Novembro 25, 2024
Arimatea

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A Caixa Econômica Federal começa a pagar a parcela de outubro do novo Bolsa Família. Recebem nesta sexta-feira (18) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Os beneficiários do Rio Grande do Sul recebem o pagamento nesta sexta, independentemente do NIS. O pagamento unificado beneficiará cerca de 620 mil moradores do estado. Moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública em outros estados também recebem o Bolsa Família nesta sexta, independentemente do NIS.

O valor mínimo corresponde a R$ 600. Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Além do benefício integral, cerca de 2,6 milhões de famílias estão na regra de proteção em outubro. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta sexta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O valor subiu para R$ 104 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,5 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 quilos.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Um dia depois de matar o comandante-geral do Hamas, Israel anunciou ter matado o comandante do Hezbollah no sul do Líbano nesta sexta-feira (18). E, em indicação de que seguirá a guerra nas duas frentes de batalha, as Forças Armadas de Israel anunciaram também a convocação de mais reservistas.

Em comunicado, Israel disse ter matado Muhammad Hassin Ramal, que comandava o grupo extremista na região. "Ele dirigiu muitos ataques terroristas contra o Estado de Israel e contra soldados do em campo", diz o comunicado.

O assassinato ocorre um dia depois da morte de Yahya Sinwar, que era o atual comandante do Hamas. Sinwar foi morto em confronto com tropas israelenses que lutam na Faixa de Gaza, em uma casa na cidade de Rafah, no sul do território palestino.

A morte do comandante do Hamas gerou questionamentos sobre o futuro da guerra em Gaza e do próprio grupo terrorista — Sinwar, apontado como o mentor do ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, era o chefe do grupo terrorista havia apenas dois meses, em substituição de Ismail Haniyeh, também morto por Israel quando visitava Teerã, no Irã.

No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a "guerra não acabou" e seguirá nas duas frentes — só durante a quinta-feira (17), Israel disse ter atacado cerca de 150 alvos terroristas na Faixa de Gaza e no Líbano.

Esses alvos incluíram instalações de armazenamento de armas, poços subterrâneos, postos de atiradores e postos de observação.

No Líbano, tropas de Israel realizaram operações direcionadas no sul para localizar e desmantelar armas e lançadores carregados direcionados a comunidades de Israel ao longo da fronteira norte.

Diversas armas foram apreendidas, como rifles de precisão, equipamentos de combate e um lançador de foguetes Burkan-2. Em uma operação, uma célula terrorista que se preparava para disparar um míssil antitanque contra soldados de dentro de uma estrutura militar foi atacada pela pela força aérea israelense.

Ataques em Gaza
Durante a noite, as forças de Israel também atacaram a área de Jabaliya, em Gaza. Nesses ataques, ainda segundo o comunicado, foram eliminados dezenas de terroristas em combates e bombardeios aéreos, além de desmantelar infraestrutura terrorista na área.

No centro de Gaza, uma estrutura militar de onde os terroristas estavam operando também foi atacada pelas tropas da IDF.

g1
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Em noite de "estreia" de Memphis Depay em Itaquera, o Corinthians goleou o Athletico-PR por 5 a 2, nesta quinta-feira, na Neo Química Arena, e saiu da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O duelo foi movimentado e teve golaços e sustos para a Fiel. Matheuzinho e Cacá abriram vantagem para o Timão logo no início, mas o Furacão buscou a igualdade no placar antes do intervalo, com Nikão e Erick. Na segunda etapa, Memphis marcou o primeiro dele com a camisa alvinegra - em bonita cobrança de falta - e devolveu a tranquilidade aos donos da casa, que marcaram novamente com Garro e Yuri Alberto. O resultado fez os corintianos abrirem a rodada fora do Z-4 e colocou os rubro-negros, que não vencem no torneio há dez jogos, na degola.

