Junho 18, 2025
Arimatea

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A vitória do Atlético-MG sobre o Maringá foi de dois tempos distintos. Enquanto na primeira etapa, o time paranaense teve mais oportunidades, o Galo se destacou no segundo tempo. Mesmo vendo o Maringá chegar com mais perigo ao gol de Everson duas vezes, o Atlético foi quem abriu o placar da partida. No último minuto do primeiro tempo, Rubens aproveitou uma batida rápida de lateral e marcou. Após o intervalo, o Galo chegou a ampliar com Cuello, mas o lance foi invalidado por impedimento. Aos sete, o volante Patrick marcou o primeiro gol como profissional. Dez minutos depois, Hulk desperdiçou a cobrança de um pênalti, mandando por cima da trave do goleiro do Maringá. Aos 32, Rony aproveitou um contra-ataque para marcar mais um. Na reta final da partida, Rhuan foi expulso, deixando o Maringá com um a menos. No minuto seguinte, Lyanco fechou o placar em 4 a 0 para o Galo (6 a 2 no agregado) e garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Como fica
Com a vitória, o Galo aguarda o sorteio da CBF, ainda sem data agendada, para conhecer o adversário nas oitavas de final da Copa do Brasil. Por jogar a próxima fase, o Atlético vai receber R$ 3.638.250. O Maringá deixa a competição na terceira fase e se concentra apenas na Série C do Brasileirão.

Agenda
O Atlético volta a jogar na Arena MRV diante do Corinthians, no sábado, às 21h (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. Na próxima semana, também em casa, o Galo vai enfrentar o Cienciano, pela última rodada da fase de grupos da Sul-Americana. O Maringá enfrenta o Anápolis, no domingo, às 19h, pela Série C do Campeonato Brasileiro.

Primeiro tempo
A primeira etapa foi de equilibrío. O Atlético tentou chegar ao ataque com bolas longas, mas não conseguiu levar perigo. O Maringá teve algumas boas chances. A primeira logo aos seis minutos de jogo, mas parou em Everson. Aos 22, em um contra-ataque, Moraes chutou de esquerda, mas a bola saiu por cima do gol. Nos acréscimos, Rubens abriu o placar para o Galo, após receber passe de lateral cobrado da esquerda, colocando os donos da casa em vantagem na etapa inicial.

Segundo tempo
Na segunda etapa o Atlético tomou as rédias como mandante. Antes do primeiro minuto, o time ampliou o placar com Cuello, mas o lance foi anulado por impedimento no início da jogada. Aos sete, o volante Patrick desencantou como profissional e marcou 2 a 0 para o Galo. Dez minutos depois, Lyanco foi derrubado na área do time paranaense. Hulk cobrou a penalidade, mas mandou a bola por cima do gol de Rafael William. Aos 30, Scarpa e Rony fizeram dobradinha, que terminou com o gol do atacante camisa 33. Junior Alonso quase ampliou, acertando a trave do time paranaense. Aos 42, Rhuan levou o segundo cartão amarelo e, por consequência, o vermelho, sendo expulso pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo. No apagar das luzes, Lyanco aproveitou a bola alçada na área e fechou a goleada em 4 a 0.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quinta-feira (22) de cerimônia de renovação do patrocínio da Caixa e do governo federal ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). Segundo o governo, a renovação do contrato por 48 meses vai garantir o planejamento e a preparação de atletas durante o Ciclo Paralímpico até a próxima paralimpíada, que acontece em Los Angeles, em 2028.

O evento ocorrerá em São Paulo, na Arena Multiuso, no Centro de Treinamento do CPB.

Em 2024, o Brasil conquistou o maior número de medalhas em uma única edição de paralimpíada. Nos Jogos de Paris, foram 89 medalhas, superando as 72 obtidas em Tóquio 2020. Ano passado, o Brasil também bateu o recorde de medalhas de ouro, com 25. O país também conquistou outras 26 de prata e 38 de bronze.

