Novembro 26, 2024

Lula tem alta de hospital de SP após ser internado com bactérias no sangue Featured

O ex-presidente Lula (PT) teve alta na manhã desta terça-feira (9) após ter sido internado no sábado (6) no Hospital Sírio Libanês em São Paulo com quadro de bacteremia, que é a presença de bactérias na corrente sanguínea.

De acordo com boletim médico do hospital, o presidente foi medicado com antibióticos por via venosa.

"O paciente encontra-se clinicamente estável e teve alta hoje, pela manhã. Ele foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho", diz o boletim.

O hospital não informou se a bacteremia tem alguma relação com o quadro de broncopneumonia associada à Covid-19 que o ex-presidente apresentou no final do ano passado.

Diagnóstico de Covid-19
No dia 21 de janeiro, o ex-presidente anunciou que foi diagnosticado com Covid-19 em Cuba e que fez quarentena no país, ao qual havia chegado em 21 de dezembro. Em nota, ele disse que não precisou ser internado e que já estava recuperado da doença causada pelo coronavírus.

Em Cuba, Lula também foi submetido a um exame de tomografia, que mostrou lesões no pulmão – segundo o comunicado oficial, elas eram compatíveis com "broncopneumonia associada à Covid-19".

A broncopneumonia é uma inflamação dos brônquios, ao passo que a pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões. Geralmente causada por bactérias mais comuns, a broncopneumonia costuma ser mais branda.

Viagem a Cuba
O ex-presidente viajou a Cuba com uma comitiva que tinha o total de nove pessoas — e apenas uma não teve resultado positivo para o coronavírus. O único a ser internado foi o escritor Fernando Morais, que teve complicações pulmonares.

Em janeiro, Lula afirmou ainda "que decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao Brasil para preservar sua família e a dos demais infectados".

De acordo com o comunicado, Lula viajou para Cuba no final de dezembro para as gravações de um documentário. Ele viajou com sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, e outras sete pessoas. Antes de embarcar e ainda no Brasil, todos haviam se submetido a exames do tipo RT-PCR.

Em 21 de dezembro, quando chegaram a Cuba, fizeram esse mesmo exame, que não apontou qualquer infecção. Porém, cinco dias mais tarde, seguindo os protocolos cubanos de testagem de viajantes, todos tiveram de repetir o teste, que finalmente constatou os resultados positivos para Covid-19. Apenas uma jornalista que acompanhava o grupo não estava contaminada.

No comunicado, Lula agradeceu pela "dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano". Disse também disse que o médico e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha acompanhou a evolução da doença "em contato direto e diário com os médicos cubanos".

G1
Portal Santo André em Foco

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