Abril 14, 2025
Arimatea

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O setor de serviços - que reúne atividades como telefonia, restaurantes, tecnologia da informação, hotelaria e transportes - apresentou alta de 0,8% na passagem de janeiro para fevereiro. O dado tem ajuste sazonal, o que elimina efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada entre meses seguidos.

Na série sem ajuste sazonal, o setor observa expansão de 4,2% ante fevereiro de 2024. Nesse tipo de comparação com o mesmo mês do ano anterior, é o 11º resultado positivo seguido.

No acumulado de 12 meses, os serviços experimentam elevação de 2,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto apura o desempenho de 166 tipos de serviços.

A média móvel trimestral, indicador que retrata a tendência de comportamento do setor, apresentou alta de 0,1% ante o período de três meses terminado em janeiro.

O desempenho de fevereiro deixa o setor de serviços 1% abaixo do ponto mais alto da série, registrado em outubro de 2024, e 16,2% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. A série do IBGE foi iniciada em janeiro de 2011.

Volta do crescimento
O resultado de 0,8% em fevereiro mostra inflexão do setor, que tinha recuado 0,6% na passagem de dezembro de 2024 para janeiro. De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, “com o avanço de fevereiro, houve recuperação da perda verificada em janeiro”.

A alta de fevereiro é o maior resultado mês a mês desde outubro de 2024, quando o setor cresceu 1,1%.

Das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE em fevereiro, quatro apresentaram expansão na comparação com janeiro:

- informação e comunicação: 1,8%;

- serviços profissionais, administrativos e complementares: 1,1%;

- outros serviços: 2,2%;

- prestados às famílias: 0,5%.

“O grande destaque dos últimos meses tem sido o setor de informação e comunicação, especialmente a parte de serviços de tecnologia da informação, que segue renovando a cada mês o ápice de sua série por conta de alta demanda no fornecimento de serviços [tecnologia da informação] TI, como o desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet; tratamento de dados etc.”, aponta Lobo.

Em serviços profissionais e administrativos, o pesquisador chama a atenção para o crescimento das receitas das empresas que atuam com intermediação de negócios em geral, por meio de aplicativos e de plataformas de comércio eletrônico.

A única atividade de serviços no campo negativo foi a de transportes, com ligeira queda de 0,1%.

Turismo
O IBGE divulgou também que o índice de atividades turísticas mostrou expansão de 2,9% em fevereiro. Em janeiro, o resultado tinha sido queda de 6,1%. Com esse desempenho, o turismo está 9,7% acima do patamar pré-pandemia e 3,4% abaixo do ápice da série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Além de destacar a baixa base de comparação, que estatisticamente joga para cima o resultado proporcional de fevereiro, o analista do IBGE cita o transporte aéreo de passageiros como principal responsável pelo avanço.

“Outro fator importante foi a queda dos preços das passagens aéreas (-20,46%). Isso acaba se refletindo em aumento do volume de transporte aéreo”, explica.

Na comparação com fevereiro de 2024, o índice de volume de atividades turísticas apresenta crescimento de 7,3% - nona taxa positiva seguida.

Cenário econômico
A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira de três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que o país apresentou alta de 0,5% no setor de comércio e recuo de 0,1% na produção industrial.

Agência Brasil
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Após indicar que estava aberto ao diálogo, o governo chinês afirmou nesta quinta-feira (10) que não recuará na guerra tarifária com os Estados Unidos e disse que os EUA estão "se colocando contra o resto do mundo".

A Embaixada da China em Washington afirmou que "não recuaremos" e disse que o governo de Xi Jinping não tem medo de provocações.

O ministro do Comércio chinês também afirmou que "lutaremos até o fim", acusou os EUA de sabotarem as regras do comércio internacional e disse que o governo de Trump só está conseguindo ganhar inimigos no mundo.

"Ao usar tarifas como arma para exercer a máxima pressão em benefício próprio, os EUA estão se colocando contra o resto do mundo", afirmou o ministro.

"Embora a China permaneça aberta a conversas, qualquer negociação deve ser baseada no respeito mútuo e conduzida em pé de igualdade. Se os EUA estiverem determinados a travar uma guerra comercial, a China lutará até o fim", disse, em comunicado. "Pressão, ameaças e chantagem não são a maneira certa de lidar com a China. Não permitiremos, de forma alguma, que alguém tire os direitos e interesses legítimos do povo chinês, ou que alguém sabote as regras do comércio internacional e o sistema multilateral de comércio"

Xi é meu amigo, diz Trump
Na noite de quarta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se disse confiante em chegar a um acordo com Pequim e elogiou o presidente chinês, Xi Jinping.

