Junho 18, 2025
Arimatea

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos passarão a ser de cinco anos.

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

“Foi um malefício à administração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

Agência Brasil
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (21) um projeto de lei que cria o crime do narcocídio: a morte de uma pessoa que é provocada pelo tráfico de drogas. A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados — a não ser que haja recurso para votação da proposta no Plenário do Senado.

Esse projeto (PL 3.786/2021), de autoria do senador Jayme Campos (União-MT), prevê alterações na Lei 11.343, de 2006 (também chamada de Lei Antidrogas ou Lei de Drogas). O texto foi aprovado na CCJ com uma série de mudanças recomendadas pelo senador Sérgio Moro (União-PR), que foi o relator da matéria nessa comissão.

Jayme Campos destaca que o projeto pretende aperfeiçoar a legislação nacional para coibir o tráfico e o consumo de drogas no país. Ele também destacou que a proposta “foi feita por várias mãos” e surgiu com a iniciativa de um grupo de juízes de Mato Grosso que atuam na área criminal.

— Estamos numa região que tem 700 quilômetros de fronteira seca: Brasil e Bolívia. Lá, talvez, por falta de conhecimento, de informação, o crime aumentou sobremaneira. Ali é o maior corredor de entrada do tráfico. O projeto tem o objetivo maior de tipificar o narcocídio — enfatizou o senador.

Segundo ele, um levantamento do Fórum Nacional de Segurança Pública aponta há no Brasil cerca de 72 organizações ligadas ao tráfico de drogas, com faturamento de aproximadamente US$ 76 bilhões.

Sergio Moro disse que a proposta veio de magistrados de Mato Grosso que estão acostumados a lidar com o tráfico de drogas.

— A essência do projeto é criar esse novo tipo penal, o narcocídio, que é o assassinato vinculado ao tráfico de drogas. É extremamente meritório, não só pelo agravamento da conduta, mas por constituir o meio mais eficaz para combater a violência inerente ao mundo das drogas.

Narcocídio
O projeto inclui na legislação um dispositivo para tipificar o "narcocídio". O termo — que não era citado no projeto original de Jayme Campos — se refere aos crimes de lesão corporal ou morte praticados durante a cobrança de devedores do tráfico ou durante a disputa por territórios "com a intenção de garantir o êxito ou o proveito econômico do tráfico ou de preservar a continuidade dessa atividade".

A pena prevista na proposta é de 20 a 30 anos de prisão e multa de 2 mil a 3 mil "dias-multa" (unidade usada pelo juiz para fixar o valor da multa). Se houver associação de duas ou mais pessoas para cometer esses crimes, as penas serão de 3 a 10 anos. Mas, se houver violência, as penas poderão chegar a 30 anos.

Coação criminosa no tráfico
Atualmente, pode resultar em prisão de 3 a 10 anos os crimes de fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer maquinário ou instrumento para lidar com drogas.

Em seu parecer, Sergio Moro acrescentou a tipificação da coação criminosa no tráfico: empregar violência ou grave ameaça relacionada ao comércio de drogas, além de impedir a repressão ao tráfico, poderá gerar prisão de 4 a 10 anos. Se houver lesão corporal grave, a previsão será de prisão de 5 a 12 anos; se a lesão for gravíssima, de 7 a 18 anos; e, se houver morte, de 20 a 30 anos.

O texto determina que o processo e o julgamento do crime de coação no tráfico devem obedecer às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) disse que concorda com a criação do tipo penal, mas apresentou algumas ressalvas, que não foram acolhidas por Moro.

— Eu sei que o que normalmente acontece na coação do tráfico é execução mesmo, é intencional a morte. E aí o animus não é a título de culpa, é a título de dolo — ponderou Contarato.

Contarato também argumentou que a competência do Tribunal do Juri é constitucional, e que nesse caso a decisão não deveria caber ao juiz singular.

Moro respondeu que há uma solicitação para que isso seja colocado em julgamento pelo juiz profissional, para que não haja qualquer represália aos membros do Tribunal do Júri pelo crime organizado.

Processo
O texto também faz ajustes no andamento da instrução criminal, especificando as possibilidades de rejeição liminar da denúncia e de absolvição sumária do réu.

