Mai 13, 2025
Arimatea

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos 37% da população brasileira, cerca de 60 milhões de pessoas, convivem com a dor gerada pela má postura ao manusear os smartphones. O número já é mais do que a média mundial que é de 35%.

Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os celulares ativos já somam 230 milhões no Brasil, um crescimento de 10 milhões em comparação com 2018 .O Brasil tem mais dispositivos digitais do que brasileiros, uma média de dois smartphones, notebooks, computadores ou tablets por habitante.

Por isso, profissionais da saúde estão alertando os usuários com relação à postura ao utilizar os aparelhos. Se não for corrigida, pode gerar dor crônica e lesões que podem até precisar de cirurgia.

Ouça na Rádio Nacional : entrevista com o coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo, Luiz Fernando Cocco.

A ortopedista do Grupo Notedrame Intermédica, Liége Mentz-Rosano, explicou que o uso do celular faz com que a pessoa fique em uma posição viciosa, levando o pescoço a fazer uma flexão, que eleva o peso carregado pela região.

“Quando ficamos em uma posição neutra de zero graus, é exercida uma força de cinco quilos. À medida em que vamos dobrando o pescoço e fazendo uma curva, o ângulo aumenta e a pressão exercida ao chegar em 30 graus será de 18 quilos. Aos 60 graus, chega em 30 quilos”, destacou.

Segundo Liège, isso leva à sobrecarga nos discos, que são como borrachinhas entre cada vértebra, que servem como amortecedores para evitar lesões quando são feitos movimento de impacto, além de serem fundamentais para a mobilidade.

“Essas lesões causadas pelo uso excessivo do celular podem levar à degeneração do disco, que vai formando uma barriga, que nada mais é do que a hérnia de disco. Essas hérnias podem resultar na compressão dos nervos, ocasionando perda de força, formigamento braços, artrose precoce nas pessoas mais jovens, degeneração não só no disco, mas na parte óssea”, disse Liége.

A médica explicou ainda que muitas vezes as lesões da cervical podem levar o indivíduo a sentir dores fortes de cabeça, sem associar os fatos. “Muitas vezes as pessoas têm dor de cabeça e não sabem que é do pescoço. Temos inclusive, visto um aumento grande na incidência de pessoas mais jovens, adolescentes, jovens adultos e até crianças que relatam dor no pescoço e dores de cabeça por conta da lesão.”

Prevenção
Liége reforçou que a prevenção é a melhor forma para evitar esses problemas. Além de manter a postura correta ao manusear o celular, levando-o a uma posição neutra em que se consiga olhar discretamente para baixo, utilizar apoios, ou transferir os aplicativos possíveis para o computador, é preciso fazer exercícios de fortalecimento e alongamento de uma a mais vezes por dia. “Quando fortalecemos a musculatura anterior e posterior, fortalecemos as estruturas do pescoço. Isso protege e ajuda na correção postural.”

De acordo com o responsável técnico de hospital Anderson Benine Belezia, há diferentes métodos de imagem para avaliar a coluna cervical. O primeiro é uma radiografia simples da região, exame simples pelo qual é possível avaliar as estruturas ósseas e ver sinais que podem sugerir problemas no disco intervertebral. O segundo é uma tomografia computadorizada, que tem a maior capacidade de avaliação das estruturas ósseas. Já o terceiro, a ressonância magnética é o que tem melhor capacidade de avaliação de danos nos discos interverterias (hérnias principalmente), podendo avaliar eventuais compressões nervosas e da medula com maior precisão que outros métodos.

“Nos três exames, o médico radiologista avalia as alterações presentes ou não, correlacionando com os dados clínicos informados pelo médico solicitante ou pelo próprio paciente, e fornece uma descrição detalhada dos achados de imagem que poderão nortear o tratamento e manejo clínico ou cirúrgico do paciente”, explicou Belezia.