"Ele é meu amigo, o presidente Xi (Jinping). Eu gosto dele, eu o respeito, (...) é um cara inteligente que ama seu país, isso é um fato, eu o conheço muito bem", disse Trump durante uma sessão de perguntas e respostas com jornalistas no Salão Oval da Casa Branca na noite de quarta-feira (9).

Na conversa, o presidente norte-americano afirmou ainda estar esperançoso de que chegará a um acordo com o líder chinês para estancar a guerra tarifária. "Eu acho que ele vai querer chegar a um acordo, acho que isso acontecerá".

Até a última atualiação desta reportagem, Xi Jinping ainda não havia se pronunciado sobre a guerra tarifária que vem travando contra Trump na última semana.

Em uma guerra tarifária sem precedentes, EUA e China vêm aplicando aumentos mútuos de tarifas desde que Trump anunciou seu "tarifaço" — um pacote de tarifas extras a dezenas de países no mundo inteiro —, que incluia aumento de 34% nas taxas aplicadas a produtos chineses que entram nos EUA.

Pequim retaliou, aumentando as tarifas a produtos norte-americanos também em mais 34%. Os EUA se irritaram e passaram as taxas de produtos chineses para 84%. Pequim então comprou a briga e anunciou tarifas de 84% aos produtos dos EUA.

O último aumento ocorreu na tarde de quarta-feira (9), quando o governo norte-americano anunciou que produtos chineses passariam a ser taxados em 125%.

'Vamos passar a perna neles'
O tom de Trump na noite de quarta-feira foi bem mais ameno que o do dia anterior, quando ele acusou Pequim de "sempre ter passado a perna" nos cidadãos norte-americanos e afirmou que, agora, fará o mesmo.

"Eles sempre nos passaram a perna a torto e a direito. Vamos agora passar a perna neles", disse Trump durante um jantar do Comitê Nacional Republicano para o Congresso, na noite de terça-feira (8).

A declaração se refere ao aumento da tarifa aplicada pelos EUA a produtos chineses. Mais cedo, também na terça, Washington anunciou que a taxa aos produtos da China passarão a 104%, após Pequim retaliar o "tarifaço" de Trump na semana passada com taxas maiores a produtos norte-americanos.

Nesta quarta-feira, o governo chinês criticou a fala do presidente dos EUA e o acusou de "bullying" e "atos intimidatórios".

"Os EUA continuam a abusar das tarifas sobre a China. A China se opõe firmemente e jamais aceitará tais atos hegemônicos e de bullying", disse o ministro das Relações Exteriores chinês.

"Se os EUA realmente desejam abordar as questões por meio do diálogo e da negociação, devem demonstrar uma atitude de igualdade, respeito e benefício mútuo. Se os EUA estiverem determinados a travar uma guerra tarifária e comercial, a China continuará a responder até o fim".

Mais tarde, Pequim voltou a retaliar os EUA e anunciou um novo aumento de tarifa aos produtos norte-americanos, que agora passaram a ser de 84%.

'Puxando o saco'
Também no jantar de terça-feira, o presidente Donald Trump afirmou que líderes mundiais estão "puxando seu saco" para conseguir negociar as tarifas recíprocas.

"Estou te falando, esses países estão nos ligando, puxando o meu saco. Eles estão doidos para fazer um acordo. 'Por favor, por favor, senhor, me deixe fazer um acordo'", disse.

? Em inglês, Trump usou a expressão "kissing my ass", que significa "bajular" e também pode ser traduzida como "puxando o saco". A tradução literal da expressão é "beijando o meu traseiro".

Esse novo capítulo do "tarifaço global" dos EUA começou no último dia 2 de abril, quando Trump anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo. As tarifas variam entre 10% e 50%.

As taxas individualizadas começaram a valer à 1h desta quarta (9). No último sábado (5), as tarifas gerais entraram em vigor.

Trump também acusou a China de manipular "a moeda para compensar tarifas".

“Tem que dar o braço a torcer. Eles estão manipulando a moeda hoje como uma forma de compensar as tarifas”, disse Trump no evento.