Como fica?
O Corinthians, agora com 32 pontos e na 16ª posição, respira mais aliviado. Mas, para fechar a rodada fora do Z-4, precisa que o Vitória não vença o Red Bull Bragantino, no sábado. O Athletico-PR agora está na zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com 31 pontos.

Primeiro tempo
Quatro minutos. Esse foi o tempo que o Corinthians demorou para abrir o placar em Itaquera. E foi um golaço. Matheuzinho recebeu na entrada da área depois de uma cobrança rápida de escanteio, arriscou um chute forte e não deu chances para Mycael. O Furacão, que reclamou de uma falta de Ramalho em Canobbio no lance, viu o Timão aumentar o domínio pouco depois, aos 17: após mais um escanteio, Cacá aproveitou o rebote de Mycael e completou para fazer 2 a 0 para os corintianos. O Athletico-PR se apresentou para o jogo aos 28 minutos e iniciou a reação com Nikão, que desviou ganhou de Ramalho para desviar de cabeça e marcar o primeiro dos visitantes. O empate saiu depois de uma jogada trabalhada pelo lado direito do ataque rubro-negro, dez minutos depois: Erick tabelou com Nikão, recebeu de volta dentro da área e bateu cruzado, com muita força, para deixar tudo igual no placar antes do intervalo.

Segundo tempo
O torcedor do Corinthians teve a oportunidade de ver a estrela de Memphis Depay brilhar pela primeira vez no clube logo no início da segunda etapa. Aos 9, depois de sofrer falta em um lance que foi iniciado após desarme do holandês na defesa, o atacante cobrou com perfeição para marcar o terceiro do Timão no confronto e devolver um pouco de tranquilidade para a Fiel. Contra um adversário mais fragilizado, os corintianos desta vez souberam aproveitar os espaços e transformaram a vitória em goleada. O quarto gol foi marcado por Garro, depois de jogada de Yuri Alberto pela esquerda. O quinto e último gol da noite foi de Yuri Alberto, que girou dentro da área e bateu de pé esquerdo.

Agenda
Na próxima rodada do Brasileirão, o Athletico-PR recebe o Cruzeiro em casa, no dia 26, e o Corinthians enfrenta o Cuiabá, fora de casa, no dia 28. Antes, porém, o Timão terá duas semifinais para disputar: no domingo, o rival será o Flamengo, na Neo Química Arena, pelo jogo de volta da Copa do Brasil, e na quinta-feira, dia 24, o duelo será contra o Racing, novamente em casa, pelo jogo de ida da Sul-Americana.

ge
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O Fluminense deu mais um passo importante contra o rebaixamento ao bater o Flamengo, por 2 a 0, nesta quinta-feira, no Maracanã. Depois de um primeiro tempo de dificuldades, com um pênalti perdido por Ganso, o time de Mano Menezes se recuperou para vencer com gols de Lima e Arias.

O Flamengo, por sua vez, jogou mal, especialmente no segundo tempo. Foi a primeira derrota de Filipe Luís à frente do comando técnico do time.

Tabela
Com o resultado, o Fluminense dorme na 15ª posição, com 33 pontos, dois a mais que o Athletico-PR, que abre a zona de rebaixamento. O 18º colocado, Vitória, ainda joga nesta rodada mas, com 29 pontos, não ultrapassaria o Tricolor mesmo com um triunfo.

O Flamengo permanece com 51 pontos, na quarta posição, e fica mais distante da possibilidade de título, à medida que o campeonato se aproxima do fim. Confira a classificação completa.

