O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem quadro de saúde estável e passa por exames complementares, segundo boletim médico divulgado no início da tarde desta sexta-feira (11) pela esposa dele, Michelle Bolsonaro.
De acordo com o boletim do Hospital Rio Grande, para onde o ex-presidente foi levado em Natal, "o paciente apresentou-se com quadro de distensão abdominal e dor". Ainda de acordo com a nota, Bolsonaro está com parâmetros vitais estáveis recebendo hidratação e profilaxia antibacteriana.
"Está programada a realização de exames de imagem com contraste para melhor avaliação do quadro clínico", diz o texto.
Ainda de acordo com a nota, Bolsonaro está orientado e sem dor após receber medicação. A depender do resultado dos exames, os médicos deverão discutir com a família se ele deverá ser removido para outro centro de saúde.
Em entrevista coletiva após a divulgação do boletim, por volta das 13h, o cirurgião Hélio Barreto e o diretor geral da unidade Luiz Roberto Fonseca, informaram que Bolsonaro teria condições de ser transferido em UTI aérea.
O diretor confirmou que um andar inteiro do hospital foi reservado para o ex-presidente, por segurança. "A prerrogativa do cargo impõe esse tipo de medida sem nenhum prejuízo ao funcionamento do hospital", disse.
Ainda de acordo com Luiz Roberto Fonseca, Bolsonaro "não tem condições de alta", mas saiu de uma situação de emergência para uma condição "clínica" e não tem necessidade de cirurgia "no momento".
"Ele tem uma distensão abdominal, uma condição de semioclusão intestinal, está em avaliação imagiológica, está sendo feito exame de imagem. Para agora não há indicação de necessidade de intervenção cirúrgica de emergência. O quadro dele, após as medidas clínicas, a analgesia, passagem de sonda nasogástrica, melhorou a condição clínica dele, o que tira ele da condição de urgência", afirmou.
"Agora a condição é clínica, manter em dieta zero, observar o comportamento de intestino, hidratar, devolver eletrólitos que são os íons, potássio, cálcio para um bom funcionamento do intestino e observação clínica. Ele não tem sinais clínicos que falem a favor de um abdômen agudo destrutivo ou um abdômen infeccioso que imponha a necessidade de intervenção cirúrgica no momento", pontuou.
Ex-presidente passou mal no RN
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal e foi atendido às pressas durante visita ao Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (11). Bolsonaro relatou fortes dores abdominais na cidade de Tangará, a 98 km de Natal, e foi levado de carro para atendimento no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, na cidade vizinha, Santa Cruz, onde foi estabilizado.
Após o primeiro atendimento, o ex-presidente seguiu em uma ambulância até o estádio municipal de Santa Cruz, para embarcar em um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do RN e ser transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal.
O ex-presidente pousou no Hospital Walfredo Gurgel (única unidade de saúde com heliporto no estado) às 10h54 e foi levado de ambulância ao Hospital Rio Grande. Ele chegou à unidade às 11h10.
Bolsonaro participava de um evento do seu partido, o PL, e iria cruzar o estado de Leste a Oeste, em uma série de visitas a municípios e obras do governo federal que receberam recursos durante o seu mandato. O evento foi cancelado.
g1
Portal Santo André em Foco
A maior parte dos brasileiros - 52% - tem intenção de comprar ovos de Páscoa este ano. Os gastos médios com os chocolates em geral, devem ficar em R$ 59,00. Em média, cada consumidor deseja comprar três produtos. Os dados são da pesquisa “A paixão do brasileiro pelo chocolate”, feita pela Nexus e divulgada nesta sexta-feira (11), em São Paulo.
Um dado curioso do estudo é que quatro em cada dez brasileiros (43%) nunca compraram sequer um ovo de Páscoa. Paralelamente, 37% disseram adquiriram sempre o produto e outros 19%, às vezes.
O preço alto foi o principal motivo apontado para não comprar ovos ou outros tipos de chocolate para 36% dos entrevistados. O valor do produto foi o dado mais relevante entre os mais jovens (43% na faixa etária de 18 a 24 anos).
A pesquisa mostrou, ainda, que o hábito de consumir ovos de chocolate todos os anos é mais comum entre moradores da região Sudeste (40%), com idades entre 35 e 40 anos (44%), renda familiar acima de cinco salários mínimos (49%) e filhos menores de 18 anos (50%).
Pico das compras será até dia 20
O levantamento revela, também, que 18% entre aqueles 52% que desejam comprar ovos de Páscoa neste ano já foram ao comércio. Os que ainda vão às compras até o domingo de Páscoa (20 de abril) somaram 34%.