Tarifaço afeta, principalmente, a China
Como a tarifa para a China chegou a 104%:

  • No início de fevereiro, os EUA aplicaram uma taxa extra de 10% sobre as importações vindas da China, que se somou à tarifa de 10% que já era cobrada do país, chegando a 20%;
  • Na quarta-feira da semana passada, dia 2 de abril, Trump anunciou seu plano de "tarifas recíprocas" que incluía uma taxa extra de 34% à China, elevando a alíquota sobre os produtos do país asiático a 54%;
  • Agora, após a retaliação chinesa que também impôs tarifas de 34% sobre os EUA, a Casa Branca confirmou mais 50% em taxas sobre as importações chinesas, deixando a tarifa sobre o país no patamar de 104%.

Trump disse acreditar que a China queira negociar um acordo, mas mesmo assim decidiu manter a retaliação.

O Ministério do Comércio chinês ainda reiterou a promessa da terça de continuar revidando até o fim. "A China tem vontade firme e meios abundantes, e contra-atacará resolutamente até o fim", disse um porta-voz.

"A China não deseja travar uma guerra comercial, mas o governo chinês jamais ficará de braços cruzados vendo os direitos e interesses legítimos do povo serem prejudicados e violados".

Tarifas movimentam mercado financeiro
Há dias, o mercado financeiro sofre com a incerteza causada pelo tarifaço.

Nesta quarta, a maioria das bolsas asiáticas fecharam em queda, com exceção da China. Na Europa, o dia também é de baixa generalizada entre as bolsas.

No início da semana, as bolsas de Nova York fecharam em baixa, com o S&P 500 batendo abaixo de 5.000 pela primeira vez em quase um ano.

Os índices de ações dos EUA viram sua capitalização encolher mais US$ 852 bilhões nesta terça. A perda acumulada já alcança US$ 10,8 trilhões desde 20 de janeiro, dia em que o presidente Donald Trump assumiu a Casa Branca, segundo dados compilados pela consultoria Elos Ayta.

O tombo é puxado pelas sete gigantes da tecnologia: Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Alphabet (Google), Meta (Facebook) e Tesla.

Juntas, as companhias perderam US$ 320 bilhões só nesta segunda. Desde janeiro, o grupo viu seu valor de mercado encolher US$ 4,55 trilhões.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou em queda novamente, aos 123.932 pontos. Já o dólar chegou a bater os R$ 6, mas encerrou a R$ 5,9973.

g1
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O Flamengo teve uma das suas piores atuações na temporada e foi derrotado pelo Central Córdoba, por 2 a 1, nesta quarta-feira, pela segunda rodada da fase de grupo da Libertadores. O Rubro-Negro entrou em campo com um time misto e viu a equipe argentina abrir dois a zero antes do intervalo, com Heredia e Florentín. A equipe de Filipe Luís pressionou na volta do intervalo, com seus titulares em campo, e diminuiu com De la Cruz de falta. Na reta final, bateu na trave com Bruno Henrique e por pouco não conseguiu o empate.

Tabela - Grupo C
Com o resultado, o Central Córdoba chegou a quatro pontos, e ocupa o segundo lugar. Está atrás da LDU, que venceu o Deportivo Táchira e tem a mesma pontuação, mas um saldo melhor.

O Flamengo está fora da zona de classificação, com o terceiro lugar e três pontos conquistados.

Primeiro tempo
O Flamengo começou a partida tomando o controle das iniciativas de ataque e com um minuto teve uma chance clara. Juninho recebeu na área e chutou em cima do zagueiro. Aos 9, foi a vez de Bruno Henrique desperdiçar uma chance de cara para Aguerre. O domínio da posse de bola e a presença ofensiva dava indicadores de que um gol estava próximo, faltava precisão para concretizar. Apesar da pressão, o Central Córdoba não abdicou de atacar e sempre que via uma brecha explorava a velocidade de seus atacantes para tentar surpreender a defesa. Em uma das jogadas de ataque, a bola ficou viva na área, Florentín tentou dar um drible pelo alto e a bola bateu na mão de Léo Pereira. Após checagem do VAR, o árbitro marcou pênalti, que Heredia converteu, aos 23. O time argentino recuou bastante, o Rubro-Negro voltou a ocupar o campo de ataque, mas novamente sem efetividade, com exceção das tentativas individuais de Arrascaeta. Antes do intervalo, o time argentino saiu mais uma vez para abafar a defesa do Flamengo e acabou conseguindo uma falta quase na marca de escanteio. Cufré bateu com precisão e Florentín cabeceou livre para ampliar o resultado.

