Novembro 30, 2024
Arimatea

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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (2) que as exportações brasileiras para a Argentina caíram 40,42% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Ao todo, segundo o governo, o Brasil exportou em agosto o equivalente a US$ 793 milhões. No mesmo período de 2018, as exportações somaram US$ 1,33 bilhão.

As informações constam da divulgação de toda a balança comercial do mês de agosto, cujo resultado foi de superávit de US$ 3,28 bilhões.

A Argentina é um dos maiores parceiros econômicos do Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o país é o terceiro principal destino das exportações brasileiras.

No ano passado, de acordo com o Ministério da Economia, o Brasil exportou o equivalente a US$ 14,9 bilhões e importou o equivalente a US$ 11,05 bilhões da Argentina. Com isso, o Brasil registrou superávit de US$ 3,86 bilhões na relação comercial com o país.

Avaliação do governo
Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda nas exportações para a Argentina vem ocorrendo desde 2018.

A Argentina enfrenta uma crise e chegou a pedir maior prazo para pagar os empréstimos com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Para Herlon Brandão, além disso, há queda generalizada nas exportações em razão do desaquecimento da economia mundial.

"Desaquece a economia e faz com que a demanda mundial seja menor e demande menos bens exportados pelo Brasil. É possível observar que a queda é meio generalizada para os principais destinos", disse.

Nos oito primeiros meses do ano, a queda nas vendas é de 40%. Segundo Brandão, a venda de automóveis é a mais prejudicada, já que 70% dos automóveis que o país exporta tem como destino a Argentina.

"É um mercado importante e tem se refletido nos produtos industrializados. Ajuda a explicar a queda na exportação de bens manufaturados", afirmou.

G1
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O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, dos governos Lula e Dilma, acusado de propinas milionárias pela Operação Lava Jato, guardava R$ 35.937,46 em suas contas bancárias. É o que concluiu o Banco Central sobre os ativos de Mantega, ao tentar efetivar bloqueio de até R$ 50 milhões, no âmbito da 63.ª fase da Operação Lava Jato, batizada Carbonara Chimica.

As investigações miram supostas propinas de R$ 118 milhões em contrapartida à edição das Medidas Provisórias 470 e 472, que concederam o direito de pagamento dos débitos fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) com a utilização de prejuízos fiscais de exercícios anteriores.

A força-tarefa da Lava Jato chegou a pedir a prisão de Mantega, que foi rejeitada pelo juiz Luiz Antonio Bonat, da 13.ª Vara Federal do Paraná. O magistrado impôs ao ex-ministro o uso de tornozeleira eletrônica, que, depois, acabou sendo derrubado por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.

Bonat determinou também o bloqueio de R$ 555 milhões de todos os investigados. Com relação a Mantega, o juiz impôs a cautelar em até R$ 50 milhões. A outros executivos da Odebrecht, o valor chega aos R$ 128 milhões.

No entanto, pela segunda vez, reduzidos valores foram encontrados nas contas do ex-ministro. Em três contas, foram identificados os valores de R$ 28.079,81, R$ 5.219,66 e R$ 2.637,99.

Em setembro de 2016, ele já havia sido alvo da Arquivo X, fase 24 da Lava Jato, que mirava propinas em contratos do pré-sal. À época, apenas R$ 4.447,55 foram encontrados.

Mantega já é réu na Lava Jato por supostas propinas de R$ 50 milhões da Odebrecht, envolvendo suposta contrapartida à edição das Medidas Provisórias. A Carbonara Chimica foi deflagrada com o objetivo de aprofundar as investigações.

Apesar dos valores ínfimos em suas contas no Brasil, Mantega já confessou ter uma conta secreta de US$ 600 mil na Suíça, valor atribuído por ele como resultado da venda de um imóvel que herdou do pai.

A força-tarefa, no entanto, tem afirmado que ele tem omitido e dado versões ‘totalmente incoerentes’ sobre suas contas no exterior. “A toda evidência, a conduta adotada por Guido Mantega em propositalmente omitir a existência de valores no exterior revela a persistência de seu intuito de ocultação de recursos ilícitos”, dizem os procuradores.

