Um dia após os Estados Unidos anunciarem um acordo de trégua no mar Negro entre Ucrânia e Rússia, Moscou lançou um ataque de drones contra o porto ucraniano de Mykolaiv, que fica às margens do mar Negro.
O ataque, na madrugada desta quarta-feira (26), atingiu Mykoliav, cidade que fica às margens do rio Pvdennyi, um rio navegável que termina no mar Negro.
Apesar da confirmação da trégua, a Rússia disse que só irá parar com os ataques quando alguns bancos do país forem reintegrados ao sistema financeiro internacional — um dos pontos do acordo prevê o alívio de sanções do Ocidente ao governo russo.
A Ucrânia retrucou o argumento da Rússia e afirmou que os acordos não preveem a suspensão de sanções para começar a valer. Os Estados Unidos, que intermediaram, não haviam se manifestado até a última atualização desta reportagem.
O prefeito de Mykolaiv disse que houve cortes emergenciais de energia na cidade, e o governador da região de que sete drones foram interceptados e destruídos durante a noite.
Ataque à cidade de Zelensky
Mais cedo na quarta (26), a Rússia também atacou a cidade ucraniana central de Kryvyi Rih, provocando incêndios e danificando edifícios, mas sem causar mortes. A cidade é o local de nascimento do presidente Volodymyr Zelensky e já havia sido atacada outras vezes ao longo da guerra.
O chefe da administração militar da cidade, Oleksandr Vilkul, afirmou que o ataque devastou algumas áreas, mas não há registro de mortes.
"Todos estão vivos, graças a Deus. Um verdadeiro milagre. Grandes destruições", escreveu em uma rede social. Segundo Vilkul, pelo menos 15 explosões foram reportadas.
Kryvyi Rih tem cerca de 600 mil habitantes e está a 400 km de Kiev. A cidade é alvo frequente de bombardeios russos. No último dia 14, um míssil matou uma mulher de 47 anos e feriu outras duas pessoas. No início do mês, quatro pessoas foram mortas em um bombardeio no local.
O ataque mais recente aconteceu horas após os Estados Unidos anunciarem que Rússia e Ucrânia haviam chegado a acordos sobre um cessar-fogo no Mar Negro e a proibição de ataques contra instalações de energia nos dois países.
Kryvyi Rih tem cerca de 600 mil habitantes e está a 400 km de Kiev. A cidade é alvo frequente de bombardeios russos. No último dia 14, um míssil matou uma mulher de 47 anos e feriu outras duas pessoas. No início do mês, quatro pessoas foram mortas em um bombardeio no local.
Acordo de cessar-fogo
O ataque mais recente aconteceu horas após os Estados Unidos anunciarem que Rússia e Ucrânia haviam chegado a acordos sobre um cessar-fogo no Mar Negro e a proibição de ataques contra instalações de energia nos dois países.
No caso do Mar Negro, o cessar-fogo na região é visto como essencial, pois possibilita o escoamento da produção agrícola ucraniana.
Já em relação às estruturas energéticas, usinas de produção de energia e refinarias de petróleo se tornaram alvos frequentes de bombardeios por parte dos dois países nos últimos meses.
Reuters
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Nem precisou de Lionel Messi! Numa noite histórica, a Argentina não tomou conhecimento do Brasil e derrotou a equipe do técnico Dorival Júnior por 4 a 1, diante de um Monumental de Núñez completamente lotado. O time de Lionel Scaloni abriu o placar com apenas três minutos com Julián Álvarez e construiu um placar de 3 a 1 na primeira etapa, com gols de Enzo Fernández e Mac Allister - Matheus Cunha diminuiu para o Brasil numa vacilada de Cristian Romero. Na segunda etapa, Giuliano Simeone marcou o quarto, e o goleiro Bento ainda evitou outras chances. Com o resultado, a pressão cresce para cima de Dorival Júnior à frente da seleção brasileira.
A Argentina está na Copa de 2026!
Líder das Eliminatórias, a Argentina já entrou em campo classificada para o Mundial de 2026, já que a Bolívia não conseguiu vencer o Uruguai e já não teria chances de alcançá-la. A vitória contra o Brasil, porém, só coroou a boa notícia para os argentinos, que chegaram aos 31 pontos na tabela e devem usar um time alternativo nas quatro rodadas finais do classificatório. Com 21 pontos, o Brasil caiu para a quarta posição.
