Abril 14, 2025
Arimatea

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Na semana do feriado de Páscoa, a Câmara dos Deputados terá sessões do Plenário de segunda-feira (14) a quarta-feira (16), com projetos sobre vários temas, como o uso de recursos de multas de trânsito para financiar carteira de habilitação (CNH) para pessoas de baixa renda.

Para concluir a votação desse tema, a Câmara precisa votar emendas do Senado ao Projeto de Lei 3965/21, do deputado José Guimarães (PT-CE).

Parecer do deputado Alencar Santana (PT-SP) recomenda a rejeição de todas as emendas, exceto uma, que permite aos Detrans realizar a transferência de veículos por meio de plataforma eletrônica com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas eletrônicas avançadas ou qualificadas, na forma da Lei 14.063/20.

Sucessão rural
Também na pauta, o Projeto de Lei 9263/17, do deputado Patrus Ananias (PT-MG) e outros, cria a Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural para integrar e articular políticas, programas e ações ligados à sucessão na propriedade da agricultura familiar e à garantia de direitos da juventude.

De acordo com o substitutivo preliminar do deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), os jovens residentes na área rural e público-alvo da política são aqueles de 15 a 29 anos participantes de estabelecimento rural da agricultura familiar.

Entre os setores de atuação da política destacam-se o acesso à terra e ao crédito rural adequado; parcerias com instituições de ensino, pesquisa e entidades do Sistema S; acesso à educação do campo, com adoção da pedagogia da alternância; apoio à criação de cooperativas e associações de jovens agricultores; e garantia de presença da juventude rural nos espaços de negociação e debate e nas instâncias de controle e representação social e popular responsáveis pela política criada.

Saúde mental
Unidades de assistência à saúde poderão contar com políticas de promoção da saúde mental de profissionais de saúde, segundo prevê o Projeto de Lei 2290/23, do deputado Célio Silveira (MDB-GO). O projeto também está na pauta do Plenário.

O texto conta com substitutivo da relatora, deputada Professora Goreth (PDT-AP), que prevê o acesso a ações de saúde mental em seu ambiente de trabalho como um direito de todo profissional de saúde, independentemente de seu regime de contratação.

Para fins do projeto, são considerados profissionais da saúde todos os que desempenham suas atividades em estabelecimentos de saúde públicos ou privados.

No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), os gestores poderão se valer da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), com ações a serem definidas pelo Ministério da Saúde após pactuadas entre União, estados e municípios.

Incêndios florestais
Também na pauta consta o Projeto de Lei 3469/24, do deputado José Guimarães, que incorpora o conteúdo de medidas provisórias, principalmente sobre combate a incêndios florestais e queimadas ou reconstrução de infraestrutura destruída por eventos climáticos.

Inicialmente, o projeto apenas reproduzia a MP 1240/24, sobre contratação de tripulação estrangeira de aeronaves de combate a incêndios, mas o relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), incluiu outras quatro MPs: 1239/24, 1259/24, 1276/24 e 1278/24.

Entre outros pontos previstos, a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Lei 14.944/24) será modificada para manter o grau de proteção original de uma vegetação nativa primária ou secundária existente antes de incêndio ou de qualquer outra forma de degradação florestal não autorizada ou licenciada (como derrubada, por exemplo).

A intenção é evitar que seja pedida, administrativa ou judicialmente, a consolidação do uso da área degradada por meio de uma “regularização” com medidas compensatórias lastreadas em outras áreas de vegetação nativa localizadas fora do imóvel.

Alfabetização infantil
Por meio do Projeto de Resolução 38/25, a Câmara dos Deputados pode criar a Medalha Prefeitos pela Alfabetização das Crianças, a ser concedida anualmente pela Casa a prefeitos e prefeitas de munícipios que tenham se destacado no combate ao analfabetismo escolar.