A nutricionista Jessica Ramos contou que tem o hábito de utilizar o celular de 12 a 15 horas por dia. Foi depois de concluir seu mestrado – momento em que teve mais tempo para ficar no celular – que começou a sentir mais dores no pescoço, irradiando para o ombro e braço. “Até meus dedos doem ao digitar. Eu acredito que esteja associado ao uso excessivo do celular. A médica me pediu para fazer alguns exames e me passou medicações leves. Agora estou tomando mais cuidado com a postura, tentando usar o fone de ouvido nas ligações e quando mando mensagem colocar a postura mais ereta possível”, disse.

Agência Brasil
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Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O intuito é que pelo menos 25% dos alunos da educação básica sejam atendidos. Composto por 20 metas, o PNE foi sancionado em 2014 e estabeleceu diretrizes e estratégias para a educação brasileira em um período de dez anos.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou a meta de atingir 500 mil novas matrículas em tempo integral até 2022 – hoje são 230 mil – por meio do Compromisso Nacional pela Educação Básica, apresentado em julho. A meta é revitalizar o programa Novo Mais Educação, diminuir a evasão e melhorar os indicadores educacionais.

A proposta do programa é ampliar a carga horária do ensino médio de 4 para, no mínimo, 7 horas diárias. O MEC já disponibilizou R$ 338 milhões para as instituições de ensino em 2019. Segundo o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, a pasta mantém diálogo constante com o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes de Municipais de Educação (Undime) para formular políticas públicas que beneficiem a educação em estados e municípios.

O Todos Pela Educação, movimento da sociedade civil que busca impulsionar a qualidade e a equidade na educação básica, afirma que já entregou um documento ao governo defendendo a manutenção e o crescimento do apoio do Executivo Federal aos estados para a ampliação do ensino médio em tempo integral. Segundo a presidente-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, a entidade também fez uma apresentação para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e para o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo.

“Essa é uma pauta que a gente sempre defendeu, o nosso receio, e estamos monitorando a execução dessa política, é se o MEC vai ter os recursos, isso não está claro ainda. Nossa atenção agora é se realmente esse anúncio vai ter fôlego financeiro e de execução do ponto de vista de equipe, no MEC, capaz de conduzir essas políticas. Ficaremos de olho se realmente o governo federal vai conseguir executar. Como plano, como direcionamento está corretíssimo, tem mais é que apoiar os estados nessa ampliação da matrícula em tempo integral no ensino médio”, destacou

Na opinião da diretora executiva do Instituto Península, organização social que atua nas áreas de educação e esporte para aprimorar a formação de professores, Heloisa Morel, é preciso olhar também para os docentes. “Ainda que os programas sejam bem-sucedidos em ampliar o tempo dos alunos da escola e assumam a educação integral como proposta formativa, é preciso que os educadores estejam preparados. A formação integral de professores é um habilitador para as transformações que desejamos ver nas escolas”.

De acordo com Heloísa, o instituto trabalha com diferentes iniciativas para ajudar na capacitação docente. “A plataforma Vivescer, por exemplo, é um ambiente online onde os professores podem desenvolver as múltiplas dimensões que envolvem o trabalho integral em educação”, citou.

“Medidas como essa, que podem ser acessadas em qualquer lugar do país, pois são iniciativas online, são muito válidas para preparar nossos professores para que eles consigam proporcionar uma educação integral de qualidade aos alunos de todo o Brasil”, incentivou.

Agência Brasil
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A rede pública do estado da Paraíba trabalha, desde 2016, um modelo pedagógico e de gestão escolar centrado no protagonismo juvenil e no projeto de vida dos estudantes.

O Programa das Escolas Cidadãs Integrais (ECIs) e Escolas Cidadãs Integrais Técnicas (ECITs) oferece 45 mil vagas para estudantes em cerca de 150 escolas.

A jornada dos alunos é de nove horas, incluindo três refeições diárias. A metodologia foi implantada para os alunos do ensino médio, e, em algumas escolas, envolve também os alunos do 6º ao 9º ano, do ensino fundamental.