O primeiro tempo
Foi um primeiro tempo para se esquecer! Com apenas três minutos, a Argentina já fazia 1 a 0. Julián Álvarez recebeu de Almada, passou entre Murillo e Arana, aproveitou que a bola subiu um pouco, e completou na saída de Bento. O gol levantou a torcida argentina no Monumental e deu ainda mais gás para a equipe liderada por Rodrigo de Paul. Aos 11, Molina cruzou da direita, a bola passou por todo mundo, teve um leve desvio em Murillo e chegou aos pés de Enzo Fernández, que completou sem dificuldade. Abatido, o Brasil parecia nas cordas e seguiu flertando com uma goleada histórica. Até que, aos 26, Matheus Cunha tirou um gol da cartola: ele pressionou Cristian Romero, forçou um erro do zagueiro, roubou a bola e bateu no cantinho de Dibu Martínez. O gol deu um novo ânimo ao Brasil, que tentou algumas chegadas em cruzamentos, mas ainda havia mais um gol para o time da casa: aos 36, Enzo ergueu bola na área, e Mac Allister completou na saída de Bento, marcando o terceiro do time da casa.
O segundo tempo
Dorival fez três mudanças no intervalo para tentar melhorar o Brasil. Tirou os apagados Rodrygo, Joelinton e Murillo e colocou Endrick, João Gomes e Léo Ortiz. A Seleção, porém, seguiu cometendo muitos erros, como num corte errado de Ortiz que Julián Álvarez quase ampliou. Filho de Diego Simeone, o atacante Giuliano Simeone substituiu Thiago Almada e, com apenas quatro minutos em campo, conseguiu marcar seu primeiro gol na seleção principal, o quarto da Argentina, numa jogada em que o Brasil pareceu desistir do lance. Raphinha, em cobrança de falta, até acertou o travessão mais perto do fim do jogo, mas o Brasil não conseguiu reagir. Numa noite histórica, a torcida argentina gritou "olé" desde a primeira etapa e ainda fez um minuto de silêncio para a equipe brasileira, que não vence a seleção da Argentina há seis anos.
Os tabus continuam
A derrota manteve o Brasil com três tabus contra a principal rival. O mais longo é o no Monumental de Núñez. Lá se vão quase 30 anos desde que a Seleção ganhou pela última vez no local. Foi em amistoso em 8 de novembro de 1995, vencido por 1 a 0, com gol do estreante Donizete Pantera. De lá para cá, foram cinco jogos no Monumental, com um empate e quatro vitórias argentinas. Na Argentina, a Seleção não vence há quase 16 anos. A última vez foi em 5 de setembro de 2009, quando o Brasil comandado por Dunga bateu a rival que tinha Maradona como treinador. O jogo foi no Gigante de Arroyito, em Rosário. O Brasil venceu por 3 a 1. Já a última vitória contra a Argentina em qualquer lugar foi em 2019. Naquele ano, a Seleção bateu a rival na semifinal da Copa América por 2 a 0, no Mineirão. Depois disso, quatro vitórias alvicelestes e um empate.
Clima quente com Raphinha
Não foi um jogo violento, apesar dos nove cartões amarelos aplicados pelo árbitro Andres Rojas, da Colômbia, mas claramente havia um clima diferente contra Raphinha, que ao longo da semana disse em entrevista ao ex-craque Romário que daria "porrada" nos argentinos. Prova disso foi a reação do goleiro Dibu Martínez no fim do primeiro tempo. Ele saiu do seu gol, foi em direção a Raphinha e deu uma trombada no jogador brasileiro. A situação gerou uma discussão entre jogadores dos dois times.
Desfalques para o Brasil
O atacante Raphinha e o volante André estavam pendurados e foram advertidos com cartão amarelo. Eles não poderão enfrentar o Equador na próxima rodada das Eliminatórias. Em junho, o Brasil visita o Equador no dia 5/6 e depois recebe o Paraguai dia 10/6, em jogos ainda sem local definido.