No fim, o Brasil ficou na quinta posição no ranking de medalhas, atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda.

Faculdade de medicina
Também nesta quinta, Lula também participa de evento de lançamento dos cursos de medicina e biomedicina da Faculdade de Ciências da Saúde Sírio-Libanês.

No começo de abril, o Ministério da Educação aprovou o curso de medicina da faculdade. A decisão foi publicada em Diário Oficial da União e autoriza o oferecimento de 100 vagas por ano.

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A Receita Federal libera na próxima sexta-feira (23), a partir das 10h, consulta ao primeiro dos cinco lotes de restituição de 2025, que contempla 6,3 milhões de contribuintes. Será o maior da história em número de contribuintes e em valor. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

Ao todo, 6.257.108 contribuintes receberão R$ 11 bilhões. Todo o valor, informou o Fisco, irá para contribuintes com prioridade no reembolso.

As restituições estão distribuídas da seguinte forma:

  • 2.375.076 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix;
  • 2.346.445 contribuintes de 60 a 79 anos;
  • 1.096.168 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
  • 240.081 contribuintes acima de 80 anos;
  • 199.338 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave.

Embora não tenham prioridade por lei, os contribuintes que usaram dois procedimentos em conjunto, pré-preenchida e Pix, passaram a ter prioridade no recebimento da restituição neste ano.

A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 30 de maio, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

Agência Brasil
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A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi a 3ª colocada no ranking de instituições brasileiras que mais depositaram patentes de invenção em 2024. Os dados são do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e foram divulgados nesta quarta-feira (21).

Já a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ocupou o 4º lugar na mesma lista.

A UFCG aparece com 86 depósitos. Já a UFPB tem 76 pedidos registrados no ano passado. Juntas, as duas universidades somam 162 depósitos e estão entre os 10 maiores depositantes de ativos de propriedade intelectual do país.

Os rankings divulgados pelo INPI reúnem informações de residentes e não residentes no Brasil e consideram diferentes tipos de ativos, como patentes, marcas, desenhos industriais e programas de computador.

UFCG foi a 2ª colocada em 2023
No ranking anterior, referente ao ano de 2023, a UFCG ficou em 2º lugar entre os maiores depositantes de patentes de invenção no Brasil, atrás apenas da Petrobras. Foram 101 registros, 60 a mais do que em 2022, quando a universidade ocupava a 4ª posição.

Na mesma lista, a UFPB apareceu em 19º lugar, com 24 pedidos, e a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) ocupou a 34ª colocação, com 17 registros.

Já em 2022, a UFPB ficou em 3º lugar, com 46 pedidos, enquanto a UFCG ocupou o 4º lugar, com 41. A UEPB apareceu na 48ª colocação, com 10 registros.

g1 PB
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (21) a medida provisória (MP) que altera regras do setor elétrico e amplia descontos na tarifa de energia.

A proposta determina a ampliação da tarifa social. Segundo dados do governo, cerca 55 milhões de brasileiros serão beneficiados com desconto e 60 milhões com a isenção.

O custo da isenção é estimado em R$ 3,6 bilhões por ano (leia mais abaixo).

"Os pequenos comerciantes, o pequeno empresário e o povo em geral terminam pagando mais caro pela energia do que aqueles que consomem muito, aqueles que são os grandes empresários brasileiros", disse Lula na ocasião.

Lula reuniu no Palácio do Planalto ministros e os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para assinar a MP.

A MP entra em vigor ao ser publicada no "Diário Oficial da União" (DOU).

?A versão final do texto da medida provisória, no entanto, ainda não foi divulgada. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a previsão é que a publicação ocorra ainda nesta quarta, em edição extra do do DOU.

Câmara e Senado terão de aprovar o texto em até 120 dias, a contar da publicação do ato. Caso a MP não seja chancelada, as mudanças perderão a validade.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a MP busca uma solução "para proteger a classe média e os mais pobres do país" e, além disso, promove uma "abertura de mercado acabando com monopólio das distribuidoras".