Serão três medalhas por unidade da Federação, e sua concessão usará como critério o Indicador Criança Alfabetizada (ICA), produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Agência Câmara
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O governador João Azevêdo entregou, na tarde desta sexta-feira (11), as escrituras de regularização da Comunidade Tradicional dos Pescadores da Praia da Penha, em João Pessoa. A ação coordenada pelo Governo da Paraíba, por meio da Companhia Estadual de Habitação (Cehap), beneficiou, diretamente, 54 famílias.

A entrega dos Termos de Cessão de Direito Real de Uso representa a garantia da continuidade das moradias no local, além da preservação das tradições como a pesca, o comércio de pescados e o funcionamento de restaurantes que poderão continuar suas atividades, mas agora de maneira justa e consciente.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou o momento de conquista e celebração das famílias, resultado do compromisso do governo com a população. “O nosso sentimento é de alegria porque estamos garantindo a segurança das famílias. Hoje é o coroamento de uma luta histórica de décadas das pessoas que moram na Penha há mais de 30 anos e têm uma tradição com a cidade de João Pessoa, mas não tinham a regularização fundiária, e a partir de um esforço do Governo da Paraíba, do Ministério Público Federal e da Superintendência do Patrimônio da União isso se torna possível”, frisou, ao lembrar que a gestão estadual já concedeu mais de 28 mil títulos de imóveis urbanos na Paraíba.

A presidente da Cehap, Emília Correia Lima, destacou o momento histórico para os moradores e para o Governo da Paraíba. “Há mais de 30 anos os moradores lutavam para conseguir regularizar suas terras, hoje eles têm o papel na mão, após vencermos vários desafios, inclusive, com a ajuda do Ministério Público Federal. A Cehap tem um forte trabalho de regularizar conjuntos antigos e a nossa meta é fazer ainda mais”, pontuou.

O procurador da República José Godoy, membro do Ministério Público Federal (MPF), afirmou que a ação representa a proteção de uma comunidade que simboliza a riqueza da cultura e da história da Paraíba. “Nós estamos falando de uma comunidade que tem um dos maiores patrimônios histórico-culturais da Paraíba, que é a procissão da Penha, que existe há 263 anos e preservar essa história é fundamental. Esse foi um trabalho de parceria, que contou com a provocação da comunidade, com a atuação do poder público, e a Cehap e o Governo do Estado estão de parabéns”, comentou.

O superintendente do Patrimônio da União, Geovanni Giuseppe, evidenciou o trabalho conjunto da União e dos governos estadual e municipal para assegurar o direito das famílias. “O que vimos aqui foi a luta histórica de uma comunidade que quis existir, que representa uma resistência territorial. A partir de um esforço coletivo e da civilidade institucional, celebramos um momento de conquista, de orgulho, de muita felicidade e com união continuaremos vencendo as injustiças sociais”, falou.

Representante da Comissão da Área Tradicional da Praia da Penha, Lídia Gomes, afirmou que a comunidade celebra um momento de paz com a entrega das escrituras dos imóveis. “Eu nasci aqui, criei meus filhos e esse documento representa a minha vida, a minha história, o meu lar. O dia de hoje é o desfecho de uma luta de mais de 30 anos e a sensação é de conquista, de tranquilidade e de alívio”, falou.

A solenidade foi prestigiada pelo vice-governador Lucas Ribeiro; pelos deputados estaduais Eduardo Carneiro, João Gonçalves, Jutay Meneses e Luciano Cartaxo; pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; pelos vereadores de João Pessoa, Fábio Carneiro, Rômulo Dantas e Thiago Lucena; e pelos auxiliares da gestão estadual Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Sílvia Cunha (secretária executiva da Pesca) e Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete do Governador).

Governo da Paraíba
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (11), sem vetos, a lei de reciprocidade econômica, que prevê contramedidas em caso de tarifas a produtos brasileiros. O projeto tinha sido aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada como resposta ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quase 190 países e blocos econômicos.

