O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (1º), em conversa com um grupo de apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, que não vai se posicionar a respeito da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em tramitação no Congresso que busca dificultar a prisão de parlamentares.
"Alguém apresentou e não tem sanção presidencial, é promulgação. Eu não vou me meter em votação de coisas que competem exclusivamente ao parlamento", disse o presidente.
Bolsonaro destacou ainda que não tem capacidade de decidir votos no Congresso. "O único voto com quem eu converso é o do meu filho", afirmou ele, que é pai do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do senado Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) sofreu uma derrota a respeito da PEC ao não conseguir construir um texto em consenso para aprovar a proposta que era analisada sem passar pelas comissões da Casa.
Auxílio emergencial
O presidente também reafirmou que "está quase tudo certo" para o pagamento de mais quatro parcelas de R$ 250 do auxílio emergencial. O tema foi tratado em uma reunião na noite deste domingo que o presidente teve com os presidentes da Câmara e do Senado.
"O auxílio emergencial movimenta a economia local. Está quase tudo certo. Tive uma reunião de quase três horas ontem", relatou aos apoiadores.
Ele lamentou ainda as críticas que tem recebido pelo valor das novas parcelas do benefício. "O nome é auxílio, não aposentadoria. [...] Os R$ 250 estão acima da média do Bolsa Família", ressaltou.
R7
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