Mai 16, 2025
Arimatea

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Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (26), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 48% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação à pesquisa anterior, de 19 de setembro, Lula foi de 47% para 48%. Bolsonaro se manteve com 31%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

O Ipec diz que o cenário é de estabilidade.

Intenção de voto estimulada
Pesquisa estimulada
Em %

  • Lula (PT): 48% (47% na pesquisa anterior, de 19 de setembro)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 6% (7% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 5% (5% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): não foi citado (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 4% (5% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 4% (4% na pesquisa anterior)

A pesquisa ouviu 3.008 pessoas em 183 cidades entre os dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob número BR-01640/2022.

Destaques
A pesquisa mostra que Lula vai melhor:

  • entre quem avalia negativamente a gestão Bolsonaro (foi de 78% para 80%);
  • entre os que vivem no Nordeste (62%, ante 63% do levantamento anterior);
  • entre as famílias com renda mensal de um salário mínimo (57%, ante 58% no levantamento anterior);
  • em residências em que ao menos uma pessoa receba auxílio do governo federal (55%, mesmo índice do levantamento anterior);
  • entre pessoas com ensino fundamental (55%, contra 58% na rodada anterior);
  • entre católicos (54%, contra 53% anteriormente);
  • entre pretos e pardos (51%, ante 52% no levantamento anterior);
  • entre os que vivem em municípios com até 50 mil habitantes (52%, ante 53% na rodada anterior);
  • nesta rodada, o petista passa a se destacar entre quem não é católico nem evangélico ou não tem religião (56%);
  • Entre as mulheres (51%), na comparação com homens (45%).

Bolsonaro, por sua vez, vai melhor:

  • entre os que acham a gestão dele ótimo ou bom (84%, contra 83% na rodada anterior);
  • entre evangélicos (de 48% para 50%);
  • entre pessoas cuja renda familiar supera 5 salários mínimos (44%, contra 47% na pesquisa anterior). Ele passa a se destacar entre quem tem renda de dois a cinco salários mínimos (40%);
  • entre homens (37%, ante 35% do levantamento anterior);
  • entre os que se declaram brancos (37% para 36%)
  • em domicílios em que ninguém recebe auxílio do governo federal (34%, contra 33% na semana passada);
  • no levantamento atual, Bolsonaro passa a se destacar entre os que vivem no interior (33%).

Votos válidos
Votos válidos excluem os votos em branco e os nulos. Lula lidera a disputa:

  • Lula: 52% (52% na pesquisa anterior)
  • Bolsonaro: 34% (34% na pesquisa anterior)
  • Ciro: 6% (7% na pesquisa anterior)
  • Tebet: 5% (5% na pesquisa anterior)
  • Thronicke: 1% (1% na pesquisa anterior)
  • d'Avila: 1% (0% na pesquisa anterior)

2º turno
2º turno
Lula X Jair Bolsonaro (em %)

O Ipec também pesquisou a intenção de votos no segundo turno. Lula vence por 54% a 35% no cenário pesquisado, mesmo índice da semana passada. "Considerando a estabilidade do cenário e a margem de erro da pesquisa, Lula pode ter entre 46% e 50% das intenções de voto, já as menções aos demais candidatos, somadas, ficam entre 46% e 42%. Dessa forma, ainda não é possível afirmar se o petista poderia ou não vencer a eleição no primeiro turno", diz o Ipec.

  • Lula (PT): 54% (54% na pesquisa anterior, de 19 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 35% (35% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 9%
  • Não sabe/não respondeu: 5%

Rejeição
Veja a seguir a rejeição dos candidatos. Bolsonaro oscilou um ponto para cima, e Lula oscilou dois pontos para cima em relação à pesquisa anterior. Ainda não é possível afirmar se Lula pode ou não vencer a eleição no primeiro turno, de acordo com o Ipec.

  • Bolsonaro: 51% (50% na pesquisa anterior)
  • Lula: 35% (33% na pesquisa anterior)
  • Ciro: 14% (15% na pesquisa anterior)
  • Tebet: 6% (6% na pesquisa anterior
  • Aprovação e rejeição do governo

Em relação à pesquisa anterior, houve apenas uma mudança, uma oscilação de um ponto em "ótimo/bom":

  • Ótimo/bom: 29% (30% na pesquisa anterior)
  • Regular: 22% (22% na pesquisa anterior)
  • Ruim/péssimo: 47% (47% na pesquisa anterior)

Espontânea
Pesquisa espontânea
Em %

Na pesquisa espontânea, os eleitores respondem em quem votariam se a eleição fosse hoje.