Já o ministro da Casa Civil reforçou o objetivo de fazer "justiça tarifária". "Esse é um debate que todos desejam fazer há muito tempo", disse Rui Costa.

Como vai funcionar?

?Gratuidade:
A conta será gratuita para os consumidores com renda per capita mensal de até meio salário mínimo, inscritos no CadÚnico (cadastro de programas sociais do governo) e cujo consumo seja de até 80 kw/h por mês.

?Desconto:
Consumidor com renda entre meio e um salário mínimo per capita e consumir ate 120 kW/h ao mês terá um desconto na conta em razão da isenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que custeia subsídios do setor.

Atualmente, apenas indígenas e quilombolas têm gratuidade. Famílias de baixa renda que estão no CadÚnico têm um desconto que pode chegar a 65% do total da conta de luz.

Fonte do recurso
O custo da isenção é estimado em R$ 3,6 bilhões por ano.

O dinheiro para bancar a ampliação da tarifa social, segundo o governo, será obtidos por meio da redistribuição dos encargos dentro do próprio setor elétrico.

Assim, a MP prevê o corte de subsídios para fontes de energia mais limpa, como a eólica e solar. Os subsídios a essas fontes eram custeados por todos os consumidores.

A MP estabelece ainda a abertura do mercado de energia a partir de 2026 para indústria e comércio. Os demais consumidores poderão aderir em dezembro de 2027.

Pela regra, todos os consumidores poderão escolher de qual empresa querem comprar a energia — a exemplo do que ocorre com operadoras de celulares.

Atualmente, o chamado “mercado livre" é restrito a grandes consumidores, como indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, mencionou que essa abertura será gradual. "Vai ser uma escadinha. Até 2027 todos os consumidores poderão ir ao mercado livre comprar", explicou.

Lula
O presidente Lula afirmou que o Congresso buscar fazer "justiça tarifária" com a MP assinada nesta quarta-feira, que amplia a isenção e os descontos na conta de luz de famílias de baixa renda e define um cronograma da abertura do mercado.

"Hoje todo mundo sabe que o povo mais pobre, que a classe média brasileira, ela que utiliza energia elétrica através do mercado regulado, ela paga exatamente mais do que as pessoas que utilizem energia pelo mercado livre, que normalmente são os empresários", afirmou.

"Os pequenos comerciantes, o pequeno empresário e o povo em geral terminam pagando mais caro pela energia do que aqueles que consomem muito, aqueles que são os grandes empresários brasileiros", acrescentou.

Lula ainda ressaltou a prerrogativa dos parlamentares para modificar o texto da MP, porém disse que só concorda com o que considerar melhorias na proposta. "Sempre digo a seguinte frase: melhorar sempre; piorar jamais. Esse é o lema", disse.

Motta e Alcolumbre
O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a MP "trata de um tema estratégico" para o país e de um setor que precisa de melhorias constantes. "Vamos precisar ter muita energia para tratar um tema tão importante", declarou.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou a complexidade da discussão que será feita pelos parlamentares e garantiu que haverá "maturidade política adequada e necessária" para melhorar a proposta do governo.

Alcolumbre criticou o emaranhado de portarias, resoluções e leis que regem o setor elétrico e impactam no cotidiano das pessoas. Ele citou a "sensibilidade" de Lula na proposta e assumiu compromisso de indicar os "melhores quadros" do Congresso para liderar as tratativas.

"Chamar os melhores técnicos do estado brasileiro, chamar a iniciativa privada, chamar a sociedade para a gente verdadeiramente entregar uma nova reestruturação do setor elétrico que faça justiça social com os que mais precisam", disse.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (21) que pretende disputar as eleições presidenciais de 2026. Ele também declarou que Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) tentará a reeleição como governador de São Paulo.

“Nós dois seremos candidatos. Ele [Tarcísio] vem para a reeleição e eu para a presidência”, disse, em vídeo publicado nas redes sociais.