Explicações
Capitão do Brasil, o zagueiro Marquinhos deu entrevista depois do jogo e falou sobre o momento da Seleção. Ele pediu humildade e admitiu o momento ruim da equipe.
ge
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Durante agenda em Tóquio, no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (26), que o mundo atravessa uma “situação econômica complicada|” e “muita insensibilidade na relação política” entre os Estados. Sem citar os Estados Unidos, disse que países deixaram protocolos importantes, como o de Kyoto e o Acordo de Paris, e voltou a pedir o fim das guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
“Nós entendemos que o mundo atravessa uma situação política difícil, uma situação econômica complicada e muita insensibilidade na relação política entre os Estados”, disse Lula em declaração à imprensa ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, em Tóquio. Depois, citou que diversos protocolos, como o de Paris e de Kyoto, não foram cumpridos e que países decidiram sair dos instrumentos.
“Nós estamos vendo países que simbolizavam a ação democrática sofrendo risco de desestabilização pela função e participação da extrema-direita. Nós vimos o que está acontecendo na Europa, que era uma parte do mundo que só vivia em tranquilidade, e hoje, depois da guerra na Ucrânia, o que nós estamos assistindo é uma Europa voltar a se preparar para comprar arma, para investimento em armamento”, completou.
Em seu discurso, Lula falou que vê com muita seriedade o fim do cessar-fogo na Faixa da Ucrânia e citou a morte do cidadão brasileiro dentro de uma prisão em Israel nos últimos dias. Diante do cenário nacional e internacional, o presidente brasileiro argumentou que a relação Brasil e Japão “ganha uma nova dimensão”.
Segundo o brasileiro, os dois países vão continuar trabalhando juntos em medidas de mitigação e adaptação à mudança climática, no combate ao desmatamento e na prevenção de desastres naturais. “O primeiro-ministro e eu concordamos que a sustentabilidade, a paz e a democracia são essenciais para o futuro do planeta. O extremismo, o discurso de ódio e as notícias falsas solapam instituições e fomentam a intolerância.”
Além disso, Lula defendeu que as partes interessantes participem das negociações com vistas ao fim da guerra na Ucrânia e destacou que a situação no Oriente Médio exige uma resposta urgente da comunidade internacional. Por fim, afirmou que 2025 será um ano chave para o multilateralismo, tema central da próxima cúpula dos Brics, que será sediada no Rio de Janeiro no próximo julho.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (26), que a meta é retomar os US$ 17 bilhões registrados em 2011 no comércio bilateral entre Brasil e Japão. Atualmente, a parceria dos dois países soma US$ 11 bilhões. Na agenda, o brasileiro destacou negociações sobre eventual acordo entre o Mercosul e o Japão e defendeu investimentos japoneses na área de transição energética, inclusive com o biocombustível e hidrogênio verde.
Em coletiva de imprensa realizada ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, em Tóquio, o líder brasileiro informou que os dois países assinaram 10 acordos em diversas áreas, como meio ambiente, tecnologia e educação. As empresas nacionais e empresas do setor privado também firmaram 80 instrumentos de cooperação durante a agenda.
O Japão recebe apenas um único chefe de Estado por ano. A última visita ocorreu em períodos da pandemia de Covid-19. Agora, Lula e Ishiba concordaram em realizar encontros periódicos a cada dois anos, a fim de elevar a parceria bilateral entre as nações. “Concordamos que o comércio bilateral de US$ 11 bilhões não corresponde ao tamanho de nossas econômicas, nossa meta é superar os US$ 17 bilhões registrados em 2011″, disse o brasileiro.
Na sequência, Lula destacou eventuais negociações de um acordo do Japão com o Mercosul durante a presidência brasileira do bloco, no próximo semestre deste ano. O presidente brasileiro acrescentou que a recente decisão japonesa de incrementar o uso de biocombustível no transporte e na aviação abre espaço para trabalharem juntos pela transição energética.
O presidente brasileiro argumentou que a viagem ao Japão cria um “novo marco de responsabilidade da grandeza na relação”. Segundo Lula, o país asiático é democrático e desenvolvido do ponto de vista econômico, científico e tecnológico. E que quer esses mesmos padrões no Brasil. “Nós queremos aprender com o Japão e queremos colocar em prática no Brasil.”