O objetivo da medida é proteger setores estratégicos da economia nacional, como o agronegócio e a indústria, de restrições que comprometam sua competitividade no mercado internacional.

A proposta permite que a Camex (Câmara de Comércio Exterior) adote contramedidas contra países ou blocos econômicos que:

Desrespeitem acordos comerciais assinados pelo Brasil;

Imponham barreiras ambientais mais rígidas do que as exigidas no próprio Brasil;

Interfiram na soberania nacional em questões comerciais.

As respostas podem incluir restrições comerciais, suspensão de concessões, medidas sobre investimentos e até limitações a direitos de propriedade intelectual. Qualquer sanção imposta deve ser proporcional ao impacto econômico causado ao Brasil.

Além disso, a lei determina que o governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, realize negociações diplomáticas para tentar reduzir os efeitos das barreiras impostas.

A Camex será responsável por monitorar constantemente os impactos dessas contramedidas e o andamento das negociações.

R7
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu prazo de cinco dias para os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus do núcleo 1 do grupo acusado de tentativa de golpe de Estado apresentarem defesa prévia.

A abertura do prazo é a primeira medida assinada pelo ministro na ação penal aberta nesta sexta contra os acusados. Moraes é o relator do caso.

A abertura é uma formalidade para cumprir a decisão da Primeira Turma da corte que aceitou denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e transformou Bolsonaro e outros sete acusados em réus.

Fazem parte do núcleo 1 de acusados:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Pela decisão, os acusados poderão alegar “tudo o que interesse à sua defesa”, além de indicar provas pretendidas e arrolar testemunhas, que deverão depor por videoconferência.

Moraes também confirmou que Bolsonaro e os demais acusados deverão prestar depoimento ao final da instrução. A data ainda não definida.

O ministro acrescentou ainda que vai indeferir a inquirição de testemunhas “meramente abonatórias”, ou seja, de pessoas que não possuem conhecimento dos fatos e são convocadas só para elogiar os réus. Nesses casos, os depoimentos deverão ser enviados por escrito pela defesas.

Entenda
Com a abertura da ação penal, os acusados passam a responder pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A ação penal também marca o início a instrução processual, fase na qual os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de novas provas para comprovarem as teses de defesa. Os acusados também serão interrogados ao final dessa fase. Os trabalhos serão conduzidos pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Após o fim da instrução, o julgamento será marcado, e os ministros vão decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão condenados à prisão ou absolvidos. Não há data definida para o julgamento.

Em caso de condenação, a soma das penas para os crimes passa de 30 anos de prisão.

Julgamento unânime
Em 26 de março, por unanimidade, a Primeira Turma do STF decidiu tornar réus Bolsonaro e outros sete denunciados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Prevaleceu entendimento do ministro Alexandre de Moraes. Na leitura do voto, ele elogiou a PGR (Procuradoria-Geral da República) e sustentou a complexidade da ruptura institucional, que de acordo com o ministro demandou um iter criminis (caminho percorrido desde a ideia do suposto crime até o momento em que ele é consumado) mais prolongado.

Moraes destacou que se incorporavam narrativas contrárias às instituições democráticas, a promoção da instabilidade social e a instigação e o cometimento de violência contra os Poderes constituídos, visando romper a normalidade do processo sucessório.

Moraes disse, ainda, que a denúncia mostrou todo o período de atuação e que existia uma “organização criminosa que era estável, com uma ação coordenada como estratégia do grupo”.

“Não houve passeio no parque [no 8 de Janeiro]. Ninguém que lá estava, estava passeando. Tudo estava bloqueado, e houve necessidade de romper as barreiras policiais.”

R7, com Agência Brasil
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Durante discurso nesta terça-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, como “aquela mulherzinha”, ao lembrar de um encontro entre os dois em 2023, no Japão.

Segundo Lula, na ocasião, Georgieva teria dito que a economia brasileira cresceria apenas 0,8% naquele ano.