Segundo Bolsonaro, impedi-lo de concorrer em 2026 representa uma “negação à democracia”. “Qual foi o crime que eu cometi? Eu reuni os embaixadores”, afirmou.

Ele faz referência à reunião realizada com representantes de diversos países no Palácio da Alvorada — residência oficial da Presidência da República —, na qual levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e criticou o sistema eleitoral brasileiro.

Por causa desse episódio, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarou Bolsonaro inelegível por oito anos. Com a decisão, o ex-presidente só poderá disputar um novo cargo eletivo a partir de 2030, quando terá 75 anos.

Reunião
No evento com embaixadores, Bolsonaro relembrou o inquérito aberto pela Polícia Federal para apurar eventuais invasões dos sistemas do TSE, em 2018.

“O hacker disse claramente que ele teve acesso a tudo dentro do TSE. Disse mais: obtive acesso aos milhares de códigos-fonte, que teve acesso a uma senha de um ministro do TSE, bem como de outras autoridades. Segundo o TSE, os hackers ficaram por oito meses nos computadores”, disse. “O próprio TSE e a conclusão da própria Polícia Federal, o atacante conseguiu copiar toda a base de dados”, completou.

O chefe do Executivo se tornou alvo de uma investigação, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, por ter divulgado, em uma live, informações referentes a um inquérito policial sigiloso em 2021.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confrontou o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante um encontro na Casa Branca, nesta quarta-feira (21), sobre alegações de um suposto "genocídio branco".

Após uma conversa inicial amigável, na qual Trump elogiou os golfistas sul-africanos e Ramaphosa falou sobre minerais essenciais e comércio, o presidente americano pediu à sua equipe que exibisse vídeos que mostrariam evidências desse tipo de crime, como túmulos de milhares de fazendeiros brancos.

Ramaphosa assistiu a tudo, sentado ao lado de Trump, em silêncio. Depois, afirmou:

"Gostaria de saber onde fica isso porque nunca vi esses vídeos".

A África do Sul rejeita a alegação de que brancos são desproporcionalmente alvos de crimes. As taxas de homicídio são altas no país e a esmagadora maioria das vítimas são negras.

Quando Ramaphosa apresentou esses dados, Trump o interrompeu e disse:

"Os fazendeiros não são negros".

O presidente sul-africano, então, respondeu em tom apaziguador:

"Essas são preocupações sobre as quais estamos dispostos a conversar com você".

Nos últimos meses, Trump vem criticando a lei de reforma agrária da África do Sul , que visa reparar as injustiças do apartheid e seu processo judicial de genocídio contra Israel. O republicano acusa o país de confiscar terras de fazendeiros brancos e de fomentar a violência contra eles com "retórica odiosa e ações governamentais".

O presidente dos EUA cancelou ajuda, expulsou o embaixador do país e ofereceu refúgio à minoria branca africâner com base nas alegações de discriminação racial que a África do Sul diz serem infundadas.

No dia 12 de maio, um grupo de 59 sul-africanos brancos chegou aos Estados Unidos como refugiados, apesar do governo sul-africano afirmar que o grupo não sofre nenhum tipo de perseguição que justifique a concessão da condição.

Líder da oposição sul-africana se pronunciou nas redes sociais
Júlio Sello Malema, líder da oposição da África do Sul, que apareceu em um dos vídeos mostrados por Trump, discursando no Parlamento, se pronunciou através da rede social X:

"Um grupo de homens mais velhos se reúne em Washington para fofocar sobre mim. Nenhuma quantidade significativa de evidências de inteligência foi produzida sobre o genocídio dos brancos. Não concordaremos em comprometer nossos princípios políticos sobre a expropriação de terras sem compensação por conveniência política".

Assim que assistiu às imagens do adversário político nos vídeos exibidos por Trump, Ramaphosa rebateu: "Temos uma democracia multipartidária na África do Sul que permite que as pessoas se expressem e que os partidos políticos tenham diversas políticas. Nossa política governamental é completamente contrária ao que ele estava dizendo, e eles são um pequeno partido minoritário que tem permissão para existir pela nossa Constituição".