Primeiro tempo
O jogo começou bastante truncado, com as duas equipes exercendo forte marcação no campo de ataque, mas com dificuldade na hora da criação. Aos poucos, o Flamengo conseguiu impor seu jogo, controlando a posse de bola e usando as pontas para abrir a defesa tricolor. Assim, ficou perto de marcar em chutes de Alcaraz, na trave, e Matheus Gonçalves, defendido por Fábio. As melhores oportunidades tricolores saíram de bolas longas para Kauã Elias e Marquinhos, que dificultaram a vida da defesa rubro-negra. Na reta final, o Rubro-Negro voltou a criar oportunidades, mas não teve precisão para superar a retranca do Fluminense. Em um contra-ataque, Martinelli deu ótimo passe para Marquinhos invadir a área e sofrer pênalti, que só foi validado após análise do VAR. Ganso foi para a cobrança, bateu rasteiro e parou em defesa de Rossi, que garantiu o placar igual no primeiro tempo

Segunda etapa
O Fluminense retornou do intervalo com Arias no lugar de Marquinhos. Automaticamente o colombiano mudou o cenário do jogo. Com dribles certeiros e condução perigosa, o Tricolor conseguiu manter a posse da bola e explorar as vulnerabilidades do Flamengo. O setor de Ayrton Lucas foi o escolhido para as investidas do Fluminense e dali saíram os dois gols. Primeiro, em bela jogada iniciada por Ganso, que deu bonito passe de calcanhar para Kauã levar a bola ao fundo e encontrar Lima na área, livre para marcar. Em seguida, Martinelli tabelou com Ganso, foi à linha de fundo e passou para Arias ampliar o resultado. O time de Filipe Luís sentiu bastante os dois gols, se desorganizou na construção e, embora tenha passado a deter mais a bola, não conseguiu encontrar brechas para atacar. Muito aplicados, os jogadores do Fluminense se fecharam bastante, de modo que Fábio terminou o jogo sem ter de fazer defesas perigosas.

Próximos compromissos
O Flamengo vai tentar recuperar o ânimo após a derrota para disputar a segunda partida da semifinal da Copa do Brasil, no domingo, contra o Corinthians, fora de casa.

Já o Fluminense terá nove dias de folga e voltará a campo em 26 de outubro, para enfrentar o Vitória, em mais um confronto direto na parte de baixo da tabela.

ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um novo aceno ao eleitorado cristão, durante evento de campanha na Bahia, nesta quinta-feira (17) e afirmou que "ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo".

A fala de Lula ocorreu durante um comício em Camaçari ao lado do ex-prefeito Luiz Caetano, do PT, que disputa o segundo turno com o candidato Flávio (União).

O pronunciamento também ocorre três dias depois do presidente ter recebido políticos evangélicos no Palácio do Planalto para sancionar a lei que estabelece a data 9 de junho como Dia da Música Gospel.

"Eu fico muito orgulhoso de ver o Caetano arrumar uma vice, uma mulher negra, uma pastora. Não tem nada mais extraordinário do que essa união de dois partidos de esquerda. A gente não tem medo de dizer que a gente é de esquerda porque ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo. Ninguém", disse.

Logo no início do discurso, Lula também citou a religião para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao defender que "ele não acredita em Deus".

"A gente não pode cometer o erro de 2018, quando ao invés de votar no companheiro com a qualidade do [Fernando] Haddad, votou numa coisa, votou numa coisa que ninguém conhecia a não ser por contar mentira e pregar o ódio. Inventou ate que é evangélico. Ele não acredita em Deus e não acredita em Deus porque o comportamento dele é de quem não acredita".

Nos últimos dias, o presidente tem intensificado os gestos em direção ao eleitorado evangélico na tentativa de conquistar um segmento que, de acordo com as pesquisas eleitorais, demonstra preferência por Bolsonaro.

Pesquisa divulgada pela Quaest, em 2 de outubro, aponta que a reprovação de Lula subiu entre os católicos e está no maior patamar desde o início do governo.

A aprovação oscilou seis pontos para baixo, no limite da margem de erro, e foi a 54%, o menor patamar.

No eleitorado evangélico, houve uma inversão na tendência de melhora que vinha desde maio: a aprovação passou a oscilar para baixo, e foi a 41%. A reprovação, para cima, e foi a 55%.