“É com essa pretensão que eu volto ao Brasil, para dizer ao povo brasileiro, que reforçamos a nossa relação com o Japão, que queremos aumentar nosso comércio, que queremos vender e comprar, que queremos parceria na indústria, que queremos que o Japão adote no Brasil a perspectiva da produção do etanol, do hidrogênio verde e do combustível renovável. Temos certeza absoluta que o Brasil será um país carro-chefe da transição energética nesse século 21. Nós temos o potencial que poucos países do mundo têm e nós queremos contar com a expertise japonesa”, acrescentou.
R7
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Estabilidade política, reforma tributária, aposta na democracia, crescimento econômico e consolidação de conquistas sociais. No encerramento do Fórum Brasil - Japão, nesta quarta-feira (26/3), em Tóquio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva listou a série de conquistas recentes que fazem do País um local propício para investimentos e crescimento mútuo. Características que já se concretizaram, por exemplo, no anúncio da venda de 15 aeronaves da Embraer ao Japão e em uma série de acordos comerciais.
"O Brasil é um porto seguro. Estamos consolidando com o Japão uma nova estratégia de relacionamento. Queremos vender e queremos comprar, mas, sobretudo, queremos compartilhar alianças entre as empresas japonesas e brasileiras para que a gente possa crescer juntos"
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
“Assinaremos dez acordos de cooperação nas mais diversas áreas, além de quase 80 instrumentos entre empresas, bancos, universidades e outras instituições”, disse Lula. “Aprovamos uma histórica reforma tributária que vai simplificar processos, reduzir custos e oferecer previsibilidade e eficiência aos negócios. Estamos corrigindo injustiças no Imposto de Renda para beneficiar milhões de brasileiros, aumentando o consumo das famílias e fazendo a roda da economia girar”, completou o presidente, que também citou políticas de crédito e de distribuição de renda, além do combate à mudança do clima, como diferenciais do momento brasileiro. O discurso foi acompanhado pelo primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.
“O Brasil é um porto seguro. Estamos consolidando com o Japão uma nova estratégia de relacionamento. Queremos vender e queremos comprar, mas, sobretudo, queremos compartilhar alianças entre as empresas japonesas e brasileiras para que a gente possa crescer juntos. Nosso comércio bilateral diminuiu nos últimos anos. Caiu de US$ 17 bilhões em 2011 para US$ 11 bilhões em 2024. É preciso aprimorá-lo”. O líder brasileiro lembrou ainda da transição energética como outro campo estratégico para os avanços nas relações bilaterais.
“O Brasil vai aumentar o percentual de etanol na gasolina de 27% para 30% e no diesel vamos chegar a 20% até 2030. É positivo que com o Plano Estratégico de Energia o Japão eleve o percentual de bioetanol para até 10% até 2030 e até 20% a partir de 2040”, citou Lula. “A descarbonização não é uma escolha, é uma necessidade e grande oportunidade. O envolvimento do setor privado é fundamental. O Brasil sempre será um aliado para reduzir a dependência global de combustíveis fósseis”, ponderou o presidente,
Ele frisou os esforços do Brasil para zerar o desmatamento na Amazônia até 2030 e as oportunidades de parceria em torno da COP30, que será realizada em Belém (PA). “Em novembro, o Brasil sediará a COP30 no coração da Amazônia e espero que o primeiro-ministro Ishiba esteja participando da COP, para ter contato com a Amazônia, de que todo mundo fala e que pouca gente conhece”, convidou Lula.
O Fórum Empresarial Brasil-Japão é mais um importante espaço para reafirmarmos os laços econômicos entre nossos países. A relação de 130 anos entre Brasil e Japão é celebrada neste ano, com mais investimentos de montadoras japonesas no Brasil, a compra de 20 aeronaves da Embraer… pic.twitter.com/sQQ83MFPOB
— Lula (@LulaOficial) March 26, 2025
PILARES – No campo geopolítico, Lula destacou que o mundo necessita defender três pilares fundamentais para a estabilidade global: democracia, livre-comércio e multilateralismo. “É fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e instabilidades da economia global. Temos que primeiro brigar muito pela democracia. A democracia corre risco no planeta com eleição de extrema-direita negacionista, que não reconhece sequer vacina, sequer a instabilidade climática e sequer partidos políticos. A negação da política não trará nenhum benefício para a humanidade”, frisou o presidente do Brasil. “A segunda coisa que precisamos defender é o livre-comércio. Não podemos voltar a defender o protecionismo. Queremos comércio livre para que a gente possa fazer com que nossos países se estabeleçam no movimento da democracia, no crescimento econômico e na distribuição de riqueza”, ressaltou Lula. Por último, Lula defendeu o multilateralismo. “É muito importante a relação entre os países, a relação política, a relação entre universidades, a troca de experiências científicas1 e tecnológicas. Nós não queremos mais muros. Não queremos mais ser prisioneiros da ignorância. Nós queremos ser livres e prisioneiros da liberdade”, concluiu.