A articulação dos conteúdos da Base Nacional Comum com o currículo da parte diversificada visa formar cidadãos autônomos, solidários, competentes e socialmente ativos, com capacidade para o exercício da cidadania e habilidades para o mundo do trabalho.

Segundo o secretário de Estado da Educação da Paraíba, Aléssio Trindade, a proposta curricular proporciona aos estudantes uma aprendizagem significativa. “As escolas se abriram para uma interação efetiva com a comunidade e as empresas do entorno, e os estudantes vivenciaram atividades práticas, criaram tecnologias sociais e elaboraram projetos com soluções de problemas reais enfrentado no cotidiano as empresas e da comunidade onde vivem”.

Os alunos têm aulas de estudo orientado, para auxiliar nas disciplinas em que sentem dificuldades; preparação acadêmica, para ajudar a dar continuidade aos estudos após o ensino médio; preparação para o mercado de trabalho com os cursos técnicos; disciplinas eletivas para o enriquecimento cultural, de aprofundamento ou atualização de conhecimentos específicos que complementem a formação acadêmica; tutoria e auxílio na elaboração do projeto de vida, que consiste em um plano para o futuro do estudante.

As unidades de ensino contam com equipamentos adequados para atividades teóricas e práticas. A estrutura conta com laboratórios de robótica, informática, matemática, química, biologia e línguas, além de sistemas portáteis de impressoras 3D em cada unidade.

Para o estudante Fábio Dantas, que concluiu o ensino médio em 2017 na ECIT Erenice Cavalcante Dias, em Bayeux, região metropolitana de João Pessoa, a experiência de participar de atividades em uma empresa pedagógica foi definitiva para formação acadêmica e carreira profissional. Ele participou de uma disciplina na Ecoclima-Empresa Junior de Refrigeração que teve como proposta desenvolver nos estudantes o senso crítico e empreendedor. “Escolhi qual rumo profissional tomar após conhecer uma empresa e tenho confiança que me destacarei no mercado, pois aprendi como me comportar em um ambiente de trabalho e como melhorar como profissional”, disse o estudante.

Para assessora de Educação do Itaú BBA, instituto parceiro do governo da Paraíba na implantação das práticas inovadoras nas ECITs, Carla Chiamareli, as metodologias de educação integral estão muito focadas no protagonismo juvenil.

“Não é somente o tempo integral, mas quando se tem uma carga horária mais estendida é possível trabalhar outras questões para além do que é o mínimo básico. Na educação integral se tem mais atividades focadas que dão espaço para a juventude ser autora da construção de seu próprio conhecimento.”

Na visão da assessora, a metodologia e como ela é trabalhada trazem os resultados positivos. “Tem o [ensino] técnico, que tem esse protagonismo social e profissional, tem essa missão de desenvolver competências táticas e sociais do mundo do trabalho e aí se soma mais um elemento dentro do currículo da educação integral”.

Agência Brasil
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Em meio à recente troca de acusações entre os governos de Brasil e França, o presidente francês Emmanuel Macron comentou nesta segunda-feira (26), durante a cúpula do G7 que foi questionado sobre a possibilidade de definir um "status internacional" para a Amazônia e que considera que isso pode ser o caso se um "Estado soberano" tomar de "maneira clara e concreta medidas que se opõem ao interesse de todo o planeta".

"A verdade é que associações, ONGs, e atores internacionais, inclusive jurídicos, questionaram em diversos anos se era possível definir um status internacional para a Amazônia", afirmou Macron.

"Isso não está na discussão das iniciativas apresentadas hoje, é realmente uma questão que se coloca: se um Estado soberano tomasse de maneira clara e concreta medidas que se opõem ao interesse de todo o planeta? Então, aí haveria todo um trabalho jurídico e político a ser feito, mas creio poder dizer que as conversas que o presidente [do Chile] Sebastián Piñera teve com o presidente Jair Bolsonaro não vão nesse sentido."

