Fevereiro 11, 2025
Arimatea

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O relator do Orçamento de 2025, senador Angelo Coronel (PSD-BA), disse que ainda vai analisar a proposta enviada pelo governo (PLN 26/24), mas afirmou que não concorda com aumentos de tributos para que seja alcançada a meta de déficit zero. Ele disse que vai verificar a possibilidade de corte de despesas.

“A meta é possível, o déficit zero. Agora, não dá para fazer isso sacrificando quem gera emprego, que são os empresários, quem gera o imposto. Então, se o governo quer atingir o déficit zero, tem que cortar a despesa e não aumentar a carga tributária”.

O governo previu alguns aumentos de impostos na proposta com o objetivo de compensar as perdas com a desoneração da folha de salários de alguns setores econômicos.  Os técnicos da equipe econômica avaliam que as perdas podem chegar a R$ 35 bilhões no ano.

Para o deputado Merlong Solano (PT-PI), o Orçamento de 2025 lida com problemas herdados do governo anterior como a suspensão do pagamento de precatórios e as reduções de ICMS que impactaram as finanças estaduais.

“Já está acontecendo um ajuste de grande magnitude. E o governo quer ir além, propondo esse déficit zero. Mas, obviamente, houve por parte do novo marco fiscal a sapiência, a inteligência de estabelecer as bandas. Pode ser um déficit de cerca de R$ 30 bilhões ou um superávit de até R$ 30 bilhões”.

Merlong, que é membro da Comissão Mista de Orçamento, acredita que o governo está no caminho certo ao coibir a sonegação de impostos e ao cobrar do Congresso medidas que compensem as desonerações tributárias.

“Aqueles parlamentares que fazem diariamente o discurso do equilíbrio fiscal e que acusam o governo de ser um governo gastador, contraditoriamente votam a favor dessas medidas que implicam em renúncia fiscal, de um lado; e, às vezes, em aumento da despesa, sem a devida identificação da fonte de receita”.

O deputado disse ainda que o espaço para investimentos no Orçamento é muito pequeno e o Congresso vai precisar rever as emendas de comissões permanentes para que elas ocupem este espaço em obras estruturantes.  Merlong Solano concedeu entrevista ao programa Painel Eletrônico da Rádio Câmara.

Agência Câmara
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O governador João Azevêdo recebeu, na tarde desta terça-feira (3), na Granja Santana, em João Pessoa, o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador João Benedito, ocasião em que trataram da organização do XIII Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), que será realizado do dia 6 a 8 de novembro na Capital paraibana, além de pautas do Poder Judiciário.

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a importância da manutenção do diálogo com os Poderes para garantir uma melhor prestação de serviço à população. “Desde 2019, a Paraíba recuperou a capacidade de manter essa relação entre os Poderes e é uma alegria receber o presidente João Benedito, que traz pautas importantes para que a gente possa discutir e encaminhar as pautas apresentadas. Além disso, teremos um encontro em João Pessoa, com a participação de todos os presidentes do Tribunais de Justiça do país e estamos apoiando essa programação”, frisou.

Por sua vez, o presidente do TJPB, desembargador João Benedito, agradeceu a atenção do governo com as pautas do Tribunal e pela disponibilidade de dialogar. “Nós temos uma boa relação com o Poder Executivo, sempre mantida de forma respeitosa e essa relação interpoderes sempre nos traz frutos e resolução de demandas. Hoje eu vim agradecer ao governador pelo apoio dado ao funcionamento do nosso Tribunal, quanto ao nosso encontro que teremos no mês de novembro”, sustentou.

Também participaram da reunião as juízas auxiliares da presidência do TJPB, Micheline Jatobá e Lua Yamaoka; e a diretora de Economia e Finanças, Isabel Nóbrega.

Governo da Paraíba
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Pelo menos sete pessoas morreram, entre elas três crianças, e mais de 30 ficaram feridas nesta quarta-feira (4) na Ucrânia após ataques da Rússia em Kiev e Lviv, informou a agência Reuters. Prédios residenciais e históricos ficaram em chamas, e as aulas foram suspensas em parte das escolas, segundo o governo de Lviv.

Os ataques russos aconteceram um dia após um bombardeio com dois mísseis a um instituto militar e um hospital na cidade central de Poltava, na Ucrânia, que deixou ao menos 50 mortos e mais de 270 feridos. O ataque da terça-feira (3) foi considerado o mais mortal da guerra neste ano até o momento.