'Machos do país'
No palanque, Lula também disse que os "machos do país" não aceitaram que o Brasil fosse governado por uma mulher, e atuaram para garantir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.

"Eu entreguei a Presidência da República a uma companheira mulher pela primeira vez na história desse país. E pelo fato de uma mulher ter governado esse pais, que foi a companheira Dilma, os machos desse pais, não tendo respeito por uma mulher — que quando menina de 20 anos de idade, foi presa e torturada, com choque em tudo que é lugar —, assumiu a Presidência da República para dar continuidade ao governo que nós vínhamos fazendo, eles não tiveram dúvida", disse o petista.

"E eles não só fizeram o impeachment da Dilma, com uma mentira inventada, como eles inventaram a Lava Jato para me tirar da disputa eleitoral", seguiu o presidente.

Apoio no 2º turno
Mais cedo, em entrevista a uma rádio local, o presidente disse que iria "tentar orientar" o eleitor a escolher bons candidatos nas cidades que ainda disputam o segundo turno.

Após críticas de que teria sido figura ausente no primeiro turno, Lula decidiu ter participação mais ativa nas campanhas de seus candidatos nesta nova etapa das eleições municipais.

O presidente tem casado eventos oficiais nas cidades, para anúncios do governo federal, com eventos das campanhas. É o caso da visita desta quinta, à Bahia. Lula também gravou uma série de vídeos e tem mais três comícios em São Paulo agendados para este fim de semana.

Ele vai participar de atos de campanha em Diadema (SP), ao lado do candidato Filippi Júnior (PT) e em Mauá, com Marcelo Oliveira (PT) ainda na sexta-feira. No sábado, vai participar de atos de campanha com o candidato Guilherme Boulos (PSol), que concorre à prefeitura da capital paulista.

g1
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Pessoas físicas e empresas que perderam o prazo para sacar os R$ 8,6 bilhões de recursos esquecidos nas instituições financeiras - encerrado nesta quarta-feira (16) - ainda terão seis meses para reclamar os valores. As informações para requerer o dinheiro estarão em edital que será publicado pelo Ministério da Fazenda.

O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço do Banco Central (BC), no qual é possível consultar se empresas, mesmo aquelas que foram encerradas, e pessoas físicas, inclusive falecidas, têm dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição e, caso tenha, saber como solicitar o valor. De acordo com a Lei 2.313 de 1954, caso os recursos não sejam requeridos no prazo de 25 anos, poderão ser incorporados à União.

O governo destaca que isso não representa um confisco. No caso dos valores informados atualmente no SVR do Banco Central, os recursos não sacados serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso Nacional.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o novo edital trará a relação dos valores recolhidos, a instituição onde estão esquecidos, a natureza do depósito, a agência e o número da conta.

Prazo de 30 dias
Será estabelecido, então, prazo de 30 dias, contado da data da publicação do edital, para que os respectivos titulares contestem o recolhimento dos recursos. Nesse caso, o interessado precisa acionar as instituições financeiras para reaver o dinheiro esquecido.

Após esse período, pessoas e empresas ainda terão seis meses para requerer judicialmente o reconhecimento do direito aos valores, prazo que também se inicia após a publicação do edital pelo Ministério da Fazenda. Depois disso, os valores serão recolhidos pela União.

O Banco Central e o Ministério da Fazenda ainda não divulgaram balanço de quanto faltou ser resgatado dos R$ 8,6 bilhões que estavam disponíveis até a última quarta-feira (16). Desse total, R$ 6,62 bilhões referem-se a valores não retirados por pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão por empresas.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Até agosto deste ano, o BC promoveu a devolução de R$ 8 bilhões, de um total de R$ 16,6 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

Agência Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que "hoje é um bom dia para Israel, para os Estados Unidos e para o mundo" em declaração após a confirmação da morte de Yahya Sinwar, comandante do Hamas nesta quinta-feira (17).