"Ele [Bolsonaro] deseja ser respeitado como ator nesse jogo, mas acredito que ele [Bolsonaro] tem consciência desse tema – em todo caso, eu prefiro ter essa esperança. Não é hoje que vamos decidir nada sobre isso, mas é um tema que permanece aberto e continuará a prosperar, nos próximos meses e anos."

"Nós vemos a natureza... a importância é tão grande na questão climática que não se pode dizer que 'é apenas o meu problema'", concluiu.

Bolsonaro questiona Macron
Nesta manhã, Bolsonaro questionou o interesse de Macron em auxiliar as ações de combate às queimadas na região amazônica. O presidente brasileiro comentou a ajuda anunciada pelo francês com um exemplar do jornal "O Globo" em mãos, cuja manchete trouxe: 'Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia'.

"'Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia'. Será que alguém ajuda alguém – a não ser uma pessoa pobre, né? – sem retorno? [...] O que que eles querem lá há tanto tempo?”, questionou Bolsonaro.

Em seguida, Bolsonaro voltou a criticar o presidente francês pelas redes sociais. "Não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma "aliança" dos países do G-7 para "salvar" a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém", escreveu.

"Outros chefes de estado se solidarizaram com o Brasil, afinal respeito à soberania de qualquer país é o mínimo que se pode esperar num mundo civilizado", acrescentou o presidente brasileiro.

Na reunião do G7, Macron declarou que o grupo concordou em ajudar os países atingidos pelas queimadas na Amazônia "o mais rápido possível". Os líderes dos países devem providenciar 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) de ajuda emergencial.

Desde a semana passada, com a crise gerada pela alta das queimadas na Amazônia, Bolsonaro e Macron trocam críticas em declarações e entrevistas. O francês, por exemplo, disse que Bolsonaro mentiu sobre sua preocupação com a proteção do meio ambiente.

Plano para a Amazônia
Também nesta segunda-feira, Macron afirmou que vai construir uma "iniciativa para a Amazônia" com "todos os países da região" a ser lançada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no mês que vem.

Segundo o presidente francês, a iniciativa vai "tratar de questões centrais para o futuro da Amazônia" e "projetos concretos pelo bem das populações locais e do desenvolvimento sustentável e agro-ecológico".

Além disso, Macron afirmou que discute a possibilidade de estender essa iniciativa ao continente africano – tendo em vista incêndios florestais no Congo.

G1
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O presidente americano Donald Trump não participou de uma reunião com os líderes do G7 sobre clima e biodiversidade realizada nesta segunda-feira (26), em Biarritz, na França. O encontro incluiu negociações sobre como lidar com os incêndios na floresta amazônica, bem como novas maneiras de reduzir as emissões de carbono.

Jornalistas presentes notaram no início da sessão que a cadeira do presidente dos EUA estava vazia.
Mais tarde, Trump foi questionado por repórteres que cobriam uma outra reunião do americano com a chanceler alemã, Angela Merkel, se ele havia participado da sessão sobre clima.

"Teremos isso daqui a pouco", respondeu, e pareceu não ouvir quando um repórter disse que a reunião tinha acabado de acontecer, conforme informações do jornal britânico "The Guardian".

O anfitrião da cúpula, o presidente francês Emmanuel Macron, iniciou a reunião sobre o clima de qualquer maneira e começou a explicar sobre um relógio de pulso feito de plástico reciclado.
Mais tarde, a Casa Branca disse que a agenda de Trump teria impedido sua participação.

"O presidente tinha encontros e reuniões bilaterais com a Alemanha e a Índia, então um membro sênior do governo participou em seu lugar", justificou a secretária de imprensa da Casa Branca, Stephanie Grisham.

Mas os líderes de ambos os países -- a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi -- foram vistos no debate sobre o clima, pelo menos no início da sessão.

Uma autoridade disse que o funcionário que substituiu Trump no debate trabalhava para o Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

Falando mais tarde, Macron parecia dar pouca importância à ausência de Trump.

