Mais de 700 comprimidos de anfetamina foram apreendidos durante uma operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Civil que resultou também no recolhimento da maior carga de cigarros contrabandeada, quase três milhões de maços. A apreensão foi feita em galpões na cidade de Cabedelo, na Grande João Pessoa, na noite de segunda-feira (20).
A operação conjunta foi realizada em galpões nas cidades de Cabedelo, Santa Rita e Conde, todas na Região Metropolitana de João Pessoa. A carga de cigarros, de bebidas alcoólicas e as cartelas de anfetamina foram encontradas em galpões de Cabedelo. No galpão do Conde não houve nenhuma irregularidade e no de Santa Rita foi desarticulado um alojamento clandestino dos suspeitos de distribuírem a mercadoria ilegal.
A anfetamina foi localizada posteriormente em um dos galpões de Cabedelo. A organização criminosa desarticulada, em parte, que responderia pelo crime de contrabando, também vai responder pela suspeita de tráfico internacional de entorpecentes.
De acordo com PRF, a principal suspeita é de que o material chegava à Paraíba por navio, vindo principalmente de Coreia do Sul, era descarregada nesses galpões clandestinos e distribuídas para o interior da Paraíba e estados vizinhos. Foram presas sete pessoas suspeitas de participação na quadrilha, sendo uma delas chefe da organização.
“Ainda está sendo investigado se esse suspeito apontado como chefe, uma espécie de líder da organização, era também o proprietário da carga clandestina. As investigações seguem com a Polícia Civil com o objetivo de encontrar os donos da carga”, explicou a inspetora Keilla Melo, da PRF.
Até a manhã desta terça-feira (21) a operação seguia em uma fase logística, de recolhimento do material apreendido de dentro dos galpões e encaminhado para as autoridades. A carga de bebida alcoólica, aproximadamente 7.900 unidades de Amarula, Old Par e Johnny Walker Black Label, vai ser encaminhada para exames de perícia, enquanto a de cigarros para os galpões do estado da Paraíba, para posteriormente serem incinerados.
Ainda de acordo com a PRF, a quadrilha foi descoberta a partir da apreensão de um veículo no estado do Pará por inspetores rodoviários federais. Com a apreensão do veículo com carga contrabandeada, foi descoberta a ligação com material clandestino vindos da Paraíba. Dessa ligação, a PRF e a Polícia Civil da Paraíba iniciou o trabalho de investigação que resultou na descoberta dos galpões e apreensão dos produtos contrabandeados e da anfetamina.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Um homem foi baleado na noite desta segunda-feira (20) por dois homens que fingiram ser entregadores de pizza, no bairro Alto do Mateus, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Militar, a vítima é filho de um major reformado do Corpo de Bombeiros e tem 28 anos.
Segundo a PM, os dois homens ficaram na esquina esperando a saída da vítima. Os dois estavam em duas motos e efetuaram o disparo quando a vítima saiu de casa. Os dois suspeitos estavam com duas caixa de entregar pizzas.
A vítima foi levada em carro particular para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, passou por procedimento cirúrgico e o estado de saúde dele é considerável estável. Até as 9h50, nenhum suspeito havia sido localizado ou preso.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Uma farmácia, localizada na Avenida Ruy Carneiro, em João Pessoa, foi assaltada durante a madruga desta terça-feira (21). De acordo com a Polícia Militar, a entrada foi danificada e a porta de vidro foi quebrada para a entrada dos suspeitos.
A polícia ainda não sabe quantos suspeitos participaram da ação. Apesar de conseguirem entrar na farmácia, nada foi roubado do local, conforme os funcionários, porque o alarme foi acionada e o segurança e vigilante foram até o local.
Os suspeitos ainda mexeram nas prateleiras, mas nada foi levado. O grupo conseguiu fugir e até as 7h30 nenhum deles foi preso ou localizado.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O governo do presidente Jair Bolsonaro praticamente acertou com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a votação nesta quarta-feira (22) da medida provisória 870, que reestrutura a Esplanada dos Ministérios, mas sem a criação das pastas das Cidades e da Integração Nacional.
