Fevereiro 04, 2025
Arimatea

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A goleada por 5 a 0 no jogo de ida já havia deixado o Botafogo com a mão na vaga na final da Libertadores. Nesta quarta-feira, em Montevidéu, o time fez um jogo tenso contra o Peñarol, perdeu por 3 a 1, mas garantiu o feito inédito em sua história. Agora, vai enfrentar o Atlético-MG na decisão, dia 30 de novembro, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

Agenda
Antes da final da Libertadores, o Botafogo volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Líder da competição, com três pontos à frente do vice-líder Palmeiras, o time volta a jogar na terça-feira, contra o Vasco, no Estádio Nilton Santos, pela 32ª rodada.

Violência pré-jogo
Apesar do clima aparentemente de paz dentro do estádio, antes do jogo houve cenas lamentáveis. Ônibus de torcedores e da delegação do Botafogo foram apedrejados. Houve alteração do local do confronto na véspera, pois o Peñarol havia proibido a presença de torcedores do Botafogo no Campeón del Siglo.

Início complicado
Com uma grande vantagem no placar agregado, o Botafogo optou por poupar quatro dos cinco jogadores pendurados. Apenas o goleiro John iniciou o jogo. Almada também ficou no banco, mas por decisão da comissão técnica. Assim, o time sentiu a tensão, ficou mais retraído e viu o Peñarol abrir o placar aos 30 minutos do primeiro tempo, com um chute sensacional de Báez.

Expulsão tola e mais um gol
Na saída para o intervalo, o goleiro Aguerre deu um pisão no pé de John. O árbitro viu e puxou imediatamente o cartão vermelho. Com isso, o Peñarol voltou para o segundo tempo com um jogador a menos. Mesmo assim, o time se manteve com ímpeto ofensivo e contou com mais uma bela finalização de Báez para abrir 2 a 0 no placar, aos 20 minutos da etapa final.

10 x 10
O Botafogo não soube aproveitar o fato de ter um jogador a mais em campo e piorou a situação quando Ponte, que havia entrado aos 12 minutos no lugar do amarelado Vitinho, levou o segundo cartão amarelo aos 24 minutos e acabou expulso. Isso aumentou a pressão do Peñarol.

Gol tranquilizador
O Botafogo continuou com dificuldades para sair. No entanto, em uma jogada iniciada com um belo corte e lançamento de Barboza, Almada recebeu, livrou-se do marcador, tabelou com Marlon Freitas e empurrou para o gol vazio, diminuindo a vantagem aos 42 minutos do segundo tempo. No minuto seguinte, Batista aumentou para o Peñarol com um belo gol, mas sem tempo para uma reação final.

Finais brasileiras
O Brasil segue com o domínio do futebol sul-americano. Botafogo e Atlético-MG vão fazer a quarta final brasileira nas últimas seis decisões. Nas outras duas, também havia um brasileiro na disputa. A final de 2018, quando River Plate e Boca Juniors decidiram o título, foi a última sem um representante do Brasil.

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Foi um jogão! Mas com resultado ruim para os dois lados. Inter e Flamengo ficaram no 1 a 1 nesta quarta-feira no Beira Rio, em partida atrasada da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em noite dos gringos, o argentino Alcaraz abriu o placar no primeiro tempo, mas o equatoriano Enner Valencia deixou tudo igual na etapa final.

Por que foi ruim?
O Inter continua em quinto lugar com 53 pontos e perdeu a chance de ultrapassar o Flamengo e entrar no G-4, que dá vaga direta na fase de grupos da Libertadores em 2025. Já o Rubro-Negro segue em quarto com 55 e desperdiçou a oportunidade de se aproximar do líder Botafogo e entrar na briga pelo título brasileiro.

