O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (27/2) que o compartilhamento por meio do Whatsapp de um vídeo com a convocação para as manifestações de 15 de março, organizada pelos seus apoiadores para supostamente defender o governo e protestar contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, não afetará as relações do chefe do Executivo com o Congresso, muito menos, o andamento das reformas que o governo tanto aguarda.
Questionado pela imprensa, ele respondeu: “Não vai ter problema nenhum. Não tem problema nenhum”, apontou.
Em seguida, ele atacou a jornalista Vera Magalhães, que divulgou inicialmente a notícia dos disparos dos vídeos. “Estamos aguardando a Vera mostrar os vídeos”.
De acordo com a gravação feita pelos simaptizantes, os dois poderes fariam parte dos chamados “inimigos do Brasil”.
Na quarta-feira (26/2) pela manhã, Bolsonaro postou uma mensagem nas redes sociais, justificando o ocorrido e dizendo se tratar de mensagem de “cunho pessoal”. Ainda pela noite, ele citou dois versículos da Bíblia e atacou profissionais da imprensa.
“Da série João 8:32 O q leva parte da imprensa a mentir, deturpar, caluniar...enfim, atentar contra o Brasil 24h/dia? Abstinência de verba ou medo da verdade? -Jeremias 1:19/E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti, porque eu sou contigo, para ti livrar, diz o Senhor”, escreveu. A polêmica gerou mal estar na Esplanada com os chefes dos outros poderes.
Correio Braziliense
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