Fatos Históricos
567 a.C. — Sérvio Túlio, rei de Roma, comemora o triunfo pela sua vitória sobre os etruscos.
240 a.C. — Primeiro registro do periélio do Cometa Halley.
1085 — Afonso VI de Leão e Castela retoma dos mouros a cidade de Toledo, na Espanha.
1420 — Infante D. Henrique é designado governador da Ordem de Cristo.
1521 — Dieta de Worms termina quando Carlos V, Sacro Imperador Romano, emite o Édito de Worms, declarando Martinho Lutero um fora da lei.
1659 — Richard Cromwell renuncia ao cargo de Lorde Protetor da Inglaterra após a restauração do Parlamento Longo, iniciando um segundo e breve período do governo republicano chamado Comunidade da Inglaterra.
1787 — Convenção Constitucional dos Estados Unidos se reúne formalmente na Filadélfia, quando um quórum de sete estados é garantido.
1809 — Revolução de Chuquisaca: revolta patriota em Chuquisaca (atual Sucre) contra o Império Espanhol, desencadeando as guerras de independência da América Latina.
1810 — Revolução de Maio: cidadãos de Buenos Aires expulsam o vice-rei Baltasar Hidalgo de Cisneros durante a Semana de maio, iniciando a Guerra da Independência da Argentina.
1811 — Combate de Usagre, no âmbito da Guerra Peninsular.
1833 — Promulgada a Constituição Política da República do Chile de 1833.
1837 — Rebeldes do Canadá Inferior (Quebec) se revoltam contra os britânicos por reformas governamentais.
1895 — Formação da República de Formosa.
1911 — Fundado o Instituto Militar dos Pupilos do Exército em Lisboa, Portugal.
1940 — Segunda Guerra Mundial: início da Batalha de Dunquerque.
1963 — Formada a Organização da Unidade Africana em Adis Abeba, Etiópia.
1966 — Programa Explorer: lançamentos do Explorer 32.
1968 — Inauguração do Gateway Arch em St. Louis, Missouri.
1979 — Voo American Airlines 191: em Chicago, um McDonnell Douglas DC-10 cai durante a decolagem do Aeroporto Internacional O'Hare, matando todos os 271 pessoas a bordo e duas no solo.
1981 — Em Riade, o Conselho de Cooperação do Golfo é criado entre Bahrein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
2002 — Voo China Airlines 611 se desintegra no ar e cai no estreito de Taiwan. Todas as 225 pessoas a bordo morrem.
2008 — Sonda Phoenix da NASA pousa em Vale Verde, região de Marte, para pesquisar ambientes adequados à água e à vida microbiana.
2009 — Coreia do Norte supostamente testa seu segundo dispositivo nuclear. Após o teste nuclear, Pyongyang também realiza vários testes com mísseis, criando tensões na comunidade internacional.
2012 — Massacre de Houla: 108 pessoas são mortas, incluindo 34 mulheres e 49 crianças em duas vilas na Região de Houla, na Síria.
2018 — Entra em vigor o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD).
Wikipédia
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São Gregório VII
Papa (1020-1085)
Hildebrando, o futuro papa Gregório VII, chegou a Roma proveniente de Saona, na Toscana, passando pelo mosteiro beneditino de Santa Maria sobre o Aventino, do qual seu tio era superior. Dirigiu a Igreja num período tormentoso da história desta.
Na cátedra de Pedro se alternavam, numa sucessão angustiante, papas eleitos pelos romanos e papas eleitos pelo imperador germânico Henrique III. Chegou até a haver um papa de 12 anos* (o qual tomou o título de Bento IX), que, atemorizado com as revoltas fomentadas pelas famílias nobres rivais, entregou a tiara ao arcebispo Graciano.**
Tendo tomado o hábito beneditino, que não depôs nem mesmo quando eleito papa, Hildebrando acompanhou à Alemanha Gregório VI, que fora deposto, e retornou em companhia do novo papa, Leão IX, *** que o nomeou abade de São Paulo. Juntamente com são Pedro Damião, foi colaborador de nada menos que cinco papas, até que, em 22 de abril de 1073, ele próprio, 'pelo arrebatamento popular', foi aclamado papa. Aceitou a escolha com 'muita dor, gemido e pranto', levou avante com coragem as reformas já iniciadas, recolhendo tanto admiração dos amigos quanto ultrajes de seus numerosos adversários.