  • Lula: 47%
  • Bolsonaro: 31%
  • Ciro: 4%
  • Tebet: 2%
  • Thronicke: 1%
  • Branco/nulo: 5%
  • Não sabe/não respondeu: 10%

g1
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O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta segunda-feira (26) de um ato com artistas e intelectuais no Anhembi, em São Paulo. O evento, classificado pela coordenação petista como o "último grande ato", abre a última semana de campanha do 1º turno.

Com organização da esposa do ex-presidente, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, a reunião marca uma das estratégias finais da campanha da chapa Lula-Alckmin ao Planalto. Para elevar o alcance do ato, o PT preparou uma rede de bares e restaurantes e canais parceiros em redes sociais para retransmissão.

Segundo a campanha, artistas como Anitta, Ludmilla e Caetano Veloso participarão -- presencial ou virtualmente -- do evento. Os minutos anteriores ao ato devem contar com uma espécie de tapete vermelho para receber as celebridades.

A seis dias da eleição, os petistas buscam reforçar os discursos de estímulo ao comparecimento às urnas no próximo domingo (2) e ao voto útil – quando eleitor abre mão de preferência e vota em candidato com mais chances de ser eleito – de eleitores que ainda se identificam com Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). Além disso, pretendem focar no eleitorado jovem na reta final da campanha.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eleitores de 16 a 34 anos representam quase 34% das pessoas aptas a votar no país. Esse perfil representa, inclusive, uma das maiores bases de Ciro, segundo o mais recentemente levantamento do instituto Datafolha.

A campanha avalia que essas estratégias podem aumentar as chances de uma eventual vitória de Lula ainda no primeiro turno das eleições.

O reforço de Lula a esses eleitores também deve ocorrer em um encontro com um grupo de atletas e profissionais do esporte nesta terça (27) pela manhã. À noite, o ex-presidente deve se reunir com empresários do Grupo Esfera Brasil na casa do empresário João Camargo.

g1
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Os proprietários rurais de todo o país precisam ficar atentos. Acaba nesta sexta-feira (30), às 23h59min59s, o prazo de entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 2022. O envio começou em 15 de agosto. Segundo o balanço mais recente da Receita Federal, 4.725.521 contribuintes tinham entregado a declaração até o início da tarde de hoje (26).

Neste ano, a Receita Federal espera receber de 5,84 milhões a 5,9 milhões de declarações. Na comparação por estados, a Bahia tem o maior número de declarações enviadas até agora: 953.620. Em seguida, vêm Minas Gerais (763.142) e Rio Grande do Sul (501.518).

Devem preencher a declaração do ITR pessoas e empresas que são proprietárias rurais, titulares do domínio útil ou possuidoras de qualquer título de imóvel rural. Quem perder o prazo está sujeito a multa de 1% ao mês ou fração de atraso sobre o imposto devido. A multa será lançada de ofício.

O contribuinte deve elaborar a declaração por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, disponível na página da Receita Federa e transmiti-la pela internet.

O valor do imposto pode ser pago em até quatro parcelas mensais, sendo que nenhuma pode ter valor inferior a R$ 50. Imposto abaixo de R$ 100 deve ser pago em quota única. Tanto o pagamento em uma só vez quanto o da primeira quota devem ser feitos até o último dia do prazo de entrega da declaração.

O produtor rural pode tirar dúvidas sobre o preenchimento da declaração nos Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), mantidos por diversas instituições de ensino superior em parceria com a Receita Federal. As orientações são fornecidas de forma virtual e gratuita. A lista dos NAF em todo o país pode ser acessada neste endereço.

Além das orientações, o produtor rural pode obter esclarecimentos sobre o ITR na própria página da Receita Federal, que preparou um questionário com as principais perguntas e respostas sobre o preenchimento e a entrega do documento.

Agência Brasil
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A seleção brasileira encarou frio e chuva no último treino realizado na França, nessa segunda-feira, e fechou a preparação para o duelo contra a Tunísia com escalação definida. O amistoso acontece às 15h30 (de Brasília) dessa terça-feira, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris.

Sob uma temperatura de 13ºC e com sensação térmica ainda mais baixa, o técnico Tite comandou atividade no estádio Sébastien Charléty, do Paris FC, e permitiu a imprensa acompanhar apenas os primeiros minutos.

