tudo lá. Não posso, sem ouvir o povo, tomar conhecimento do que eles sentem e do que eles querem. Vou continuar andando em comunidades em Brasília. Alguns acham que vou passear. Não, vou continuar a fazer tudo que aqueles que me criticam deveriam fazer", disse o presidente após abrir oficialmente a Semana das Comunicações, em Brasília.
O chefe do Executivo nacional voltou a fazer ataques à China e citou uma teoria da conspiração de que o vírus da covid-19 tenha sido criado em laboratório ou causado por ingestão de um animal. Bolsonaro chegou a classificar a pandemia como "guerra química".
Durante o mesmo evento, o presidente subiu o tom, afirmando ter pronto um decreto para "garantir o direito de ir e vir" dos brasileiros, que muitos pedem que seja editado, e que se for publicado "não será contestado em nenhum tribunal".
R7, com Agência Estado
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