Novembro 22, 2024
Arimatea

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A economia popular e solidária foi mencionada pela primeira vez na Declaração Final do G20 Social, realizado entre 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro. O documento, entregue ao presidente Lula, será encaminhado à Cúpula de Líderes do G20, que começou nesta segunda-feira (18/11) na mesma cidade.

Citada no eixo “Combate à fome, à pobreza e à desigualdade”, a economia popular e solidária é destacada como fundamental para o trabalho decente e a superação de desigualdades. A declaração enfatiza a importância da formalização do mercado de trabalho e defende economias inclusivas, cooperativas e contra-hegemônicas, incluindo cozinhas solidárias e o reconhecimento da economia do cuidado.

Fernando Zamban, diretor do Departamento de Parcerias e Fomento, da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), disse esperar que os líderes do G20 incorporarem a economia popular e solidária como estratégia de combate à fome, construção da sustentabilidade e governança planetária. Ele participou dos debates e ressaltou a necessidade dos movimentos de economia popular e solidária terem uma agenda unificada. “O movimento social organizado precisa ter agendas propositivas, construídas previamente para que o governo caminhe numa direção coletiva”, ressaltou.

Durante o evento, Zamban anunciou uma vitória significativa: o requerimento de urgência para votação do Projeto de Lei da Economia Solidária , parado no Congresso há 12 anos, foi aprovado. “Estamos negociando para que entre o quanto antes na pauta de votação”, afirmou.

Ary Moraes, coordenador-geral de Parcerias da Senaes, também participou dos debates, defendendo maior inclusão dos catadores na gestão de resíduos sólidos. Ele destacou o papel dos catadores na logística reversa, no manejo de resíduos pós-industriais e no desfazimento de bens públicos inservíveis, apontando o potencial dessas ações para gerar mais empregos e renda.

O que é o G20 Social
O G20 Social é uma iniciativa inédita na história do encontro de líderes das maiores economias do mundo. Construído ao longo de 2024, o G20 Social visa ampliar a participação da sociedade civil nas atividades e processos decisórios do G20, que, durante a presidência brasileira, teve por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”. As contribuições dos debates foram consolidadas em um documento final para serem incorporadas à Declaração de Líderes.

Agência Gov
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No momento em que 82 países se comprometem na cúpula do G20 com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o Banco do Brasil impulsiona soluções para geração de renda a partir de projetos de sustentabilidade e economia verde. Nesta segunda-feira (18/11), o BB assinou acordos estratégicos consolidando compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Entre as iniciativas prioritárias, destaca-se o acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis, firmado entre o BB e a Petrobras Biocombustível (PBIO), o segmento da petrolífera dedicado à produção de biodiesel. O acordo de cooperação técnica tem como objetivo promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades no setor de biocombustíveis, assegurando a aquisição de insumos de fornecedores e cooperativas.

Além disso, estão previstos compromissos para a atração de investimentos com instituições financeiras europeias. O banco de desenvolvimento da Alemanha, KfW, firmará um memorando para financiar iniciativas de bioeconomia na Amazônia. O acordo prevê o montante inicial de 50 milhões de euros em investimentos direcionados a comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, reforçando o papel do banco no fomento de uma economia inclusiva.

Outro destaque é a aprovação pelo BB de uma operação no valor de € 250 milhões com o CDP, banco de fomento da Itália, e a Sace, agência de garantia e fomento a exportações também italiana, que haviam assinado um memorando de intenções em outubro e que agora anunciam esta operação para apoiar a recuperação de áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul, fomentar micro e pequenas empresas e ampliar o comércio bilateral, que será garantido pela empresa italiana. Para o BB, a Sace aprovou adicionalmente mais € 250 milhões, totalizando € 500 milhões em garantia para operações sustentáveis com o BB.

"Ser sustentável faz parte da nossa cultura empresarial. Somos a primeira instituição financeira do Brasil a ter metas de sustentabilidade oficialmente declaradas ao mercado. Os acordos assinados hoje nos permitem ampliar a nossa carteira sustentável, que soma atualmente R$ 370 bilhões de saldo, com R$ 53 bilhões aplicados na região da Amazônia Legal. Nossa meta é chegar a R$ 500 bilhões até 2030", destaca a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Tarciana destaca ainda a busca por parcerias que fortaleçam as iniciativas em prol da sustentabilidade. "Nos últimos dois anos, somamos R$ 36 bilhões em captações externas para projetos de bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável, por exemplo. São investimentos que transformam a vida de quem produz matérias-primas e insumos importantes para os mais diversos setores da economia. Tudo isso respeitando os nossos povos tradicionais e os biomas brasileiros", complementa.