Nesta quarta, mísseis e drones foram lançados contra a capital Kiev e a cidade de Lviv, que fica próxima à fronteira com a Polônia, informaram autoridades militares ucranianas.

Entre as vítimas fatais em Lviv está uma garota de 14 anos. Ao menos cinco crianças também ficaram feridas, disse o governador regional, Maksym Kozytskyi, no aplicativo de mensagens Telegram.

Testemunhas ouvidas pela Reuters disseram ter ouvido várias explosões nos arredores das duas cidades. Os barulhos, segundo essas pessoas, pareciam ser sistemas de defesa aérea em operação — que estão empenhados em repelir os ataques.

“Sim, está muito barulhento”, disse o governador.

A vizinha Polônia informou ter ativado aeronaves nesta quarta pela terceira vez em oito dias para garantir a segurança do espaço aéreo do país.

“Esta é mais uma noite muito movimentada para todo o sistema de defesa aérea na Polônia devido à atividade observada da aviação de longo alcance da Federação Russa realizando ataques”, disse o Comando no X.

A Rússia tem bombardeado a Ucrânia com centenas de mísseis e drones nos últimos 10 dias, em uma resposta de Moscou à recente incursão ucraniana no território russo, segundo alguns blogueiros militares russos.

A Rússia ainda não comentou os ataques a Poltava e os ataques desta quarta-feira em Kiev e Lviv. Moscou tem frequentemente afirmado que seus ataques visam a infraestrutura militar, energética e de transporte da Ucrânia, e não civis.

Toda a Ucrânia estava sob alertas de ataque aéreo desde o início da madrugada desta quarta, disse a força aérea ucraniana no Telegram. Também foram emitidos alertas de ameaças de novos ataques na região de Lviv, envolvendo mísseis.

g1
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Silvana Fernandes, do parataekwondo, Cícero Nobre, do lançamento de dardo, e Joeferson Marinho, do atletismo, desembarcaram na Paraíba e tiveram uma recepção calorosa nesta quarta-feira (3). Os três conquistaram a medalha de bronze nas Paralimpíadas de Paris 2024. E quem também acompanhou os atletas de perto foi Globo Esporte PB. Em entrevista à repórter Juliana Bandeira, os paraibanos agradeceram pelo carinho e celebraram as conquistas na competição.

A Silvana Fernandes conquistou a sua segunda medalha paralímpica em sua trajetória. Vale lembrar que a paraibana estreou na competição em Tóquio 2020, quando faturou um bronze. Ela disputa a categoria K44 (atletas com amputação unilateral), até 57kg, no parataekwondo.

Na decisão pela medalha, Silvana superou Kamilya Dosmalova, do Cazaquistão, por um placar elástico de 28 a 2. Ela foi a primeira a falar com a repórter do Globo Esporte PB, Juliana Bandeira. A paraibana natural de São Bento agradeceu pela recepção calorosa.

— Estou muito feliz! Sempre quando chego tem toda essa festa. Toda a minha equipe e a minha família sempre fazem questão de ter esse carinho comigo. Para mim, é uma honra ir para o maior evento do mundo e sair com uma medalha para a Paraíba — expressou Silvana Fernandes.

Cícero Nobre, que também desembarcou nesta terça-feira (3), conquistou bronze no lançamento de dardo, na categoria F57 (atletas que precisam competir sentados). Na disputa da final, o paraibano natural de Aguiar ficou atrás de Yorkinebek Odilov, do Cazaquistão — que faturou o ouro —, e de Muhammet Khalvandi, da Turquia — que ficou com a prata.

Assim como Silvana, Cícero já havia conquistado uma medalha nas Paralimpíadas de Tóquio 2020, onde também ficou com o bronze. Ele foi o segundo a falar com o Globo Esporte PB e relembrou o apoio desde a concentração, na Vila Olímpica.

— A medalha é de todos nós, de toda a Paraíba. Só tenho que agradecer a todos pelo carinho, por todas as mensagens. Tenham certeza que fazem uma grande diferença. Quando estamos restritos na Vila Olímpica e recebemos mensagens de apoio, isso é fundamental — comentou Cícero Nobre.

Joeferson Marinho, que também foi bronze nas Paralimpíadas de Paris 2024, foi outro atleta que teve uma recepção calorosa. A sua conquista veio no atletismo, nos 100m rasos, na categoria T12 (velocistas com deficiência visual), quando atingiu a marca de 10s84, ficando atrás, apenas, do americano Malone Noah — que levou o ouro — e do turco Serkan Yildirim — medalhista de prata.