Biden disse ainda que a morte de Sinwar foi confirmada por meio de testes de DNA.

A morte de Yahya Sinwar, o número 1 do Hamas e mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023, foi anunciada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) nesta quinta. Sinwar era um dos principais alvos de Israel e sua morte foi "um acerto de contas", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. (Leia mais abaixo)

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, também se pronunciou sobre a morte de Sinwar. "A justiça foi servida. Sinwar foi responsável pela morte de milhares de pessoas inocentes, incluindo as vítimas de 7 de outubro e reféns mortos em Gaza", afirmou Kamala.

Morte de Sinwar
Sinwar, que já ficou preso por 23 anos em Israel e governou dentro de Gaza, também foi o comandante do Hamas que menos tempo ficou no poder. Ele tinha assumido o comando do grupo terrorista havia pouco mais de dois meses, em substituição do então comandante, Ismail Hanyeh, assassinado por Israel no Irã.

E era o único remanescente do principal escalão à frente do Hamas. Todos morreram por ataques de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza.

Yahya Sinwar morreu em confronto com soldados israelenses dentro de uma residência em Rafah, no sul de Gaza, onde o terrorista nasceu e cresceu.

Em pronunciamento após a morte, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou Sinwar de "destruir suas vidas", em mensagem a moradores da Faixa de Gaza, e disse que "isso não significa que a guerra acabou".

A caçada por Sinwar durou mais de um ano e motivou "dezenas de ações realizadas pelas Forças Armadas e pelo Shin Bet (o serviço secreto israelense)", segundo o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Haagari.

O conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, afirmou nesta quinta que "Inteligência americana ajudou Israel a rastrear e caçar líderes do Hamas, inclusive Sinwar".

Nascido e crescido na Faixa de Gaza, Sinwar era o líder do Hamas que mais conhecia o território, o que dificultou as operações de Israel. A estratégia, segundo o porta-voz, foi cercá-lo a partir de ataques ao redor de áreas onde o serviço de inteligência identificava que ele poderia estar.

Arcada dentária identificou terrorista
Na mesma operação, soldados mataram outros dois integrantes do Hamas, que ainda não haviam sido identificados até a última atualização desta reportagem. Após a troca de tiros, soldados suspeitaram que o terceiro combatente era Sinwar.

Eles colheram então amostras de DNA, e, após uma análise por peritos, confirmaram trata-se do terrorista. Segundo a imprensa israelense, exames de arcada dentária também foram feitos.

Sinwar é considerado o principal mentor do ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, quando o Hamas invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas, além de sequestrar outras 230. Israel jurou Sinwar de morte no dia seguinte.

O atentado foi o início da guerra na Faixa de Gaza entre Hamas e Israel, que, recentemente, abriu uma nova frente de batalha no Líbano, onde luta contra o Hezbollah, que apoia o Hamas. Ambos os grupos são financiados pelo Irã, que também entrou na guerra, gerando temores de uma grande escalada do conflito pelo Oriente Médio.

Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel, lançando uma chuva de mísseis sobre o país inimigo. Israel, prometeu vingança. Na ocasião, Teerã disse que o ataque foi uma retaliação ao assassinato, pelas forças israelenses, dos então líderes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh.

Quem foi Yahya Sinwar
Depois de seis anos sendo o chefe do Hamas na Faixa de Gaza e o número 2 na hierarquia do grupo, Sinwar foi nomeado em agosto o comandante máximo do Hamas, após a morte de Haniyeh.

Desde que virou comandante, no entanto, seu paradeiro era secreto. Mas o perfil do terrorista deu pistas a Israel — nascido e crescido na Faixa de Gaza, ele tinha uma relação de proximidade com moradores do território.

Eleito por Yeio de votações secretas, Yahia Sinwar governou a Faixa de Gaza por seis anos. Antes disso, ele passou 23 anos em prisões israelenses, condenado a quatro penas de prisão perpétua pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos considerados espiões de Israel.

