A Polícia Federal abriu nova fase da Operação Lava Jato no Rio nesta quinta, 5 e prendeu Astério Pereira dos Santos, ex-Secretário Nacional de Justiça do governo Temer. Segundo o Ministério Público Federal, Astério e outras 14 pessoas foram denunciadas por envolvimento em pagamento de propina a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Até o momento, oito pessoas foram presas, informou a PF.
Ao todo, nove mandados de prisão – três de prisão preventiva e quatro de prisão temporária – foram expedidos pelo juiz da 7ª Vara Federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Estado.
A PF faz ainda buscas em 34 endereços no Rio e na Baixada Fluminense.
Segundo a Polícia Federal, a operação mira pessoas físicas e jurídicas que participaram de uma rede de pagamentos de propina relacionada às atividades da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio. Procurador de Justiça aposentado do Ministério Público do Rio, Astério chefiou a pasta entre 2003 e 2006, durante a gestão de Rosinha Garotinho.
A PF indicou ainda que a rede de propinas seria organizada por empresários e agentes públicos com apoio de dois escritórios de advocacia e beneficiava integrantes do Tribunal de Contas do Estado Rio de Janeiro.
O dinheiro recebido por meio do esquema era dissimulado por meio do uso de pessoas jurídicas, laranjas e familiares dos envolvidos, afirmou a corporação.
COM A A PALAVRA, ASTÉRIO
A reportagem busca contato com o procurador aposentado. O espaço está aberto para manifestações
COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A reportagem busca contato com a Corte de Contas. O espaço está aberto para manifestações.
Estadão
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