Mais três pontos devem ir a plenário nesta quarta: a retirada do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça, a transferência da demarcação de terras indígenas do Ministério da Agricultura para Funai e a limitação dos poderes de auditores fiscais em investigar casos de corrupção.
Em reunião nesta terça-feira (21), na casa de Rodrigo Maia, da qual participaram Davi Alcolumbre, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o presidente da Câmara disse que os partidos da Câmara não têm interesse em aprovar a recriação dos ministérios das Cidades e Integração Nacional.
Durante a reunião, Maia destacou que a ideia da volta das duas pastas foi do próprio governo, para tentar pacificar a relação com sua base de apoio no Legislativo. Mas logo depois seguidores do presidente Jair Bolsonaro passaram a criticar a medida, dizendo que era uma iniciativa de partidos do "Centrão" numa volta do toma lá dá cá.
No encontro, a princípio, ficou encaminhado que será, então, votado um destaque retomando a configuração original da MP do governo, que fundiu Cidades e Integração Nacional no Ministério do Desenvolvimento Regional.
Esse ponto, segundo apurou o blog, é quase consensual e tende a ser aprovado nesta quarta-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados e, posteriormente, no Senado Federal. Com isso, a recriação de Cidades e Integração Nacional deve ser abandonada.
Em relação aos outros três pontos, durante a reunião ficou acertado que eles iriam a votação e quem tiver mais voto ganhará. A estratégia do governo é tentar limitar a votação destes quatro destaques.
Mais cedo, já havia uma articulação de líderes defendendo votar a medida provisória 870, que reestrutura a Esplanada dos Ministérios, mas sem a recriação das pastas das Cidades e Integração Nacional, ainda nesta semana. A avaliação é que o tema virou motivo de ataque de grupos bolsonaristas ao Legislativo, principalmente em redes sociais. E que os líderes avaliaram que era melhor desistir da ideia para tirar essa munição dos aliados do presidente nas redes sociais.
Um líder disse ao blog, reservadamente, que inicialmente a volta dos dois ministérios era uma forma de pacificar a relação com a base aliada, entregando o Ministério das Cidades para um nome com bom trânsito junto ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e partidos do "Centrão". Só que, logo depois, a medida passou a ser bombardeada. "Agora, o que era uma solução virou um problema. Então, talvez a melhor decisão agora seja desistir da proposta", acrescentou.
G1
Portal Santo André em Foco
Governadores de 13 estados e do Distrito Federal divulgaram nesta terça-feira (21) uma carta aberta contra o decreto de armas, editado pelo presidente Jair Bolsonaro, no começo do mês.
Na avaliação do grupo, o decreto que amplia o direito do cidadão à arma vai aumentar a violência no país.
"Achamos que isso não vai ajudar, pelo contrário. O que aguardamos é sermos chamados pelo governo federal para debatermos a política de segurança pública do país", afirmou ao blog o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), um dos signatários do documento.
Na carta (veja abaixo), as autoridades de 13 estados e mais o Distrito Federal afirmam que "as medidas previstas pelo decreto não contribuirão para tornar nossos estados mais seguros. Ao contrário, tais medidas terão um impacto negativo na violência – aumentando por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos – e aumentarão os riscos de que discussões e brigas entre nossos cidadãos acabem em tragédias".
Camila Santana disse que não há previsão de entrega direta ao presidente Bolsonaro, com quem os governadores do Nordeste estarão reunidos na sexta-feira, na primeira viagem do presidente à região.
Além de Santana, assinam a carta Ibaneis Rocha (DF), Rui Costa (BA), Flavio Dino (MA), Renato Casagrande (ES), Helder Barbalho (PA), entre outros.
Nesta segunda-feira (21), o Jornal Nacional revelou que o decreto de Bolsonaro que regulamenta o uso e porte de armas no país libera compra de fuzil por qualquer cidadão.
O documento permite que as pessoas consigam comprar arma produzida pela Taurus. O Fuzil T4 foi criado em 2017 e se enquadra em novas especificações.
O decreto das armas está em vigor desde o início de maio. Ainda não há um cronograma para regulamentação, mas, desde que foi anunciado, o decreto dividiu opiniões.