"Ele não estava na sala, mas sua equipe estava", disse o francês em entrevista coletiva. Ele pediu aos repórteres a não tirarem muitas conclusões sobre a decisão de Trump de pular a sessão, insistindo que os EUA estão alinhados com o restante do G7 em questões de biodiversidade e combate a incêndios na floresta amazônica.

Ainda assim, Macron lembrou a decisão de Trump de se retirar do Acordo de Paris, que trouxe atrito com as nações europeias, que se mantêm no pacto. O presidente francês disse que não era mais seu objetivo convencer Trump a voltar ao acordo.

Antes do início do G7, segundo reporta a rede CNN, os assessores de Trump disseram que ele não estava tão interessado nas partes da cúpula que tratariam de clima, pois as considerava uma perda de tempo em comparação com a discussão sobre a economia.

Já Macron fez do clima um dos principais focos da reunião deste ano, agendando a sessão na segunda-feira, a que Trump não foi, e pautando os líderes a se posicionarem sobre as queimadas na Amazônia.

G1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (26) que é muito cedo para uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, do Irã, que fez uma visita surpresa à reunião do G7 no fim de semana, mas insistiu que Washington não busca uma mudança de regime em Teerã.

"Acredito que é muito cedo para uma reunião", declarou Trump em uma entrevista coletiva, antas de afirmar que estava a par da visita do ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, para conversas informais.

"Eu sabia que [ele] visitaria", disse Trump a respeito da ida do iraniano, que foi organizada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em uma tentativa de desbloquear as negociações diplomáticas sobre o programa nuclear de Teerã.

"Estava a par de tudo que (Macron) estava fazendo e aprovei", completou o presidente americano, ao afirmar que o governante francês havia solicitado sua "aprovação".
Macron e Trump deram uma entrevista coletiva em conjunto nesta sergunda (26) e abordaram o tema do Irã novamente.

Trump disse novamente que sabia que o iraniano viria, e Macron afirmou que informou o americano de sua decisão para convidar Zarif rapidamente.

O francês afirmou que tenta criar as condições para que Trump e Hassan Rouhani, o presidente do Irã, se encontrem nas próximas semanas.

O acordo nuclear de 2015, concretizado após negociações árduas entre as potências ocidentais e o Irã, ficou em suspenso após a saída abrupta em 2018 do governo dos Estados Unidos, que voltou a impor sanções a Teerã, o que afeta a economia iraniana.

Macron tenta desativar as tensões há vários meses e encontrar formar de retomar o diálogo. Neste sentido, organizou a reunião com Zarif.

Trump insistiu que Washington está interessado apenas em deter as ambições nucleares de Teerã: "Não estamos buscando uma mudança de regime".

Um novo acordo nucelar
Trump afirmou que o Irã, hoje, é diferente do que era quando ele assumiu o governo dos EUA. Ele criticou o acordo assinado em 2015 porque ele não permitia algumas inspeções e também afirmou que o Irã estava por trás de 18 conflitos na região.

Macron também fez menção aos confrontos com participação indireta do Irã: segundo ele, um novo entendimento precisa ser alcançado para inibir isso, além da proibição à posse de armas nucleares por parte do Irã.

France Presse
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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (26) que a balança comercial registrou um superávit de US$ 30,963 bilhões no acumulado deste ano, até este domingo (25).

Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.

Embora o saldo acumulado do ano seja positivo, houve queda de 16,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o superávit chegou a US$ 37,020 bilhões.

De acordo com o governo federal, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 144,767 bilhões (queda de 4,5% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 888 milhões.

As importações, ainda segundo o governo, somaram US$ 113,804 bilhões no acumulado de 2019, recuo de 0,9% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 698 milhões.

Mês de agosto
Já na parcial de agosto, segundo o governo federal, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 2,488 bilhões - até este domingo (25).

De acordo com o governo, as exportações no período somaram US$ 14,767 bilhões (queda de 7,3% contra agosto de 2018).

