A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi indiciada pela Polícia Federal por suspeita de integrar uma organização criminosa para influenciar as eleições. Outras onze pessoas também foram indiciadas, entre elas a vereadora Raíssa Lacerda e a ex-secretária executiva de saúde, Janine Lucena, filha do prefeito Cícero Lucena. Lauremília e Raíssa foram presas na Operação Território Livre e hoje estão soltas com o uso de tornozoleira eletrônica. O prefeito, candidato à reeleição, não é investigado.
O relatório foi assinado no dia 10 de outubro pelo delegado Davi Silva Sampaio. O g1 teve acesso ao documento nesta quinta-feira (17). (Veja a lista dos indiciados no fim da reportagem)
A defesa da Lauremília de Lucena, Tereza Cristina e Janine de Lucena informou, em nota, que "as acusações não correspondem à realidade dos fatos e que as indiciadas não possuem qualquer envolvimento com as práticas criminosas que lhes são atribuídas". Sobre Tereza Cristina, a defesa destacou que ela "nunca ocupou posição ou exerceu qualquer função que lhe conferisse poder de decisão ou nomeação de cargos".
A defesa da vereadora Raíssa Lacerda disse que "recebe com surpresa o indiciamento, tendo em vista que a própria Polícia Federal chegou a juntar prova documental que prova, na visão da defesa, a inocência da vereadora". Afirmou ainda que espera que o Ministério Público não ofereça denúncia.
O g1 procurou a defesa dos outros indiciados, mas até as 10h não recebeu resposta.
Nove pessoas indiciadas, entre elas Lauremília, Tereza Cristina e Raíssa, foram alvos da Operação "Território Livre", que visa combater o crime de aliciamento violento de eleitores. Outras três pessoas, a exemplo de Janine Lucena, figuraram nas investigações da Operação Mandare, que apura relação entre grupo criminoso e órgãos públicos de João Pessoa, com a obtenção de vantagens, como cargos públicos, em órgãos como as secretarias municipais.
De acordo com o relatório da Polícia Federal, os indiciamentos são por:
Agora, o Ministério Público Eleitoral (MPE) vai analisar o relatório para aceitar ou não o indiciamento.
Quem são os indiciados pela Polícia Federal?
No dia 8 de outubro, o prefeito Cícero Lucena já havia aceitado os pedidos de exoneração apresentados pela filha, Janine Lucena, secretária executiva de saúde; e pelos secretários Diego Tavares (Gestão Governamental) e João Bosco (Adjunto de Desenvolvimento). Na época, a assessoria do prefeito informou que eles iriam se dedicar às atividades da campanha eleitoral do segundo turno.
g1 PB
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Um policial militar reformado, de 77 anos, confessou à Polícia Civil ter matado um motociclista, identificado como Josenildo Barbosa Pereira, após uma briga de trânsito em 12 de outubro, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Ele se apresentou à polícia e confessou o crime na quarta-feira (16).
De acordo com as investigações da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Campina Grande, o idoso foi identificado e na presença de seu advogado, confessou a autoria dos disparos de arma de fogo, mas alegou que teria agido em legítima defesa, após uma briga de trânsito com a vítima.
“Teria discutido com a vítima numa breve discussão, ele alega que trafegava pela principal do bairro da Conceição, e a vítima teria xingado ele. Cerca de 100 metros depois, em sua motocicleta, [a vítima] teria feito um movimento brusco, fechou o carro dele, e nessa fechada do veículo passou a xingar o suspeito, que estava com essa arma, sacou essa pistola e acertou os dois disparos de arma de fogo”, explicou o delegado Ramírez São Pedro.
O advogado da vítima, Vanderley Barreto, explicou que o policial militar reformado agiu em legítima defesa, que ele não tem problemas anteriores com a Justiça e que o idoso se apresentou voluntariamente à polícia para confessar o crime.
A arma do crime, uma pistola calibre 380, com carregador e munições, foi apresentada pelo idoso e apreendida na delegacia, e será encaminhada para exames periciais de confronto balístico.