Agenda
Na próxima rodada, o Inter volta a campo na terça-feira, quando recebe o Criciúma às 21h30 (de Brasília), no Beira-Rio. Já o Flamengo visita o Cruzeiro na quarta, às 21h (de Brasília), no Independência. Antes, porém, o Rubro-Negro entra em campo pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil e enfrenta o Atlético-MG no domingo, às 16h (de Brasília) no Maracanã.

Os 90 minutos
O Inter começou melhor e desperdiçou ótimas chances de marcar no primeiro tempo: uma cabeçada de Tabata no travessão e um chute de Borré que Varela salvou em cima da linha. Mas o Flamengo entrou no jogo depois e também teve ótimas chances com Gerson, Bruno Henrique e Varela. Nos minutos finais, Thiago Maia colocou a mão na bola e cometeu pênalti muito bem cobrado por Alcaraz. No segundo tempo, o Colorado pressionou o tempo inteiro e chegou ao empate aos 43 com Enner Valencia, após Evertton Araújo errar uma saída de bola. O Rubro-Negro só conseguiu chegar com perigo uma vez e teve a chance de matar o jogo num lance incrível em que Alcaraz errou.

Para ganhar moral
De jogador fundamental à reserva no Inter, Enner Valencia entrou no segundo tempo e fez o gol para ganhar moral e tentar dar a volta por cima no clube. O atacante da seleção equatoriana só tinha estufado a rede nos últimos 16 jogos no Colorado. Aclamado pela torcida, ele deu sua camisa para uma garotinha na arquibancada na saída de campo.

E as substituições?
O Flamengo visivelmente cansou no segudo tempo. Jogadores como Gerson, Pulgar e Bruno Henrique não aguentavam mais correr e ficaram em campo os 90 minutos. Filipe Luís fez apenas duas substituições, tirando Alcaraz e Plata, que também estavam exautos. Mas o técnico morreu com três alterações que poderia ter feito para dar mais fôlego ao time.

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O Cruzeiro está na final da Conmebol Sul-Americana 2024. Após empate por 1 a 1, no Mineirão, o time bateu o Lanús por 1 a 0, na Argentina, e garantiu a vaga na grande decisão. O gol foi marcado por Kaio Jorge, no final do primeiro tempo. O adversário será definido nesta quinta-feira, entre Racing e Corinthians, que se senfrentam na Argentina após empate por 2 a 2 no Brasil. A finalíssima será em Assunção, no Paraguai, dia 23 de novembro.

Xô zica, Diniz!
Há mais de um mês no comando do Cruzeiro, Fernando Diniz, enfim, venceu a primeira partida. Antes do jogo contra o Lanús, foram seis tropeços seguidos, com quatro empates e duas derrotas, sendo o maior jejum de um técnico cruzeirense em início de trabalho desde 1982.

Dinheiro na conta
Além da possibilidade de conquistar um título relevante, o Cruzeiro também garantiu importante reforço financeiro com a vaga na final da Sul-Americana. Com R$ 18 milhões por fases anteriores, o clube receberá mais 2 milhões de dólares (R$ 10,8 milhões). Se ficar com a taça, a premiação será de 6 milhões de dólares (R$ 32,6 milhões).

Primeiro tempo
O Lanús começou tentando pressionar e marcou aos quatro minutos, com belo toque de Marcelino Moreno por cima de Cássio, mas em posição de impedimento. O Cruzeiro cresceu após o susto, ficando mais com a bola no campo de ataque, mas sem chances claras. Os argentinos levaram perigo com Cáceres, de fora da área. A primeira finalização cruzeirense dentro da área foi aos 23, com Kaio Jorge isolando após cruzamento de Marlon. A resposta foi contundente, mas Cássio defendeu finalização de Boggio à queima-roupa, aos 30. Aos 37, Cruzeiro roubou a bola no campo adversário, subiu em contra-ataque, mas William finalizou para fora. A resposta argentina foi imediata, com Marcelino Moreno carimbando o travessão. Mas, com dois passes de Matheus Pereira, o Cruzeiro chegou com perigo e também acertou a trave com Gabriel Veron. No último lance do primeiro tempo, Veron parou em Losada, mas Kaio Jorge não perdoou no rebote: 1 a 0.