Além dos novos negócios, o BB destacará suas ações voltadas à transição energética e à descarbonização. Até 2030, o banco pretende reduzir 90 milhões de toneladas de CO₂ e ampliar sua atuação no mercado de créditos de carbono, com foco nos biomas brasileiros. Essas iniciativas fortalecem o compromisso do Brasil com os ODS das Nações Unidas e com a agenda climática internacional, conforme os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável.

Agência Gov
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"Todos com idade entre 16 anos e 70 anos podem ser convocados para defender o país". "No caso de uma guerra, você deve ter suprimentos para pelo menos uma semana".

As frases podem parecer um aviso de países em guerra, como a Rússia ou Israel, a seus cidadãos. Mas trata-se de uma série de de instruções feitas pelo governo da Suécia aos moradores do país nórdico, que até dois anos atrás tinha por princípio o não envolvimento em guerras.

Nesta semana, a Suécia lançou uma espécie de cartilha para a guerra que, em um prazo de até duas semanas, chegará pelos correios a absolutamente todas as residências do país. As instruções também foram condensadas em um vídeo (veja acima), que começou a divulgar esta semana.

Nele, o governo:

  • Avisa do risco de um conflito e diz que todos os cidadãos de idades entre 16 e 70 anos poderiam ser convocados "para defender o país e a nossa liberdade" na possibilidade de uma guerra;
  • Mostra uma ilustração de um galão de água, agasalhos, alimentos enlatados, um aparelho de rádio a pilha, itens de higiene e de primeiros socorros e diz que "a maioria de nós devemos estar preparados para nos virarmos sozinhos por pelo menos uma semana";
  • Aconselha que todos se preparem com tempo, para evitar emergências;
  • Pede que os cidadãos aprendam onde estão os abrigos e quais são os diferentes tipos de sirenes de alerta usadas em suas cidades.

"Prepare-se agora", alerta o vídeo.
Apesar de não estarem envolvidos direta ou indiretamente em nenhum conflito, a Suécia, assim como os outros países nórdicos, temem uma ameaça crescente vindo de um vizinho barulhento: a Rússia, que faz fronteira com a Finlândia e a Noruega e fica perto do território sueco.

A proximidade fez com a que a Suécia abandonasse décadas de tradição de neutralidade — um princípio diplomático que determina que o país não se envolverá em guerras e não tomará partido em qualquer conflito — e passasse a integrar, no ano passado, a Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A aliança, liderada pelos EUA, é considerada pela Rússia seu principal rival no atual xadrez geopolítico mundial. O Kremlin também já fez diversas ameaças aos países nórdicos caso eles passassem a fazer parte do bloco.

g1
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A Ucrânia utilizou pela primeira vez os mísseis ATACMS, os artefatos de longo alcance cedidos pelos Estados Unidos, em um ataque ao território russo nesta terça-feira (19).

A Rússia, que considera o uso desses mísseis uma ingerência direta dos EUA, prometeu retaliação e, também nesta terça, flexibilizou seus parâmetros para o uso armas nucleares (leia mais abaixo), indicando uma escalada — o país é a maior potência nuclear do mundo.

O Ministério da Defesa russo afirmou que Kiev lançou seis mísseis ATACMS em direção a Bryansk, região no sudoeste da Rússia e perto da fronteira com a Ucrânia, durante a madrugada.

Ainda segundo o ministério, cinco mísseis foram interceptados e o sexto, parcialmente destruído. Apenas alguns destroços de um dos artefatos caíram perto de uma área do Exército, causando um incêndio sem danos estruturais.

Também não houve vítimas, completou a pasta.

O governo ucraniano não havia se manifestado oficialmente sobre o caso até a última atualização desta reportagem, mas fontes do governo dos Estados Unidos e do Exército ucraniano confirmaram o ataque com os mísseis ATACMS à agência de notícias Reuters.