O inquérito policial será encaminhado à Justiça, para análise dos fatos pelo Ministério Público. O policial militar reformado foi ouvido e liberado, e o caso ainda está sendo investigado.
g1 PB
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A mulher suspeita de ter matado e degolado o filho de seis anos de idade morreu na madrugada desta quinta-feira (17), em João Pessoa. O crime aconteceu em 20 de setembro e desde então ela estava internada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Quase um mês depois do crime, ela teve uma piora em seu quadro clínico e não resistiu aos ferimentos.
A suspeita foi identificada é Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos. Ela teve uma infecção generalizada e acabou não resistindo. Quando foi internada, constatou-se que ela tinha sido atingida por 14 tiros de arma de fogo.
O crime foi registrado pela Polícia Civil da Paraíba como sendo um homicídio com sinais de crueldade e foi cometido no bairro de Mangabeira IV. A mulher estava dentro de seu apartamento quando, no meio da madrugada, vizinhos acionaram a Polícia relatando gritos e barulhos vindos do interior do imóvel.
Os policiais militares que foram até o local achavam se tratar de um caso de agressão, mas relataram ter encontrado um quadro ainda mais impactante.
Foi dito à época pelo tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, que a mulher estava sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. A mãe teria reagido à chegada dos policiais e teria tentado golpeá-los com uma faca.
Ainda de acordo com a Polícia Militar da Paraíba, foi por causa dessa reação à prisão que os policiais atiraram. Rosália estava desde então no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, permanecendo no local sob custódia. Ela não recebeu nenhuma visita ao longo deste tempo.
g1 PB
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Nesta quinta-feira, observa-se a aproximação de nebulosidade baixa sobre o setor oeste do estado da Paraíba, oriunda de sudoeste. Assim, no final do dia, existe alta probabilidade de ocorrência de chuvas isoladas entre as regiões do Sertão e Alto Sertão e em pontos isolados do Cariri. Nas demais áreas, sol entre nuvens.
AESA
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A partir de julho de 2026, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) passará a ser alfanumérico, contendo letras e números. A Receita Federal publicou nesta quarta-feira (16) instrução normativa que altera o formato dos cadastros de empresas.
Em nota, a Receita esclareceu que a mudança não afetará as empresas atuais, apenas os cadastros futuros. Tanto os números atuais como os dígitos verificadores não serão alterados. Segundo o Fisco, a mudança é necessária para garantir a disponibilidade de números de identificação sem causar impacto na sociedade nem interromper políticas públicas.
O novo número de identificação do CNPJ, informou a Receita, terá 14 posições. As oito primeiras, com letras e números, identificarão a raiz do novo número. As quatro seguintes, também alfanuméricas, representarão a ordem do estabelecimento. Somente as duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas.
No caso dos dígitos verificadores, para manter os algarismos nos futuros CNPJ, os valores numéricos e alfanuméricos serão substituídos pelo valor decimal correspondente ao código da tabela ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações), usada pela maior parte da indústria de computadores. Do código da tabela ASCII, será subtraído o valor 48. Dessa forma, a letra A equivalerá a 17, B a 18, C a19 e assim por diante.
Agência Brasil
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Os Estados Unidos atacaram na quarta-feira (16) cinco locais subterrâneos usados para o armazenamento de armas em áreas controladas pelos Houthis, no Iêmen, segundo a agência de notícias Reuters. A informação foi confirmada pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em um comunicado.
"As forças dos EUA miraram em várias das instalações subterrâneas dos Houthis que abrigam componentes de armas que os houthis têm usado para atacar embarcações civis e militares em toda a região", disse Austin.
As forças norte-americanas informaram que foram ataques de precisão. De acordo com o Comando Central dos EUA, a avaliação dos danos está em andamento, mas até a última atualização desta reportagem não indicavam vítimas civis.
O bombardeio de quarta aconteceu após a realização de outros 15 ataques norte-americanos realizados no início deste mês contra alvos ligados a combatentes Houthis, que são aliados ao Irã. Nos ataques anteriores, segundo a Reuters, residentes relataram explosões em postos militares e em um aeroporto.