REPRESENTAÇÃO – Disposto a reverter a redução na balança comercial com o Japão registrada nos últimos anos, o Brasil se faz representar no país asiático com uma ampla comitiva de empresários dos mais diversos setores da indústria brasileira. À margem do Fórum, o Presidente se reuniu com grande número de representantes empresariais brasileiros, contando também com a presença do presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre; o presidente da Câmara, Hugo Motta; o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; o embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes; a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; o presidente da Apex Brasil, Jorge Viana; e o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa.
SINDICATOS - Mais cedo, Lula participou de um encontro com representantes sindicais brasileiros e japoneses. Na ocasião, reforçou medidas tomadas na atual gestão em torno do mundo do trabalho, como a medida que determina salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função, a retomada da política de valorização do salário mínimo, com aumento acima de inflação, e exaltou os números expressivos de brasileiros inseridos no mercado de trabalho formal e a baixa histórica do desemprego ao longo da gestão. No lado brasileiro, participaram integrantes de Central Única dos Trabalhadores, da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região. No lado japonês, a presidente e vários representantes da Confederação Sindical do Japão (Rengo).
Agência Gov
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Dois jatos militares colidiram em pleno ar nesta terça-feira (25) durante um voo de treinamento da Patrulha Acrobática Francesa (PAF).
De acordo com a imprensa do país, os dois pilotos e um passageiro conseguiram se ejetar e foram resgatados conscientes. Um dos feridos, no entanto, teve fraturas múltiplas.
O acidente ocorreu perto da cidade de Saint-Dizier, cerca de 250 km a leste de Paris.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra seis aeronaves realizando uma acrobacia enquanto disparam suas bombas de fumaça nas cores da França. De acordo com as imagens, duas aeronaves colidiram, desintegrando-se parcialmente com o impacto.
Um dos dois Alpha Jets caiu em um silo que pegou fogo. Não houve relatos de vítimas civis. A empresa de concreto Calin, cujas instalações estão localizadas nas imediações da base aérea, confirmou que bombeiros, serviços médicos de emergência (EMS) e polícia compareceram ao local.
Na segunda-feira, o Journal de la Haute-Marne noticiou o voo de treinamento de oito Alpha Jets na base aérea 113, seguido de longe por vários entusiastas que vieram admirar o espetáculo, e isso durante "a semana inteira" .
O Alpha Jet, uma aeronave de treinamento e ataque ao solo que fez seu primeiro voo em 1973, está em serviço na Força Aérea Francesa desde 1977. Desde 1981, é a aeronave principal da PAF, que tem 21, de acordo com a última edição do Key Defense Figures.
Outros 51 exemplares ainda são dedicados a voos de treinamento. Está previsto que eles possam voar pela Patrulha Acrobática Francesa até pelo menos 2032.
g1
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Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (25) que chegaram a acordos com a Ucrânia e a Rússia para um cessar-fogo no Mar Negro e em ataques a instalações de energia nos dois países.
Os dois acordos foram costurados durante negociações paralelas que representantes do governo dos EUA travaram com delegações da Rússia e da Ucrânia nos últimos dias.
A Casa Branca não deu detalhes sobre os acordos e disse que isso será divulgado mais para frente. Mas afirmou, em comunicado que ambas as partes "concordaram em garantir uma navegação segura, eliminar o uso da força e impedir o uso de embarcações comerciais para fins militares” no mar Negro.
A navegabilidade no mar Negro — que margeia territórios dos dois países — é um dos pontos chaves da guerra da Ucrânia e vista inclusive como um dos fatores que eclodiram o conflito. É lá, por exemplo, onde fica a Crimeia, península ucraniana anexada por Moscou em 2014.
Foi às margens do mar Negro também que Moscou fez um dos primeiros e mais intensos ataques no início da guerra na Ucrânia, à cidade de Mariupol. Um dos principais polos portuários da Ucrânia e via de saída para a exportação de grãos, Mariupol foi sitiada e, até hoje, está sob poder de tropas russas.