É praxe de Kiev não se pronunciar em acusações de ataques em território russo.

Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, onde foi para participar da cúpula do G20, o chanceler russo, Sergey Lavrov, disse que o ataque "é um sinal que o Ocidente busca uma escalada na guerra".

1.000 dias
Também nesta terça-feira (19), a guerra da Ucrânia completou 1.000 dias sem nenhuma perspectiva de fim — não há negociações de paz em andamento, e a situação no front de guerra está estancada. Atualmente, militares russos controlam cerca de 20% do território ucraniano, mas não conseguem avançar.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lançou recentemente um plano para expulsar de vez as tropas russas, mas não deixou claro como vai implementá-lo.

Nova doutrina para armas nucleares
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto flexibilizando o uso de armas nucleares por parte de seu Exército. A medida atualiza a doutrina russa que específica momentos em que seria autorizado o uso de armas nucleares.

Com a atualização, a Rússia agora considerará fazer um ataque nuclear se seu território ou de Belarus, país aliado, enfrentem uma agressão "com o uso de armas convencionais que crie uma ameaça crítica à sua soberania e (ou) à sua integridade territorial", segundo o texto.

A doutrina anterior, estabelecida em um decreto de 2020, dizia que a Rússia poderia usar armas nucleares no caso de um ataque nuclear por um inimigo ou um ataque convencional que ameaçasse a existência do Estado.

Segundo um Kremlin, foi uma "resposta necessária" diante de novas ameaças do Ocidente.

No domingo (17), o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance ATACMS, fornecidos pelos americanos, para atacar o território da Rússia, revelou no jornal americano "The New York Times" no domingo (17).

A liberação do uso dos mísseis americanos pela Ucrânia ocorre como reação ao envio de tropas norte-coreanas para lutarem na guerra na Ucrânia ao lado dos russos, e marca uma mudança de posição de Biden sobre o tema, dois meses antes de que ele deixe a presidência dos EUA — desde o início da guerra, Washington vinha resistindo autorizar o uso de mísseis para evitar escalada no conflito.

Os mísseis ATACMS
▶️ O que são os mísseis ATACMS? A sigla ATACMS significa Army Tactical Missile Systems (em português, Sistemas de Mísseis Táticos do Exército dos EUA). Leia mais sobre o míssil ATACMS aqui.

Os ATACMS são considerados um armamento avançado e permitem ataques com precisão a uma distância de até 300 km.

Por outro lado, a Rússia tem o mais vasto arsenal de mísseis do mundo — segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) —, como o 9k720 Iskander, que se assemelha às capacidades do ATACMS.

Apesar do ATACMS ser considerado um míssil de longo alcance pelo governo dos EUA e pelo fabricante, Lockheed Martin, outros parâmetros, como o da enciclopédia Britannica e do CSIS o considerarem de curto alcance (até 480 km de distância).

De acordo com levantamento do CSIS, a Rússia tem ao menos tipos de 24 mísseis em seu arsenal, que variam entre mísseis de curto alcance, como o Iskander, até mísseis de cruzeiro e intercontinentais (alcance maior que 5.300 km).

Escalada do conflito
Até agora, a Ucrânia estava vetada de utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA. O disparo de mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA contra a Rússia era um tabu, porque o presidente russo, Vladimir Putin, considera que isso muda o caráter do conflito e havia prometido represálias. Entre as ameaças que fez ao Ocidente, Putin disse que realizaria testes nucleares.

Biden mudou de posição a menos de dois meses de deixar a Casa Branca. Em janeiro, o republicano Donald Trump assume a presidência americana, e não se sabe se ele manterá o apoio à Ucrânia no conflito.

A retirada da restrição ocorre em um momento de escalada nas tensões entre países da Ásia, da Europa e dos EUA. Uma nova fase da ofensiva russa em território ucraniano a partir de maio fez Otan e EUA, aliados da Ucrânia, considerarem a autorização para utilização de mísseis de longo alcance fornecidos aos ucranianos.

Com essa nova fase da guerra, os EUA começaram a levantar algumas restrições, deixando apenas a dos mísseis de longo alcance. Já países da Europa reforçaram os pacotes de ajuda financeira e o presidente da França, Emmanual Macron, chegou até a considerar enviar tropas francesas para a Ucrânia, e foi ameaçado por Putin.