Ao simular a fala de Georgieva, o presidente ainda fez uma voz de fragilidade.

"Eu estive em 25 de janeiro do ano passado em Hiroshima. Estava lá visitando, eu e o presidente dos EUA, onde jogaram a bomba de Hiroshima. Eu se fosse presidente dos EUA, não iria no lugar que jogou a bomba, mas ele foi. E lá eu encontro uma mulherzinha, uma presidente do FMI, diretora-geral do FMI, nem me conhecia [faz vozinha]: 'Presidente Lula, presidente Lula, sabe que o Brasil, está difícil a coisa para o Brasil. O Brasil só vai crescer 0,8%'. Eu falei você nem me conhece, eu não te conheço, como é que você fala que o Brasil só vai crescer 0,8%?", disse o presidente.

Lula continuou o discurso:

"A resposta veio do fim do ano. O Brasil cresceu 3,2%", completou.

O evento ocorreu nesta terça-feira, 8 de abril, da abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), em São Paulo (SP).

Em seguida, Lula criticou o que chamou de "professores de Deus" na avaliação econômica.

"Depois começaram os outros especialistas, porque está cheio de especialista neste país, não tem um especialista pra dar um palpite bom. Está cheio de dono da verdade, está cheio de professor de Deus dando palpite em economia", criticou o presidente.

Falas equivocadas de Lula
Ao longo do mandato, o presidente tem proferido frases que demonstram preconceitos e machismo.

No mês passado, ele disse que tinha escolhido Gleisi Hoffmann para ser ministra da Secretaria de Relações Institucionais por ser uma "mulher bonita" para dialogar com o Congresso.

20 de julho de 2023
O presidente afirmou que o auxílio a países da África seria uma forma de "pagamento" pelo período em que africanos foram escravizados no Brasil. A fala foi em Cabo Verde, África.

“Nós temos uma profunda gratidão ao continente africano por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país”, disse Lula.

2 de fevereiro de 2024
Lula disse para uma mulher negra que “uma afrodescendente assim gosta de um batuque de um tambor”. A declaração foi dada durante um evento na fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

"Essa menina bonita que está aqui. Eu estava perguntando: o que faz essa moça sentada, que eu não ouvi ninguém falar o nome dela? Falei: 'Ela é cantora, vai'. Não, não vai cantar. Perguntei (e disseram): 'Não, não vai ter música'. Então, ela vai batucar alguma coisa. Porque uma afrodescendente assim gosta de um batuque de um tambor", disse.

20 de junho de 2024
O presidente aconselhou uma mulher de 25 anos com três filhos a parar de ter crianças. A declaração foi dada durante um evento de entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida.

"Na hora que você deixa [a obra parada], você não tem preocupação com o povo mais humilde, com a dona de casa, com a mãe que tem dois, três filhos", argumentou o presidente.

16 de julho de 2024
Durante uma reunião no Palácio do Planalto, o presidente comentou ser "inacreditável" que a violência contra a mulher aumente depois de jogos de futebol. Ele disse que "se o cara é corintiano, tudo bem", mas que não fica nervoso quando perde.

"Hoje, eu fiquei sabendo de uma notícia triste, eu fiquei sabendo que tem pesquisa, Haddad, que mostra que depois de jogo de futebol, aumenta a violência contra a mulher. Inacreditável. Se o cara é corinthiano, tudo bem. Mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente. Então, eu queria dar os parabéns às mulheres que estão aqui", disse o presidente.

8 de janeiro de 2025
Presidente afirmou que maridos tendem a amar mais as amantes do que as próprias mulheres. A fala foi em um discurso sobre a democracia, em memória aos atos golpistas ocorridos em 2023.