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial da África do Sul, depois da China, e os cortes de ajuda americana ao país já resultaram, por exemplo, em uma queda nas verbas para o tratamento de pacientes com HIV.

O próprio Trump, ao responder as perguntas de repórteres durante o encontro com Ramaphosa, reconheceu que os cortes de seu governo após o fechamento da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) foram "devastadores".

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Os Estados Unidos decidiram aceitar o Boeing 747-8 oferecido pelo governo do Catar, segundo anunciou o Pentágono nesta quarta-feira (21).

A aeronave será usada como o Air Force One, o avião oficial da presidência dos Estados Unidos, segundo o porta-voz da Força Aérea norte-americana, que também confirmou a informação.

Assim, ainda segundo o porta-voz, a nova aeronave vai substituir o avião atualmente usado como o Air Force One, um Boeing 747-200B. Ele informou que a Força Aérea já está se preparando para a troca.

O avião havia sido ofertado a Trump como um presente pela família real do Catar, na esteira da viagem do presidente norte-americano ao Oriente Médio na semana passada, sinalizando uma aproximação com líderes dos países visitados (Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos).

O caso só foi conhecido depois de a imprensa norte-americana divulgá-lo e afirmar que o governo Trump disse que estava considerando aceitar o avião — o maior e mais luxuoso avião particular do mundo —, o que gerou uma onda de críticas ao governo norte-americano.

O Boeing 747-8, avaliado em US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões), pode ser o presente mais caro já aceito pela presidência dos Estados Unidos em sua história, e, segundo a imprensa dos EUA, é possível que a aeronave seja doada para o acervo pessoal de Trump. Isso significaria que o atual presidente poderia levá-la ao deixar o cargo.

Os críticos apontam para o fato de que o presente pode ser barrado pela Constituição norte-americana e que, mesmo que não fosse assim, aceitar uma doação tão grande pode condicionar as relações entre os EUA e o país do Oriente Médio.

O presindente dos Estados Unidos ainda não havia se manifestado sobre a informação de que seu governo aceitou o presente do Catar até a última atualização desta reportagem. Em encontro com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na Casa Branca, ele disse se referiu à doação após Ramaphosa brincar com o assunto:

"Sinto muito não ter um avião para te dar de presente", brincou Ramphosa.

Trump, em resposta, afirmou: "Queria que você tivesse. Se o seu governo desse um avião de presente para a Força Aérea (dos EUA), eu aceitaria".

Como é o 747-8
O modelo 747-8 é o maior modelo da série 747, de acordo com a fabricante Boeing. Para uso comercial, ele pode ter entre 400 e 500 assentos. O projeto foi lançado em 14 de novembro de 2005. O primeiro modelo para uso comercial (sem considerar para o uso exclusivo de transporte de carga) foi em fevereiro de 2012.

A fabricante afirma que o modelo 747-8 Intercontinental tem 66 assentos adicionais que acomodam 410 passageiros na configuração típica de três classes, além de poder transportar um volume de carga 15% maior.

O alcance máximo de um voo é de 14.310 km, podendo realizar voos sem necessidade de escalas entre, por exemplo, Nova York e Hong Kong, Los Angeles e Mumbai ou Londres e Cingapura.

No caso do uso pelo presidente americano, a aeronave deve passar por uma reforma para acomodar necessidades do presidente como escritórios e quartos.

Outras características incluem maior economia de combustível (embora a Boeing não informe o quanto, apenas que é uma "melhoria de dois dígitos), e os motores fazem 30% menos barulho do que em modelos similares.

Questionamentos
A compra de um novo Air Force One da família real catari levanta questionamentos éticos, dado o imenso valor do bem e também o fato de que Trump pretende continuar usando o avião depois de deixar a presidência.