Nessa comparação, houve recuo nas vendas de produtos manufaturados (-25,6%), mas cresceram as exportações de produtos básicos (+4,8%) e de semimanufaturados (+14,9%).

As importações, ainda segundo o governo, totalizaram US$ 12,279 bilhões (queda de 11,5% na mesma comparação).

Recuaram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-35,4%), cobre (-35%), veículos automóveis e partes (-23,8%), adubos e fertilizantes (-4%) e plásticos (-3,7%).

Saldo e projeções
No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 58,3 bilhões. Com isso, o saldo positivo ficou 13% abaixo do registrado em 2017. O valor foi assegurado principalmente pela exportação de produtos básicos.

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2019 é de um saldo positivo de US$ 52,85 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 46 bilhões para este ano, com exportações em US$ 243 bilhões e importações no valor de US$ 197 bilhões.

O Ministério da Economia estima que o saldo positivo da balança comercial para este ano some US$ 56,7 bilhões, com US$ 234,5 bilhões de exportações e US$ 177,7 bilhões de compras do exterior.

G1
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As contas externas do Brasil registraram déficit de US$ 21,683 bilhões nos sete primeiros meses deste ano. O aumento no rombo foi 76,8% se comparado ao mesmo período de 2018, quando foi registrado um resultado negativo de US$ 12,261 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC).

O indicador, que é um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

De acordo com Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do BC, o resultado negativo no saldo comercial e o aumento de remessas de lucros e dividendos ao exterior geraram a piora no resultado das contas externas neste ano.

"O saldo comercial [superávit] se reduziu em US$ 6,8 bilhões [até julho] principalmente por conta da redução de exportações. Isso respondeu por 60% da piora do resultado em transações correntes [contas externas]. O aumento das remessas de lucros e dividendos também influenciou o resultado", declarou ele.

  • Somente em julho, de acordo com informações oficiais, o rombo nas contas externas somou US$ 9,035 milhões, contra US$ 4,396 bilhões no mesmo mês do ano passado.
  • No ano de 2018 fechado, as contas externas registraram um déficit de US$ 14,511 bilhões, com crescimento frente ao ano anterior (-US$ 7,235 bilhões).
  • Para 2019, a expectativa do Banco Central é de nova piora no rombo das contas externas - com um déficit em transações correntes de US$ 19,3 bilhões.

Investimento estrangeiro
O Banco Central também informou nesta segunda-feira que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 44,996 bilhões de janeiro a julho deste ano, com aumento de 17% frente ao mesmo período do ano passado (US$ 38,428 bilhões).

Com isso, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no mês passado (US$ 21,683 bilhões).

Para 2019, o Banco Central estima um ingresso de US$ 90 bilhões em investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira. Se a previsão se confirmar, os investimentos externos seriam suficientes para "financiar" todo o déficit das contas externas do período – cuja estimativa do BC é de US$ 19,3 bilhões neste ano.

G1
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Após abrir em queda, o dólar voltou a ser negociado em alta nesta segunda-feira (26), com a cautela ainda pautado com os mercados, com os investidores de olho nos desdobramentos da guerra comercial após o presidente norte-americano, Donald Trump, amenizar o discurso em relação à disputa com a China.

Às 15h25, a moeda do norte-americana subia 0,64%, a R$ 4,1504, renovando máximas que não eram atingidas desde setembro do ano passado. Na máxima até o momento chegou a R$ 4,1629.

Já a Bovespa operava em queda, ao redor de 96 mil pontos.

Na sexta-feira, o dólar encerrou a sessão em alta de 1,13%, vendida a R$ 4,1250 – maior valor desde 19 de setembro do ano passado (R$ 4,1267). Na parcial do mês, o dólar já acumula um salto de 8,03%. No ano, a valorização ante o real é de 6,47%.

Tensão entre EUA e China
Os Estados Unidos e a China buscaram nesta segunda-feira aliviar as tensões sobre a guerra comercial nesta segunda-feira, com Pequim pedindo calma e o presidente norte-americano, Donald Trump, prevendo um acordo depois que os mercados recuaram em resposta a novas tarifas de ambos os países.