"Não sou nem marido, eu sou um amante da democracia. Porque a maioria das vezes os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres. Eu sou um amante da democracia", disse Lula, a poucos passos de sua mulher, Janja da Silva, que estava presente ao evento.

g1
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O STF (Supremo Tribunal Federal) publicou nesta sexta-feira (11) a decisão da Primeira Turma que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete denunciados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Mais cedo, Bolsonaro passou mal durante agenda no Rio Grande do Norte. Conforme o senador Flávio Bolsonaro, o ex-chefe do Executivo está sendo medicado e foi encaminhado para um hospital em Natal, capital do estado.

O documento de 500 páginas marca uma nova fase processual do caso. Agora, as defesas serão notificadas e podem apresentar questionamentos. Após os procedimentos, a ação penal começa a tramitar na Corte.

A partir daí, o processo seguirá para a fase de instrução, composta por diversos procedimentos para investigar tudo o que aconteceu e a participação de cada um dos envolvidos no caso. Depoimentos, dados e interrogatórios serão coletados nessa fase.

Depois, o ministro auxiliar de Moraes produzirá um relatório. Na sequência, o relator liberará o parecer para julgamento, e a Primeira Turma marcará uma data para decidir se condena os réus. Além disso, neste julgamento, os ministros decidirão o tempo de condenação. A partir dos resultados, os réus poderão recorrer ao plenário do STF, onde todos os ministros da Corte votarão.

Até o julgamento final, a regra é que os réus respondam à ação penal em liberdade. Uma eventual prisão só poderá ocorrer após o trânsito em julgado do processo, ou seja, quando não houver mais nenhuma possibilidade de recurso. Uma eventual prisão pode ocorrer caso haja algum descumprimento ou tentativa de atrapalhar o processo.

Entenda
Em 16 de março. por unanimidade, a Primeira Turma do STF decidiu nesta quarta-feira tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete denunciados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Prevaleceu entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes. Na leitura do voto, Moraes elogiou a PGR (Procuradoria-Geral da República) e sustentou a complexidade da ruptura institucional.

O ministro também elogiou a PGR (Procuradoria-Geral da República) e sustentou que a complexidade da ruptura institucional demandou um iter criminis [caminho percorrido desde a ideia do suposto crime até o momento em que ele é consumado] mais prolongado.

Nele, se incorporavam narrativas contrárias às instituições democráticas, a promoção da instabilidade social e a instigação e o cometimento de violência contra os Poderes constituídos, visando romper a normalidade do processo sucessório.

Moraes disse ainda que a denúncia mostrou todo o período de atuação e que existia uma “organização criminosa que era estável, com uma ação coordenada como estratégia do grupo”. “Não houve passeio no parque [no 8 de Janeiro]. Ninguém que lá estava, estava passeando. Tudo estava bloqueado e houve necessidade de romper as barreiras policiais”.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nas redes sociais nesta quarta-feira (10) uma foto em que aparece internado no Hospital Rio Grande, em Natal (RN), e afirmou que precisou ser hospitalizado após sentir fortes dores abdominais durante compromissos no interior do estado.

Segundo ele, os médicos diagnosticaram uma complicação no intestino delgado como causa do mal-estar.

“Consequência das múltiplas cirurgias que precisei realizar após o atentado sofrido em 2018”, escreveu, em referência à facada que sofreu durante a campanha eleitoral daquele ano.

Bolsonaro informou que seu quadro está estável, que não há febre e que, até o momento, não será necessária nova cirurgia.

O ex-presidente agradeceu à equipe médica, à Polícia Militar do Rio Grande do Norte, que fez o transporte de Santa Cruz até Natal, e às orações e mensagens de apoio que recebeu.

“Momentos assim nos lembram da fragilidade da carne e da fortaleza que vem da fé, da família e daqueles que permanecem ao nosso lado, mesmo à distância”, disse Bolsonaro.

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Um avião de pequeno porte caiu em Boca Raton, na Flórida, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (11). Havia três pessoas na aeronave —todas morreram, segundo a polícia de Boca Raton.