Segunda etapa
Filipe Luís promoveu mudanças importantes no intervalo, com a entrada dos titulares Gerson, Pulgar e Wesley. O Flamengo aumentou a intensidade, conseguiu acelerar as tramas ofensivas e voltou a incomodar a equipe argentina. Plata teve duas oportunidades claras em cabeçada e chute dentro da área. Wesley também parou em Aguerre, ao ter cruzamento desviado para o gol. Aos 15, De la Cruz chamou a responsabilidade ao fazer um golaço em cobrança de falta. O Central Córdoba já não conseguia repetir com frequência os contra-ataques do primeiro tempo, mas era eficiente em cozinhar o jogo. Por vezes, com faltas, e outras, com pedidos de atendimento médico. O tempo foi deixando o rubro-negro nervoso e muitos erros técnicos foram cometidos. O lado direito era o mais acionado nas ofensivas, mas Wesley acumulou erros que não condizem com a fase do lateral. Nos acréscimos, De la Cruz, um dos poucos que teve atuação razoável, colocou a bola na cabeça de Bruno Henrique, que acertou a trave. Pedro entrou no meio do segundo tempo, mas foi muito marcado. Ele chegou a dar bom passe para Luiz Araújo marcar, mas teve um retorno tímido após seis meses em recuperação de cirurgia no joelho.

Próximos compromissos
O Flamengo volta a campo no próximo domingo, para enfrentar o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileirão.

O próximo compromisso da Libertadores está marcado para o dia 22 de abril, no Equador, contra a LDU.

ge
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O Palmeiras venceu o Cerro Porteño, do Paraguai, por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Allianz Parque, e segue com 100% de aproveitamento após duas rodadas na Conmebol Libertadores. O gol foi feito por Richard Ríos, que na comemoração pediu silêncio à torcida e irritou o público. No fim da partida, o camisa 8 pediu desculpas ao público. O resultado deixa o Verdão na liderança do Grupo G.

Ríos marca, pede silêncio e desculpas
O meio-campista colombiano foi o grande personagem da partida no Allianz Parque. Aos 40 minutos do primeiro tempo, Richard Ríos abre o placar e na comemoração faz o sinal de silêncio para a torcida do Palmeiras. A reação foi imediata: xingamentos das arquibancadas e vaias ao longo do segundo tempo. Substituído aos 38 da etapa final, ele deixou o campo pedindo desculpas e recebeu aplausos por isso. Após o apito final, voltou a campo para reforçar o pedido de perdão:

"Aconteceu de cabeça quente, o pessoal sabe que não sou assim, não falo nada para a torcida. Não quis falar para eles, quis falar para os caras que falam que sou do outro time, quando estou no time que me abriu as portas. Quero pedir desculpa, todos vieram de longe para apoiar o time. Tenho muito respeito por este clube, vou dar sempre a vida, pedir desculpas".

Liderança na chave
Com seis pontos em seis possíveis, o Palmeiras é o primeiro colocado do Grupo G. O Bolívar, que fez 3 a 0 no Sporting Cristal nesta quarta, é o segundo da chave, com três pontos, à frente do Cerro Porteño nos critérios de desempate. O Sporting Cristal é o lanterna, sem pontos.

Próximos jogos
A próxima rodada da Libertadores será apenas daqui a duas semanas. O Palmeiras vai à Bolívia visitar o Bolívia na quinta-feira, dia 24, enquanto o Cerro Porteño receberá o Sporting Cristal, também no dia 24.

Como foi o primeiro tempo
O Palmeiras começou o jogo tentando empurrar o Cerro Porteño e teve chances seguidas aos 5' e 6', com Piquerez e Richard Ríos, mas ambas sem perigo. Aos 11 minutos, Raphael Veiga precisou ser substituído por lesão no ombro esquerdo e deu lugar a Felipe Anderson. O jogo, então, começou a cair o ritmo, e o Cerro aproveitava cada saída de bola para ganhar tempo. A torcida já dava sinais de impaciência pela falta de oportunidades, até que o Verdão, enfim, teve uma jogada bem trabalhada: Murilo lançou Facundo Torres, que cruzou para a assistência de Felipe Anderson. Richard Ríos chegou finalizando para abrir o placar aos 40 minutos e teve uma comemoração polêmica, fazendo sinal de silêncio para a torcida alviverde. Estêvão ainda teve chance de ampliar aos 44 minutos, mas Gatito Fernández fez a defesa.