Trump disse acreditar que a China quer fazer um acordo comercial depois de ter entrado em contato com autoridades comerciais dos EUA durante a noite para dizer que quer voltar à mesa de negociações. Quando perguntado se poderia adiar as tarifas planejadas para os produtos chineses, respondeu: "Tudo é possível".

A tensão entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na sexta-feira, com ambos os lados adotando mais tarifas sobre as exportações um do outro. Trump anunciou uma taxa adicional sobre cerca de US$ 550 bilhões de produtos chineses, horas depois de a China divulgar tarifas retaliatórias sobre US$ 75 bilhões em mercadorias dos EUA.

Para Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon, o dólar agora passa a operar em linha com seus pares emergentes, já que, apesar do alívio momentâneo dado pelas declarações, o cenário ainda é de cautela.

"O dólar operar em alta diante do cenário externo mais incerto faz muito mais sentido. Todos sabem que essa conversa de uma resolução próxima da guerra comercial é papo e que a tendência é que isso se estenda por um período indeterminado", disse à Reuters.

Para Camila Abdelmalack, economista-chefe da CM Capital Markets, o sentimento de cautela permanece de pano de fundo, já que o cenário de mudanças bruscas de posicionamento de ambos os lados já se mostrou comum.

"Esse evento vai influenciar o mercado por um prazo indefinido, então sempre vai ter uma cautela. Por agora, está tudo tranquilo, mas amanhã as coisas podem mudar", disse à Reuters.

Atuação do Banco Central
Na cena doméstica, o BC vendeu todos os US$ 550 milhões em moeda física e negociou ainda todos os 11 mil contratos de swap cambial reverso ofertados -- nos quais assume posição comprada em dólar.

Na semana passada, o Banco Central anunciou a programação de leilões de venda de dólar à vista ao longo do mês de setembro, em operações que podem somar US$ 11,6 bilhões.

Ao garantir ao mercado a intenção de continuar a trocar swaps cambiais por dólar à vista, o BC reduz a incerteza sobre o objetivo de aumentar a liquidez no mercado à vista, cuja escassez de moeda tem sido um dos motores para a força recente do dólar.

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 foi elevada de R$ 3,78 para R$ 3,80 por dólar, segundo boletim Focus do BC, divulgado nesta segunda. Para o fechamento de 2020, permaneceu em R$ 3,81 por dólar.

Economia estagnada
Na cena local, o destaque da semana é a divulgação do PIB oficial do segundo trimestre, que será conhecido na quinta-feira. "Embora o número esperado seja muito baixo, a maior parte dos economistas não espera um PIB negativo no período – o que, se for confirmado, afasta ao menos por ora a temida recessão", destacou a Azimut Brasil em relatório.

Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de alta do PIB em 2019 de 0,83% para 0,80%, segundo boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda.

G1
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Três pessoas foram presas nesta segunda-feira (26) suspeitas do assassinato do auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos, que aconteceu no dia 7 de julho deste ano. Entre os suspeitos está o filho da vítima, Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, segundo a Polícia Civil.

Na Operação Édipo, além de Paulo Rodrigo, foram presos Diego da Silva Cavalcanti e Carlos Roberto Ferreira Pontes. Com eles, a polícia também apreendeu cinco armas de fogo, inclusive a arma utilizada no crime.

Paulo Germano morreu no hospital, no dia 8 de julho, após ser baleado no que se acreditava ser um assalto. O caso aconteceu em uma granja, no bairro de Paratibe, em João Pessoa.

O auditor fiscal foi atingido por tiros na cabeça e no ombro. De acordo com a Polícia Militar, na época do crime, um homem chegou sozinho, armado, e conseguiu entrar na granja sem ser percebido. O criminoso foi em direção ao auditor e atirou três vezes. Em seguida, ele roubou a carteira da vítima e celulares.

G1 PB
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