Era, como se costumava dizer, um papa incômodo. E, acima de tudo, para o imperador Henrique IV, que não lhe perdoou a humilhação de Canossa e as renovadas excomunhões - o mesmo valendo para muitos clérigos que, valendo-se da autoridade do imperador, ao qual deviam seus cargos, levavam vida mundana.
Entristecido, o papa escrevia a são Hugo, abade de Cluny, que era seu amigo: '...quase não encontro bispos legítimos, seja quanto à eleição, seja quanto à vida, que governem o povo cristão por amor a Cristo, e não por ambição mundana'.
Pagou com o exílio a firmeza com que dirigiu o leme da Igreja, em meio aos vagalhões da imoralidade e da inimizade do imperador, que lhe contrapôs um antipapa e marchou sobre Roma. Por todos abandonado, o papa refugiou-se no castelo Santo Ângelo, de onde foi libertado pelo duque normando Roberto de Guiscardo. Este, depois de haver saqueado Roma, conduziu consigo o papa a Salermo.
* Não há unanimidade nas fontes. Algumas crêem ter sido eleito aos 12 anos de idade. Outros afirmam que, eleito aos 20 anos, governou durante doze anos, o que pareceria constituir um equívoco. De qualquer modo, segundo o Anuário Pontifício, Bento IX ocupou a Cátedra de Pedro três vezes, alternando com três antipapas.(N.T)
** Adotou o nome de Gregório VI.(N.T)
*** Chegou à honra dos altares. Em seu pontificado se deu o Cisma do Oriente.(N.T)
COMECE O DIA FELIZ
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O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PDSB-SP), minimizou declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o risco de o Congresso aprovar alterações na reforma da Previdência (PEC 6/19) que representem diminuição da economia prevista pelo governo, que seria superior a R$ 1,2 trilhão em dez anos. Em entrevista à revista Veja, Guedes chegou a dizer que renunciaria se a proposta virasse uma “reforminha”.
Moreira afirmou que a declaração do ministro não influencia em nada seu trabalho e não contamina a discussão do tema. “Sempre tivemos a meta de mais de R$ 1 tri de economia, por convicção. Coincidiu com a meta do governo, porque faz sentido, é coerente. Vou continuar perseguindo essa meta porque é importante para o equilíbrio das contas públicas”, destacou.
O relator acrescentou que não se sente pressionado a aprovar a reforma exatamente como foi encaminhada pelo Executivo. “E tenho certeza de que os deputados também não se sentem pressionados. São poderes independentes, que devem ter harmonia”, disse. “Haverá alterações no projeto, sim, e vamos encaminhá-las ao País. A reforma não é do Paulo Guedes, do Samuel ou do Rodrigo Maia, a reforma é do Brasil.”
Votos
Samuel Moreira confirmou a entrega de seu relatório no dia 15 de junho e ressaltou que é importante a partir de agora garantir votos para aprovar a proposta na comissão especial. “Junto com o governo, porque o governo tem votos e precisamos deles”.
Para o relator, também é preciso identificar a posição dos líderes e dos coordenadores de bancada dentro da comissão para construir maioria. “O governo tem de ter tranquilidade para conduzir isso e buscar votos”, completou.
Até o momento, a proposta de reforma da Previdência recebeu 42 emendas. O relator informou estar sistematizando e avaliando as sugestões, que podem ser encaminhadas até 30 de maio.
Outras medidas
Samuel Moreira salientou ainda que a reforma sozinha não resolverá os problemas do País, mas, sem ela, será mais difícil. “A reforma não é ponto final, é ponto de partida.”
Agência Câmara
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No quinto dia de sua viagem à China, nesta quinta-feira (23), o vice-presidente Hamilton Mourão presidiu a 5ª reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), ao lado do vice-presidente chinês, Wang Qishan, em Pequim. Entre outros assuntos, foram discutidos temas como a aprovação de frigoríficos brasileiros para exportação, a fabricação e venda de aviões da Embraer e o mercado de sementes geneticamente modificadas.