Segundo fontes das negociações disseram à agência de notícias Associated Press, o acordo assinado nesta terça retoma termos de outro acordo feito em 2022 para garantir o trânsito seguro de navios russos pelos portos ucranianos do mar Negro. Foi Moscou quem interrompeu o próprio acordo no ano seguinte.
O acordo foi feito “para garantir a navegação segura, eliminar o uso da força e impedir o uso de embarcações comerciais para fins militares no mar Negro", disse a Casa Branca em comunicado.
Ataques a estações de energia
A Casa Branca disse também ter chega a acordos com ambas as partes para uma trégua nos ataques de ambos os lados a instalações de energia. Esse tipo de ofensiva tem sido uma das principais táticas de guerra tanto de Moscou quanto de Kiev nas últimas semanas e busca desestabilizar cidades grandes e estratégicas ao cortar o fornecimento de energia.
Logo após o pronunciamento do governo americano, o ministro da Defesa ucraniano também falou sobre o acordo alcançado na rede social X. Confirmou que Kiev concordou com o cessar-fogo no mar e em interromper os ataques à infraestrutura de energia russa, e convocou outros países a se envolver no monitoramento dos movimentos russos.
Rustem Umerov disse que a Ucrânia considerará qualquer movimento de navios de guerra da Rússia além do leste do Mar Negro como uma violação do espírito dos acordos e que, em tal evento, teria o direito à legítima defesa.
Segundo o ministro, os Estados Unidos se comprometeram também a ajudar o governo ucraniano a lidar com o russo na troca de prisioneiros, libertação de civis e retorno de crianças ao país.
As negociações entre EUA, Rússia e Ucrânia
Delegações dos três países estão em Riad, na Arábia Saudita para negociar o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia desde domingo (23).
Nesta terça-feira (25), o governo russo afirmou que o diálogo travado entre negociadores dos Estados Unidos e da Rússia no dia anterior foi útil e seguirá aberto.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que "os resultados da conversa estão sendo analisados". As conclusões da conversa, no entanto, são confidenciais, afirmou Peskov.
Uma das primeiras cidades a serem atacadas no início do conflito na Ucrânia, em 2022, foi a de Mariupol, importante polo portuário no mar Negro. Ela foi sitiada e, até hoje, está sob poder de tropas russas.
g1
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A diretora de Inteligência nacional dos Estados Unidos, Tulsi Gabbard, e líderes da CIA e outras agências americanas testemunham perante o Comitê de Inteligência do Senado sobre ameaças mundiais nesta terça-feira (25).
O relatório apresentado aponta, entre outras questões, que a China "representa a ameaça militar mais abrangente e robusta à segurança nacional dos EUA".
De acordo com a Avaliação Anual de Ameaças da comunidade de Inteligência dos EUA, o país tem a capacidade de atingir os Estados Unidos com armas convencionais, comprometer a infraestrutura do país por meio de ataques cibernéticos e atingir seus ativos no espaço, além de buscar desbancá-lo como a maior potência em IA até 2030.
O documento também afirma que o Irã não está construindo uma arma nuclear - como já havia sido dito pelo governo de Teerã após ameaças de Donald Trump em meio a pressões por um acordo - e que a Rússia, sim, está desenvolvendo um novo satélite para carregar uma arma nuclear, o que poderia ter "consequências devastadoras".
A Rússia, juntamente com o Irã, a Coreia do Norte e a China, buscam desafiar os EUA por meio de campanhas deliberadas para obter vantagem, com a guerra de Moscou na Ucrânia tendo lhe proporcionado uma "riqueza de lições sobre combate contra armas e inteligência ocidentais em uma guerra em larga escala", disse o relatório.
Veja abaixo alguns dos pontos apresentados:
Reuters
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O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta terça-feira (25) a morte do cidadão brasileiro-palestino Walid Khalid Abdalla Ahmad em uma prisão em Israel.
A morte de Ahmad foi inicialmente comunicada nesta segunda (24) em uma nota divulgada pela Federação Árabe Palestina no Brasil, na qual a entidade disse que a prisão onde ele estava é um "campo de concentração" conhecido por casos de tortura com choques elétricos, espancamentos e privação de comida, por exemplo.