Atualmente, a Lei de Drogas expressa que a União dará uma destinação aos produtos provenientes de perdimento por conta de crimes com drogas. O projeto deixa claro que os estados também poderão dar uma destinação a esses bens, caso o processo ocorra na Justiça Estadual.

De acordo com a proposta, a responsabilidade de destinar os bens apreendidos e não leiloados competirá à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, do Ministério da Justiça, no caso de bens perdidos em favor da União, e ao órgão estadual competente, no caso de bens perdidos em favor dos estados.

Foi acrescentada ainda emenda para que, quando a autorização judicial recair sobre veículos, embarcações ou aeronaves, o juiz ordenará a expedição de certificado provisório de registro e licenciamento em favor do órgão ao qual tenha deferido o uso ou custódia, ficando este livre do pagamento de multas e impostos.

Crimes hediondos
Sérgio Moro acrescentou uma emenda para alterar a Lei dos Crimes Hediondos. O objetivo é determinar que o novo crime a ser tipificado pelo projeto também seja considerado crime hediondo, "em virtude da gravidade das condutas ali previstas e da necessidade de punição e reprimenda estatal mais rigorosa".

— Não há dúvida de que a Lei 11.343, de 2006 [Lei , representou um significativo avanço no tema, trazendo tipos mais adequados e penas mais justas às mais variadas condutas que, outrora, eram tratadas de forma similar. Contudo, em alguns pontos os critérios legais para a tipificação dos delitos e para aplicação da lei necessitam ser melhor definidos — afirmou o relator.

Agência Senado
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A Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (21) o Projeto de Lei (PL) 1466/25, que reestrutura carreiras e reajusta os salários de servidores públicos do Poder Executivo federal. A iniciativa substitui a Medida Provisória 1286/24, publicada no final do ano passado. O Plénário reúne-se hoje a partir das 13h55.

O PL 1466/25 foi encaminhado pelo Poder Executivo em regime de urgência e tranca a pauta de votações.

Segundo o líder do Governo, José Guimarães (PT-CE), o governo está buscando consenso sobre o texto. O secretário de Empreendedorismo Legislativo, deputado Domingos Sávio (PL-MG), disse, no entanto, que há dificuldades de aprovar o projeto.

A pauta do Plenário segue com outros 20 itens, mas a votações não devem avançar até que se conclua a decisão sobre o projeto do reajuste.

Está na pauta, por exemplo o PL 1846/25 que veda, em qualquer circunstância, descontos em folha de pagamento de beneficiários da Previdência, mensalidades de associações ou entidades de aposentados. Os deputados aprovaram ontem o regime de urgência para a proposta, mas ela só deve ter seu mérito aprovado na próxima semana.

Outros itens
Segue na pauta o PL 5669/23, da deputada Luisa Canziani (PSD-PR) e outros, que cria a Política de Prevenção e Combate à Violência em Âmbito Escolar (Prever), a ser implementada pela União em cooperação e colaboração com estados e municípios.

Outro item que aguarda deliberação é Projeto de Lei 3224/24, do deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), que cria uma campanha nacional sobre a utilização consciente da tecnologia digital, inclusive jogos eletrônicos e rede social.

Ainda constam da pauta: projeto que permite usar as multas de trânsito para financiar habilitação de motoristas de baixa renda (PL 3965/21); proposta que aumenta as penas por tráfico de animais silvestres (PL 347/03); e o projeto que obriga o registro em cartório da transmissão de bens entre concessionárias de energia (PL 6234/19).

Agência Câmara
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Em discurso no lançamento da revista Plenário, o periódico acadêmico jurídico da Câmara dos Deputados, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou que a publicação vai ajudar na promoção da estabilidade institucional do País. Segundo ele, a revista vai trazer a discussão de temas jurídicos importantes. Motta destacou que o olhar do Legislativo sobre discussões jurídicas complementa a visão do Poder Judiciário.

“É importante que as discussões jurídicas não se restrinjam ao âmbito do Judiciário. O olhar do Parlamento é igualmente necessário, são perspectivas distintas, mas complementares, que devem dialogar na estabilidade da promoção da estabilidade institucional e do progresso do Brasil”, afirmou.

“Sabemos que boa parte da atuação legislativa se concentra a demandas urgentes e o ritmo intenso nos impõe uma agenda voltada à solução de questões imediatas. É igualmente necessário que cultivemos espaços de maturação e debates prolongados”, disse Hugo Motta.