Os dois países concordaram em reforçar intercâmbios e cooperação em vários campos, promover a facilitação do comércio, otimizar a estrutura comercial e promover o crescimento da alta qualidade do comércio bilateral. “Ao retornar [ao Brasil], vamos apresentar um relatório ao presidente e também iniciar um cronograma para que os ministérios deem resposta ao que foi acertado aqui, para não ficar somente na conversa. Essa é minha grande preocupação”, disse Mourão, em entrevista a jornalistas brasileiros em Pequim.
Instituída em 2004, a Cosban é o principal mecanismo de coordenação da relação bilateral entre o Brasil e a China e é comandada pelos vice-presidentes dos dois países. Mourão destacou que os objetivos do Brasil foram atingidos com a reativação da Cosban: a mensagem política de que o Brasil vê a China como parceiro global estratégico, que quer aprofundar essa posição, e que a Cosban passe a ser o mecanismo de mais alto nível de concertação entre os dois países. Desativada desde 2015, segundo o vice-presidente, muitos negócios e reuniões ocorriam e não passavam pela organização e direção do governo federal.
Por outro lado, ele defendeu que o país tenha uma “política mais agressiva na busca de mercados”, inclusive com a atuação direta da iniciativa privada. “Veja a nossa CNA [Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil], ela está muito sentada e parada no Brasil. Vou conversar com o presidente [João Martins] que tem que colocar escritórios aqui, buscar fazer negócios e não ficar dependendo do governo. O governo tem limite, o empresário que quer vender tem que se mexer”, disse.
Oportunidades de negócios
A China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. A corrente de comércio bilateral alcançou, em 2018, US$ 98,9 bilhões (exportações de US$ 64,2 bilhões e importações de US$ 34,7 bilhões). O comércio bilateral caracteriza-se por expressivo superávit brasileiro, mantido há nove anos, e que, em 2018, atingiu recorde histórico de US$ 29,5 bilhões.
Para Mourão, a China tem áreas de oportunidades intensas para as empresas brasileiras e o governo brasileiro está disposto a fortalecer o diálogo e a cooperação entre os dois países, bem como promover a integração da estratégia de desenvolvimento do Brasil com a iniciativa chinesa de investimentos, conhecida como Cinturão e Rota ou A Nova Rota da Seda.
“Ela [China] deseja investir em infraestrutura em nosso país, que atende aos seus interesses de importação e exportação e também com aquilo que pretendemos fazer. Essa comunhão entre os dois países ficou clara”, disse. A viagem de Mourão a China é preparatória para a ida do presidente Jair Bolsonaro ao país, no segundo semestre, que deve consolidar essa parceria entre os dois países.
Também no segundo semestre, em novembro, o governo brasileiro recebe a reunião do Brics e assume a presidência do grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Para com Mourão, as negociações entre os países do bloco tiveram uma queda, “pela própria situação econômica que o mundo tem vivido”, mas o Brasil quer trabalhar para apresentar propostas concretas, para que ele não seja apenas um grupo de debate.
“Tem que procurar convergências e coisas que sejam concretas e que possam influenciar o concerto das nações”, disse, ressaltando ainda que o Brasil precisa utilizar mais os recursos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), criado pelo Brics em 2015. Nos três primeiros anos de operação da instituição, foram aprovados quatro projetos brasileiros que abrangem as áreas de energia renovável (eólica, solar e hidrelétrica), construção de estradas, reconstrução de rodovia férrea, esgotamento sanitário, telecomunicações e refinarias da Petrobras.
Nesta sexta-feira (24), último dia da sua viagem, Mourão se encontrou com o presidente chinês, Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo em Pequim. De acordo com o brasileiro, a conversa foi protocolar e eles expressaram a satisfação com a retomada da Cosban.
O vice-presidente brasileiro segue para Florença, na Itália, na noite desta sexta-feira, onde faz uma parada antes de retornar ao Brasil, no domingo (26).
Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro participou, nesta sexta-feira (24), da cerimônia de entrega de 472 imóveis em um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, em Petrolina (PE), que servirão de moradia própria para cerca de 2 mil pessoas. Foi a primeira viagem do presidente ao Nordeste desde que tomou posse. Pela manhã, ele se reuniu com os governadores da região no Recife.
"Não há recompensa maior do que estar entre amigos. Pode ter certeza, meu coração é pernambucano", disse Bolsonaro durante discurso após a entrega das chaves aos novos moradores. O presidente lembrou da sua trajetória até a Presidência da República e disse que assumiu o poder em meio a "uma crise ética, moral e econômica".
"Nós chegamos para mudar o destino do nosso Brasil. Deixamos de lado o populismo e as promessas vazias. Fazer a coisa certa na política não é fácil, mas nós seguiremos esse nosso objetivo", afirmou.
Bolsonaro disse ainda que é o presidente de todos os brasileiros e agradeceu o apoio dos nordestinos. "Eu não estou no Nordeste, eu estou no Brasil. O Brasil é a nossa pátria, o Brasil é uma só região, um só povo e uma só raça".
Continuidade
O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, garantiu a continuidade do Minha Casa, Minha Vida em meio a especulações sobre mudanças que o governo pretende fazer no programa.
"Este governo não vai interromper o programa da habitação social. Saibam disso. Já foram investidos R$ 11,6 bilhões só na gestão do presidente [Bolsonaro], só em 2019. São 87.636 unidades. Só em Pernambuco são mais de 3 mil unidades, mais de R$ 393 milhões", disse.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que opera os financiamentos do programa habitacional, também assegurou a continuidade dos projetos e prometeu inaugurar obras de forma regular. "A cada duas semanas nós vamos inaugurar um evento como esse", disse.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, falou sobre importância do programa Minha Casa, Minha Vida para o estado e para o Nordeste, e ressaltou a elaboração, pelo governo federal, de um plano de desenvolvimento para a região.
"O novo plano de desenvolvimento da Região Nordeste é um plano que pode dar caminhos para que o Nordeste diminua suas desigualdades", disse.
Agência Brasil
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Ao deixar nesta sexta-feira (24) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio, o secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogerio Marinho, disse que, se os prazos correrem conforme o previsto, a Reforma da Previdência começará a ser analisada no Senado a partir do segundo semestre.
“No primeiro semestre, nossa perspectiva é de que a Câmara faça seu papel para que no segundo semestre o texto seja debatido e aprovado também no Senado". afirmou.
O secretário ressaltou, no entanto, que é o Congresso que vai definir o tempo. "O Congresso já entendeu que há uma necessidade de nos debruçarmos sobre o tema com maior atenção, porque aí estão os índices da atividade econômica, do Produto Interno Bruto, da agregação de novos empregos, ou seja, a economia está pedindo e o Congresso está respondendo à necessidade”, disse.
Para Marinho, o Parlamento está respondendo da forma como o governo imaginava, diante da necessidade e da prioridade da questão previdenciária. “Todos aqueles que se pronunciam a respeito do assunto, mesmo os que fazem oposição, compreendem a necessidade de estruturar o nosso sistema e admitem, de forma unânime, que há um déficit que precisa ser combatido. O que o governo fez foi apresentar um projeto que responde, me parece, às principais críticas que havia ao projeto anterior, a PEC 287.”
MP 871
Segundo o secretário, há perspectiva de que, na próxima semana, seja apreciada a Medida Provisória (MP) 871, que combate fraudes no INSS. “Esperamos que o Congresso se debruce e vote a MP 871, que vai permitir uma economia de mais de R$ 10 bilhões por ano ao sistema previdenciário".
Marinho lembrou ainda que o prazo de validade da MP 871 termina em 3 de junho e que, por isso, ela tem que ser votada até a próxima semana. De acordo com ele, depois o governo vai enviar um projeto para cobrar grandes devedores para fortalecer a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. "Essa questão da dívida está desmistificada. Está muito claro o compromisso do governo com esse processo."