Uma curiosidade do estudo é que 21% das pessoas com renda familiar até um salário mínimo já compraram seus produtos. E 45% entre os com maior renda (acima de cinco salários mínimos) ainda não adquiriram nem ovos ou chocolates para a Páscoa.
Além disso, a pesquisa mostra, ainda, que 45% entre os que desistiram de comprar ovos este ano, quase metade (21%) tenciona adquirir outros tipos de chocolate, sendo que 27% não planejam nenhuma aquisição do tipo.
A pesquisa consultou duas mil pessoas em todo o país, com idades a partir de 18 anos, entre os dias 27 e 31 de março de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, conversou, nesta sexta-feira (11), com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, em torno da agenda econômica e comercial entre os países e “trocaram impressões sobre as alterações tarifárias em curso no cenário internacional”.
“Convergiram na defesa do multilateralismo e do sistema internacional de comércio baseado em regras, com o fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC)”, diz nota da assessoria de Alckmin.
Nesta sexta-feira, a China aumentou suas tarifas sobre as importações dos Estados Unidos (EUA) para 125%, em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar os impostos sobre produtos chineses para 145%, intensificando as apostas em uma guerra comercial que ameaça afetar as cadeias de suprimentos globais.
A China é a segunda maior economia do mundo e a segunda maior fornecedora de produtos aos EUA. Ao mesmo tempo do aumento adicional aplicado aos chineses, Trump suspendeu,por 90 dias, a maioria das tarifas recíprocas impostas a dezenas de outros países.
O vice-presidente e o ministro chinês trataram também sobre as oportunidades e complementaridades das economias dos dois países.
Eles ainda discutiram sobre a próxima reunião de ministros de Comércio do Brics, marcada para o mês de maio. Atualmente, a presidência do bloco é exercida pelo Brasil.
A China é importante parceiro econômico do Brasil, e os dois países mantêm diálogo estratégico. Uma das principais instâncias de atuação é a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), presidida pelos vice-presidentes dos dois países.
A videoconferência desta sexta-feira ocorreu a pedido do ministro chinês.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A inflação oficial de março fechou o mês em 0,56%, pressionada principalmente pelo preço dos alimentos, que tiveram a maior alta desde dezembro de 2024. Apesar dessa pressão, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), perdeu força ante fevereiro, quando marcou 1,31%.
Com o resultado de março, o acumulado de 12 meses do IPCA chega a 5,48%, acima do teto da meta do governo e o maior desde fevereiro de 2023, quando chegou a 5,60%.
A meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, uma janela de 1,5% a 4,5%.
Março de 2025 teve o maior resultado para o mês desde 2023 (0,71%). No mesmo mês do ano passado, o IPCA marcou 0,16%.
Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento em março.
O índice de difusão, que mostra o percentual de produtos e serviços que ficaram mais caros, marcou 61%.
Café, ovo e tomate
O IBGE destacou que o grupo alimentos e bebidas representou quase metade (45%) de toda a inflação de março. Em fevereiro, a inflação dos alimentos tinha sido de 0,70%.
O resultado de março é o maior desde dezembro, quando a comida subiu 1,18%. O dado marca também uma inflexão depois de três meses seguidos de perda de força da inflação de alimentos. Em 12 meses, os alimentos estão 7,68% mais altos.
A inflação dos alimentos é uma das principais preocupações atuais do governo, que espera que a safra atual ajude a derrubar os preços.
A alimentação dentro do domicílio subiu 1,31% em março; e a fora de casa, 0,77%.
Os vilões da alimentação no bolso do brasileiro foram o tomate, que subiu 22,55%, impacto de 0,05 ponto percentual (p.p.); o café moído (8,14%, impacto de 0,05 p.p.) e ovo de galinha (13,13%, impacto de 0,04 p.p.). Juntos, estes itens responderam por um quarto da inflação do mês.
O gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, explica que a alta do tomate é explicada pelo calor nos meses de verão.
“Houve uma aceleração na maturação, levando a antecipação da colheita em algumas praças. Sem essas áreas de colheita em março, houve uma redução na oferta, trazendo pressão de alta sobre os preços”.
Para os ovos, ele apontou dois motivos: aumento do custo do milho, base da ração das aves e o período de quaresma, quando a procura por ovo é maior.