Como foi o segundo tempo
O Palmeiras teve mais volume no segundo tempo e chegou a ampliar o placar aos cinco minutos, com Vitor Roque. A arbitragem assinalou impedimento do camisa 9 na origem do lance, e após uma análise ajustada do VAR, a decisão de campo foi mantida. O que se viu após isso foi o Verdão com presença no campo de ataque, mas dificuldade para convertê-la em mais gols. Nos minutos finais, com o Cerro dando espaço para contra-ataques, o Palmeiras passou a empilhar chances e teve duas excelentes oportunidades com Flaco López - Gatito Fernández defendeu ambas. O camisa 42 chegou a marcar com o gol aberto, mas Estêvão também foi pego impedido na origem do lance, que acabou anulado.

Sob olhares de Jesus!
A vitória alviverde teve uma presença ilustre: Gabriel Jesus. Cria da base palmeirense, o atacante do Arsenal, da Inglaterra, recupera-se de uma lesão no joelho e voltou ao Allianz Parque para assistir à partida. Ele acompanhou o confronto de um dos camarotes da arena.

ge
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O Cruzeiro perdeu mais uma na Conmebol Sul-Americana. O time mineiro foi derrotado pelo Mushuc Runa, por 2 a 1. O time equatoriano foi superior quase todo o jogo. Marcou o primeiro gol aos 27 minutos do primeiro tempo, com Orejuella. O Cruzeiro finalizou pela primeira vez após os 30 minutos. Na segunda etapa, Dudu sofreu pênalti, e Gabigol converteu, aos 21. Dez minutos depois, o time equatoriano virou e garantiu a vitória, com gol de Bentaberry. Essa foi a primeira viagem da história do Mushuc Runa para o Brasil.

Como fica
O Cruzeiro ficou na lanterna do Grupo E da Sul-Americana. São dois jogos e duas derrotas na competição. O Muschuc Runa se isolou na liderança do Grupo. O time equatoriano fechou a rodada com seis pontos e dois gols de saldo. O Palestino, do Chile, está em segundo lugar, e o Unión Santa Fe, da Argentina, está com a terceira posição.

Agenda
O Cruzeiro volta a campo contra o São Paulo, no domingo, às 17h30 (de Brasília), no Morumbis. Na Sul-Americana, o time celeste volta a jogar no dia 24 de abril, contra o Palestino, no Chile. O Mushuc Runa joga na próxima segunda, contra a LDU, pelo Campeonato Equatoriano. Na Sula, o time enfrenta o Unión no dia 23 deste mês, no Equador.

Sem torcida
A torcida do Cruzeiro não pôde acompanhar o jogo desta quarta-feira. O clube mineiro cumpriu suspensão da Conmebol de um jogo com portão fechado. A punição é por conta do uso de sinalizadores, na semifinal da Sul-Americana, no ano passado, no jogo contra o Lanús.

VAR confuso
O gol do Cruzeiro foi marcado pelo Gabriel Barbosa de pênalti. A marcação da infração foi confusa. O lance aconteceu aos 14 minutos do segundo tempo, quando Dudu entra na área e é calçado pelo adversário. O árbitro de campo ouviu o VAR, mandou o jogo seguir, o Cruzeiro ia bater uma falta quando o árbitro central, Mario Diaz de Vivar, do Paraguai, resolve escutar o árbitro de vídeo mais uma vez e vai até o monitor. Resultado: pênalti para o Cruzeiro. Essa confusão gastou mais de cinco minutos de jogo.

Primeiro tempo
Antes dos 15 minutos da primeira etapa, os dois times já tinham feito substituições. O Cruzeiro perdeu o Matheus Henrique, e o Mushuc Runa ficou sem o Tapiero. Ambos com lesões. Aos 27, Orejuela recebeu a bola na pequena área, tenta de primeira, para em Cássio, mas aproveita o rebote e abre o placar para o time equatoriano. A equipe celeste teve a primeira chance aos 31 minutos, com Wanderson chutando de fora da área. O Mushuc não se acanhou e seguiu tentando ampliar o placar. Orejuela e Penilla tiveram boas chances, mas não arremataram bem. O Cruzeiro suportou a pressão dos minutos finais.