Estadão
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De volta. Após definir sua permanência no PSG, Neymar se apresentou à seleção brasileira neste início de tarde de segunda-feira, em Miami. Após a lesão que o tirou da Copa América, ainda na preparação para o torneio continental - saiu com entorse no tornozelo no primeiro tempo de Brasil e Catar, em Brasília -, o craque voltou ao grupo de Tite na convocação de 16 de agosto.

Ele é o 10º jogador a se apresentar em Miami, no estado da Flórida. Neymar chegou sozinho. Na noite de domingo, ele publicou foto ao lado do amigo Gabriel, lateral com passagens por Fluminense e São Paulo e que encerrou a carreira no Miami Dade.

O primeiro treino do time de Tite está marcado para as 17h30 (horário local, 18h30, de Brasília) no centro de treinamento do Miami Dolphins, time de futebol americano da cidade.

Thiago Silva, Ederson, Firmino, Fabinho, Weverton, Bruno Henrique, Daniel Alves, Jorge, Ivan e Neymar são os 10 atletas integrados à delegação - que ainda conta com o reforço de Igor Gomes, meia do São Paulo, e Lucas Freitas, zagueiro do Flamengo, chamados para completar os treinos.

Sem atuar 90 minutos desde 27 de abril
Em litígio com o PSG, Neymar se apresentou ao time francês dia 15 de julho. Desde então ele faz apenas atividades físicas, treinos com bola - que chegaram a ser separados do grupo do PSG -, sem participar de trabalhos táticos da equipe francesa. Vai completar 50 dias apenas de treinos numa pré-temporada larga e forçada de tanta indefinição.

Em meio à inúmeras tentativas de transferência nesta janela que fecha hoje para o futebol espanhol, Neymar não entra em campo desde 5 de junho, quando atuou apenas 21 minutos no amistoso contra o Catar, pelo time de Tite, ainda na preparação da Copa América. Não completa 90 minutos desde 27 de abril – no empate por 2 a 2 na final da Copa da França. Aquela que ficou marcada pela derrota nos pênaltis e o soco aplicado no torcedor.

Globo Esporte
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O relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), apresenta na próxima quarta-feira (4) a complementação do parecer lido na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Nesses dois dias, o senador deve se debruçar na análise de mais de 200 emendas – sugestões de alteração ao texto – que ainda estão sem parecer.
Até às 14h de hoje (2), 378 emendas haviam sido apresentadas. No entanto, mais da metade, 233, ainda dependem da análise de Tasso. O trabalho do relator pode aumentar muito ainda, já que emendas podem ser apresentadas até o final da discussão da matéria na comissão.

A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), está preparada para uma reunião longa do colegiado nesta quarta-feira. É que, além do complemento do voto de Tasso, no mesmo dia, serão lidos os chamados votos em separado à proposta. Colocado em votação só em caso de rejeição do parecer relator da matéria, o que nesse caso é improvável, o voto em separado é um voto alternativo e ocorre quando um parlamentar diverge do parecer dado pelo relator.

Apesar de, até o fechamento desta reportagem, nenhum voto em separado ter sido apresentado oficialmente, a senadora adiantou que haverá pelo menos um. “Vamos fixar um prazo para a leitura desses votos e, em seguida, abrimos para a discussão, encerramos a discussão e vamos para a votação”, adiantou Simone Tebet. Ela informou que as leituras e os debates, que vão começar às 10h, devem ser concluídos até as 17h.

Tramitação
Caso a conclusão da votação na CCJ ocorra na quarta-feira, como previsto, o texto segue para análise no plenário da Casa. Lá, a proposta é votada em dois turnos, com cinco sessões de discussão no primeiro e três no segundo. O prazo começa a ser contado a partir de quinta-feira (5), a primeira sessão de discussão.

No próximo dia 10, haverá sessão temática sobre a reforma da Previdência no plenário da Casa. O debate contará com a participação de especialistas e do ministro da Economia, Paulo Guedes. A expectativa é de que, até 10 de outubro, o segundo turno de votação esteja concluído. Se o texto for aprovado tal qual como veio da Câmara e tiver o apoio de no mínimo 49 dos 81 senadores em cada turno, segue para promulgação.