Segundo tempo
A primeira finalização foi aos três minutos, com Boggio, que não assustou Cássio. O Cruzeiro marcava bem e conseguia circular a bola quando retomava a posse. Em uma roubada na intermediária, Wallace assustou Losada em arremate de fora da área. Depois, o time não chegou mais. O Lanús ficou com a bola no campo de ataque, explorando principalmente os cruzamentos, e pediu dois pênaltis em lances que envolveram Lucas Romero. O árbitro mandou seguir. O time brasileiro só incomodou de novo aos 43 minutos, em chute de William. No último lance da partida, Bou quase empatou. Recebeu sozinho, dentro da área, e finalizou firme. A bola desviou em Marlon e tocou no travessão de Cássio.

Agenda
Até a final da Sul-Americana, o Cruzeiro terá apenas o Campeonato Brasileiro em disputa, buscando voltar ao G-6. Até lá, enfrentará Flamengo, Criciúma e Corinthians. O Lanús, por sua vez, mira recuperação no Argentino, tendo o Boca Juniors pela frente no domingo, em casa.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta quinta-feira (31) novos exames para monitorar sua recuperação após sofrer um acidente doméstico.

Ha quase duas semanas, Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e bateu a região da nuca.

O presidente precisou levar cinco pontos e realizou exames de imagem no sábado, na terça-feira (22) e na sexta (25). Na segunda (28), voltou ao médico para retirar os pontos.

Por orientação médica, Lula repetiu os exames no hospital Sírio-Libanês em Brasília, onde fez todo o acompanhamento desde a queda.

O presidente, que precisou cancelar três viagens internacionais por causa do acidente, já retomou a rotina de trabalho no Palácio do Planalto, sede do Executivo. Nesta quinta, ele se reunirá com governadores para discutir mudanças nas políticas de segurança pública.

Lula, que completou 79 anos no domingo (27), cancelou viagens à Rússia (Brics), Colômbia (COP da Biodiversidade) e Azerbaijão (COP 29).

A prioridade do petista é estar liberado para ir ao Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro a fim de comandar a reunião de cúpula do G20, organismo presidido pelo Brasil neste ano.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute na tarde desta quinta-feira (31) com governadores, no Palácio do Planalto, mudanças nas políticas de segurança pública no país.

A ideia de Lula e de auxiliares é que o governo federal participe mais da formulação e implementação das políticas públicas sobre o tema, em especial no combate ao crime organizado.

Lula também convidou representantes do Congresso Nacional e do Judiciário para o encontro, além de secretários estaduais de segurança.

O presidente quer enviar ao Congresso uma proposta da emenda à Constituição (PEC) para ampliar a atuação da União na área.

?Atualmente, a maior parte das atribuições de segurança cabe aos governos estaduais com suas polícias civis e militares.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, trabalhou nos últimos meses no texto da proposta.

A intenção do governo é integrar as polícias, reforçar o Sistema Público de Segurança Pública (SUSP) e aumentar as responsabilidades da União.

Além disso, quer criar uma nova polícia comandada pelo governo federal com mais poderes de policiamento ostensivo a partir da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Atuação do governo federal
Essa proposta muda bastante o sistema de segurança pública no Brasil e define um novo papel para o governo federal, que passa a ter mais poder e mais responsabilidade no combate ao crime, atuando em conjunto com estados e municípios.

Lula planejava há meses a reunião desta quinta para ouvir opiniões dos governadores e identificar alterações na legislação com apoio majoritário.

O presidente entende que é preciso reformular políticas a fim de, por exemplo, reforçar o combate ao crime organizado, que atua em diferentes estados e países.

Em julho, Lula declarou que os "estados não dão conta sozinhos" da segurança pública e defendeu maior participação da Polícia Federal nas operações.