O Ministério Público Federal, em Brasília, pediu a suspensão do decreto. Atualmente, existem três ações contra o decreto na Justiça Federal e três no Supremo Tribunal Federal (STF).
Veja a íntegra da carta dos governadores:
Carta dos Governadores sobre o Decreto Presidencial n. 9.785 (07 de maio de 2019) e a Regulação Responsável de Armas e Munições no País
Como governadores de diferentes estados do país, manifestamos nossa preocupação com a flexibilização da atual legislação de controle de armas e munições em razão do decreto presidencial n. 9.785 (07 de maio de 2019) e solicitamos aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União que atuem tanto para sua imediata revogação como para o avanço de uma efetiva política responsável de armas e munição no país.
Sabemos que a violência e a insegurança afetam grande parte da população de nossos estados e que representam um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento humano e econômico do Brasil. Nesse contexto, a grande disponibilidade de armas de fogo e munições que são usadas de maneira ilícita representa um enorme desafio para a segurança pública do país e é preciso enfrentá-lo.
Por essa razão, é urgente a implementação de ações que melhorem a rastreabilidade das armas de fogo e munições durante toda a sua existência, desde sua produção. Também é fundamental aumentar os meios de controle e fiscalização para coibir os desvios, enfrentar o tráfico ilícito e evitar que as armas que nascem na legalidade caiam na ilegalidade e sejam utilizadas no crime. Reconhecemos que essas não são soluções mágicas, mas são condições necessárias para a melhoria de nossa segurança pública.
Diante deste cenário, e a partir das evidências disponíveis, julgamos que as medidas previstas pelo decreto não contribuirão para tornar nossos estados mais seguros. Ao contrário, tais medidas terão um impacto negativo na violência – aumentando por exemplo, a quantidade de armas e munições que poderão abastecer criminosos – e aumentarão os riscos de que discussões e brigas entre nossos cidadãos acabem em tragédias.
As soluções para reverter o cenário de violência e insegurança no país serão fortalecidas com a coordenação de esforços da União, Estados e Municípios para fortalecer políticas públicas baseadas em evidências e para implementar o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, fortalecendo a prevenção focalizada nas populações e territórios mais afetados pela violência e a repressão qualificada da criminalidade.
Reforçamos nosso compromisso com o diálogo e com a melhoria da segurança pública do país. Juntos, podemos construir um Brasil seguro para as atuais e futuras gerações.
IBANEIS ROCHA
Governador do Distrito Federal
FLÁVIO DINO
Governador do Estado do Maranhão
WELLINGTON DIAS
Governador do Estado do Piauí
PAULO CÂMARA
Governador do Estado de Pernambuco
CAMILO SANTANA
Governador do Estado do Ceará
JOÃO AZEVEDO
Governador do Estado da Paraíba
RENATO CASAGRANDE
Governador do Estado do Espírito Santo
RUI COSTA
Governador do Estado da Bahia
FÁTIMA BEZERRA
Governadora do Estado do Rio Grande do Norte
RENAN FILHO
Governador do Estado de Alagoas
BELIVALDO CHAGAS
Governador do Estado de Sergipe
WALDEZ GÓES
Governador do Estado do Amapá
MAURO CARLESSE
Governador do Estado do Tocantins
HELDER BARBALHO
Governador do Estado do Pará
G1 PB
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Os servidores do estado da Paraíba vão ter que atualizar os dados pessoais entre os dias 1 e 30 de junho deste ano. A atualização do cadastro é parte do conteúdo de uma portaria assinada pela Secretaria de Estado de Administração (Sead) e publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE). O pagamento do salário do mês de agosto fica condicionado à atualização dos dados.
Devem efetuar o procedimento os servidores públicos civis e militares do Estado da Paraíba, dos Órgãos da Administração Direta e Indireta, ativos, inativos, pensionistas, comissionados e prestadores de serviços. De acordo com a Sead, a atualização é para atender as exigências do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial do Governo Federal.
A atualização cadastral é obrigatória para todos os servidores públicos civis e militares do estado, mesmo aqueles cedidos a outros órgãos de outras esferas de governo. A atualização cadastral é online e o servidor pode realizar acessando a página do governo da Paraíba, na seção atualização cadastral.