▶️ Por que isso é importante? Os russos afirmam que uma linha vermelha seria ultrapassada se mísseis ocidentais fossem usados em seu território.

Os Estados Unidos e outros membros da OTAN –enquanto apoiam a Ucrânia com armas, treinamento e ajuda financeira– estão tentando evitar um confronto direto com a Rússia.

Por isso, a decisão de retirar a proibição do uso dos mísseis americanos de longo alcance é uma grande mudança na postura de Biden, que se manteve cauteloso sobre esse assunto durante seu governo. A permissão ocorre também após a vitória de Trump nas eleições dos EUA.

A agência de notícias Tass noticiou que parlamentares russos consideram a permissão para que a Ucrânia ataque dentro da Rússia com mísseis dos EUA um passo sem precedentes, que pode levar a uma terceira guerra mundial. A nota afirma, ainda, que a resposta será imediata.

A Rússia e a Coreia do Norte estreitaram relações --diplomáticas e militares--, o que levou ao posicionamento de tropas norte-coreanas para lutarem na Ucrânia ao lado das russas. Diante disso, o Pentágono já havia dito que não haveria restrição de armas que a Ucrânia poderia utilizar.

Segundo as autoridades americanas ouvidas pelo "The New York Times", o temor de que Putin suba ainda mais o tom por conta da autorização do uso de mísseis americanos pela Ucrânia ainda existe, mas foi superado pela urgência do atual cenário da guerra.

Ucrânia e Rússia estão em guerra desde fevereiro de 2022, após uma invasão de tropas russas em território ucraniano. O avanço russo continua: na última semana de outubro, tropas de Putin fizeram o avanço mais rápido desde o início do conflito. Na Ucrânia, o presidente Zelensky apresentou um "plano da vitória" na guerra contra a Rússia aos EUA e ao Parlamento ucraniano em outubro.

Tropas da Coreia do Norte na guerra da Ucrânia
Em meados de outubro, a agência de inteligência da Coreia do Sul disse ter descoberto o envio de 1.500 tropas norte-coreanas à Rússia. O número foi atualizado e a estimativa dos governos sul-coreano e ucraniano é que entre 10 e 12 mil soldados norte-coreanos sejam enviados até dezembro.

Segundo o "The New York Times", esse número pode chegar até 50 mil soldados da Coreia do Norte fornecidos às forças russas, e eles poderiam ser utilizados em uma nova fase de ofensiva contra a Ucrânia.

Segundo a Coreia do Sul, cerca de 12 mil soldados norte-coreanos já foram enviados à Rússia em segredo e estão recebendo treinamento em bases militares russas. A inteligência ucraniana disse ainda que cerca de 12 mil soldados da Coreia do Norte já estão na Rússia, e o treinamento das tropas está ocorrendo em cinco bases militares.

Os EUA estimam que o emprego das tropas norte-coreanas na guerra foi concretizado no final de outubro.

O envolvimento da Coreia do Norte na guerra entre Rússia e Ucrânia aumentou o nível de alerta e as tensões com a Coreia do Sul e países do Ocidente membros da Otan. Os EUA, a Holanda e a própria Otan afirmaram terem provas do envio das tropas à Rússia, e consideram uma escalada "muito séria" no conflito. Autoridades de Seul afirmaram que o país avalia fornecer armas à Ucrânia como resposta.

O presidente russo Vladimir Putin disse nesta sexta que "é da nossa conta" se o país utiliza tropas norte-coreanas e pode fazer o que quiser para garantir a segurança da Rússia.

De acordo com o presidente, o Exército russo está avançando por todas as frentes de batalha no território ucraniano e encurralou um grande número de tropas na região de Kursk. Em meio à polêmica, parlamentares russos ratificaram um pacto com a Coreia do Norte que prevê assistência militar mútua.

g1
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta terça-feira (19) um decreto que amplia as posibilidades de uso de armas nucleares pelas Forças Armadas russas.

A medida vem após a notícia de que os Estados Unidos autorizaram a Ucrânia a atacar o território russo com mísseis de longo alcance norte-americanos, o que o Kremlin considera uma entrada de Washington no conflito. Neste ano, Putin já havia dito que seu país poderia utilizar armas nucleares.