O café moído acumula alta de 77,78% nos últimos 12 meses. Fernando Gonçalves indica fatores internos e externos pelo encarecimento. Houve aumento do preço no mercado internacional, por causa da redução de oferta do grão em escala mundial, com a quebra de safra no Vietnã, devido a adversidades climáticas, que também prejudicaram a produção interna.
Outros grupos
No grupo dos transportes, a alta de 0,46% teve o segundo maior impacto (0,09 p.p.) em março, mas ficou abaixo de fevereiro (0,61%).
O resultado foi influenciado pela passagem aérea, que subiu 6,91% – terceiro maior impacto individual no IPCA de março.
O IBGE mostra o IPCA separado em dois grupos. O de serviços, tido como resultado da relação entre oferta e procura, subiu 0,62%. Em fevereiro era 0,82%.
O grupo de preços monitorados, controlado por governo e contratos, passou de 3,16% para 0,18%.
O acumulado de 12 meses da inflação de serviços subiu de 5,32% em fevereiro para 5,88% em março. De acordo com Gonçalves, a explicação passa pelo cenário econômico do país, com desemprego em níveis baixos. "A massa salarial estando maior acaba trazendo impulso para o consumo".
O comportamento da inflação de serviços é um dos fatores avaliados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para decidir o nível da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao mês. A definição da Selic é uma das formas de buscar o controle da inflação.
O índice
O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita em dez regiões metropolitanas - Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre - além de Brasília e nas capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou ao blog nesta sexta-feira (11) que fez uma fala mal colocada sobre a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 e que não cabe ao Legislativo revisar a pena de condenados.
"O que eu quis dizer é que cabe ao Congresso fazer a mediação com o Judiciário das questões envolvendo o 8/1 dessas reclamações que parlamentares estão fazendo sobre penas elevadas. Conversar, sim, cabe ao Congresso. Mas revisar pena é Judiciário", afirmou. "Não tem anistia nenhuma, como quer Bolsonaro."
A ministra reafirmou que é contra o projeto da anistia, por considerar que ele visa à "impunidade de Bolsonaro e dos comandantes do golpe".
"São eles que manipulam a questão das penas para confundir a população e encobrir o objetivo de não pagar pelos crimes que cometeram contra a democracia", disse.
A fala acontece após reação negativa à outro comentário da ministra sobre o PL da Anistia. Nesta quinta (10), Hoffmann havia dito que anistia ou mediação de pena era "defensável do ponto de vista de alguns parlamentares", o que revoltou alguns magistrados do STF.
"Quero deixar claro que eventuais revisões de pena aos réus do 8 de Janeiro cabem única e exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, que conduz os processos. Entendo sim que esse debate pode e deve ser feito na sociedade, inclusive no Congresso, como já vem acontecendo de fato, mas sem interferir na autonomia do Poder Judiciário", completou.
No fim da noite desta quinta, a oposição conseguiu os 257 votos necessários para dar início à tramitação de um pedido de urgência para que o projeto da anistia seja votado direto no Plenário da Câmara dos Deputados, sem precisar passar por comissões (o que torna a tramitação mais lenta e pode inviabilizar a proposta).
Ministros do STF veem governo com medo
Para ministros ouvidos pelo blog, a fala, vinda da ministra das Relações Institucionais, sugere que o governo tem medo de a oposição levar o projeto adiante e que toparia um acordo para reduzir penas em troca de evitar a aprovação da anistia — um perdão total dos envolvidos que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vê como saída política para não ser preso.
Para dois ministros, o governo está emparedado pelo Congresso. Um dos magistrados, dá como certa a aprovação do PL da anistia na Câmara, considera que no Senado o cenário é mais incerto, e lembra que o STF pode vir a barrar o texto dependendo da forma final que sair do Congresso.
Integrantes do Planalto também condenaram a fala de Gleisi, e garantem que não teve aval de Lula. Pelo contrário: afirmam que a “frase dela não tem sentido” e que "não cabe ao Parlamento definir as penas”.
"Não podemos banalizar o que ocorreu em 8 de janeiro", diz Marco Aurélio Carvalho, do grupo Prerrogativas, composto por advogados e juristas próximos de Lula. "Eventuais revisões de penas devem ser discutidas pelo Supremo Tribunal Federal. Apenas e tão somente."
g1
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O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) será o novo ministro das Comunicações, no lugar de Juscelino Filho, que deixou o cargo.
O anúncio foi feito pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann, após a reunião entre Lula e Pedro Lucas, ocorrida no fim da tarde desta quinta-feira (10), no Palácio da Alvorada, residência oficial.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além do próprio Juscelino Filho, participaram da conversa. Pedro Lucas é o atual líder da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados, e foi a indicação do partido para a pasta.