"Eu acho que os estados sozinhos não dão conta. O que nós queremos é fazer uma proposta de aprovar uma PEC que defina o papel de cada um, mas que a gente dê ao povo a certeza de que a gente vai ter mais segurança pública neste país", disse Lula na ocasião.

A segurança pública é um dos temas que tem pautado debates nas últimas eleições e que preocupa os brasileiros.

Lula tem uma política oposta à do governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), que facilitou o acesso da população à armas e munições.

Segundo o anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil teve uma redução de 3,4% nos registros oficiais de mortes violentas intencionais ocorridas ao longo de 2023, em comparação com 2022 — uma queda de 47,9 mil para 46,3 mil vítimas.

Já o número de estupros cresceu e atingiu mais um recorde. Em 2023, foram 83.988 casos registrados, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior.

O número representa um estupro a cada seis minutos no país.

Resistência
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, enviou nesta quarta-feira (30) uma mensagem ao presidente Lula para informar que não participará da reunião em Brasília, e enviará um representante.

Zema explicou que o grupo dos governadores do Sul e do Sudeste (Cosud) fez sugestões de mudança no texto da PEC para o Ministério da Justiça, mas não recebeu resposta ainda (clique aqui para ver as propostas dos governadores).

"Apesar da apresentação das propostas ao Ministério da Justiça, ainda não tivemos uma resposta satisfatória sobre os pontos apresentados. Nem mesmo recebemos quais serão os termos da PEC da Segurança a ser apresentado ao Congresso", escreveu Zema a Lula.

Além de Zema, Eduardo Leite (RS) e Jorginho Mello (SC) também não participarão do encontro.

Pontos da PEC
Entre os principais pontos, o texto:

▶️Coloca na Constituição o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP): O sistema foi criado em 2018 por uma lei ordinária. O governo acredita que, inserido na Constituição, terá mais força.

▶️Dá poder à União para definir normas gerais para as forças de segurança: Inclui medidas como o uso de câmeras corporais, além das diretrizes para uma política nacional de segurança pública, que abrange o sistema penitenciário. As políticas serão definidas após consulta a um Conselho Nacional, composto por representantes dos estados, municípios e do governo federal.

▶️Amplia as atribuições da Polícia Federal: Especifica de forma mais clara no texto constitucional que é dever da PF combater crimes ambientais, bem como crimes cometidos por organizações criminosas e milícias privadas.

▶️Reformula a Polícia Rodoviária Federal: A PRF terá atuação ampliada, incluindo cuidados com hidrovias e ferrovias, com atuação ostensiva no combate ao crime, além das questões rodoviárias.

▶️Unifica o Fundo Nacional de Segurança Pública e o Penitenciário: Estabelece a proibição de bloqueio de recursos desses fundos.

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vai interditar um trecho da BR-230 entre João Pessoa e Campina Grande. A interdição acontecerá a partir desta quarta-feira (30).

A intervenção do órgão acontece para sondagem rotativa e percussão, que são etapas da obra de reabilitação sobre o Rio Patú e o Rio Cajá. A interdição abrange a faixa direita no trecho entre o km 81,5 e 83,3 da BR-230, sentido Campina Grande/João Pessoa.

O DNIT interditará o trecho entre esta quarta-feira e a sexta-feira (1º).

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O ator Arnold Schwarzenegger anunciou nesta quarta-feira (30) que irá votar na democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais. O astro de Hollywood já foi governador da Califórnia e é filiado ao Partido Republicano, de Donald Trump.

Mundialmente conhecido por filmes como "O Exterminador do Futuro", "O Predador" e "Conan, o Bárbaro", Schwarzenegger afirmou que se sentiu ofendido com os republicanos que se recusaram a admitir a derrota de Donald Trump nas eleições de 2020.

Além disso, o ator criticou um comentário recente de Trump ao qual ele disse que os Estados Unidos são como "uma lixeira para o resto do mundo". Segundo ele, a fala do republicano foi antipatriótica e o deixou furioso.