O decreto atualiza a doutrina sobre uso das armas nucleares, formalmente conhecida como "Os fundamentos da política de Estado no campo da dissuasão nuclear".

Com a atualização, a Rússia agora considerará fazer um ataque nuclear se seu território ou de Belarus, país aliado, enfrentem uma agressão "com o uso de armas convencionais que crie uma ameaça crítica à sua soberania e (ou) à sua integridade territorial", segundo o texto.

A doutrina anterior, estabelecida em um decreto de 2020, dizia que a Rússia poderia usar armas nucleares no caso de um ataque nuclear por um inimigo ou um ataque convencional que ameaçasse a existência do Estado.

Outras alterações incluem considerar qualquer ataque convencional à Rússia por uma potência não nuclear apoiada por uma potência nuclear como um ataque conjunto.

Qualquer ataque com aeronaves, mísseis de cruzeiro e aeronaves não tripuladas que cruze as fronteiras da Rússia também poderia desencadear uma resposta nuclear.

"A agressão contra a Federação Russa e (ou) seus aliados por parte de qualquer Estado não nuclear com a participação ou apoio de um Estado nuclear é considerada um ataque conjunto", diz a doutrina.

O Kremlin disse que a aprovação é uma resposta "necessária" diante das "ameaças" do Ocidente à segurança do país. "Era necessário adaptar nossos fundamentos à situação atual", declarou o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov.

A Rússia é a maior potência nuclear do mundo, logo à frente dos Estados Unidos, mas países europeus como a França e o Reino Unido também possuem arsenais nucleares.

g1
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Seis pessoas, entre elas uma criança, foram mortas em um ataque com drones russos na Ucrânia, nesta terça-feira (19), de acordo com a agência de notícias Reuters, com base em informações de autoridades locais.

O ataque aconteceu na pequena cidade de Hlukhiv, que fica na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia. A região faz fronteira com a Rússia.

Segundo a agência, 12 pessoas também ficaram feridas no bombardeio que atingiu um local residencial.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta terça-feira (19) que os trabalhos da presidência brasileira do G20, embora desempenhados “com afinco”, foram capazes somente de “arranhar” os complexos problemas enfrentados pela humanidade. A declaração foi feita na sessão de encerramento da cúpula de líderes do grupo, no Rio de Janeiro (RJ), quando Lula passou o comando do G20 para a África do Sul, que assume o comando do bloco em 1º de dezembro.

“Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar”, destacou, ao comentar os principais conquistas da presidência brasileira à frente do G20, que reúne as principais economias do mundo — são 19 países e as uniões Africana e Europeia. Ao longo da liderança brasileira do bloco, iniciada em dezembro de 2023, foram feitas mais de 140 reuniões, em 15 cidades do país.

“Lançamos a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e iniciamos um debate inédito sobre a taxação de super-ricos. Colocamos a mudança do clima na agenda dos Ministérios de Finanças e Bancos Centrais e aprovamos o primeiro documento multilateral sobre bioeconomia. Fizemos um Chamado à Ação por reformas que tornem a governança global mais efetiva e representativa e dialogamos com a sociedade por meio do G20 Social [fórum criado pela presidência brasileira do grupo]”, elencou.

Lula também citou outros feitos, como o lançamento do roteiro para aperfeiçoar a atuação dos bancos multilaterais de desenvolvimento e a priorização dos países africanos na discussão sobre endividamento dos países. O petista destacou, ainda, o grupo de trabalho criado para discutir o empoderamento feminino e a proposição de acrescentar a promoção da igualdade racial aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas).

“Definimos princípios-chave sobre comércio e desenvolvimento sustentável e adotamos o compromisso de triplicar a capacidade global de energias renováveis até 2030. Criamos uma Coalizão para a Produção Local e Regional de Vacinas e Medicamentos e decidimos expandir o financiamento para infraestruturas de água e saneamento. Sediamos eventos da Rodada de Investimentos da Organização Mundial da Saúde, por acreditar que mais recursos são necessários para uma resposta coletiva a novos e persistentes desafios sanitários. Aprovamos uma Estratégia para Promover a Cooperação em Inovação Aberta contra assimetrias na produção científica e tecnológica e decidimos estabelecer uma força tarefa sobre a governança da inteligência artificial no G20″, completou Lula.