Fechando a tríade dos medalhistas paralímpicos, Joeferson também concedeu entrevista à repórter Juliana Bandeira. O atleta pessoense relembrou a campanha em Tóquio 2020, quando bateu na trave e celebrou a conquista.

— Estou muito feliz! Em Tóquio eu bati na trave, fiquei em 4º e fiquei com a sede dessa medalha. Cheguei, trabalhei e aqui está: a tão esperada medalha. Fui lá e busquei com foco, com fé e com força. A prova é muito difícil, meus adversários eram muito fortes, mas fui lá, dei o meu melhor e consegui conquistar — festejou Joeferson Marinho.

Os medalhistas são três dos 11 representantes que a Paraíba tem em Paris 2024. Quem também já faturou uma medalha foi Petrúcio Ferreira, que conquistou o ouro nos 100m rasos, na classe T47 (deficiência nos membros superiores).

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu a medalha do mérito Oswaldo Cruz, na categoria ouro, para 22 autoridades e personalidades, além de 10 associações. Os decretos com as homenagens foram publicados na edição desta quarta-feira (4) do Diário Oficial da União.

Entre os homenageados, estão a primeira-dama Rosangela Lula da Silva (Janja), a ex-ginasta Daiane dos Santos, a apresentadora de TV Xuxa Meneghel, assim como políticos e profissionais da saúde. A medalha de mérito Oswaldo Cruz é destinada a pessoas e entidades que contribuíram de alguma forma com a saúde dos brasileiros.

Apenas a primeira-dama e a empresária Luiza Trajano, que comanda a rede de lojas Magazine Luiza, não tiveram a especificação no decreto sobre a contribuição que tiveram para a saúde ou cargo ocupado relacionado ao tema.

A medalha foi criada em 1970, com o nome do cientista, médico, sanitarista e fundador da saúde pública brasileira Oswaldo Cruz. A condecoração é dividida em três graus: ouro, prata e bronze.

Confira abaixo os homenageados
Autoridades e personalidades:

  • Aparecida dos Santos Bezerra: enfermeira com atuação na saúde indígena e vacinadora na Baía da Traição (PB);
  • Atila Iamarino: biólogo, doutor em microbiologia e pesquisador brasileiro;
  • Cristiana Maria Toscano Soares: médica, vice-chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro do Comitê Crise Covid-19 da UFG;
  • Daiane Garcia dos Santos: ex-ginasta e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;
  • Dorinaldo Barbosa Malafaia: deputado Federal e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina da Câmara dos Deputados;
  • Esper Georges Kallás: diretor do Instituto Butantan;
  • Fabio Baccheretti Vitor: presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais;
  • Francisco de Assis de Oliveira Costa: deputado federal e presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados;
  • Hisham Mohamad Hamida: presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e secretário Municipal de Saúde de Pirenópolis (GO);
  • Humberto Costa: senador e presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal;
  • Ivan Baron: pedagogo, influenciador e ativista anticapacitista potiguar;
  • Jayme Martins de Oliveira Neto: juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e membro da Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);
  • José Cassio de Moraes: médico e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;
  • Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues: empresária;
  • Margareth Maria Pretti Dalcolmo: pesquisadora e membro da Academia Nacional de Medicina (ANM);
  • Maria da Graça Xuxa Meneghel: atriz, apresentadora, cantora, empresária e embaixadora do Movimento Nacional pela Vacinação do Ministério da Saúde;
  • Mario Santos Moreira: presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);
  • Meiruze Sousa Freitas: farmacêutica e Diretora da Segunda Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
  • Renato Kfouri: vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
  • Rosangela Lula da SIlva (Janja): primeira-dama do Brasil;
  • Rosileia Maria de Souza: presidente da Associação do Quilombo Lagoinha, no município de Gentio do Ouro (BA);
  • Sirlene de Fátima Pereira: enfermeira em atuação no Programa Nacional de Imunizações da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

Entidades e associações:

  • Agência de Notícias das Favelas (ANF);
  • Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco);
  • Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn);
  • Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs);
  • Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef);
  • Instituto Todos pela Saúde (ITpS);
  • Organização Panamericana da Saúde (Opas);
  • Rotary Club;
  • Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP);
  • Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

g1
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O plenário do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) decidiu nesta terça-feira (3) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) terão de pagar multas de R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente, por propaganda eleitoral antecipada em um evento realizado em 1º de maio no qual Lula fez pedidos explícitos de voto a Boulos.