Segundo tempo
Na segunda etapa, pouca coisa mudou na postura do Cruzeiro. O time celeste teve dificuldade no último terço do campo. Aos 21 minutos, Dudu, em um lance individual, conseguiu um pênalti ao ser calçado. Gabriel Barbosa marcou. Dez minutos depois, Mushuc Runa garantiu a vitória, com gol de Bentaberry. O restante do jogo foi de tentativas sem sucesso do time celeste.

ge
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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reuniu fora da agenda nesta terça-feira (9) em Brasília com o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Na pauta, entre outros temas, os políticos trataram do projeto de lei que busca anistiar (perdoar) quem foi condenado por participação nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

➡️ Bolsonaro e aliados defendem a anistia desse grupo de vândalos – e tentam colher assinaturas para que o projeto sobre isso vá direto ao plenário da Câmara, sem passar pelas comissões.

➡️ Já o grupo político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é contrário à anistia. Defende que as penas definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sejam mantidas e o projeto sobre anistia seja arquivado.

➡️ Hugo Motta tem evitado dar opinião sobre o conteúdo – mas vem sendo cobrado pelos dois lados do debate, porque ambos o apoiaram na campanha à presidência da Câmara no começo deste ano.

A assessoria de Motta confirmou o encontro ao g1, sem detalhar a pauta. Bolsonaro também falou sobre o encontro em entrevista a um blog na noite desta terça.

"De vez em quando, a gente se encontra por aí e trata de vários assuntos. Desde quando estava em campanha [à Presidência da Câmara], quando falaram sobre anistia, ele falou que se a maioria dos líderes quisesse priorizar uma pauta, ia atender à maioria. Ele não participa da votação, tanto é que o voto dele é pela abstenção", disse Bolsonaro ao site "Blog do Magno".

"Não precisa lembrá-lo disso aí. Ele sabe muito bem o que está acontecendo e, se a gente conseguir assinatura, ele vai botar em votação, tenho certeza disso", completou.

Em busca das assinaturas
Ao longo das últimas semanas, a oposição a Lula tem concentrado esforços para atingir 257 assinaturas em um requerimento de urgência para o PL da Anistia.

O projeto está atualmente em um "limbo" na Câmara. Um despacho de 2024 do então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), determinou que o texto passasse por uma comissão especial – que nunca foi instalada.

O requerimento de urgência que a oposição tenta emplacar dispensaria essa comissão por completo, e permitiria que o texto fosse votado diretamente em plenário.

Para isso, no entanto, o grupo pró-anistia precisa:

  • reunir 257 assinaturas para protocolar o requerimento de urgência – ou seja, mais da metade dos 513 deputados;
  • reunir, em seguida, 257 votos "sim" quando o requerimento for pautado no plenário.

Maior bancada da oposição na Câmara, o PL de Bolsonaro chegou a tentar obstruir os trabalhos da Casa por uma semana para tentar convencer partidos de centro a aderir à pauta da anistia. O esforço não deu frutos, no entanto, e o partido abandonou a tentativa.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, nesta quarta-feira (9/4), antes de participar da 9ª Reunião da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos — a CELAC. Após o cumprimento das agendas em Tegucigalpa, capital de Honduras, Lula destacou, em entrevista à imprensa, que quer reforçar as relações comerciais entre o Brasil e o México.

“É muito importante que o México e o Brasil estejam juntos. Não apenas para ajudar a fortalecer a América Latina, mas para fortalecer o comércio entre os dois países”, afirmou.

“O que eu propus para a presidenta Cláudia é que nós precisamos fazer dois grandes eventos empresariais, um no México e um no Brasil, para que os nossos empresários possam prospectar oportunidades de negócios e a gente possa aumentar a nossa relação comercial”, completou.

Lula pontuou que a ideia é realizar esses eventos a cada dois anos no Brasil e no México, num modelo semelhante ao que combinou com o governo japonês, durante a visita oficial que fez ao país asiático no fim de março. Na ocasião, Lula participou do Fórum Empresarial Brasil-Japão.

MULTILATERALISMO — Na conversa com jornalistas, Lula também expressou preocupação com os possíveis impactos das decisões dos Estados Unidos de taxar produtos importados de diversos países, como Brasil e China, e defendeu o multilateralismo. “Querer fazer negociação individual é você colocar fim no multilateralismo. E ele é muito importante para a tranquilidade econômica que o mundo precisa. Não é aceitável a hegemonia de um país, nem militar, nem cultural, nem industrial, nem tecnológica, nem econômica, sobre os outros. É importante que todo mundo tenha sua soberania respeitada e suas decisões levadas em conta”, disse.