"Rejeitar os resultados de uma eleição é tão antiamericano quanto se pode ser", afirmou. "E eu sempre serei americano antes de ser republicano."

Trump chamou os Estados Unidos de lixeira ao criticar a gestão de Joe Biden pelas políticas de imigração na fronteira com o México. O candidato disse que a fiscalização na região era tão fraca que qualquer país poderia "despejar" cidadãos indesejados em solo norte-americano.

Schwarzenegger também é um imigrante. Ele nasceu na Áustria e se mudou para os Estados Unidos, onde fez fama como fisiculturista e, mais tarde, se tornou um astro do cinema. Entre 2003 e 2011, o ator governou a Califórnia.

Como governante, Schwarzenegger afirmou ter aprendido a "amar políticas públicas e odiar política". Agora, ele diz que não gosta de nenhum dos partidos dos Estados Unidos.

Segundo o ator, nenhum dos candidatos está buscando enfrentar o déficit orçamentário dos Estados Unidos. Ele também criticou algumas políticas democratas que estariam provocando o aumento da criminalidade.

Famosos com Kamala
Schwarzenegger passa a integrar uma lista de várias celebridades de Hollywood e famosos que anunciaram apoio a Kamala Harris.

As atrizes Jennifer Garner, Julia Roberts e Jane Fonda, por exemplo, estão participando de campanhas da democrata em estados-chave das eleições presidenciais.

Além disso, recentemente, os cantores Ricky Martin, Bad Bunny e Jennifer Lopez passaram a apoiar Kamala após um humorista chamar Porto Rico de "lixo" em um comício de Trump.

A candidata democrata também recebeu o apoio das cantoras Beyoncé e Taylor Swift, que têm grande influência entre jovens.

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O novo chefe do Hezbollah, Naim Qassem, anunciado nesta terça-feira (29), falou pela primeira vez nesta quarta e disse que o grupo extremista do Líbano irá seguir em guerra contra Israel.

"Continuaremos nosso plano de guerra dentro das estruturas políticas delineadas. Permaneceremos no caminho da guerra. Podemos continuar a lutar por dias, semanas e meses", afirmou.

Segundo Qassem, ele irá seguir a agenda definida por seu antecessor, Hassan Nasrallah, morto em um ataque aéreo israelense na capital libanesa em setembro. Ele também ameaçou Israel:

"Saia de nossas terras para diminuir suas perdas. Se você ficar, pagará".

Sobre o Irã, aliado do Hezbollah, do Hamas e outros grupos da chamada Resistência Islâmica, o novo chefe disse que o governo de Teerã dá apoio aos planos deles, sem pedir nada, mas ressaltou: "Não lutamos em nome de ninguém ou pelo projeto de ninguém. Lutamos pelo Líbano"

De acordo com fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters, mediadores dos Estados Unidos estão trabalhando em uma proposta para interromper as hostilidades entre Israel e o grupo armado, começando com um cessar-fogo de 60 dias.

Em relação a uma possível trégua, o novo chefe do Hezbollah não descartou a possibilidade, mas deixou claro que será difícil chegar a um consenso:

"Se os israelitas decidirem que querem parar a guerra, dizemos que aceitamos. Mas com as condições que considerarmos adequadas. Até agora não há nenhuma proposta que Israel aceite para nos ser oferecida para discussão.

Nesta quarta-feira (30), no entanto, as Forças de Defesa israelenses continuam sua ofensiva em território libanês e ordenaram que os moradores evacuassem a cidade de Baalbek. Algumas das áreas para onde eles estão fugindo já estão cheias de pessoas deslocadas.

Bilal Raad, chefe regional da Defesa Civil libanesa, disse que a força, composta majoritariamente por voluntários, estava pedindo aos moradores que saíssem por meio de megafones após receber telefonemas de alguém que se identificou como militar israelense.