Os dois já tinham sido condenados em primeira instância, e o TRE-SP referendou a decisão em julgamento realizado nesta terça. O tribunal, contudo, reduziu os valores das multas a serem pagas pelos dois. A decisão inicial era para que Lula fosse multado em R$ 20 mil, e Boulos em R$ 15 mil.

No evento de 1º de maio, Lula afirmou que Boulos enfrenta uma “verdadeira guerra” e destacou que “cada pessoa que votou no Lula tem que votar no Boulos”.

“Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos nas próximas eleições”, declarou o presidente.

A legislação eleitoral veda, de forma clara, o pedido explícito de voto antecipado em torno de eventual candidato. Pela lei, a campanha eleitoral começa em 15 de agosto.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a despesa e a estrutura para o desfile deste ano do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios.

O governo petista fechou um contrato no valor de R$ 4,3 milhões para que uma empresa organize e estruture a solenidade oficial.

No ano passado, o gasto com o evento foi de R$ 3,2 milhões — em valores atualizados pela inflação do período.

A Presidência da República justifica o aumento do gasto em virtude da ampliação física, neste ano, da estrutura do evento.

Além disso, argumenta que o montante de R$ 4,3 milhões “foi o de melhor preço de acordo com as regras e critérios definidos em pregão realizado em julho”.

Como no ano passado, a expectativa é de um público estimado em cerca de 40 mil pessoas: 30 mil acomodadas nas arquibancadas e 10 mil nas imediações do desfile cívico-militar.

A diferença é que o novo projeto para o evento ampliou as áreas de acomodação e atendimento do público.

A Presidência da República informou, por exemplo, que a estrutura de recepção do público foi ampliada, com a montagem de 55 tendas para a população que queira assistir ao evento em pé.

A área destinada à imprensa foi aumentada de 50 para 300 metros e as tribunas para convidados serão seis, não quatro, como no ano passado.

O total de militares que participarão do evento também aumentou. No ano passado, foram sete mil. Neste ano, serão mais de oito mil.

Convidados
Além de assessores do governo, familiares de militares e personalidades públicas, o Palácio do Planalto também costuma convidar os chefes do Legislativo e Judiciário.

Neste ano, porém, a expectativa é de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não compareça.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, viajará ao exterior, mas a sua assessoria de imprensa informou que ele retornará a tempo para o evento.

Já o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não definiu se irá comparecer ao desfile cívico-militar.

A ampliação do evento, segundo assessores do governo, tem como objetivo tentar retomar a ideia de participação popular do desfile cívico-militar.

Por isso, para tentar desvincular a solenidade de uma apropriação politica, a ideia é que o presidente não discurse após a solenidade.

CNN
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A reunião que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria nesta terça-feira (3) com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para tratar sobre a situação na Venezuela foi adiada.

A crise no país vizinho se agravou após ordem de prisão do candidato oposicionista Edmundo González. Não há nova data para o encontro.

A decisão da Justiça da Venezuela, que atende a um pedido feito pelo Ministério Público do país, foi percebida como “inaceitável” e “péssimo sinal” por interlocutores próximos do presidente Lula.

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou à CNN que o pedido de prisão de Edmundo Gonzalez é “muito negativo” para a tentativa de diálogo em que Brasil e Colômbia vinham se empenhando.

O governo brasileiro avalia soltar uma nota oficial demonstrando preocupação com o aumento das tensões.

Na prática, a apreensão é com a escalada autoritária do governo de Nicolás Maduro, mas assessores presidenciais apontaram um “dilema” para o Palácio do Planalto e o Itamaraty.

Ao mesmo tempo em que se pretende indicar claramente uma insatisfação com os últimos passos de Maduro, o objetivo é não levar a Venezuela para um isolamento internacional ainda maior e não romper completamente o diálogo.

O Brasil continuará sem reconhecer a vitória de Maduro e exigindo a apresentação das atas eleitorais, mas endurecer a estratégia — declarando a Venezuela uma ditadura ou tratando González como presidente legítimo – está fora de cogitação.