"O União Brasil apresentou o nome do Pedro Lucas para substituir o ministro Juscelino nas Comunicações. O presidente aceitou e fez um convite também ao líder, para assumir [o cargo]", informou Gleisi a jornalistas no Alvorada.
Segundo a ministra, a nomeação e posse devem ocorrer após o dia 21 de abril, depois dos feriados de Páscoa e Tiradentes, para que Pedro Lucas acerte detalhes da licença no mandato e a indicação de um novo líder da legenda. O União Brasil possui uma das maiores bancadas na Câmara, com 59 deputados.
A indicação de Pedro Lucas já havia sido sinalizada ainda nesta quarta-feira (9) pelo presidente Lula, durante viagem a Honduras. Na ocasião, ele ressaltou que não está trabalhando com novas substituições na equipe no momento, e que decidirá quando e como elas deverão ocorrer.
O agora ex-ministro Juscelino Filho pediu desligamento da função no dia anterior, após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostos desvios em emendas parlamentares quando era deputado federal.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Foi instalado nesta quinta-feira (10) o grupo de trabalho criado pela Presidência da Câmara para elaborar e propor uma solução tecnológica de identificação e controle de acesso, além de um protocolo de segurança para garantir mais proteção ao patrimônio, às instalações e às pessoas em circulação nas dependências e arredores da Câmara dos Deputados.
"Nós estamos aqui preparando um estudo para apresentar à Mesa Diretora para a gente poder organizar e modernizar a segurança aqui na Casa", disse o coordenador do grupo, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Carlos Veras (PT-PE).
Na reunião desta quinta, o grupo definiu um calendário e pretende entregar uma proposta o quanto antes. “Nós temos um prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias, mas vamos trabalhar com todas áreas técnicas que compõem o grupo de trabalho para a gente poder concluir esse estudo o mais rapidamente possível”, disse.
O grupo de trabalho foi criado porque a Câmara recebe, semanalmente, a visita de diferentes grupos sociais de todas as partes do país. Em dias de alta produção legislativa, isso resulta na circulação de mais de 20 mil pessoas pela Casa.
O ato que criou o grupo cita a “crescente organização de grupos radicais orientados a promover atos de violência contra as instituições democráticas, os quais causam prejuízos ao bom andamento dos trabalhos legislativos” e também considera “recentes episódios que apontam para pessoas na posse de explosivos circulando livremente em locais próximos à Casa, colocando em risco a segurança de pessoas e instalações”.
Os atuais sistemas de identificação e de controle de acesso à Câmara foram considerados ineficientes e em desalinho com as melhores práticas de segurança. O novo sistema terá a tarefa de oferecer a trabalhadores e visitantes “protocolos de segurança compatíveis com o grau de exposição a ataques terroristas a que está exposta a instituição”.
O deputado Carlos Veras acredita que a troca de informações com outros órgãos como o Supremo Tribunal Federal e o avanço da tecnologia poderão garantir esses protocolos de segurança.
“A tecnologia está avançando, e a gente não pode ficar para trás, a gente precisa aproveitar o avanço das novas tecnologias para aperfeiçoar o acesso à Casa. Para a gente poder otimizar, inclusive diminuindo as filas, fazendo com que as pessoas possam ter um acesso mais rápido à Câmara dos Deputados. A tecnologia vem para isso.”
O grupo de trabalho é composto por representantes de órgãos da Casa, como a Secretaria-Geral da Mesa, a Assessoria de Projetos e Gestão, a Diretoria Administrativa e o Departamento de Polícia Legislativa. A colaboração com o grupo de trabalho não é remunerada, mas a Câmara poderá custear despesas com transporte, hospedagem e organização de eventos, desde que autorizadas pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
Agência Câmara
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O senador Efraim Filho (União-PB) é o novo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO). O nome dele foi aprovado por aclamação nesta quinta-feira (10), durante reunião que marcou a instalação da nova composição do colegiado. Ele terá mandato de um ano.
Efraim nomeou o deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) como relator do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. O indicado para relatar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Para o novo presidente da CMO, o colegiado tem a missão de fazer boas escolhas na definição dos gastos públicos.