As imagens do local onde ocorreu o acidente - com fogo, muita fumaça e destroços - foram postadas na rede social X, às 11h37 do horário de Brasília - 10h37 por lá -, por um homem que trabalha em frente e contou o que viu:

"Possível queda de avião bem em frente ao meu escritório hoje. Sacudiu o prédio inteiro".

Também na rede social, nove minutos depois, o Departamento de Polícia de Boca Raton confirmou o acidente, alertou para a interdição do local e disse que se tratava de uma aeronave de pequeno porte.

"AVISO DE TRÂNSITO: A Trilha Militar Norte está fechada entre a NW 19th St. e a Butts Rd. devido à queda de uma pequena aeronave. O viaduto da I-95 na Glades Rd. também está fechado nos sentidos leste e oeste. Evite a área", informou.

Imagens aéreas feitas pelo helicóptero de uma emissora de TV local mostraram destroços espalhados pela rua e nos trilhos do trem enquanto equipes do Corpo de Bombeiros trabalhavam.

Em um comunicado, o prefeito de Boca Raton, Scott Singer, pediu paciência e respeito às famílias das vítimas enquanto as informações eram confirmadas, e afirmou:

“Estamos profundamente tristes em confirmar que um acidente aéreo ocorreu hoje cedo em nossa comunidade. Nossos pensamentos estão com todos os afetados por este trágico evento. Pedimos paciência e respeito às famílias envolvidas enquanto as investigações prosseguem".

A aeronave, segundo o FlightRadar24, é um Cessna 310R, bimotor com capacidade para 6 pessoas. Segundo o site, que monitora voos em tempo real, ela voava em círculos antes do acidente, aparentemente tentando voltar ao aeroporto de onde decolou, 20 minutos antes.

Um morador de Boca Raton, Lorenzo Echeverría contou em post que o avião fazia muito barulho quando passou por cima de sua casa:

"Notei que um avião a hélice estava fazendo um som muito alto e voando baixo. Dei uma olhada no FlightRadar24 e vi este Cessna 310 voando de forma estranha, a 60 metros perto do aeroporto".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a sua política tarifária está "indo muito bem" e "avançando rapidamente", em publicação na sua página na plataforma Truth Social.

Trump também afirmou que as tarifas são "muito animadoras para os EUA e para o mundo", mesmo depois de dias marcados por uma grande aversão aos ricos nos mercados financeiros globais por conta do tarifaço.

A publicação de Trump acontece apenas algumas horas depois da China anunciar que vai aumentar as tarifas de importação de produtos que chegam dos Estados Unidos de 84% para 125%.

O novo percentual da tarifa entra em vigor já neste sábado (12), segundo publicação da Embaixada da China nos EUA.

Trump ainda não se manifestou sobre o novo percentual das tarifas chinesas sobre os EUA.

A nova taxação do país asiático sobre produtos americanos é mais uma resposta às medidas impostas pelo presidente americano. Na quinta-feira (10), em mais um capítulo da guerra comercial, os EUA explicaram que as tarifas impostas ao país asiático somam 145%. (relembre o contexto mais abaixo)

"A imposição pelos EUA de tarifas anormalmente altas à China viola gravemente as regras do comércio internacional e econômico, as leis econômicas básicas e o bom senso, sendo um ato completamente unilateral de intimidação e coerção," disse o Ministério das Finanças da China, em comunicado.

Entenda a guerra tarifária entre China e EUA
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.

Na quarta-feira passada (2), Trump detalhou a tabela das tarifas, que vão de 10% a 50% e serão cobradas, a partir desta quarta, sobre mais de 180 países.

A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.

Como resposta ao "tarifaço", o governo chinês impôs, na sexta passada (4), tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas.

Os EUA decidiram retaliar a retaliação e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 13h (horário de Brasília) desta terça-feira (8) ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%.

A China não recuou e ainda afirmou que estava preparada para "revidar até o fim".