Na nota em que confirma o falecimento de Walid Ahmad, o Ministério das Relações Exteriores afirma que "as circunstâncias e a data exata do óbito ainda não foram esclarecidas".
"O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda consternação, da morte do cidadão brasileiro Walid Khalid Abdalla Ahmad, de 17 anos, na prisão israelense de Megido. O menor, residente da Cisjordânia, no Estado da Palestina, fora detido em 30 de setembro de 2024 na Palestina ocupada e levado por forças israelenses à prisão de Megido, em território israelense", afirmou o Itamaraty.
Nesta segunda, a Federação Árabe Palestina no Brasil cobrou o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Israel – tese já rechaçada pelo Itamaraty e por integrantes da embaixada israelense.
A entidade afirmou também não ser possível achar "normal" conviver com um "banho de sangue promovido pelos gângsters de Tel Aviv".
No comunicado divulgado nesta terça, o Itamaraty cobrou do governo de Benjamin Netanyahu uma investigação "célere e independente acerca das causas do falecimento" de Walid Ahmad e que sejam divulgadas as conclusões das apurações.
"Onze brasileiros residentes no Estado da Palestina seguem presos em Israel, a maioria dos quais sem terem sido formalmente acusados ou julgados, em clara violação ao Direito Internacional Humanitário", acrescentou o Ministério das Relações Exteriores.
Segundo o Itamaraty, o Escritório de Representação do Brasil em Ramala está em contato com a família de Walid Khalid Abdalla Ahmad e está prestando a assistência consular "cabível".
Os contatos com a família
A GloboNews apurou que a família do jovem de 17 anos está em "compasso de espera" enquanto aguarda a liberação do corpo e informações sobre a causa da morte. O óbito foi confirmado por uma associação palestina que presta auxílio a presos e a seus familiares.
Essa mesma associação já apresentou um pedido pela liberação do corpo e aguarda o aval de um tribunal militar.
Acusado de agredir militares israelenses na Cisjordânia, o jovem palestino-brasileiro foi detido no ano passado em uma prisão em Megiddo, em Israel, e não chegou a ser julgado antes de morrer.
A GloboNews também apurou que o Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia, está em contato com os familiares do brasileiro-palestino e presta apoio a eles. O governo brasileiro conversa com autoridades israelenses e aguarda explicações sobre o ocorrido.
Brasil defende cessar-fogo permanente
Desde que começou a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, em outubro de 2023, o Brasil tem defendido um cessar-fogo permanente, além da entrada de ajuda humanitária para os palestinos que vivem em Gaza.
Paralelamente a essa defesa, o Brasil também tem questionado publicamente o que chama de limites éticos e legais das ações militares promovidas pelo governo de Benjamin Netanyahu; pedido que as tropas israelenses deixem completamente a Faixa de Gaza; e afirmado que israelenses agem como "colonos" com os palestinos.
Em recentes manifestações públicas, o governo brasileiro também disse "deplorar" as decisões do governo Netanyahu de impedir a entrada de ajuda humanitária em Gaza e de realizar novos bombardeios na região num contexto de cessar-fogo temporário.
Em declarações públicas, em fóruns internacionais por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado o governo Netanyahu, afirmando que estão morrendo na guerra não somente integrantes do Hamas, mas, também, crianças, mulheres e homens inocentes.
g1
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (25) que a luta pela implementação da reforma tributária ainda vai se desenrolar até 2032, em especial para combater os lobbies para excluir da reforma diferentes setores.
Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, o ministro disse considerar como único defeito da reforma, a ampliar as exceções para pagamento de impostos.
“Se pudesse colocar um defeito nesta reforma — diante do caos que estamos vivendo, é até pecado dizer que é defeito — é a gente ampliar as exceções, porque isso faz com que a alíquota padrão vá se distanciando dos 21 22% de alíquota média”, afirmou. “Então, a luta não acabou. Do meu ponto de vista, o recado que a gente tem que ter aqui é que assim, luta não acabou. Nós temos uma reforma, a melhor possível em regime democrático”, acrescentou.
Haddad disse acreditar que isso poderá ser reavaliado ao final do prazo de transição em 2032. Aos empresários, o ministro afirmou que essas exceções levam a um aumento da alíquota média Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o novo tributo que substituirá os impostos e contribuições que vigoram atualmente..