Mudanças
Como já adiantado por Tasso, o relatório sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) será o mesmo aprovado na Câmara dos Deputados, a não ser por dois pontos que foram excluídos do texto. Um deles colocava na Constituição o critério previsto em lei para recebimento do benefício de prestação continuada (BPC): renda per capita de ¼ do salário mínimo. O outro exclui a elevação dos pontos (soma de idade mínima e tempo de contribuição) necessários em regra de transição para aposentadorias de profissionais expostos a condições insalubres. As exclusões não implicam nova análise da PEC pelos deputados.

Já as mudanças que Tasso considerar mais relevantes serão incluídas em uma minuta de nova PEC para tramitar em paralelo ao texto principal. A medida divide opiniões entre os parlamentares. Muitos acreditam que a proposta paralela não avançará.

Agência Brasil
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Os deputados da Paraíba irão à Brasília para tentar resolver problemas da Transposição do Rio São Francisco. O anúncio foi feito no ato SOS Transposição realizado em Monteiro, no último domingo. Além da bancada paraibana, parlamentares do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco também vão cobrar no próximo dia 10, a conclusão das obras do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco e a reativação dos serviços do Eixo Leste. Ambas as obras estão paradas devido o corte no orçamento do governo federal.

O grupo, que integra a Frente Interestadual da Água mobilizará as bancadas federais dos estados do Nordeste pela conclusão das obras do Eixo Norte, paralisadas desde a saída da ex-presidente Dilma, e ainda pela retomada das ações que asseguram a chegada das águas no Eixo Leste.

ClickPB
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Todas as manhãs o girassol parte em busca do sol, seguindo a luminosidade insistentemente, porque precisa dela para crescer e florescer. Mesmo quando o sol está escondido entre as nuvens, a flor gira persistente, apesar da dificuldade, em direção à luz. Em alusão a esse comportamento da natureza, o girassol foi escolhido como símbolo da campanha Na Direção da Vida – Depressão sem Tabu, iniciativa do movimento mundial Setembro Amarelo, que tem o objetivo de abrir o diálogo e alertar a sociedade sobre o tema.

A campanha conduzida pela Upjohn, uma das divisões de um laboratório farmacêutico focada em doenças crônicas não transmissíveis, em parceria com a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata) e participação do Centro de Valorização à Vida (CVV), trará ações digitais e de rua para combater os estigmas da depressão. O trabalho tem ainda o apoio de músicos, esportistas e influenciadores digitais que já passaram ou passam pelo problema, dividindo suas experiências.

Os usuários de redes sociais serão convidados a postar o ícone do girassol para mostrar que estão dispostos a falar sobre o assunto #depressaosemtabu. Eles também poderão conhecer o site www.depressaosemtabu.com.br, que traz informações sobre o tema e orientações sobre a identificação de comportamentos de risco em pessoas próximas.

Fora da internet, no dia 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, um labirinto de dois mil girassóis, com 120 metros quadrados, será montado no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo. Quem percorrer o caminho do labirinto acompanhará a jornada do paciente com depressão, desde a dificuldade do diagnóstico até os desafios ao longo do tratamento, como o preconceito ou a sensação de inadequação. A instalação estará aberta das 9h às 18h, até o dia 14.

“Queremos levar informação às pessoas. Quem visitar o local será convidado a deixar uma mensagem de coragem e apoio aos pacientes. Ao final, essas flores serão recolhidas e doadas para uma organização não governamental, que as transformará em buquês para serem distribuídos a pessoas que estão em tratamento", explicou a neurologista da Upjohn Elizabeth Bilevicius.

Depressão e suicídio
Segundo Elizabeth, para tratar a depressão e evitar o suicídio, o primeiro passo é ver a depressão como uma doença que precisa ser tratada. “Precisamos criar uma atmosfera de confiança para o paciente se sentir à vontade para dizer que tem a doença e legitimar o que ele sente como sintoma de algo que pode ser tratado. Essa é uma forma de encorajar a busca por ajuda adequada, criando um entorno social mais empático e melhor informado para ajudar essa pessoa”, disse.

De acordo com as informações da Upjohn, mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a distúrbios mentais e transtornos do humor. A depressão é o diagnóstico mais frequente, aparecendo em 36% das vítimas. O aumento dos casos entre os mais novos e com prevalência entre os homens faz da depressão a quarta maior causa de suicídio entre jovens no país. Outras doenças que podem ser tratadas, como o alcoolismo, a esquizofrenia e transtornos de personalidade, também afetam esses pacientes e por isso afirma-se que o suicídio pode ser evitado na maioria das vezes.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o Brasil é o país com maior percentual de depressão na América Latina, chegando a 5,8% da população, o que corresponde a 12 milhões de brasileiros. A taxa é maior do que o valor global, que é de 4,4%. Igualmente maior do que em outros países, a taxa de suicídio entre adolescentes de 10 a 19 anos aumentou 24% de 2006 a 2015. A cada 46 minutos alguém tira a própria vida no Brasil.