O servidor vai atualizar três grupos de informações: pessoais, formação e dependentes. No caso de cada um dos itens a serem atualizados, o servidor deve observar que existem campos obrigatórios para anexar a documentação comprobatória, mesmo que não haja alteração.
Em caso de dúvidas, durante o preenchimento do formulário de atualização, o governo vai disponibilizar um ambiente virtual de apoio ao servidor no endereço tiraduvidas.pb.gov.br, com explicações e acesso a tutoriais sobre o preenchimento dos dados. Além do site, o governo vai disponibilizar o canal 0800 083 9800.
G1 PB
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O empresário Roberto Santiago teve mais um pedido de liberdade negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Félix Fischer decidiu, na segunda-feira (20), não conceder a liminar requerida pela defesa em um habeas corpus. Santiago foi preso pela Operação Xeque-Mate, que apura um esquema de corrupção em Cabedelo, no dia 22 de março sob a acusação de estar pressionando testemunhas da investigação. No sábado (18), ele foi transferido para a Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice, em João Pessoa, após decisão da Justiça.
Os advogados do empresário argumentaram que não havia mais fundamentos para a manutenção da prisão preventiva e afirmavam, inclusive, que Santiago estaria sofrendo constrangimento ilegal. A defesa queria que fossem adotadas medidas cautelares, que não foram consideradas no habeas corpus julgado no Tribunal de Justiça da Paraíba, no dia 7 de maio. Os desembargadores do TJPB decidiram por unanimidade manter o empresário preso.
O ministro Félix Fischer rejeitou os argumentos apresentados pelos advogados. Segundo o magistrado, a liberdade de Santiago poderia representar “perigo à manutenção da ordem pública e ordem econômica”. Ele citou que o Ministério Público comprovou que o empresário pode influenciar o depoimento de testemunhas para que se posicionem a favor dele em juízo.
Fischer pediu maiores informações sobre o processo ao Tribunal de Justiça da Paraíba, antes de levar o caso para julgamento do mérito na corte. A defesa do empresário disse que vai aguardar todos os trâmites da Justiça.
Esse é o segundo pedido apresentado por Santiago ao STJ. O primeiro habeas corpus foi protocolado poucos dias depois da prisão. No entanto, os advogados do empresário desistiram do processo. O ministro que pegou o pedido, naquela ocasião, também foi Félix Fischer. Por ter pego o primeiro, o magistrado acabou se tornando relator, pelo critério de dependência, do novo processo.
Santiago foi preso em uma fase da Xeque-Mate focada em fraudes em licitações na prefeitura de Cabedelo. De acordo com a Polícia Federal, Santiago teria participação em fraudes em licitação, apontando as empresas vencedoras em troca de benefícios pessoais. Os contratos investigados, com duas empresas, superam a quantia de R$ 42 milhões. O empresário também é apontado como financiador da compra do mandato do então prefeito de Luceninha. Ato considerado o ponto de largada do esquema criminoso, iniciado com a posse de Leto Viana.
Ele estava preso no 1º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba, no Centro de João Pessoa, mas foi transferido para a Hitler Cantalice junto com todos os outros presos civis que estavam em batalhões por conta de uma decisão judicial.
Jornal da Paraíba
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Começa nesta terça-feira (21) o 1º Ciclo de Palestras com temas voltados à tecnologia, inovação, tendências políticas e cidadania, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP). O evento segue até a quinta-feira (23), no auditório do Sindicato, localizado na rua Professor Álvaro Carvalho, nº 248, no bairro Tambauzinho. Além disso, os encontros abrem espaço para debates.
A programação do evento tem início no dia 21 com a palestra “A revolução modular: Porque precisamos mudar o modo como construímos edifícios”, ministrada por Jonas S. Medeiros, Doutor em Engenharia de Construção Civil. Em seguida acontece a segunda palestra, “Arquitetura de edifícios, e os desafios da construção industrializada”, por Ricardo Nogueira, arquiteto e urbanista, Pós-graduado em Arquitetura e Iluminação.
