Jair Bolsonaro se manifestou em um rede social no final da noite desta sexta-feira (20) sobre violência, mas não citou o caso de João Alberto de Freitas, um homem negro morto na véspera do Dia da Consciência Negra, após ser agredido em um supermercado Porto Alegre. O presidente nem falou diretamente em assassinato ou violência contra negros ou sobre racismo no Brasil. Nada disso.
Bolsonaro disse que "não adianta querer dividir o sofrimento do povo por grupos, que a violência, por exemplo, é sentida por todos, de todas as formas". Afirmou também que "o país está longe de ser perfeito, que tem vários problemas que vão além das questões raciais".
Para o presidente, o "grande mal continua sendo a corrupção moral, política e econômica". Falou ainda que "existem interesses para que se criem tensões no povo brasileiro, para que ele se divida".
"Não nos deixemos ser manipulados por grupos políticos. Como homem e como presidente, sou daltônico: todos têm a mesma cor. Não existe uma cor de pele melhor do que as outras. Existem homens bons e homens maus. São nossas escolhas e valores que fazem a diferença”, postou.
“Aqueles que instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas contra nossa própria história. Quem prega isso, está no lugar errado. Seu lugar é no lixo!”
G1
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