Auxiliares de Lula listam pelo menos três fatores para justificar a necessidade de manter pontes com o governo Maduro:

  • Brasil e Colômbia têm amplas fronteiras com a Venezuela. Podem sofrer com uma leva de emigração e o aumento de tensões geopolíticas na região;
  • A embaixada da Argentina em Caracas, onde estão refugiados seis oposicionistas perseguidos pelo governo venezuelano, está sob custódia do Brasil neste momento. É necessário ter máxima cautela diante da responsabilidade de proteger esses cidadãos;
  • Enquanto houver uma chance de saída negociada, por menor que seja, preservar a capacidade de diálogo com Maduro pode ser um ativo mais adiante. A capacidade de diálogo também pode ser necessária em caso de um agravamento ainda maior da situação política, tornando o Brasil um dos poucos países do Ocidente capazes de lutar pelo respeito a direitos mínimos de opositores do líder venezuelano.

Hoje, no Planalto e no Itamaraty, a percepção é de que Maduro não se dispõe a negociar e está convencido – com o aval de todo seu entorno – a manter-se no poder.

É uma diferença em relação à expectativa, alimentada após as eleições no dia 28 de julho, de que ele poderia abrir espaço para algum tipo de saída negociada em caso de confirmação de sua derrota.

CNN
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Após adiar o prazo que ele mesmo se deu, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse a aliados que pretende indicar quem terá seu apoio na disputa pela sucessão da Casa Legislativa ainda nesta semana.

Nos últimos dias, Lira se reuniu pelo menos duas vezes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para avaliar “cenários”. O último encontro, segundo apurou a CNN, foi nesta segunda-feira (2).

Três nomes disputam a indicação do atual presidente da Câmara: Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Antonio Brito (PSD-BA). Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Hugo Motta (Republicanos-PA) correm por fora.

Aliados dizem que Lira tem predileção pelo líder do União Brasil, Elmar Nascimento, e tem buscado os outros candidatos para viabilizar uma composição. Mas, pelo menos até aqui, não teve sucesso

No domingo, o deputado alagoano também esteve com Jair Bolsonaro (PL), em São Paulo. Segundo apurou a CNN, o ex-presidente confirmou que o PL estará com o candidato de Lira, seja ele quem for. A interlocutores, Bolsonaro tem dito que, como contrapartida, espera apoio nas eleições de 2026.

CNN
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O indicado à Presidência do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, começou nesta terça-feira (3) a visitar senadores em busca de apoio antes de sua sabatina, que será feita pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Pela manhã, ele esteve com o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), e se reunião com a bancada do PT, além de encontrar com outros parlamentares, como o líder do PSD, Otto Alencar (BA), e o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO). A partir da sabatina, a indicação do economista precisa ser votada pela Comissão e, posteriormente, pelo plenário do Senado.

O governo espera que a sabatina do economista ocorra na próxima semana. Entretanto, a definição da data enfrenta desafios para a obtenção de quórum em meio ao período pré-eleitoral, segundo Wagner. “Se puder fazer no dia 10, ótimo. Se não for no dia 10, dificilmente seria no dia 17″, afirmou o líder do governo, ressaltando que o desafio é o mesmo para ambas as datas.

No último dia 28, o governo federal anunciou a indicação de Galípolo, que vem atuando como diretor de Política Monetária do BC, para a sucessão de Roberto Campos Neto na presidência da instituição. O atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cujo mandato foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), permanecerá no cargo até 31 de dezembro.

Após se reunir com o indicado, o senador Paulo Paim (PT-RS) diz acreditar que a troca é o “momento da virada, com juros mais baixos, beneficiando a população, o setor produtivo e o desenvolvimento do país. O parlamentar comentou, ainda, que Galípolo “é equilibrado e pragmático, conhece a relação entre o mercado e o governo”.

Gabriel Galípolo
Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central. Ele foi indicado por Lula para o cargo no ano passado e aprovado pelo Senado, tanto na CAE quanto no plenário, onde recebeu 39 votos favoráveis e 12 contrários. Na comissão, foram 23 “sim” e dois “não”.

Ele trabalhou no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e no Banco Fator. Também já chefiou as secretarias de Economia e de Transportes no governo estadual de São Paulo.

“A indicação ainda depende da aprovação do Senado. Então, por respeito vou ser breve, mas dizer que na mesma magnitude, é uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa ser indicado à presidência do Banco Central pelo ministro Fernando Haddad e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,” disse Galípolo em comunicado à imprensa.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a partir de agora o governo vai avaliar os três nomes que vão para a diretoria até o fim do ano.

“Oportunamente devemos tomar decisão junto ao presidente [Lula] de indicar os outros três diretores. Sabatina é atribuição do Senado, o presidente chegou a discutir com Pacheco [presidente do Senado], isso cabe ao Senado marcar e decidir. A casa tem seu ritmo, afazeres vai julgar o melhor momento da sabatina.

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