Além de prever a isenção tributária para produtos da cesta básica, a devolução de impostos para famílias de baixa renda, chamada de cashback, o texto da lei complementar definiu, entre outros pontos, a inclusão de novos setores com redução da alíquota em 60% e também definiu 18 atividades por profissionais liberais que terão alíquota reduzida em 30%.
Com inclusão de exceções para setores da economia e produtos, a alíquota-padrão do IVA subiu para 27,84%, segundo cálculos preliminares. Isso porque alíquotas menores para um segmento significa alíquota maior sobre os demais produtos.
A lei complementar da reforma foi sancionada em janeiro. Ela institui um teto de 26,5% para a alíquota-padrão. Em 2031, uma avaliação estimará se as alíquotas finais do IVA, que entrarão em vigor em 2033, serão maiores que 26,5%. Caso positivo, o governo enviará um projeto para reduzir as exceções a setores e produtos, que precisará ser aprovado até o fim de 2032, para reequilibrar a alíquota-padrão em 26,5% em 2033.
>>Reforma tributária trará avanços no médio prazo, diz Haddad
Gatilhos tributários
A partir de 2033, haverá gatilhos automáticos para reduzir a carga tributária a cada vez que a taxa de referência ultrapassar 26,5%.
“É uma transição que vai exigir tenacidade do progresso nacional de resistir aos lobbies que vão surgir daqui até 2032 para tentar ampliar ao invés de diminuir as excepcionalidades que fazem com que a alíquota máxima se distancie da alíquota média”, defendeu Haddad. “Nós vamos ter que batalhar muito para essa reforma se concluir, a transição se concluir e até 2032 nós podemos sim reavaliar as exceções e diminuir o número delas para que a alíquota padrão se aproxime da alíquota média”, concluiu.
Jet Ski
Haddad também criticou o governo anterior, afirmando que a única contribuição de Jair Bolsonaro para reforma tributária foi reduzir o imposto de importação sobre jet ski. O ministro lembrou ainda que Bolsonaro chegou a se reunir com parlamentares do PL, seu partido, no Congresso Nacional, onde defendeu o voto contrário à aprovação da reforma.
“A única iniciativa do governo anterior em relação à reforma, não foi uma medida de pouca importância, uma medida de grande importância que dialogou com toda a população brasileira, foi a redução do imposto sobre o jet ski. Isso, sim, foi a grande legado do governo anterior em relação à reforma tributária”, disse. “Vamos nos lembrar que o ex-presidente da República esteve no Senado Federal mudando o voto para prejudicar a indústria brasileira, lembrou.
Durante o evento, Haddad classificou a reforma tributária como uma das três frentes mais importantes pela modernização do Brasil. As outras duas frentes, para o titular da Fazenda, são as áreas de crédito e infraestrutura.
"Nós temos um problema do sistema de crédito no Brasil, o que inclui a rolagem da dívida pública e o seu sistema de rolagem, os juros que nós pagamos no Brasil para rolar a nossa dívida, e um outro problema de infraestrutura que é voltar a perseguir a melhoria da nossa qualidade de educação.", afirmou Haddad.
Em relação ao crédito, o ministro citou medidas aprovadas e implementadas em sua gestão, como o empréstimo consignado privado, a trava no rotativo do crédito, o Desenrola e o marco de garantias.
“O crédito consignado que entrou no ar na sexta-feira, permitindo ao trabalhador da ativa os mesmos benefícios dos aposentados e servidores públicos; a trava no rotativo do cartão de crédito, que chegava a 400% no Brasil; o desenrola, o marco de garantias que permitiu a indústria vender 14% mais de veículos, 16% mais de televisores, linha branca, tudo o que aconteceu no Brasil ano passado e que tem no marco de garantia um dos seus pilares, tudo isso tem que funcionar cada vez melhor”, afirmou.
Na avaliação do ministro, o país precisa voltar a olhar para a indústria com maior seriedade e que a reforma tributária pode dar uma grande sustentabilidade por uma agenda de reindustrialização do país.
“Mas há uma nova indústria, uma indústria verde, uma indústria que abre oportunidades, uma indústria que exporta, além de atender o mercado interno, uma indústria eficiente, com capacidade de concorrer com os players globais”, disse.
Agência Brasil
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