O secretário destacou que todos estão sendo convidados a participar do esforço que é reequilibrar as contas públicas. "Aqueles que têm melhor condição vão contribuir com mais, aqueles que têm menos condição vão contribuir com menos, mas todos vão contribuir. Todos vão participar e por fim a questão do equilíbrio fiscal", ressaltou.
Agenda Rio
De acordo com Marinho, sua agenda no Rio neste fim de semana será para tratar de questões trabalhistas.
“Hoje (25) vou receber representantes da federação das indústrias e de empresas do estado. Estamos tratando de normas regulamentadoras, entre outras, da questão da burocracia imposta ao setor, denecessidade de se criar um ambiente mais confortável para quem empreende, para quem gera oportunidades em nosso país. É um processo de ganha-ganha, e isso é uma atividade precípua da pasta que está sob o nosso comando”, adiantou.
Marinho reafirmou que os trabalhadores brasileiros não perderam direitos com as mudanças na legislação.
“Este desafio eu fiz em todos os debates de que participei. Qual foi o direito que foi retirado? O direto dos trabalhadores está preservado e respeitado por este governo e pela sociedade. Agora, não é possível mantermos uma situação em que estamos inseridos onde não há segurança jurídica e não há uma previsibilidade para quem quer empregar. Quem gera emprego não sou eu, que sou o político, ou o administrador. Quem gera emprego não é o judiciário ou o Ministério Público. Quem gera emprego é o empreendedor, o vendedor de pipoca, o cara que tem um sorvete. Do cachorro quente até o proprietário de uma grande empresa. Este precisa ser bem tratado, porque é quem gira a economia do nosso país, respeitando os direitos do trabalhador”, concluiu.
Ao sair da sede da CNC, Marinho foi à sede do Ministério da Economia, também no centro do Rio, para uma reunião com o ministro Paulo Guedes. Uma hora depois, foi o ministro que chegou para um almoço na CNC, com o presidente da entidade, José Roberto Tadros, onde ainda está na companhia do secretário.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O governo federal estuda implantar um "aluguel social", com tarifa acessível, para beneficiários do Minha Casa Minha Vida, afirmou nesta sexta-feira (24) o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Ele esteve em Petrolina (PE) com o presidente Jair Bolsonaro para a inauguração de um conjunto habitacional pelo programa.
O aluguel social é uma modalidade na qual o governo paga para uma família manter um imóvel por um período determinado. Prefeituras e governos estaduais mantêm programas do tipo no país atualmente.
Pelas regras de hoje, os beneficiários do Minha Casa Minha Vida compram o apartamento por meio de financiamento, com subsídio de até 90% por parte do governo federal. "Em alguns casos, o aluguel social, a locação social, é o mais apropriado. Em outras, outras, a transferência do imóvel. Mas ainda é uma proposta que está sendo discutida e passará pelo crivo da sociedade, da Caixa Econômica [Federal] e do Ministério da Economia”, disse o ministro. "Não é que vai deixar de entregar casa para a população."
Ao jornal "O Estado de S.Paulo", nesta sexta, Canuto afirmou que as mudanças estão em estudo nas linhas de crédito destinadas a atender aos mais pobres, para famílias com renda de até R$ 1.800 (chamada de "faixa 1" no Minha Casa Minha Vida) e de até R$ 2.600 ("faixa 1,5"). Ainda não há detalhes de como o projeto funcionará.
Em Petrolina, Canuto falou na necessidade de o programa ser aperfeiçoado e de ter identificado "falhas", sem especificar. Na entrevista ao "Estado", ele disse que uma das falhas é a venda dos apartamentos por beneficiários do programa --a venda é proibida.
O governo federal irá investir R$ 11,6 bilhões em novas contratações para o Minha Casa Minha Vida, ainda segundo Canuto. "Essa história de que o programa parou não existe."
Procurado, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que a Política Nacional de Habitação está sendo reformulada e que a criação de uma modalidade de aluguel social é uma das possibilidades.
G1
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O ex-ministro Antonio Palocci disse em delação premiada que o banqueiro André Esteves, dono do BTG, deu R$ 5 milhões para cobrir custos da campanha da petista Dilma Rousseff à Presidência da República, em 2010.