Revista
Focada em questões que envolvem o Poder Legislativo, o processo legislativo, o direito parlamentar e a relação entre os Poderes da República, a revista buscará articular teoria e prática. Em sua primeira edição, Plenário traz artigos assinados por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU), e pelo advogado-geral da União, além de parlamentares, autoridades legislativas e estudiosos do direito público.

Entre os temas tratados estão foro por prerrogativa de função, regulação da inteligência artificial, nova Lei de Licitações, controle de constitucionalidade, técnica legislativa, advocacia pública, representação política, concursos públicos, propriedade intelectual, competência tributária e o papel dos Poderes na arquitetura da República.

Legislativo e Judiciário
O procurador parlamentar, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), afirmou que a revista dialoga com a política e o mundo jurídico. “A fonte primária do direito é a lei, e esta Casa é criadora de leis”, disse.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Tóffoli destacou a qualidade dos debates que ocorrem nos pareceres, consultorias, nas tribunas. Segundo ele, muitas vezes, o público não tem acesso a esses estudos. “Representa esse trabalho de dar as soluções dentro dos debates e da diversidade e se chegar a uma síntese”, afirmou.

O diretor-geral da Câmara, Celso de Barros de Correia Neto, afirmou que a ideia da revista nasceu da preocupação da falta espaços no Brasil dedicados a temas relacionados à dinâmica interna do Poder Legislativo, especialmente numa perspectiva jurídica e acadêmica.

“Nosso propósito é claro: contribuir para uma análise aprofundada sobre temas que ressoam no Congresso Nacional e fomentar a pesquisa acadêmica rigorosa e profunda com o debate jurídico qualificado”, discursou.

A diretora do Centro de Formação da Câmara, Mariana Barreiras, lembrou o longo trabalho e, principalmente, o empenho dos servidores para que a Plenário chegasse à sua primeira edição. “É pelas mãos da academia e da ciência que a gente cresce. Vamos debater , dialogar e, mesmo discordando,  crescer”, disse.

Agência Câmara
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O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (20), a proposta de emenda à Constituição que amplia a proteção pública a idosos ao permitir que estados e Distrito Federal possam criar normas e leis em prol dessa população. Foram 57 votos favoráveis na votação em primeiro turno e 55 favoráveis no segundo turno. Não houve votos contrários. A proposta segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

A PEC 81/2015 inclui na Constituição a proteção ao idoso como competência legislativa concorrente de União, estados e Distrito Federal. Ou seja, permite que esses entes federados legislem sobre o tema da proteção a idosos de maneira complementar. Para isso, acrescenta o inciso XVII ao art. 24 da Constituição.

O autor da proposta, senador Wellington Fagundes (PL-MT), argumenta que, diante do envelhecimento da população brasileira, as políticas públicas para pessoas com mais de 60 anos precisam de atualização. Ele agradeceu o apoio dos colegas.

—  Este é um momento histórico. Finalmente conseguimos incluir a proteção aos idosos entre as competências legislativas da União, dos estados e também do Distrito Federal. Ou seja, a partir de agora não dependemos mais apenas do governo federal para avançar em políticas voltadas à população idosa — comemorou Wellington no Plenário.

33 milhões de idosos
O senador Jayme Campos (União-MT) elogiou a PEC e apoiou a sua aprovação. Ele informou que o Brasil tem 33 milhões de pessoas com mais de 60 anos e disse que a defesa dos idosos precisa ser política de Estado.

— A PEC 81 corrige uma omissão constitucional. Ela reconhece que a proteção da pessoa idosa é uma responsabilidade compartilhada, permanente e estratégica. (...) Aprovar a PEC é garantir que nenhuma pessoa idosa seja deixada para trás, é reafirmar o compromisso desta Casa com a dignidade humana em todas as fases da vida — afirmou Jayme Campos.

A proposta foi aprovada em 2019 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com relatório do ex-senador Lasier Martins (RS). Em seu voto, ele esclareceu que o texto original da Constituição já estabelece competência legislativa concorrente da União, dos estados e do DF no amparo de grupos vulneráveis, e considerou pertinente a inclusão na lista da proteção do idoso.

Agência Senado
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O Ministério da Previdência Social implementou, nesta quarta-feira (21), novas regras para a gestão e proteção de dados pessoais sob a guarda dos órgãos, unidades e autarquias vinculadas à pasta.