O presidente enfatizou que o governo brasileiro adota uma posição baseada em negociações e em evitar contenciosos. “Tudo no Brasil é feito na base da conversa, na base de uma mesa de negociação. É assim que a gente quer fazer o Brasil se transformar num país de economia forte. É conversando, negociando e acordando”, explicou.

CANDIDATURA UNIFICADA — Lula abordou, ainda, a proposta brasileira de uma candidatura unificada da CELAC para que uma mulher ocupe o cargo de secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). “Eu acho que vai dar certo, porque as mulheres estão em ascensão, estão ocupando espaços cada vez melhores. As mulheres estão provando que muitas vezes têm mais competência do que o homem em muitas coisas, a mulher tem mais sensibilidade, e eu acho que o século 21 pode ser, verdadeiramente, o século da mulher”, declarou.

Agência Gov
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou a necessidade de harmonia entre os países da America Latina e do Caribe, nesta quarta-feira, 9 de abril, durante a abertura da 9ª Reunião da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos — a CELAC. A cerimônia, que ocorreu em Tegucigalpa, capital de Honduras, tratou de temas prioritários para a região com o objetivo de reforçar a integração regional.

Lula também defendeu a candidatura unificada da região para o cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). “A CELAC pode contribuir para resgatar a credibilidade da ONU elegendo a primeira mulher secretária-geral da organização”, declarou Lula.

O líder brasileiro falou ainda sobre a necessidade de fortalecer a união dos países da América Latina e Caribe diante do risco de retornar à condição de zona de influência, com a liberdade e a autodeterminação sendo os primeiros elementos a serem atingidos. Lula citou o preparo de outras regiões em resposta às transformações em curso, como a Ásia, com a ASEAN, e a União Europeia, com a reorganização da OTAN.

“É imperativo que a América Latina e o Caribe redefinam o seu lugar na nova ordem global que se discute. Nossa inserção internacional não deve se orientar apenas por interesses defensivos. Precisamos de um programa de ação estruturado em torno de três temas que demandam ação coletiva”, afirmou Lula.

DEMOCRACIA — Como resposta a essas mudanças globais, o presidente Lula elencou três principais ações a serem trabalhadas em conjunto pelos países latinos e caribenhos: fortalecimento da democracia, mudança do clima e integração econômica e comercial.

“Nenhum país pode impor seu sistema político a outro. Mas foi nos períodos democráticos que o Brasil mais avançou na superação de seus desafios sociais e econômicos. Assistimos nos últimos anos à erosão da confiança na política, o que abriu espaço para projetos autoritários”, disse Lula.

DESINFORMAÇÃO — O presidente citou, ainda, a distorção da liberdade de expressão com o avanço da desinformação e extremismo disseminados nas plataformas virtuais. “Negacionistas desprezam a ciência e a cultura e atacam as universidades. Indivíduos e empresas poderosas, que se consideram acima da lei, investem contra a soberania de nossos países. É trágico que tentativas de golpe de Estado voltem a fazer parte do nosso cotidiano”, afirmou.

COMBATE À FOME — De acordo com Lula, a segurança alimentar e a garantia de oportunidades são um dos pilares para a proteção dos países. O presidente também convidou os participantes da reunião a fazerem parte da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. “Nossos países só estarão seguros se forem capazes de erradicar a fome, gerar bem-estar e garantir oportunidades para todos. Em linha com o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional da CELAC, o Brasil lançou, em sua presidência do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Convidamos todos a se somarem à iniciativa, que começará seus trabalhos com projetos no Haiti e na República Dominicana”, registrou.

MUDANÇA DO CLIMA — No segundo tema de atuação conjunta, Lula registrou que a região é uma das mais vulneráveis do planeta. Nesse sentido, ele destacou a COP 30, que será realizada em Belém do Pará, em novembro deste ano, em que será exigido dos países ricos as metas de redução de emissões e de financiamento.

“A COP30, em pleno coração da Amazônia, não será apenas a COP do Brasil, mas de toda a América Latina e Caribe. Precisamos exigir dos países ricos metas de redução de emissões alinhadas ao Acordo de Paris e de financiamento à altura das necessidades da transição justa”, ressaltou.

FUNDO — Outro destaque no discurso do presidente Lula foi o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, uma iniciativa brasileira que será lançada durante a COP 30. O Fundo irá remunerar países em desenvolvimento que conservam suas florestas tropicais.