Foi libertado em 2011, com mais 1.026 prisioneiros palestinos, em troca do soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado cinco anos antes pelo Hamas.

Aos 61 anos, Sinwar falava e escrevia hebraico fluentemente — ele já disse que, enquanto esteve preso, dedicou-se a estudar o inimigo.

Em 2018, durante as negociações para um cessar-fogo com Israel, ele redigiu, à mão e em hebraico, uma mensagem ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, com apenas duas palavras: “risco calculado”.

g1
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A Arquidiocese de Los Angeles, a maior dos Estados Unidos, concordou em pagar US$ 880 milhões - o equivalente a R$ 4,9 bilhões - a 1.353 pessoas que dizem ter sido abusadas sexualmente quando crianças por clérigos católicos.

O acordo foi anunciado nesta quarta-feira (16) em uma declaração conjunta dos advogados dos demandantes e da arquidiocese.

“Sinto muito por cada um desses incidentes, do fundo do meu coração. Minha esperança é que este acordo forneça alguma medida de cura para o que esses homens e mulheres sofreram”, disse o Arcebispo José H. Gomez em uma declaração.

O valor do acordo é o maior já pago por uma diocese, segundo especialistas ouvidos pelo jornal "The New York Times" e eleva o total gasto em indenizações de processos de abuso sexual para mais de US$ 1,5 bilhão.

Se o valor for aprovado pela maioria dos requerentes, a arquidiocese fará os pagamentos em 2025 e 2026.

O acordo representa a quase conclusão de décadas de litígio, com apenas alguns processos restantes. Ao longo dos anos, a arquidiocese vendeu imóveis, liquidou investimentos e fez empréstimos para cobrir os custos estonteantes do litígio.

Em comunicado oficial, a Arquidiocese de Los Angeles afirma que "nenhuma das reivindicações resolvidas envolveu alegações contra padres atualmente no ministério" e que "a maioria das alegações cobertas pelo acordo ocorreram há mais de 50 anos".

g1
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O governo da Argentina afirmou nesta quinta-feira (17) que está "analisando" o pedido de extradição de brasileiros investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

O pedido foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinar, na terça-feira (15), a extradição de 63 brasileiros em investigação que estão foragidos em território argentino.

O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, disse que o governo de Javier Milei recebeu formalmente o pedido, que, agora, está em fase de análise. O porta-voz não deu prazo para que o governo argentino dê uma resposta oficial à solicitação de Moraes.

"O pedido chegou ontem, e as áreas correspondentes estão analisando", disse Adorni. Sobre um prazo para que o governo decida se aceitará ou não a extradição, ele declarou que "não tenho uma resposta concreta para lhe dar, pois é muito recente."

Na terça, o ministro Alexandre de Moraes determinou a extradição dos foragidos atentendo a um pedido da Polícia Federal. A solicitação havia sido enviada ao Ministério da Justiça para avaliação sobre se o caso cumpre acordos previstos nos tratados internacionais.

Golpistas foragidos
A PF sabe que esses brasileiros entraram sem passar pelas autoridades de fronteira na Argentina. Entraram em porta-malas de carros, ou atravessando rios, ou a pé pela fronteira.

A PF trabalha com a possibilidade de 180 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 podem estar foragidos na Argentina, Uruguai e Paraguai.

Os investigadores não descartam a possibilidade dos foragidos de terem pedido asilo na Argentina e também de terem cruzado as fronteiras do Uruguai e do Paraguai pois, segundo eles, há facilidade em cruzar as fronteiras, principalmente a Ponte da Amizade, no Paraguai.

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As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta quinta-feira (17) que mataram o número 1 do Hamas, mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023, Yahya Sinwar.

Ele era um dos principais alvos de Israel. Há um ano, quando começou a guerra contra o Hamas, o primeiro bombardeio israelense na Faixa de Gaza foi direcionado à casa de Sinwar.