A contrapartida seria o governo petista transformar Esteves no “banqueiro do pré-sal”, segundo Palocci disse aos policiais federais em seu acordo de delação. Procurado pela reportagem e informado sobre o teor da reportagem, Esteves não quis se manifestar.
Palocci assinou três acordos de delação, dois com a Polícia Federal, de Curitiba e Brasília, e um com o Ministério Público Federal do Distrito Federal. O acordo de Curitiba foi recusado pela Procuradoria e criticado pelo procurador da Lava Jato Carlos Fernando Lima, que o chamou de "acordo do fim da picada". Mais tarde, foi assinado com a Polícia Federal e homologado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Num outro caso, de 2015, André Esteves foi inocentado. Chegou a ficar 23 dias preso naquele ano por seu nome ter sido citado em conversas gravadas por um delator, num esquema que seria capitaneado pelo ex-senador do PT Delcídio do Amaral para obstruir a Lava Jato. Sem provas além da menção nas conversas, a prisão de Esteves foi revertida, e o caso, encerrado pelo Supremo Tribunal Federal.
A história agora contada por Palocci, negada por alguns dos citados e sem documentos que a comprovem, consta do termo de colaboração 7 do conjunto de histórias que compõem a delação que tramita em Curitiba e serve como base para investigação de desvios na Petrobras.
O documento tem data de 17 de abril de 2018 e trata de operações financeiras relativas ao financiamento da construção de navios-sonda que atuariam nos campos de petróleo em alto mar.
Segundo Palocci, em 2010, antes das eleições presidenciais, quando atuava na coordenação da campanha de Dilma, ele procurou os principais bancos do país com o objetivo de fazer a estruturação financeira da operação do pré-sal.
O ex-ministro disse à PF que as conversas com todos os bancos foram feitas em “tons republicanos”, “exceto com o BTG”, com o qual eram "mais fluidas". Ele também cita Bradesco e Santander.
De acordo com o documento de delação, Palocci afirma que foi feito um chamamento público para as instituições bancárias apresentarem projetos de engenharia, e o banco Santander demonstrou forte interesse no assunto.
Embora não houvesse ainda contrato do pré-sal, a ideia era aproveitar o esforço na cobrança de valores para a campanha presidencial. Diz Palocci que tratou de doações com Santander, BTG e outros bancos para a campanha de 2010, último ano do segundo mandato de Lula.
Conforme a delação, dias após Dilma ser eleita, Esteves se reuniu com Palocci na sede da consultoria Projeto, que pertencia ao petista, e informou que “gostaria de consolidar definitivamente o relacionamento do BTG com o PT, com o colaborador [Palocci], com Lula e com [a futura presidente] Dilma [Rousseff], tornando-se o banqueiro do pré-sal”.
Para isso, sempre de acordo com a delação, ofereceu-se “para realizar qualquer operação de mercado de interesse do governo” e disponibilizou R$ 15 milhões em espécie para o PT.
Uma semana depois da conversa, Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, teria se encontrado com o próprio Esteves na sede do BTG, em São Paulo. Saiu de lá, segundo a delação, com R$ 5 milhões, que foram usados para pagar a fornecedores de campanha. Kontic negou à Folha que tenha ido pegar dinheiro com o banqueiro.
Palocci afirmou também que Esteves foi diversas vezes à sede da Projeto. Uma parte dos recursos, R$ 250 mil, foi destinada ao pagamento de despesas de viagem para Dilma descansar após a eleição, segundo ele.
A versão que tornaram pública sobre as despesas de tal viagem para a Bahia foi a de que o advogado Márcio Thomaz Bastos (1935-2014), ex-ministro de Lula, arcou com os custos, afirma Palocci.
Ele ressalva, porém, que Esteves não soube da destinação dos recursos e Bastos não foi informado da origem. Palocci assumiu a responsabilidade por toda operação.
Palocci usa em sua delação como elementos de corroboração anotações em agendas e também diz que seu motorista pode comprovar o encontro dele com as pessoas citadas em sua colaboração premiada.