Instituída por meio da Portaria nº 1.157, a Política de Segurança da Informação estabelece princípios, diretrizes, responsabilidades e competências a serem observadas por servidores públicos, empregados, prestadores de serviço e demais pessoas autorizadas a acessar dados gerados, custodiados, manipulados, utilizados ou armazenados no âmbito do ministério e de seus órgãos.

O estabelecimento da política ocorre em meio às investigações acerca de esquemas fraudulentos que lesaram milhões de beneficiários da Previdência Social em todo o país, por meio de descontos em folha, não autorizados, relativos a mensalidades associativas e créditos consignados que beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) afirmam não ter contratado.

As fraudes nos benefícios pagos pelo INSS – uma autarquia subordinada ao Ministério da Previdência Social – dependem, em grande parte, do acesso indevido ou da manipulação de informações oficiais sobre os beneficiários, como dados dos segurados, históricos de contribuição, entre outros “ativos de informação”. A Política de Segurança da Informação busca, justamente, tornar o acesso a esses dados mais rigoroso e seletivo.

Riscos Cibernéticos
Segundo o texto da portaria assinada pelo ministro Wolney Queiroz, as novas regras buscam “proteger ativos de informação e conhecimentos gerados ou recebidos” e “contribuir para a gestão eficiente dos riscos cibernéticos e operacionais, limitando-os a níveis aceitáveis”.

A nova política ministerial também deverá nortear a elaboração de futuras normas ministeriais que tratem da segurança da informação, com base nos princípios de disponibilidade, integridade, confidencialidade, autenticidade e rastreabilidade.

A política integra o Sistema de Gestão de Segurança da Informação ministerial, que contempla os seguintes aspectos e processos: tratamento da informação; segurança física e do ambiente; gestão de incidentes em segurança da informação; gestão de ativos; gestão do uso dos recursos operacionais e de comunicações (e-mail, acesso à internet, mídias sociais e computação em nuvem); controles de acesso; gestão de riscos; gestão de continuidade e auditoria e conformidade.

O texto da portaria também estabelece que “toda e qualquer informação gerada, custodiada, manipulada, utilizada ou armazenada” pelo ministério e por seus órgãos “compõe o rol de ativos de informação” a ser protegida.

Para isso, os usuários do Sistema de Gestão de Segurança da Informação, bem como os dispositivos automatizados, possuam apenas as permissões de acesso necessárias ao desempenho de suas funções, com o uso de múltiplos métodos de verificação para acesso que deverão ser periodicamente auditados e revisados. Além disso, caso o usuário mude de função, seu acesso deverá ser imediatamente revogado.

Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o ministério se compromete a coletar apenas os dados pessoais necessários para o desempenho de suas competências e, sempre que possível, com o consentimento dos titulares dos dados.

A pasta e seus órgãos também implementarão medidas técnicas e administrativas para proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados e incidentes, assegurando que sejam usados exclusivamente para os fins para os quais foram coletados.

Prevenção
Uma segunda portaria do Ministério da Previdência Social publicada, hoje, no Diário Oficial da União, institui a Equipe de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos.

Compete ao grupo facilitar, coordenar e executar as atividades de prevenção, tratamento e resposta a incidentes cibernéticos no âmbito do Ministério da Previdência Social e promover a cooperação com outras equipes, incluindo a participação em fóruns e redes relativas à segurança da informação.

A equipe será formada por três integrantes da Coordenação de Tecnologia da Informação da Secretaria-Executiva do Ministério da Previdência Social e seus respectivos substitutos, que desempenharão atividades relacionadas ao tratamento e resposta a incidentes em redes computacionais.

Agência Brasil
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A capacidade de público do São João 2025 de Campina Grande foi definida em 76.195 pessoas. A definição foi divulgada nesta quarta-feira (21) após uma reunião entre a empresa organizadora da festa e órgãos como o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura Municipal de Campina Grande.

De acordo com a Arte Produções, empresa organizadora do Maior São João do Mundo, em comparação ao ano passado, quando a capacidade de público foi definida em 73.500 pessoas, a capacidade de público do São João 2025 de Campina Grande aumentou cerca de 3.6%, o que representa a possibilidade de 2.695 pessoas a mais por noite no Parque do Povo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a quantidade total de público será dividida em 6.500 pessoas na área do front; 1.500 no camarote; e outras 68.195 pessoas entre os espaços do Evaldo Cruz e o setor de pista do Parque do Povo.