O psiquiatra Teng Chei Tung, coordenador dos Serviços de Pronto-Socorro e Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP) e vice-coordenador da Comissão de Emergência Psiquiátrica da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explicou que a alta incidência entre os jovens está ligada à grande expectativa externa e interna de que eles se comportem como adultos, mesmo sem ter ainda as habilidades de um adulto, e à pressão de que o adolescente seja pleno, potente, competente e reconhecido.

"Então ele faz as coisas, erra e se frustra. Nessas frustrações os jovens podem entrar na depressão. Os preconceitos são os mesmos e são agravados pela desinformação. Para o jovem existe a influência do pensamento de que a saúde mental é só uma questão social, existencial e psicológica", afirmou.

Teng disse que sentir tristeza é normal e que a frustração sempre traz alguma tristeza passageira, mas é preciso que as pessoas próximas fiquem atentas para perceber quando esse estado já se tornou uma depressão. Segundo ele, a tristeza é algo que gera introspecção, provoca reflexão e crescimento, mas o deprimido fica introspectivo por vários dias e semanas.

"Um dos parâmetros é quando há sofrimento excessivo e quando começa a causar real prejuízo. Afeta as relações interpessoais, produtividade no trabalho, ou sofrimento individual, ou seja, a pessoa está sofrendo mais do que que precisaria naquela situação. Não é que não pode ter tristeza e emoção, mas isso não pode prejudicar a pessoa a ponto de afetá-la fisicamente", destacou.

Para Teng, a melhor forma de falar sobre a depressão é deixar claro que ela é uma doença que apresenta alterações biológicas e fisiológicas, envolvendo fatores genéticos e estruturais, o que significa que a pessoa nasce com a tendência de desenvolver o quadro depressivo. O tratamento inclui, principalmente, melhorar o estilo de vida. "Quem tem depressão precisa se equilibrar e cuidar da saúde, para não ter de novo a doença", disse o médico.

Agência Brasil
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O retorno do sarampo a regiões do Brasil, contagiando principalmente adultos, fez com que a vacina tríplice viral voltasse a entrar em evidência. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alerta, entretanto, que a surpresa de parte da população adulta em relação à necessidade de se vacinar comprova o desconhecimento em relação ao Calendário Nacional de Vacinação. Vice-presidente da SBIm, Isabella Ballalai informa que a entidade criou um grupo multidisciplinar focado em como reverter essa situação.

"Parece que está todo mundo descobrindo e entendendo como uma coisa nova que o adulto tem que se vacinar. A vacina tríplice viral está no calendário do adulto há anos, e parece novidade", adverte ela. "Há uma questão cultural de que vacina é coisa de criança. A gente aprendeu que precisa levar as crianças ao posto e não sabe que esse é só o primeiro desafio. A população desconhece que existe um calendário de vacinação rotineiro para o adulto".

O contágio de sarampo traz uma preocupação adicional para a SBIm, porque ele indica que existe a possibilidade de um retorno da rubéola, doença que está erradicada no país. Como a imunização contra ambas e também contra a caxumba é garantida com a mesma vacina, a tríplice viral, Isabella Ballalai afirma que o avanço do sarampo indica que a imunização contra as três doenças está abaixo do ideal. "Se o vírus da rubéola entrar no país, como é a mesma vacina, o cenário pode ser o mesmo".

Com 37 anos, a securitária Ludmilla Tosoni conta que não costuma atualizar sua caderneta de vacinação de adulto, que só recebeu quando tomou a vacina de febre amarela, há dois anos. "A vacina da gripe foi a última que tomei. É uma vacinação que acontece aqui no trabalho, em uma campanha que eles fazem. Tomo pela facilidade", diz ela, que sabe que precisa tomar a vacina da hepatite B e que pode encontrá-la gratuitamente no posto de saúde. "A vacinação de adultos é mais displicente que a vacinação de crianças. Quando se trata de crianças, as pessoas costumam ser mais cuidadosas, mais atentas", reconhece.