Uma fonte familiar à proposta disse à rede ABC News que a aeronave seria transferida para a fundação da biblioteca de Trump depois que ele deixar o cargo. Não seria a primeira vez na história americana. Ao fim do governo de Ronald Reagan, sua fundação recebeu o Air Force One depois que ele deixou de voar, mas a aeronave virou peça de museu.

A doação ao governo de Trump deve ser anunciada na próxima semana, quando o presidente vai visitar o Catar em sua primeira viagem internacional do segundo mandato, segundo a ABC News.

De acordo com o NYT, a aeronave doada pelo Catar deverá ser modernizada por uma empresa militar chamada L3Harris, no Texas, e o trabalho poderá começar assim que o governo aprovar a forma de aquisição da aeronave.

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A Finlândia concluiu nesta quarta-feira (21) os primeiros 35 km de uma cerca de 4,5 metros de altura que está sendo construída ao longo de sua fronteira leste com a Rússia. A construção serve para impedir que migrantes cruzem a fronteira, fechada para os russos, por áreas de floresta, segundo a Guarda de Fronteira finlandesa.

A cerca é composta por grades metálicas de 3,5 metros de altura, com um rolo de um metro de arame farpado, e está equipada com câmeras, sensores, alto-falantes e luzes. Segundo a Guarda de Fronteira, a conclusão está prevista para o fim de 2026.

A Finlândia começou a construir a cerca, que eventualmente cobrirá 200 km dos 1.344 km totais da fronteira entre os dois países, em 2023, perto do aniversário de um ano da guerra na Ucrânia. A construção foi uma resposta à migração via Rússia ocorrida em 2023, que o governo finlandês acredita ter sido deliberadamente orquestrada por Moscou.

“O principal objetivo da cerca é controlar uma grande massa de pessoas caso tentem entrar da Rússia para a Finlândia”, disse à Reuters o vice-comandante do Distrito de Fronteira do Sudeste da Finlândia, Antti Virta.

A cerca também pode ter outros usos, como em uma eventual invasão de tropas russa, que não é tratado como algo impossível pela Finlândia. Assim como outros países vizinhos da Rússia, o país vem se preparando há anos para uma eventual guerra, caso a guerra na Ucrânia se expanda.

Imagens de satélite reveladas neste mês e confirmadas por oficiais da Otan mostram a construção de bases e infraestrutura militar por forças russas perto da fronteira com a Finlândia. Autoridades de Defesa finlandesas preveem que a Rússia pode realocar milhares de tropas em sua fronteira caso o conflito na Ucrânia mude de cenário.

Em Nuijamaa, próximo a um dos pontos de travessia fechados, o cenário é tranquilo, com apenas o canto dos pássaros sendo ouvido de ambos os lados da nova cerca nesta quarta-feira. No entanto, a Finlândia tem sido alvo de críticas —não apenas da Rússia— pela decisão de fechar a fronteira e construir a cerca.

Após décadas de relações pacíficas com a Rússia, a Finlândia ingressou na aliança militar da Otan em 2023, em resposta à invasão russa na Ucrânia. A entrada à Otan levou Moscou a ameaçar Helsinque com retaliações.

No mesmo ano, em 2023, cerca de 1.300 migrantes de países como Síria e Somália chegaram pela Rússia à fronteira finlandesa para pedir asilo. Como consequência, a Finlândia fechou indefinidamente todos os oito pontos de travessia de passageiros na fronteira com a Rússia.

A Rússia negou ter orquestrado as migrações. Na época, o governo russo afirmou lamentar profundamente a decisão da Finlândia de fechar as passagens fronteiriças, acusando o governo finlandês de assumir uma postura antirrussa.

Praticamente nenhum migrante chegou à Finlândia após o fechamento da fronteira para passageiros no fim de 2023, mas a Guarda de Fronteira defendeu a necessidade da construção da cerca. “A barreira na fronteira é absolutamente necessária para manter a segurança fronteiriça”, afirmou o chefe de operações Samuel Siljanen.