Conforme a agência, os Houthis fizeram quase 100 ataques a navios que cruzam o Mar Vermelho desde novembro do ano passado e afirmaram estar agindo em solidariedade aos palestinos atacados por Israel na Faixa de Gaza.
Eles afundaram dois navios, sequestraram outro e mataram pelo menos quatro marinheiros, informou a agência.
g1
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O São Paulo não tomou conhecimento do Vasco, fez 3 a 0 e voltou a vencer no Brasileirão na noite desta quarta-feira, em Campinas, no Brinco de Ouro da Princesa. Mandante do jogo, o Tricolor levou o jogo ao estádio do Guarani por conta da reforma no gramado do Morumbis. Com bom apoio da torcida, o Tricolor abriu o placar cedo com um gol de Luciano, que contou com a falha do goleiro Léo Jardim. No segundo tempo, com 49 segundos, Lucas Moura ampliou o placar após uma bela arrancada e um chute potente. Nas cordas e com jogo da semifinal da Copa do Brasil pela frente, o Vasco foi mexendo no time. Numa bola parada, Lucas Moura marcou mais uma vez, de cabeça, após cobrança de escanteio de Wellington Rato.
Na tabela
Derrotado pelo Cuiabá antes da pausa da Data Fifa, o São Paulo voltou a campo cheio de vontade, venceu o Vasco e pulou para os 50 pontos na tabela. Quinto colocado, o Tricolor cola no Flamengo, que tem 51, mas com dois jogos a menos neste momento. O Vasco, por sua vez, fica estacionado nos 37 pontos, na décima posição. O jejum agora é de sete jogos sem vencer na temporada.
O primeiro tempo
Só deu São Paulo no primeiro tempo. Com controle do jogo, o Tricolor abriu o placar cedo, logo aos 8 minutos, com um chute de Luciano que contou com a colaboração de Léo Jardim, que viu a bola passar por entre as suas pernas. Aberto pela direita, Erick foi bastante agudo na partida e teve algumas boas chances de finalizar. Apagado, o Vasco só chegou em cabeçadas de pouco perigo de Vegetti e numa chance com Philippe Coutinho, que recebeu passe na área, mas finalizou sem direção.
O segundo tempo
O São Paulo resolveu o jogo com apenas 49 segundos na segunda etapa. Após bola espirrada pela defesa, Lucas Moura se lançou ao ataque, ganhou de Maicon na defesa e bateu sem chances para Léo Jardim. O técnico Rafael Paiva , que no sábado tem decisão com o Atlético-MG na semifinal da Copa do Brasil, passou a mexer na equipe para poupar alguns jogadores. Mais perto do fim do jogo, Lucas Moura marcou mais um, de cabeça, após cobrança de escanteio de Wellington Rato.
ge
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Fortaleza e Atlético-MG ficaram no empate em 1 a 1 nesta quarta-feira pela Série A. Marinho abriu o placar no primeiro tempo, mas Fausto Vera fez o gol de empate do Galo no segundo. Marinho e Tinga foram expulsos e o Fortaleza chegou a ficar com dois jogadores a menos em campo, perdendo a chance de chegar à vice-liderança (momentaneamente, já que o Palmeiras ainda joga na rodada) na tabela.
PRIMEIRO TEMPO
O Galo assustou primeiro com Saravia, aos 13, acertando o travessão de João Ricardo. Aos 15, Marinho abriu o placar após deixar Fausto Vera no chão e finalizar com força, sem chances para Everson. Aos 21, Palacios fez o gol de empate, mas o lance foi corretamente anulado após impedimento do jogador. Aos 31, Moisés teve ótima chance, mas mandou para fora. Novamente ele, aos 38, tentou completar de primeira, mas por cima do gol. Aos 44, Igor Gomes perdeu chance inacreditável após bom lançamento de Fuchs.