"As pessoas estão umas em cima das outras. A cidade inteira está em pânico tentando descobrir para onde ir, há um enorme engarrafamento", disse ele.

Uma autoridade dos EUA disse que os funcionários da Casa Branca, Brett McGurk e Amos Hochstein, visitarão Israel nesta quinta-feira (31) para discutir uma série de questões, "incluindo Gaza, Líbano, reféns, Irã e questões regionais mais amplas".

A oficialização de Qassem como chefe do Hezbollah
Membro sênior desde a década de 1990, Qassem assumiu o comando do Hezbollah de forma inteirina após a morte de Nasrallah, no final de setembro. Ele foi um dos membros que participou das reuniões que levaram à fundação do grupo extremista libanês, na década de 1980

Nasrallah morreu após um ataque aéreo israelense contra instalações do Hezbollah em Beirute em 27 de setembro. Ele era o chefe do grupo extremista desde 1992, e o principal rosto do grupo. Na ocasião, Israel confirmou que o bombardeio tinha como missão a sua morte. Desde então, Qassem era um dos cotados a assumir, junto com Hashem Safieddine --que teve morte confirmada em 23 de outubro.

Após o anúncio da promoção de Qassam, Israel fez ameaças e disse que seu tempo no comando do Hezbollah será curto.

"Nomeação temporária, não por muito tempo. A contagem regressiva começou", disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant.

Quando assumiu a chefia interina do Hezbollah, Qassem fez um discurso televisionado em 8 de outubro, em que afirmou que o conflito entre o Hezbollah e Israel era uma guerra sobre quem choraria primeiro, e o Hezbollah não seria o primeiro a chorar. Durante seu discurso, Qassem disse apoiar cessar-fogo, mas que grupo não "baixará as armas", e que as capacidades do Hezbollah estavam intactas, apesar dos "golpes dolorosos" de Israel.

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Enquanto algumas taxas de juros médios nas concessões de crédito caem, os juros do rotativo do cartão de crédito subiram 11,5 pontos percentuais para as famílias em setembro, chegando a 438,4% ao ano. Mesmo com a limitação do rotativo em vigor desde o início do ano, os juros seguem variando sem uma queda expressiva ao longo dos meses.

A medida visa reduzir o endividamento, mas não afeta a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito, aplicando-se apenas a novos financiamentos. Nos 12 meses encerrados em setembro, os juros da modalidade caíram 2,7 pontos percentuais. Os dados são das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quarta-feira (30), em Brasília, pelo Banco Central (BC).

O crédito rotativo dura 30 dias e é tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão de crédito. Ou seja, contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu quitar. A modalidade é uma das mais altas do mercado.

Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida do cartão de crédito. Nesse caso do cartão parcelado, os juros subiram 3,8 pontos percentuais no mês e caíram 8 pontos percentuais em 12 meses, indo para 185,8% ao ano.

Crédito livre
No total, a taxa média de juros das concessões de crédito livre para famílias teve aumento de 0,5 ponto percentual em setembro, mas acumula redução de 4,9 pontos percentuais (p.p.) em 12 meses, chegando a 52,4% ao ano. Contribuindo para a queda dos juros médios no acumulado, houve reduções em crédito consignado, aquisição de veículos, desconto de cheques e arrendamento mercantil.

Também compõe essas estatísticas os juros do cheque especial, que subiram 4,2 pontos percentuais no mês e 3,2 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 137,1% ao ano. Desde 2020, a modalidade tem os juros limitados em 8% ao mês (151,82% ao ano), mas o fim da queda da taxa Selic (juros básicos da economia) e o aumento da inadimplência se refletem na alta dos juros médios do cheque especial.

