O empresário Paulo Marinho, que prestou mais um depoimento para a Polícia Federal nesta terça-feira (26) no inquérito da suposta interferência política de Jair Bolsonaro na corporação, afirmou que decidiu falar em respeito a memória de Gustavo Bebianno e a saída de Sérgio Moro do governo Bolsonaro.
"Se estivesse vivo, estaria falando ele [Bebianno]", afirmou Marinho após depor por quase sete horas na sede da PF no Rio De Janeiro. Ele chegou por volta das às 8h45 e saiu por volta das 15h10, onde falou rapidamente com a imprensa.
A PF também determinou que fosse feita uma perícia no celular do empresário, que segundo ele, foi agendada para quinta-feira (28). Segundo ele, esta perícia é "sinal de que eles [delegados da PF] acreditam que eu possa colaborar".
Marinho afirmou ainda que "trouxe elementos materiais" para serem incluídos no depoimento e que não revelará detalhes em respeito ao sigilo imposto pelo ministro Celso de Mello do STF.
Marinho já havia prestado um depoimento que durou 5 horas, no último dia 20, na Polícia Federal e outro, no dia 21, na sede do Ministério Público Federal, no Rio de Janeiro, ambos parte do inquérito sobre vazamento de informações sigilosas da PF ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O empresário é pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PSDB e aliado dos governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio, Wilson Witzel.
R7
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