O presidente também relembrou que, com a liderança da África do Sul, o comando do bloco ficará quatro anos a cargo de nações em desenvolvimento — além de Brasil e do país africano, Indonésia e Índia presidiram o G20 nas últimas edições. Ao transmitir o cargo ao presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o petista destacou as semelhanças entre os continentes africano e latino-americano.

“Depois da presidência sul-africana, todos os países do G20 terão exercido, pelo menos uma vez, a liderança do grupo. Será um momento propício para avaliar o papel que desempenhamos até agora e como devemos atuar daqui em diante. Temos a responsabilidade de fazer melhor”, cobrou Lula. “É com essa esperança que passo o martelo da presidência do G20 para o presidente Ramaphosa. Esta não é uma transmissão de presidência comum – é a expressão concreta dos vínculos históricos, econômicos, sociais e culturais que unem a América Latina e a África”, acrescentou o brasileiro, ao desejar “sucesso” ao sul-africano.

R7
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O plano para matar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, chegou a ser discutido na casa do general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições 2022, em 12 de novembro de 2022. As informações constam na representação da PF (Polícia Federal) presentes na decisão que resultou nas prisões de quatro militares do Exército e um policial federal nesta terça-feira (19).

Segundo o documento, o encontro foi confirmado pelo general Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro. O R7 acionou a defesa de Braga Netto, mas até a publicação desta reportagem, não obteve posicionamento. O espaço segue aberto.

A PF diz que na ocasião foi discutido o “planejamento operacional para a atuação dos ‘kids pretos’”, aprovado durante a reunião. O documento debatido também colocava a necessidade de constituir um gabinete de crise para restabelecer “a legalidade e estabilidade institucional”.

No encontro também estariam presentes o major Rafael de Oliveira e do tenente-coronel Ferreira Lima. Após a reunião, a PF ainda identificou um diálogo entre Rafael e Mauro Cid, onde os dois debatiam se havia alguma novidade.

Na conversa, Mauro Cid diz que os gastos para as operações seriam de R$ 100 mil, envolvendo hotel, alimentação e material para cumprir o plano de assassinato. “Além disso, os interlocutores indicam que estariam arregimentando mais pessoas do Rio de Janeiro para apoiar a execução dos atos”, detalha a representação.

O monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, teria começado depois da reunião na casa de Braga Netto. “As atividades anteriores ao evento do dia 15 de dezembro de 2022 indicam que esse monitoramento teve início, temporalmente, logo após a reunião realizada na residência de Walter Braga Netto”, diz a PF.

Uso de veneno
Os militares presos planejavam matar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com veneno. Segundo as apurações, a informação consta no documento elaborado pelo general Mário Fernandes em 09 de novembro de 2022. O plano dos militares citava a “vulnerabilidade de saúde” do presidente Lula e a ida frequente a hospitais e avaliavam a possibilidade “de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”. Depois, para o plano prosseguir, eles teriam que matar o vice-presidente.

O plano foi encontrado pela PF (Polícia Federal) na casa do general do Exército Mário Fernandes, ex-assessor do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, e ex-ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência da República da gestão de Jair Bolsonaro (PL). Este mesmo documento teria sido impresso no Planalto e levado ao Palácio da Alvorada, residência oficial do então presidente Bolsonaro.

Operação
Mais cedo, a corporação realizou uma operação para desarticular uma organização criminosa autora de tentativa de golpe de Estado e de restrição do Poder Judiciário.

Os militares presos na operação são: tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, general Mario Fernandes, tenente-coronel Hélio Ferreira Lima e o policial federal Wladimir Matos Soares. Neste momento, os agentes estão na Superintendência da PF no Rio de Janeiro. O Exército busca informações sobre a prisão dos suspeitos para decidir para quais batalhões serão encaminhados, uma vez que não pode ter contato entre os investigados.

Ao todo, são cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes em 24 horas, e a suspensão do exercício das funções públicas. Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Em tese, os crimes cometidos são abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa, segundo a corporação.