“Do ponto de vista da Guarda de Fronteira, ela melhora nossa capacidade de realizar a vigilância, de agir caso ocorra algum tipo de perturbação ou incidente na fronteira”, acrescentou Siljanen, dizendo que a cerca é necessária para combater migração orquestrada.

A Corte Europeia de Direitos Humanos pediu à Finlândia que justifique o fechamento indefinido da fronteira. O comissário de Direitos Humanos do Conselho da Europa, Michael O'Flaherty, alertou no ano passado que as restrições temporárias da Finlândia a pedidos de asilo “violariam obrigações internacionais, incluindo a proibição de devolução forçada e de expulsões coletivas”.

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O papa Leão XIV fez um apelo nesta quarta-feira (21) para que Israel permita a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, classificando a situação no enclave palestino como “ainda mais preocupante e triste”.

“Renovo meu apelo para que seja permitida a entrada de uma ajuda humanitária justa e para que se ponha fim às hostilidades, cujo alto preço é pago por crianças, idosos e doentes”, disse o papa durante sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro.

O apelo do papa coincidiu com as denúncias feitas pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) contra Israel, país que acusou de limitar-se a deixar entrar em Gaza uma ajuda "ridiculamente insuficiente", apenas para "evitar a acusação de que está matando de fome as pessoas" na Faixa.

A ONU afirmou na terça-feira ter recebido autorização de Israel para que cerca de 100 caminhões de ajuda humanitária entrem na Faixa de Gaza. No entanto, ainda não se sabe se essa ajuda entrou no território palestino.

Segundo a ONU, nenhuma assistência havia sido distribuída aos palestinos até o início desta quarta-feira, contradizendo falas israelenses de que o bloqueio de 11 semanas a Gaza havia terminado. Ao mesmo tempo, o organismo bilateral disse que cinco caminhões conseguiram entrar no território na segunda-feira.

O diretor de ajuda humanitária da ONU, Tom Fletcher, disse à rede britânica "BBC" nesta terça-feira que a ajuda humanitária permitida a entrar em Gaza até o momento é "uma gota em um oceano". Segundo a ONU, a população de cerca de 2,3 milhões de palestinos no território precisa de pelo menos 500 caminhões de suprimentos por dia, entre ajuda humanitária e bens comerciais.

A preocupação pelas crianças, bebês e idosos na Faixa de Gaza também aumenta à medida em que a escassez de alimentos fica mais severa. Fletcher teme que 14 mil bebês possam morrer nas próximas 48 horas se ajuda humanitária suficiente não chegar a Gaza.

A Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA, em inglês) afirmou nesta quarta-feira que suprimentos em um de seus complexos, localizado a três horas de Gaza, estão parados à espera de liberação para entrada no território.

"As pessoas em Gaza precisam de tudo. Os suprimentos precisam entrar. Agora", afirmou a agência, que diz ter alimentos para 200 mil pessoas, medicamentos para 1,6 milhão, cobertores, kits de higiene e materiais escolares.

Papa da paz
Robert Prevost, eleito papa Leão XIV em 8 de maio, advoga pela paz e já mencionou a situação em Gaza diversas vezes nas primeiras semanas de seu pontificado, além de outros conflitos notórios, como a guerra na Ucrânia.

Em sua primeira mensagem de domingo, em 11 de maio, o novo papa pediu um cessar-fogo imediato e a libertação de todos os reféns israelenses mantidos pelo grupo terrorista palestino Hamas.

O apelo de Leão ocorre um dia depois de o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciar que seu governo suspendeu as negociações de livre comércio com Israel e convocou o embaixador israelense no Reino Unido devido à situação em Gaza.

Israel afirma que planeja intensificar as operações militares contra o Hamas e controlar toda a Faixa de Gaza, que vem sendo devastada por uma guerra aérea e terrestre israelense desde o ataque transfronteiriço do Hamas a comunidades israelenses em outubro de 2023.

Israel também declarou que o bloqueio tem como objetivo, em parte, impedir que militantes palestinos desviem e se apoderem de suprimentos de ajuda humanitária. O Hamas nega essa prática.

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