Na quarta-feira (22), segundo dia do evento, o professor Sávio Melo, Doutor em Engenharia Civil, ministra a palestra “Caracterização da utilização do BIM 4D em empresas filiadas ao Sinduscon-JP”. Logo depois, o engenheiro civil e especialista em gerenciamento de projetos, Heron Fábio Santos, conduz a palestra “Como elaborar o BIM 3D e 4D na construção de edifícios”.
No último dia, quinta-feira (23), o Ciclo de Palestras traz a palestra “Modernização Trabalhista: cenário e perspectivas”, conduzida pela advogada, gerente executiva de relações do trabalho da CNI, especialista em relações do trabalho e previdência, Sylvia Lorena. Por fim, Leonardo Barreto, coordenador do Curso de Ciência Política da FRB e Cientista político da CBIC, ministra a palestra “A nova conjuntura do Brasil: ética e compliance na recuperação do setor da construção civil.
Programação de 21 a 23 de maio
Terça-feira, dia 21
Quarta-feira, dia 22
Quinta-feira, dia 23
O evento conta com o apoio institucional da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). Para mais informações, os interessados podem entrar em contato através do telefone (83) 3244-8655.
G1 PB
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O governador João Azevêdo autorizou, nesta segunda-feira (20), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, a realização do concurso público com 400 vagas para agentes socioeducativos da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac). A solenidade foi prestigiada pela vice-governadora Lígia Feliciano, por deputados estaduais e por auxiliares do Governo do Estado.
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual destacou que o Governo ampliou o número de vagas para suprir completamente a demanda da Fundac. “Inicialmente, estavam previstas 300 vagas e passamos para 400, o que vai resolver, em definitivo, uma grande lacuna. Essa é uma área que precisa ter pessoas preparadas para lidar com uma questão importante, afinal, são adolescentes que estão em situação extremamente vulnerável e que a Fundac tem a missão principal de reintegrar e oferecer chances para esses jovens e é o que estamos buscando com a qualificação da mão-de-obra”, explicou.
Ele também evidenciou o respeito da gestão estadual com os funcionários da Fundac que atuam com políticas que visam à inclusão social. “Esse momento envolve educação e socioeducação porque dá uma segunda chance a jovens que passaram por dificuldades. Nós temos respeito com o segmento e a clareza da importância de entrar pela porta da frente no Governo do Estado, reconhecendo que a Fundação precisa ter o seu próprio quadro, pois é uma instituição que tem uma responsabilidade muito grande”, frisou.
A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Neide Nunes, afirmou que a socioeducação da Paraíba está em festa por garantir uma grande conquista. “O anúncio de hoje representa o olhar sensível do Governo e se configura como um marco para a história da Paraíba que fará o primeiro concurso para agentes socioeducativos. A Secretaria da Administração vai fazer todo processo de licitação para que as bancas possam concorrer e realizar o concurso que deve ocorrer ainda este ano”, pontuou.
O presidente da Fundac, Noaldo Meireles, disse que a realização do concurso irá facilitar o trabalho da instituição. “Pela Legislação, os agentes são obrigados a passar por um processo de reciclagem constante e isso facilita o investimento do Estado com os servidores. Além do mais, essa é uma demanda histórica dos movimentos e dos órgãos que acompanham o sistema socioeducativo na Paraíba e esses 400 agentes vão suprir a necessidade de nossas unidades em todo o Estado, tendo direito a gratificações e vale-alimentação”, enfatizou.
A presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Guiany Campos Coutinho, ressaltou que a instituição se sente feliz e contemplada com a autorização do concurso da Fundac. “Há muitos anos, o Conselho vem pautando a questão do concurso público e esse anúncio de hoje é de uma importância muito grande para nós que vemos a concretização do que almejávamos há muito tempo”, comentou.
O procurador regional dos Direitos do Cidadão, José Godoy, também parabenizou a iniciativa do Governo do Estado. “Nós estamos tratando de uma questão que envolve, ao mesmo tempo, legalização de atos da administração pública e, acima de tudo, de Direitos Humanos. Nós precisamos ter um corpo de servidores para a questão da socioeducação, com estabilidade, capacidade e treinamento. Ver a Paraíba avançando num momento em que vemos retrocesso de Direitos Humanos é muito prazeroso e um momento ímpar para o Ministério Público Federal”, acrescentou.
Secom-PB
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