Nas operações com empresas, os juros médios no crédito livre tiveram redução de 0,3 ponto percentual em setembro e de 2,2 pontos percentuais em 12 meses, indo para 20,7% ao ano. Destacaram-se as reduções das taxas de capital de giro com prazo menor a 365 dias (9,1 pontos percentuais) e de cartão de crédito rotativo (29 pontos percentuais). Por outro lado, houve alta de 6,5 pontos percentuais no cheque especial no mês de setembro.

Taxa média
No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já no crédito direcionado, as regras são estabelecidas pelo governo e se destinam, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito, com juros subsidiados concedidos por bancos oficiais ou com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS - ou da caderneta de poupança.

No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas ficou em 9,9% ao ano em setembro, redução de 0,1 ponto percentual no mês e de 0,6 ponto percentual em 12 meses. Para as empresas, a taxa caiu 1,7 ponto percentual no mês e 1,1 ponto percentual em 12 meses indo para 10,3% ao ano.

Com isso, considerando recursos livres e direcionados, para famílias e empresas, a taxa média de juros das concessões em setembro diminuiu 0,1 ponto percentual no mês e 2,6 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 27,6% ao ano.

“Na variação mensal, o efeito da variação das taxas de juros (efeito taxa) mostrou-se mais significativo que o efeito decorrente de alterações na composição das carteiras (efeito saldo). Nesse contexto, destacaram-se as reduções das taxas médias do capital de giro com prazo menor de 365 dias (9,1 pontos percentuais), no crédito às empresas e o aumento do cartão de crédito rotativo (11,5 pontos percentuais) no crédito às famílias”, informou o BC.

Saldos das operações
Em setembro, as concessões de crédito tiveram alta de 2,2%, chegando a R$ 636,4 bilhões, resultado da alta de 0,8% para as pessoas físicas e de 3,9% para empresas. As concessões de crédito direcionado caíram 7,4% no mês, enquanto no crédito livre houve alta de 3,7%.

Com isso, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em R$ 6,179 trilhões, um crescimento de 1,2% em relação a agosto.

O resultado refletiu aumento de 1,6% no saldo das operações de crédito pactuadas com pessoas jurídicas (R$ 2,374 trilhões) e o incremento de 1% no de pessoas físicas (R$ 3,804 trilhões). Na comparação interanual, o crédito total cresceu 9,9% em setembro.

Já o crédito ampliado ao setor não financeiro - que é o crédito disponível para empresas, famílias e governos, independentemente da fonte (bancário, mercado de título ou dívida externa) - alcançou R$ 17,486 trilhões, com redução de 0,5% no mês e aumento de 12,6% em 12 meses. O principal fator desse decréscimo no mês é atribuído aos títulos da dívida pública e dos empréstimos externos, que caíram 1,5% e 3,1%, respectivamente.

Endividamento das famílias
Segundo o Banco Central, a inadimplência - atrasos acima de 90 dias - se mantém estável há bastante tempo, com pequenas oscilações. Ela registrou 3,2% em setembro. Nas operações para pessoas físicas, situa-se em 3,8%, e para pessoas jurídicas em 2,4%.

O endividamento das famílias - relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses - ficou em 47,9% em agosto, aumento de 0,1 ponto percentual no mês e queda de 0,4% em 12 meses. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o endividamento ficou em 29,9% no mês passado.

Já o comprometimento da renda - relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período - ficou em 26,8% em agosto, aumento de 0,4 ponto percentual na passagem do mês e redução de 0,4% em 12 meses.

Esses dois últimos indicadores são apresentados com uma defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Agência Brasil
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,52% em outubro. O percentual é maior que o resultado do mês anterior, quando apresentou alta de 0,62%. No ano, o indicador, que frequentemente é usado para a correção inflacionária dos contratos de aluguel, acumula avanço de 4,20% no ano e de 5,59% nos últimos 12 meses. Em outubro de 2023, período em que teve elevação de 0,50%, o IGP-M acumulava recuo de 4,57% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre)

O economista do Ibre Matheus Dias, informou que em outubro, além dos efeitos climáticos adversos, houve o impacto da demanda global por commodities. “No IPA, os maiores impactos foram registrados nos preços de bovinos, carne bovina e minério de ferro, produtos de exportação que apresentaram um aumento expressivo no volume exportado. No Índice ao Consumidor, a maior contribuição veio da tarifa de eletricidade residencial, consequência da adoção da bandeira tarifária vermelha, patamar 2. Na construção civil, o maior impacto se deve ao aumento expressivo nos preços de materiais, equipamentos e serviços,” conforme texto divulgado pelo instituto.