O terrorista já ficou preso por 23 anos em Israel e teve papel de governante dentro da Faixa Gaza. Ele foi eleito o chefe do Hamas após a morte de Ismail Haniyeh, que foi assassinado por Israel no Irã em julho.

Com apenas dois meses de mandato, Sinwar foi o comandante que chefiou o grupo terrorista por menos tempo. Ele era o único remanescente do principal escalão à frente do Hamas. Todos morreram por ataques de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza.

De acordo com as autoridades, o terrorista morreu durante um confronto com soldados israelenses dentro de uma residência em Rafah, no sul de Gaza. A região foi onde Sinwar nasceu e cresceu.

Em pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou Sinwar de "destruir suas vidas" e disse que a morte do terrorista "não significa que a guerra acabou".

A caçada por Sinwar durou mais de um ano e motivou "dezenas de ações realizadas pelas Forças Armadas e pelo Shin Bet [o serviço secreto israelense]", segundo o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari.

O conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, afirmou nesta quinta que "Inteligência americana ajudou Israel a rastrear e caçar líderes do Hamas, inclusive Sinwar".

Nascido e crescido na Faixa de Gaza, Sinwar era o líder do Hamas que mais conhecia o território, o que dificultou as operações de Israel. A estratégia, segundo o porta-voz, foi cercá-lo a partir de ataques ao redor de áreas onde o serviço de inteligência identificava que ele poderia estar.

Arcada dentária identificou terrorista
Na mesma operação, soldados israelenses mataram outros dois integrantes do Hamas, que ainda não haviam sido identificados até a última atualização desta reportagem. Após a troca de tiros, os militares suspeitaram que o terceiro combatente era Sinwar.

Eles colheram amostras de DNA e, após uma análise por peritos, confirmaram que se tratava do terrorista. Segundo a imprensa israelense, exames de arcada dentária também foram feitos.

Sinwar é considerado o principal mentor do ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, quando o Hamas invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas, além de sequestrar outras 230. Israel jurou Sinwar de morte no dia seguinte.

O atentado foi o início da guerra na Faixa de Gaza entre Hamas e Israel, que, recentemente, abriu uma nova frente de batalha no Líbano, onde luta contra o Hezbollah, que apoia o Hamas. Ambos os grupos são financiados pelo Irã, que também entrou na guerra, gerando temores de uma grande escalada do conflito pelo Oriente Médio.

Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel, lançando uma chuva de mísseis sobre o país inimigo. Israel, prometeu vingança. Na ocasião, Teerã disse que o ataque foi uma retaliação ao assassinato, pelas forças israelenses, dos então líderes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh.

Quem foi Yahya Sinwar
Depois de seis anos sendo o chefe do Hamas na Faixa de Gaza e o número 2 na hierarquia do grupo, Sinwar foi nomeado em agosto o comandante máximo do Hamas, após a morte de Haniyeh.

Desde que virou comandante, no entanto, seu paradeiro era secreto. Mas o perfil do terrorista deu pistas a Israel — nascido e crescido na Faixa de Gaza, ele tinha uma relação de proximidade com moradores do território.

Eleito por Yeio de votações secretas, Yahia Sinwar governou a Faixa de Gaza por seis anos. Antes disso, ele passou 23 anos em prisões israelenses, condenado a quatro penas de prisão perpétua pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos considerados espiões de Israel.

Foi libertado em 2011, com mais 1.026 prisioneiros palestinos, em troca do soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado cinco anos antes pelo Hamas.

Aos 61 anos, Sinwar falava e escrevia hebraico fluentemente — ele já disse que, enquanto esteve preso, dedicou-se a estudar o inimigo.

Em 2018, durante as negociações para um cessar-fogo com Israel, ele redigiu, à mão e em hebraico, uma mensagem ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, com apenas duas palavras: “risco calculado”.

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