“O Fundo Florestas Tropicais para Sempre permitirá que nações que preservam sua cobertura florestal sejam remuneradas por esse esforço. Somos berço de imensa biodiversidade e fonte abundante de energias renováveis, incluindo importantes reservas de minerais críticos, que precisam estar a serviço do nosso desenvolvimento”, disse Lula.

INTEGRAÇÃO ECONÔMICA — A integração econômica e comercial é essencial para proteger os países contra ações unilaterais, afirmou o presidente brasileiro. Como exemplo, Lula citou as cinco Rotas de Integração Sul-Americana que visam reforçar o comércio do Brasil com os vizinhos da América do Sul.

“Em 2023, o comércio entre países da América Latina e Caribe correspondeu a apenas 14% das exportações da região. O volume de comércio anual que o Brasil mantém com os países da CELAC é de 86 bilhões de dólares, maior do que temos com os Estados Unidos e próximo do que possuímos com a União Europeia”, assinalou.

O presidente destacou que é necessário promover o comércio regional de bens e serviços, beneficiados, por exemplo, com a união de redes de transportes e energia. Além disso, é fundamental fortalecer as instituições financeiras regionais.

“Para ampliar nosso intercâmbio, meu governo está determinado a reativar o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos da ALADI e a expandir o Sistema de Pagamentos em Moeda Local. Integrar redes de transporte, energia e telecomunicações reduz distâncias, diminui custos e incentiva sinergias entre cadeias produtivas”, pontuou.

ZONA DE PAZ — Ao encerrar o discurso, o presidente Lula reforçou que é primordial manter a América Latina e Caribe como uma zona de paz com a recuperação de suas tradições diplomáticas. “Não queremos guerras nem genocídio. Precisamos de paz, desenvolvimento e livre comércio. Manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz significa trabalhar para que o uso da força não se sobreponha à resolução pacífica de conflitos. O multilateralismo é abalado cada vez que silenciamos ante as ameaças à soberania dos países da região”, ressaltou Lula.

Agência Gov
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou nesta quarta-feira (9) que o deputado Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA), líder do partido na Câmara, deverá ser o novo titular do Ministério das Comunicações, em substituição a Juscelino Filho, que pediu demissão após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

"Da mesma forma que o União Brasil tem o direito de me indicar o sucessor para o Juscelino, que é do União Brasil. Eu já tenho o nome, eu conheço o Pedro Lucas. Eu vou voltar para o Brasil, amanhã de manhã vou conversar com o União Brasil e, se for o caso, eu já discuto a nomeação dele", afirmou Lula, durante viagem oficial Hondureas.

O presidente disse ainda que pretende conversar com dirigentes do União Brasil assim que retornar ao país.

“Eu amanhã [quinta], quando chegar, vou convocar o presidente do Senado, [Davi] Alcolumbre, algum dirigente do União Brasil para conversar. Essa é uma coisa tranquila. Isso não está dentro do processo de mudanças no governo que eu venho fazendo no tempo em que eu tiver interesse de fazer”, disse Lula.

Ele destacou que não há um calendário definido para trocas ministeriais mais amplas.

“Ou seja, eu não tenho uma data, eu não tenho um prazo, eu não tenho uma decisão. Eu vou fazendo na hora que eu achar que tem que mudar as coisas. É assim.”

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (9), que tarifas arbitrárias desestabilizam a economia internacional. Segundo o petista, "guerras comerciais não tem vencedores".

A fala do presidente faz referência à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de promover o chamado "tarifaço", isto é, a imposição de tarifas a países do mundo que, no entendimento da Casa Branca, "roubam" os EUA na relação comercial.

"Agora, nossa autonomia está novamente em cheque. Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre nossa região", afirmou o presidente. "Tarifas arbitrárias desestabilizam a economia internacional e elevam os preços. A história nos ensina que guerras comerciais não tem vencedores".

O discurso de Lula ocorreu durante a cúpula dos países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Honduras.

O evento reúne representantes dos 33 países da América Latina e do Caribe, além de delegados de organismos internacionais e parceiros extrarregionais convidados pela presidência hondurenha.

?A CELAC é o único mecanismo de diálogo que abrange todos os países em desenvolvimento do continente americano.

Na fala, o petista pediu pela cooperação entre os países do grupo. "Se seguirmos separados, a comunidade latino-americana e caribenha corre o risco de regressar à condição de zona de influência em uma nova divisão de superpotências. O momento exige que deixemos as nossas diferenças de lado".

g1
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