SEGUNDO TEMPO
Com apenas trinta segundos, Alan Kardec arriscou dentro da área, mas pegou fraquinho, facilitando a vida de João Ricardo. Mas aos dois minutos, o Galo empatou com Fausto Vera, de cabeça, após cruzamento de Palacios. Alisson acertou a trave aos 9 e o Fortaleza parecia perdido em campo. Até que o clima esquentou aos 12, quando Palacios fez falta em Marinho, que revidou com uma "ombrada" no jogador do Galo. Resultado? Marinho acabou expulso direto e Palacios levou amarelo. Prejuízo para o Fortaleza. Aos 22, Fausto Vera arriscou um chutaço, mas para fora. Na reta final, Tinga também foi expulso, deixando o Fortaleza com dois a menos. O Galo se lançou ao ataque em busca da vitória e apertou o Leão. Alan Kardec, Robert, Scarpa... O time visitante fez blitz, mas não conseguiu a virada.
E AGORA?
Na próxima rodada, o Fortaleza visita o Palmeiras no sábado (26), às 16h30, no Allianz Parque. O Atlético-MG recebe o Internacional no mesmo dia, mas às 19h, na Arena MRV.
RENDA E PÚBLICO
DE HERÓI A VILÃO
Marinho foi de herói a vilão no jogo desta quarta. Marcou o gol do Fortaleza, mas depois perdeu a cabeça e acabou expulso, prejudicando o time. Na saída de campo, chegou a chutar os cones da entrada do vestiário.
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) projeto de lei que cria uma política nacional para prevenir e tratar a endometriose, prevendo ainda atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A matéria será enviada ao Senado.
De autoria da deputada Dayany Bittencourt (União-CE), o Projeto de Lei 1069/23 foi aprovado com texto da relatora, deputada Silvye Alves (União-GO), segundo o qual, tanto o serviço de saúde público quanto o privado terão como diretriz a organização de atendimento público específico e especializado para mulheres com essa condição, inclusive com acompanhamento multidisciplinar.
No âmbito do SUS, o atendimento multidisciplinar envolverá profissionais da área da saúde e de outras especialidades, como nutricionistas e psicólogos, conforme a gravidade da doença. A paciente deverá ter acesso a exames complementares, a assistência farmacêutica e a modalidades terapêuticas reconhecidas, inclusive fisioterapia e atividade física. Um regulamento definirá esse acesso e o atendimento poderá usar ainda o recurso de telessaúde.
Após a confirmação do diagnóstico de endometriose no SUS, o poder público deverá garantir, além do tratamento adequado, agendamento nos casos com indicação cirúrgica.
Protocolo
Caberá ao Executivo fomentar o consenso entre especialistas sobre o tema nas áreas de planejamento, gestão e avaliação em saúde, epidemiologia, ginecologia e psicologia. Esse consenso procurará atualizar o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas (PDCT) da Endometriose.
Para isso, poderá haver cooperação técnica com a rede de saúde privada e universidades e parcerias e convênios com outros órgãos públicos, inclusive estaduais e municipais, e entidades da sociedade civil.
O texto determina ainda que o governo federal deverá se esforçar para implementar, no âmbito do SUS, centros de referência de tratamento da endometriose.
Audiências
Com o objetivo de divulgar dados e resultados alcançados pelas ações da política nacional, o poder público deverá realizar audiências públicas anuais e envolver a sociedade civil na avaliação das medidas executadas, buscando sugestões de aprimoramento.
Entre os objetivos listados para a política nacional, destacam-se:
Falta conhecimento
O deputado Duarte Jr (PSB-MA) contou que presenciou uma mulher passar mal, desmaiar e ser levada para o hospital após uma crise causada por endometriose. Ele considera a proposta extremamente necessária para a elaboração de políticas públicas efetivas para tratar a doença. “O que me gerou espanto diante daquela situação foi perceber a falta de conhecimento, por grande parcela da sociedade, sobre o que vem a ser a endometriose, o que essa doença vem a gerar nas pessoas, como problemas intestinais, problemas urinários, fadiga, diarreia, constipação, náuseas e até mesmo a infertilidade.”
Agência Câmara
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