Além da capacidade de público, o layout com o mapa do Parque do Povo para o São João 2025 de Campina Grande também foi apresentado na reunião e aprovado pelo Corpo de Bombeiros, ainda de acordo com a Arte Produções.

São João 2025 de Campina Grande
O São João 2025 de Campina Grande vai acontecer de 30 de maio a 6 de julho, com shows gratuitos no Parque do Povo, localizado no Centro da cidade. Luan Santana, Flávio José, João Gomes, Jorge e Mateus, Alok, Alceu Valença, Elba Ramalho, Priscila Senna e Mari Fernandez são alguns nomes confirmados na programação do evento.

Em 2024, segundo dados divulgados pela prefeitura do município, 2,93 milhões de pessoas passaram pelo Parque do Povo em 33 dias de festa.

g1 PB
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Uma construtora abriu 180 vagas de emprego em João Pessoa para serem ocupadas até o final do ano. Há oportunidades oito funções:

Veja a lista de cargos com vagas abertas:

  • Pedreiro - 40 vagas;
  • Montadores - 40 vagas;
  • Serventes de pedreiro - 30 vagas;
  • Carpinteiros - 20 vagas;
  • Armadores - 20 vagas;
  • Eletricistas - 10 vagas;
  • Encanadores - 10 vagas;
  • Betoneiros - 4 vagas.

Há também oportunidades para profissionais com formação superior nas áreas de Engenharia, Recursos Humanos e Financeiro.

Os interessados podem se candidatar a uma das vagas oferecidas pela Delta por meio da internet,enviando um e-mail com o currículo para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Basta selecionar a cidade e a função onde quer trabalhar.

g1 PB
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã desta quarta-feira (21), um alerta vermelho de grande perigo de acumulado de chuvas para João Pessoa e mais 11 municípios da Paraíba. Além do alerta vermelho, o Inmet emitiu dois alertas, um amarelo de perigo potencial de chuvas intensas, que abrange 92 municípios paraibanos, e outro laranja para 36 cidades. Veja a lista de municípios afetados no fim da reportagem.

O alerta vermelho é válido até às 15h desta quarta-feira (21) para os municípios. Os outros dois alertas são válidos até 23h59 também desta quarta-feira.

? Grande Perigo: O alerta de grande perigo de acumulado de chuvas prevê Chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia. Grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas, em cidades com tais áreas de risco.

?Perigo: O alerta laranja de alto grau de perigo de chuvas intensas prevê chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos entre 60 e 100 km/h. Nessas áreas, ainda existe risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

?Perigo potencial: Para os municípios que estão sob o alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas, pode chover entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos entre 40 e 60 km/h. Segundo o Inmet, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

E, em todos os casos, o Inmet recomenda que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas. É solicitado também para não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda e a evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Caso haja algum problema, o Inmet orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.

Cidades em alerta vermelho de perigo acumulado de chuvas

Alhandra
Bayeux
Caaporã
Cabedelo
Conde
Cruz do Espírito Santo
João Pessoa
Juripiranga
Lucena
Pedras de Fogo
Pitimbu
Santa Rita
Cidades em alerta laranja de perigo acumulado de chuvas

Alhandra
Araçagi
Aroeiras
Baía da Traição
Bayeux
Caaporã
Cabedelo
Caldas Brandão
Capim
Conde
Cruz do Espírito Santo
Cuité de Mamanguape
Gurinhém
Itabaiana
Itapororoca
João Pessoa
Juripiranga
Lucena
Mamanguape
Marcação
Mari
Mataraca
Mogeiro
Natuba
Pedras de Fogo
Pilar
Pitimbu
Riachão do Poço
Rio Tinto
Salgado de São Félix
Santa Rita
São José dos Ramos
São Miguel de Taipu
Sapé
Sobrado
Umbuzeiro
Cidades em alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas

Alagoa Grande
Alagoa Nova
Alagoinha
Alcantil
Algodão de Jandaíra
Araçagi
Arara
Araruna
Areia
Areial
Aroeiras
Bananeiras
Barra de Santana
Barra de Santa Rosa
Barra de São Miguel
Belém
Boqueirão
Borborema
Cabaceiras
Cacimba de Dentro
Caiçara
Caldas Brandão
Camalaú
Campina Grande
Caraúbas
Casserengue
Caturité
Conceição
Congo
Cuité
Cuité de Mamanguape
Cuitegi
Curral de Cima
Curral Velho
Damião
Dona Inês
Duas Estradas
Esperança
Fagundes
Gado Bravo
Guarabira
Gurinhém
Ibiara
Ingá
Itapororoca
Itatuba
Jacaraú
Juarez Távora
Lagoa de Dentro
Lagoa Seca
Logradouro
Mamanguape
Manaíra
Mari
Massaranduba
Mataraca
Matinhas
Mogeiro
Montadas
Monteiro
Mulungu
Natuba
Pedro Régis
Pilões
Pilõezinhos
Pirpirituba
Pocinhos
Princesa Isabel
Puxinanã
Queimadas
Remígio
Riachão
Riachão do Bacamarte
Riacho de Santo Antônio
Salgado de São Félix
Santa Cecília
Santa Inês
Santana de Mangueira
São Domingos do Cariri
São João do Tigre
São José de Princesa
São José dos Ramos
São Sebastião de Lagoa de Roça
São Sebastião do Umbuzeiro
Serra da Raiz
Serra Redonda
Serraria
Sertãozinho
Solânea
Tacima
Umbuzeiro
Zabelê

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Chuvas intensas atingiram a cidade de João Pessoa e Região Metropolitana na noite desta terça-feira (20). O grande volume de água causou queda de árvores, alagamentos e outros transtornos nas cidades.

Na capital João Pessoa, uma árvore caiu na ladeira do Cuiá, na noite da terça-feira. Ninguém ficou ferido, mas devido ao tamanho da planta e o local de trânsito que ela caiu, o trânsito naquela região foi afetado. O Corpo de Bombeiros trabalhou para retirar a planta do local. Além disso, também na ladeira do Cuiá, em outro ponto, a parte baixa do local ficou completamente alagada. Um registro enviado para a TV Cabo Branco mostra que um carro teve dificuldades de passar na região devido ao acumulado das chuvas.

Em outro ponto de João Pessoa, desta vez nos Bancários, na zona sul da cidade, a principal do bairro ficou parcialmente alagada, com pontos de chuva acumulada na principal via da região.

No Mercado da Torre, que regularmente sofre com fortes chuvas, também houve registros de alagamentos. No local, inclusive, é possível ver pelas imagens lixo acumulado junto com a água.

No bairro da Penha, que fica na orla de João Pessoa, também houve alagamento. Em dois pontos da localidade, pelas imagens, é possível notar que a correnteza forte prejudicava os pedestres e motoristas.

Em se tratando da região metropolitana da capital, em Bayeux, no bairro do Alto da Boa Vista, as chuvas derrubaram parte de um teto de um supermercado. Ninguém ficou ferido. A cidade da região metropolitana onde mais choveu, inclusive, foi Bayeux, com mais de 80 milímetros registrados, de acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Já em Santa Rita, o Centro da cidade ficou alagado. Registros mostram que até caminhões tiveram dificuldades de transitar no local.

Alertas de chuva em cidades da Paraíba
Há três alertas de chuva em vigor para diversas cidades na Paraíba. O principal deles é o alerta vermelho de acumulado de chuva, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na manhã desta quarta-feira (21). De acordo com o instituto, esse alerta tem grau de severidade considerado de grande perigo.

O alerta vermelho foi emitido para 12 cidades do litoral da Paraíba. Entre elas estão João Pessoa e Cabedelo. Nesse alerta, há chance de chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia. Grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas.

Além disso, há também outros dois alertas de chuva, um alerta laranja de perigo de acumulado de chuvas para João Pessoa e mais 35 municípios da Paraíba. Além do alerta laranja, o Inmet emitiu um alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas, que abrange 92 municípios paraibanos.

O alerta laranja de alto grau de perigo de chuvas intensas prevê chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos entre 60 e 100 km/h. Nessas áreas, ainda existe risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Para os municípios que estão sob o alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas, pode chover entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos entre 40 e 60 km/h. Segundo o Inmet, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

E, em ambos os casos, o Inmet recomenda que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas. É solicitado também para não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda e a evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Caso haja algum problema, o Inmet orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.

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