O motorista Carlos Alberto Pocente, que trabalhou com o ex-ministro, prestou depoimento na PF, onde descreveu uma suposta rotina de encontros de Palocci e Kontic com políticos e empresários. O motorista diz que Palocci se encontrou com proprietários de BTG e Santander e afirma que as reuniões eram recorrentes e aconteciam até na residência de Esteves, dono do BTG.
O motorista diz se recordar que, em 2010, na época da campanha eleitoral, Palocci recebeu Esteves na sede da Projeto ao menos em uma ocasião. Diz também que levou diversas vezes Palocci à sede do BTG.
Em outro trecho de seu depoimento, o motorista afirmou que, a pedido de Palocci, “tinha o costume de receber pessoas na garagem dos edifícios em que se localizavam suas consultorias”, mas que não se recorda se chegou a receber Esteves na garagem, embora tenha dito que o ex-ministro tinha encontros noturnos com o banqueiro em sua residência.
O Bradesco foi o outro banco com o qual Palocci diz ter tratado, diretamente com Lazaro Brandão e Luiz Trabuco, da estruturação financeira para a operação do pré-sal. As relações com o Bradesco, segundo a delação, eram mais cuidadosas, e o banco não fez pedidos específicos em relação à Sete Brasil, empresa responsável por gerenciar plataformas de exploração de petróleo da Petrobras.
No final do depoimento, Palocci diz que Santander e BTG abriram uma agenda ilícita na Sete Brasil e na Petrobras, mas não deu detalhes do que se tratava.
OUTRO LADO
Procurado pela reportagem e informado sobre o teor da reportagem, Esteves não quis se manifestar.
A defesa de Palocci diz que ele continua colaborando com a Justiça. "No entanto, por conta do sigilo do inquérito, a defesa não irá se manifestar sobre esse fato específico".
Kontic, ex-assessor de Palocci, "nega veementemente esta conduta". "Isso nunca ocorreu, não passa de ficção", diz Kontic.
O Santander informou que "adota elevados padrões éticos e rigorosos de compliance em todas as suas atividades e declara que não possui qualquer agenda ilícita".
Procurado por meio de sua assessoria, o Bradesco não se manifestou, assim como a ex-presidente Dilma.
Folha de S. Paulo
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Contrariando posicionamento do presidente Jair Bolsonaro , que nesta quinta-feira disse que quer "acabar" com radares móveis em rodovias do país , policiais rodoviários federais divulgaram uma nota em que afirmam que a função desses equipamentos é salvar vidas e que a visão a afirmação do chefe do executivo brasileiro está equivocada.
“A missão maior dos policiais rodoviários federais é salvar vidas. E o uso adequado e técnico de equipamentos de radar é um dos meios capazes de concretizar esta missão”, afirma o trecho de uma nota divulgada, nesta sexta-feira, pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF).
Em conversa com jornalistas e apoiadores no Estado do Paraná, Bolsonaro disse que pediu ao ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, para que qualquer radar ou "pardal" não seja revalidado ao término dos contratos.
A PRF é subordinada à pasta de Moro. Bolsonaro ainda classificou os radares móveis como “uma armadilha para pegar os motoristas”. Ainda na tarde de ontem, as declarações do presidente provocaram descontentamento dentro da corporação.
— Vemos com preocupação a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o uso de radares móveis por parte da PRF. A utilização de tecnologias na fiscalização é fundamental para a redução do alto número de acidentes e mortes no trânsito — destaca o vice-presidente da FENAPRF, Dovercino Neto.
Ainda segundo Dovercino, as maiores nações do mundo utilizam o controle de velocidade, por meio de radares, com o objetivo de reduzir a mortalidade nas estradas e rodovias.
— Não podemos ir na contramão, sobretudo quando o Brasil ainda tem números tão alarmantes de mortes no trânsito, muitas das quais que decorrem do abuso da velocidade. A fiscalização pode e deve ser aprimorada. Mão temos como concordar com a eliminação deste tipo de fiscalização — completa Dovercino.