Cumprindo a promessa de Trump, a Casa Branca confirmou a elevação em mais 50% das tarifas sobre os produtos chineses na tarde de terça. O presidente americano disse, porém, que acreditava que a China chegaria a um acordo com os EUA para evitar mais tarifas.

A resposta chinesa veio na manhã de quarta-feira (9): o governo elevou as tarifas sobre os EUA de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA.

No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países que foram taxados com tarifas que variam de 10% a 50%. Essa pausa é, na verdade, uma redução de todas as tarifas para 10% por um prazo de 90 dias. Tarifas específicas já em vigor, como as de 25% sobre aço e alumínio, não são afetadas pela medida — e continuam valendo.

A exceção, porém, foi a China. Trump anunciou, também, que elevaria mais uma vez as tarifas recíprocas sobre os produtos chineses, que passou para 125%. Nesta quinta (10), a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% que já era aplicada sobre a China antes, resultando numa tarifa total de 145%.

Como resposta, nesta sexta os chineses elevaram as tarifas sobre os americanos para 125%.

Veja a íntegra da nota de Donald Trump

Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis. Por outro lado, e com base no fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos Estados Unidos, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR, para negociar uma solução para os assuntos em discussão relativos a Comércio, Barreiras Comerciais, Tarifas, Manipulação Cambial e Tarifas Não Monetárias, e que esses países não retaliaram de forma alguma contra os Estados Unidos, por minha forte sugestão, autorizei uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato. Obrigado pela sua atenção a este assunto!

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O papa Francisco ficou "feliz" de sair e encontrar com alguns fiéis durante uma visita surpresa à Basílica de São Pedro, informou a secretaria de imprensa do Vaticano nesta sexta-feira (11).

O pontífice de 88 anos, que se recupera de uma grave pneumonia, foi ao local nesta quinta-feira (10) para inspecionar obras de reforma e rezar diante do túmulo de Pio X.

Durante os minutos em que esteve na basílica, Francisco fez a alegria dos fiéis, acenando e cumprimentando todos, além de ter abençoado o bebê de um casal de turistas.

Nas imagens obtidas pela agência de notícias Reuters, tiradas de um vídeo feito durante a visita, o papa aparece visivelmente frágil. Sendo empurrado em uma cadeira de rodas, ele estava coberto com uma manta e respirando com a ajuda de um tanque de oxigênio.

"O fato de estar em convalescença não significa que não possa sair. Ontem, fez um passeio e pediu para ser levado à basílica para rezar. Ficou feliz de sair e cumprimentar as pessoas", afirmou a secretaria de imprensa do Vaticano.

De acordo com uma fonte ouvida pela agência de notícias AFP, o papa prossegue com a fisioterapia motora e respiratória "e houve melhoras, como foi constatado em suas saídas nos últimos dias".

No domingo (6), Francisco fez sua primeira aparição pública desde a saída do hospital, diante da Basílica de São Pedro. Nesta quarta-feira (9), após desmarcar o encontro, ele surpreendeu ao divulgar uma foto da audiência privada que teve com o rei Charles III da Inglaterra e a rainha Camilla.

"Ele passou 20 minutos com o rei, sem oxigênio adicional, e atualmente passa longos períodos sem cânulas nasais, que são utilizadas apenas com fins terapêuticos", diz a fonte da AFP.

Apesar dos avanços em seu estado de saúde, a participação do pontífice nas cerimônias da Páscoa continua incerta. Segundo o Vaticano, a avaliação dependerá "do clima".

A Santa Sé já confirmou que a oração do Domingo de Ramos, dia 13, será presidida pelo cardeal Leonardo Sandri.

O papa Francisco passou mais de cinco semanas no hospital Gemelli de Roma para tratar uma pneumonia dupla. Em convalescença, desde seu retorno ao Vaticano em 23 de março, ele continua debilitado após a doença que colocou sua vida em perigo e reduziu drasticamente suas atividades. Os médicos receitaram repouso durante dois meses.

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