O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde pode ser consultado na internet. Adultos devem manter em dia as imunizações de hepatite B, febre amarela, tríplice viral e dupla adulto (DT), além da pneumocócica 23 valente para grupos específicos. A SBIm tem um calendário mais amplo, que também pode ser conferido online, mas nem todas as vacinas que constam nele podem ser obtidas gratuitamente no Sistema Único de Saúde.

Isabella Ballalai reconhece que a responsabilidade de comunicar o calendário de vacinação é do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Imunizações, mas acrescenta que é também dos médicos, que, na avaliação da SBIm, não vêm cumprindo esse papel como poderiam.

"Os médicos também precisam estar informados. É outro desafio. O médico que atende adultos ainda não tem na rotina dele a recomendação de vacina", diz ela, acrescentando que uma das conclusões do grupo de trabalho foi a recomendação de investir mais na educação médica, reforçando conteúdos sobre vacinação.

A vacinação de adultos será um dos assuntos discutidos na Jornada Nacional de Imunizações, que acontecerá nesta semana em Fortaleza. O encontro de pesquisadores e especialistas, que começa quarta-feira (4) e vai até sábado (7), tratará de outros desafios, como o combate às fake news e boatos contra as vacinas.

Agência Brasil
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) anunciou nesta segunda-feira (4) o corte de 5.613 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no Brasil a partir deste mês. É o terceiro comunicado do tipo neste ano. Ao todo, a Capes vai deixar de oferecer cerca de 11 mil bolsas e não serão aceitos novos pesquisadores neste ano.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta tarde que, em 2020, a Capes só terá metade do Orçamento de 2019. Na proposta de orçamento para 2020, a perda prevista para todo o MEC é de 9%.

A crise no financiamento das pesquisas afeta também o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligado ao Ministério da Ciência. O CNPq também suspendeu a concessão de novas bolsas e os atuais bolsistas ainda correm risco de não receber a partir de setembro.

Bolsas e 'congelamento'
A Capes e o MEC tratam o novo anúncio como um "congelamento" e afirmam que a medida não vai afetar quem atualmente já recebe o benefício.

Entretanto, apesar de afirmar que as bolsas estão congeladas, a Capes admite que elas não serão mais oferecidas nos próximos 4 anos, que é o período de vigência previsto caso elas tivessem sido concedidas neste mês.

A Capes possui, ao todo, 211.784 bolsas atividade em todas as áreas de atuação. Desse total, 92.680 são da pós-graduação. Assim, o corte anunciado vai representar o bloqueio de 2,65%.

De acordo com o governo, a medida vai representar uma economia de R$ 37,8 milhões em 2019. Ainda segundo a Capes, as bolsas têm vida útil de 4 anos e a economia no período pode chegar a R$ 544 milhões.

"O contingenciamento será mantido até o início da vigência de novas concessões", informou o órgão.

Histórico de cortes
No primeiro anúncio de corte, em 9 de maio, a Capes comunicou o bloqueio de 3.474 bolsas. Depois, em 4 de junho, a Capes avisou que deixaria de oferecer 2,7 mil bolsas, sendo que esse número foi aplicado em cursos com conceito nota 3.

Considerando todos os anúncios feitos até agora, o total de bolsas que deixarão de ser oferecidas em 2019 chega a 11.811.

Ainda no ensino superior, o MEC também anunciou neste ano o bloqueio de verbas para universidades. Os bloqueios e os cortes de bolsas motivaram protestos, e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) afirmou que os "cortes (...) ferem de morte o ensino superior, a pós-graduação e a ciência nacional".

Orçamento 2020
O MEC decidiu cortar pela metade o orçamento da Capes em 2020. Foram reservados somente R$ 2,2 bilhões para a instituição frente os R$ 4,25 bilhões previstos neste ano.

De acordo com o presidente da Capes, Anderson Ribeiro Correia, o MEC e a coordenação estão “buscando alternativas para recompor o orçamento do próximo ano. O governo, no entanto, não detalhou quais medidas estão sendo estudadas.