— As despesas obrigatórias são 90% do orçamento do Brasil. Apenas 10% são discricionários. É por isso que temos a responsabilidade de saber escolher bem e entender que as palavras da moda no Brasil, equilíbrio e responsabilidade fiscal, devem ser a premissa desta comissão. Equilíbrio não se faz apenas pelo lado da receita, aumentando imposto para arrecadar, arrecadar e arrecadar. Também se faz pelo lado de despesa. É qualificar o gasto público, reduzir custos e eliminar o desperdício — afirmou.
O 1º vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes (PL-TO), disse acreditar que a eficiência será a marca do novo presidente da comissão. Ele lembrou que, segundo a resolução que disciplina o funcionamento da CMO, a eleição da nova mesa deveria ter ocorrido em maço.
— O engraçado é que a eleição está se dando no mês de abril. Mas, nos últimos cinco anos, é a eleição de presidência da CMO mais tranquila. Vossa Excelência chega sob o signo da união — disse.
A sessão de instalação foi presidida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT). Ele lamentou o atraso para a votação do projeto de lei orçamentária deste ano (PLN 26/2024). O texto, que deveria ter sido aprovado em dezembro de 2024, só passou no Congresso Nacional no último dia 20 de março. Também criticou o fato de o texto ainda não ter sido sancionado.
— Até este momento não temos a sanção do Orçamento da União. Esse atraso representa um descaso institucional, que atinge de forma cruel e direta os mais frágeis da federação, que são os nossos municípios. Prejudica a população brasileira, que depende das políticas públicas essenciais para viver com dignidade — disse Fagundes.
Também participaram da reunião os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Wilder Morais (PL-GO).
A CMO é composta por 40 membros titulares, sendo 30 senadores e 10 deputados. A presidência e as relatorias dos projetos do orçamento são alternadas a cada ano entre a Câmara dos Deputados e o Senado.
Agência Senado
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Um homem, identificado como José Welson Lopes da Silva, de 41 anos, foi morto a tiros na manhã desta sexta-feira (11), em Nova Floresta, no Curimataú paraibano. A vítima é natural do Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Civil, ele teria sido morto com disparos de pistola, em um possível acerto de contas relacionado ao crime organizado.
O crime aconteceu por volta das 4h. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas ao chegar no local constataram que a vítima já estava sem vida. A área foi isolada pela Polícia Militar, e peritos do Instituto de Polícia Científica (IPC) e do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) iniciaram os procedimentos de perícia no local.
A Polícia Civil também esteve no local e iniciou as investigações. Na residência da vítima, foram apreendidos um aparelho celular, uma quantia em dinheiro e uma porção de substância semelhante à maconha. Segundo a polícia, a vítima já possuía histórico criminal e era investigada por envolvimento com facções criminosas.
O corpo será encaminhado para o Numol de Campina Grande, onde passará por exames de necropsia e depois liberado para velório e sepultamento.
A motivação e autoria do homicídio ainda serão investigadas, mas a linha principal de investigação aponta para um possível acerto de contas ligado à facções criminosas.
g1 PB
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Um princípio de incêndio provocado por um vazamento de um botijão de gás causou momentos de correria e pânico na Escola de Educação Infantil José Gomes dos Santos, localizada no município de Bernardino Batista, no Alto Sertão da Paraíba. O caso aconteceu na manhã da última quinta-feira (10) e mobilizou equipes da Polícia Militar, que foram acionadas após a informação de que havia fogo na cantina da unidade escolar.
Por volta das 9h, uma grande nuvem de fumaça começou a se espalhar pela área da cantina, e a situação gerou uma evacuação urgente. Crianças e funcionários deixaram o prédio às pressas.
Imagens do circuito de segurança da escola mostram o momento de agitação, com alunos e adultos correndo nas proximidades do foco do incêndio, tentando se afastar do local.
Enquanto o fogo era combatido, muitos dos estudantes e trabalhadores se reuniram em frente à escola, aguardando o controle das chamas.
Dentro da cantina, alguns homens tentaram conter o fogo utilizando extintores, mas sem sucesso. Segundo um dos policiais que conseguiu conter as chamas, o problema estava na válvula do botijão de gás, que permanecia aberta, alimentando o fogo com gás em combustão.
Apesar do susto, o fogo foi controlado e ninguém ficou ferido.
A Secretaria Municipal de Educação de Bernardino Batista divulgou nota oficial informando que o caso está sendo investigado pelas autoridades. Uma vistoria está sendo realizada na escola e também em outras unidades da rede municipal, como medida preventiva para evitar novos acidentes.
Ainda na nota da Prefeitura, foi informado que a escola permanece fechada para inspeções e, segundo a secretaria, as atividades serão retomadas a partir de 22 de abril.
g1 PB
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