IPA
Também em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve elevação de 1,94%. De acordo com o Ibre é um avanço significativo na comparação com o desempenho de setembro. Naquele momento, o indicador apresentou alta de 0,70%. “Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais subiu 1,36% em outubro, taxa superior em relação ao mês anterior, quando registrou alta de 0,69%.”

Na avaliação dos pesquisadores, o avanço do subgrupo de alimentos processados, passando de 1,88% para 4,38%, no mesmo intervalo, contribuiu para a alta do grupo. “Além disso, o índice correspondente a bens finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, subiu de 0,88% em setembro para 1,88% em outubro”, completou.

Apesar de menor intensidade que a do mês anterior, houve movimento de alta também, em outubro, no grupo bens intermediários (0,13%). No resultado anterior tinha registrado 0,57%. “O principal fator que influenciou esse recuo foi o subgrupo de suprimentos, cuja taxa passou de 1,21% para -0,89%. O índice de bens intermediários (ex), que exclui o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,52% em outubro, porém inferior à alta de 1,00% em setembro.”, informou FGV.

Outro avanço, em outubro, foi no estágio das matérias-primas brutas (4,59%). Elevação significativa também porque em setembro tinha ficado em 0,87%. “A aceleração deste grupo foi influenciada principalmente por itens chave, tais como o minério de ferro, que inverteu sua taxa de uma queda de 6,01% para uma alta de 7,20%, os bovinos, cuja taxa avançou de 4,07% para 11,33%, e a soja em grão, que subiu de 2,59% para 4,63%”, destacou.

Em desempenho diferente, alguns itens tiveram um comportamento oposto. Entre eles, o leite in natura, que baixou de 5,21% para 1,66%; os suínos, com desaceleração de 9,54% para 2,62% e o café em grão, que recuou de 4,14% para 2,43%.

IPC
Ainda em outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,42%, percentual maior que o de setembro, quando avançou 0,33%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o indicador registraram alta: habitação (1,00% para 1,35%), alimentação (-0,12% para 0,13%), vestuário (-0,23% para 0,23%), saúde e cuidados pessoais (0,19% para 0,35%) e comunicação (0,01% para 0,14%).

Conforme o Ibre, as maiores influências nestas classes de despesa foram a tarifa de eletricidade residencial (3,76% para 5,51%), hortaliças e legumes (-12,47% para -5,16%), calçados (-0,10% para 0,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,40% para 0,53%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,38% para 0,14%).

Em comportamento contrário, houve recuo nas taxas dos grupos educação, leitura e recreação (0,59% para -0,02%), transportes (-0,01% para -0,12%) e despesas diversas (1,24% para 1,08%) exibiram recuos em suas taxas de variação. Dentro destas classes de despesa, é importante destacar os itens: passagem aérea (3,55% para -0,11%), etanol (-0,43% para -1,71%) e cigarros (5,35% para 3,01%).

INCC
A alta no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) em outubro ficou em 0,67%. É mais elevada que a anterior (0,61%). “Analisando os três grupos constituintes do INCC, observam-se as seguintes variações na transição de setembro para outubro: o grupo materiais e equipamentos apresentou uma aceleração, passando de 0,60% para 0,72%; o grupo serviços avançou de 0,50% para 0,70%; e o grupo mão de obra registrou recuo, variando de 0,64% para 0,60%”, concluiu o instituto.

Agência Brasil
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