Bolsonaro tomou a decisão de acabar com os radares móveis depois de entrar em contato com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. No mês passado, o presidente já havia anunciado o cancelamento de contratos para instalação.
O Globo
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Na primeira viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Nordeste desde que tomou posse, o governo anunciou nesta sexta-feira um acréscimo de R$ 4 bilhões no Fundo Constitucional de Financiamento da região (FNE). A liberação dos recursos foi divulgada após reunião de Bolsonaro com governadores da região em Recife. O presidente também participou da solenidade de entrega de chaves aos moradores do conjunto habitacional Morada Nova, com 472 unidades, em Petrolina.
Na cidade do interior pernambucano, Bolsonaro disse que seu governo deixou de lado “o populismo” e “as promessas vazias”. No entanto, afirmou que “fazer a coisa certa na política não é fácil”:
— Nós chegamos para mudar o destino do nosso Brasil, deixando de lado o populismo, deixando de lado as promessas vazias, sempre ao lado da verdade e de Deus, buscar esse objetivo. Não é fácil. Fazer a coisa certa na política não é fácil, mas nós seguiremos esse nosso objetivo. E tenho certeza que juntos chegaremos lá.
Em um rápido discurso, Bolsonaro afirmou que sabia da responsabilidade que enfrentaria e que acredita na recuperação do país.
— Sabia das dificuldades que o Brasil atravessava: com a crise ética, moral e econômica. Mas sabia do potencial que temos, bem como do outro potencial muito maior, que é o desse povo maravilhoso que não desiste nunca.
Mais cedo, o ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Gustavo Canuto, que acompanhou o presidente na viagem, explicou que o valor estimado do FNE em 2019 subirá de R$ 23,7 bilhões para R$ 27,7 bilhões, sendo R$ 3 bilhões destinados à projetos de infraestrutura e o outro R$ 1 bilhão ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado. O ministro disse que a origem dos recursos é o retorno de investimentos, já que o FNE faz financiamentos:
— O Banco do Nordeste fez uma revisão das estimativas e esse valor está voltando dos financiamentos que foram feitos. Ou seja, menor inadimplência, pagamento em dia, trouxe uma estimativa maior para os investimentos.
O FNE é um dos três fundos constitucionais criados para implementar a política de desenvolvimento regional — os outros são do Centro-Oeste (FCO) e do Norte (FNO). Os recursos são voltados a atividades de pequeno e médio porte, mas também atendem a grandes investidores.
Bolsonaro chegou cedo em Recife. Quando o helicóptero da comitiva pousou no Instituto Ricardo Brennand, havia a um quilômetro do espaço cultural dezenas de apoiadores e também manifestantes contrários a Bolsonaro. Nenhum deles viu o presidente.
Ele permaneceu cerca de quatro horas na capital pernambucana, onde se reuniu com os noves governadores do Nordeste e o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para aprovar o Plano de Desenvolvimento do Nordeste. Ao ser questionado sobre sua resposta à rejeição que tem na região, Bolsonaro demonstrou impaciência e irritação:
— Ô, ô, ô, vamos fazer uma pergunta inteligente, por favor? Vamos fazer uma pergunta inteligente.
No meio da tarde, Bolsonaro mudou o semblante. Em Petrolina, a mais de 700 quilômetros da capital, ele foi recebido por apoiadores. O vídeo com as imagens da acolhida logo foi postado em seus perfis oficiais na internet.
Segurança pública
A tentativa de aproximação do presidente com lideranças políticas e eleitores do Nordeste, região que mais votou no seu opositor Fernando Haddad (PT) nas eleições de 2018, tem a segurança pública como um denominador comum. Entre os assuntos conversados ontem, estava o combate à violência nos estados, que veem o governo federal como aliado.
Apesar de uma queda nos índices de criminalidade de vários estados neste ano, de acordo com as estatísticas oficiais do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), especialistas alertam que a situação é instável e a percepção de insegurança ainda é alta. O número de novas armas registradas na Polícia Federal em 2018 foi até 235% maior do que há cinco anos, de acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz, com base em dados obtidos via Lei de Acesso à Informação.
O Globo
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