G1
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Muitos estudantes têm grandes dificuldades quando o assunto são as disciplinas da área de exatas. Uma das mais temidas é a física. Mas há quem faça dessa área o fascínio dos estudos. Estudantes da Paraíba se destacam em olimpíadas. O jovem Gláucio Expedito, por exemplo, já ganhou dez medalhas, sendo a primeira aos 13 anos.

No entanto, nem todo mundo sabe o que escolher quando chega a hora decisiva de encontrar o curso certo para o futuro. Para ajudar os alunos que ainda estão indecisvo, a história de Gláucio serve como inspiração, mas psicólogo clínico Ricardo Urquiza também auxilia nessa orientação.

G1 PB
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Ao menos 17 voos conectando o Brasil à Flórida, nos Estados Unidos, já tiveram de ser cancelados por conta do furacão Dorian, que deve chegar à costa do estado entre a noite desta segunda-feira (2) e a madrugada de terça (3).

A Gol informou que teve de cancelar seis voos entre domingo e esta segunda. São eles:

  • 7602 Brasilia - Orlando
  • 7748 Brasilia - Miami
  • 7732 Fortaleza - Miami
  • 7601 Orlando - Brasilia
  • 7749 Miami - Brasilia
  • 7733 Miami - Fortaleza

A empresa orienta os clientes afetados a pedirem reembolso integral das passagens ou a remarcarem a viagem gratuitamente – desde que a origem e destino do voo sejam mantidos e que as novas datas sejam para voar até 2 dias antes ou até 7 dias depois da original. A solicitação pode ser feita pelo telefone 0300 115 2121.

Já a Azul precisou cancelar 11 voos entre esta segunda (2) e terça-feira (3). São eles:

  • 8706 Campinas - Orlando
  • 8707 Orland- Campinas
  • 8705 Fort Lauderdale - Campinas
  • 8712 Recife -Fort Lauderdale
  • 8713 Fort Lauderdale - Recife
  • 8704 Campinas - Fort Lauderdale
  • 8705 Fort Lauderdale - Campinas
  • 8706 Campinas - Orlando
  • 8707 Orlando - Campinas
  • 8710 Recife - Orlando
  • 8709 Orlando - Campinas

A Azul informa que os cliente afetados podem remarcar a viagem sem custo pelo (11) 4003-1118. A companhia aérea orienta os clientes que têm voo de ou para Fort Lauderdale e Orlando a checarem seus e-mail para saber mais detalhes das alterações e, caso não tenham recebido as informações, para entrarem em contato pelo mesmo telefone.

Já a Latam disse que vai flexibilizar as regras de remarcação para passageiros com voos de e para a Flórida devido ao furacão, mas não informou quantos e quais foram cancelados. As mudanças valerão pra viagens originalmente agendas para entre 30 de agosto e 04 de setembro. O G1 entrou em contato com a companhia e aguarda retorno.

Os clientes podem entrar em contato com a Latam pelo portal de empresa e pelos telefones 4002-5700 (capitais) e 0300-570- 5700 (restante do Brasil).

A reportagem também pediu informações para a American Airlines e aguarda retorno.

Efeitos do Dorian
Após atingir as Bahamas com ventos de quase 300 km/h e provocando chuvas torrenciais, o furacão Dorian se aproxima lentamente da costa sudeste dos Estados Unidos. O Centro Nacional de Furacões (NHC) estima que a tempestade passará "perigosamente perto" da costa da Flórida entre a noite desta segunda-feira (2) e a madrugada de terça-feira (3).

Após vários dias de incerteza sobre a trajetória de Dorian, é possível que o olho do furacão não chegue ao continente americano, mas ainda é difícil prever qual será o impacto na costa da Flórida.

No domingo, estados da Flórida, Geórgia e Carolina do Sul declararam estado de emergência e ordenaram que moradores da costa deixem suas casas.

Funcionários do Departamento de Saúde da Flórida montaram camas em um abrigo para pessoas com necessidades especiais, enquanto o furacão Dorian se aproxima da costa dos EUA — Foto: Gerald Herbert/AP

Na Flórida, a medida atingiu Palm Beach e o condado de Martin. Na Geórgia, seis condados foram atingidos. Já na Carolina do Sul, 800 mil pessoas foram orientadas a se deslocar.

Dorian se desloca lentamente, a apenas 7 km/h, o que indica um potencial de dano maior, já que os ventos fortes permanecem sobre a região por mais tempo.

G1
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