R7
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Os militares presos pela PF (Polícia Federal) nesta terça-feira (19) planejavam matar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, Geraldo Alckmin; e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, com bomba ou envenenamento. A informação consta no documento encontrado na casa do general Mário Fernandes em 9 de novembro de 2022.

O plano dos militares citava a “vulnerabilidade de saúde” do presidente Lula e a ida frequente a hospitais e avaliavam a possibilidade “de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”. Depois, para o plano prosseguir, eles teriam que matar o vice-presidente. O plano também contava com “baixas aceitáveis” dos militares participantes da ação.

O objetivo seria inviabilizar a chapa de Lula que concorria às eleições em 2022. Segundo o documento, a “neutralização extinguiria a chapa vencedora”. Para a PF, o planejamento tinha “características terroristas”, “no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco”.

O documento lista, também, os planos para assassinar o ministro Alexandre de Moraes. “O quarto tópico do planejamento descreve os riscos e impactos da ação. Foram consideradas diversas condições de execução do ministro Alexandre de Moraes, inclusive com o uso de artefato explosivo e por envenenamento em evento oficial público. Há uma citação aos riscos da ação, dizendo que os danos colaterais seriam muito altos, que a chance de ‘captura’ seria alta e que a chance de baixa (termo relacionado à morte no contexto militar) seria alto”, cita a PF.

O documento encontrado pela PF na casa do general Mário Fernandes apontava as ações necessárias e já em andamento para identificar a segurança pessoal de Moraes, como equipamentos de segurança, armamentos, veículos blindados, os itinerários e horários do ministro. Eles também estudavam rotas de deslocamento entre os locais de frequente estadia de Moraes.

“Na sequência, a lista com o arsenal previsto revela o alto poderio bélico que estava programado para ser utilizado na ação. As pistolas e os fuzis em questão são comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados. Chama atenção, sobretudo, o armamento coletivo previsto, sendo: uma metralhadora, uma lança granada 40 mm e um lança rojão AT4″, lista.

A PF elenca que esses são armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate. “A primeira, M249, é uma metralhadora leve altamente eficaz, projetada para fornecer suporte de fogo em combate. A combinação de leveza, taxa de disparo e capacidade de alimentação a torna uma arma estimada em diversas situações táticas. A segunda é uma arma projetada para disparar granadas de fragmentação ou munições especiais de 40mm que fornece capacidade de fogo indireto e versatilidade em termos de tipos de munição”, cita.

Entenda a operação
O plano para assassinar Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin foi encontrado pela PF (Polícia Federal) na casa do general do Exército Mario Fernandes, ex-assessor do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, e ex-ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência da República da gestão de Jair Bolsonaro (PL). Mais cedo, a corporação realizou uma operação para desarticular uma organização criminosa autora de tentativa de golpe de Estado e de restrição do Poder Judiciário.

Os militares presos na operação são: tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, general Mario Fernandes, tenente-coronel Hélio Ferreira Lima e o policial federal Wladimir Matos Soares. Neste momento, os agentes estão na Superintendência da PF no Rio de Janeiro. O Exército busca informações sobre a prisão dos suspeitos para decidir para quais batalhões serão encaminhados, uma vez que não pode ter contato entre os investigados.

Ao todo, são cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes em 24 horas, e a suspensão do exercício das funções públicas. Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Em tese, os crimes cometidos são abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa, segundo a corporação.

R7
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Um motociclista, que não teve a identidade divulgada, morreu na manhã desta terça-feira (19), na rua Diógenes Chianca, no Cristo Redentor, na zona sul de João Pessoa, após perder o controle da moto, bater noutro veículo e ser atropelado por um caminhão.

De acordo com informações repassadas à TV Cabo Branco, o motociclista estava pilotando uma moto, no sentido Almeidão - Prefeitura, quando, por volta das 7h40, a moto estava trafegando no corredor, quando ele bateu o guidão num veículo de passeio, ele desequilibrou, caiu, e o caminhão que vinha na faixa do lado direito passou por cima dele.

A vítima ainda chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os outros motoristas envolvidos no acidente, do carro de passeio e do caminhão, permaneceram no local para ajudar no socorro para a vítima.

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) esteve presente no local para auxiliar na organização do fluxo de trânsito devido ao acidente.

g1 PB
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