Enquanto os jornalistas estiveram presentes, o grupo realizou um aquecimento e um treino coletivo, mas não houve divisão entre reservas e titulares. A Seleção vai a campo com a escalação que foi esboçada no treino de domingo, com duas novidades.

Do time que venceu Gana por 3 a 0, na última sexta-feira, foram sacados o zagueiro Éder Militão (que atuou como lateral-direito) e o atacante Vini Júnior. No lugar deles entraram Danilo e Fred, respectivamente.

Com as trocas, Lucas Paquetá deixa o centro do campo e passa a jogar pelo lado esquerdo do ataque.

No domingo, Weverton treinou um período com os titulares, mas Alisson seguirá na meta brasileira.

Assim, a Seleção vai a campo nessa terça-feira com: Alisson, Danilo, Marquinhos, Thiago Silva, Alex Telles; Casemiro, Fred, Lucas Paquetá e Raphinha; Neymar e Richarlison.

O amistoso entre Brasil e Tunísia terá transmissão ao vivo da Globo, do sportv e do ge.

No coletivo em campo reduzido realizado nessa segunda-feira Tite armou as equipes da seguinte forma:

  • De colete: Ederson; Danilo, Marquinhos, Bremer e Renan Lodi; Fabinho, Fred, Raphinha, Richarlison, Rodrygo e Vini Júnior.
  • Sem colete: Éder Militão, Thiago Silva, Ibañez e Alex Telles; Casemiro, Éverton Ribeiro, Neymar e Lucas Paquetá; Antony e Pedro (Matheus Cunha e Roberto Firmino também participaram).

Assim, o lado direito titular ficou em um time, enquanto o esquerdo esteve no outro. Esse tipo de divisão é comum nos treinos da Seleção. Raramente o técnico esboça uma escalação na antevéspera do jogo e adota formação diferente na partida.

Os dois atacantes que "sobraram" do treino ficaram treinando finalizações com o goleiro Weverton. Depois de alguns minutos, Matheus Cunha e Firmino entraram nos lugares de Pedro e Rodrygo.

O amistoso contra a Tunísia será o último compromisso da Seleção antes da estreia na Copa do Mundo. O primeiro jogo no Catar será em 24 de novembro, contra a Sérvia. O Grupo G ainda conta com Suíça e Camarões.

ge
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O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse hoje (26), no Rio de Janeiro, ter a certeza de que a Petrobras vai vender todas as refinarias previstas no plano de desinvestimento e, com isso, honrará acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele lembrou que recentemente foram vendidas as refinarias de Mataripe (Rlam) e Isaac Sabbá (Reman).

“Isso diminui a concentração desse mercado de 98% para 80%. Tenho certeza de que a Petrobras fará de tudo para cumprir o acordo com o Cade e vender todas as refinarias que estavam acordadas”, completou, na abertura da 20ª Rio Oil & Gas, maior evento do setor na América Latina.

O acordo fechado entre o Cade e a Petrobras, em 2019, prevê a venda, pela companhia, de oito refinarias, o que resultará na diminuição da atuação da estatal na área de refino no Brasil. Sachsida acrescentou que as obras do linhão de energia Manaus-Boa Vista serão retomadas no próximo mês.

Ainda no encontro, o ministro incentivou os investimentos em Cédula de Produto Rural Verde (CPR Verde), que é um título de crédito criado para o financiamento de atividades de reflorestamento e de manutenção de vegetação nativa em propriedades rurais. Ele disse que o ativo pode ser utilizado em projetos ambientais. “Esse instrumento já existe. Você pode comprar em qualquer serviço ambiental, ou seja, você preserva o meio ambiente e tem ganhos para a sua empresa, portanto, conheça esse instrumento”, recomendou.

O ministro aproveitou a presença de investidores no encontro para pedir o apoio para o projeto de revitalização da sede do Serviço Geológico do Brasil (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM), onde está localizado o Museu de Ciências da Terra, destinado a geologia e paleontologia.

“Nós temos que ter o museu e a Litoteca de pé. Ali, crianças iam aprender sobre geologia, viam sonhos crescendo e, infelizmente, hoje a CPRM está em dificuldades. Gostaria demais do apoio privado para recuperarmos a CPRM”, opinou.

Legislação
Para o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, apesar da busca por mais rapidez na liberação dos licenciamentos de projetos do setor, a legislação vem sendo respeitada. “Nós, junto com o ministro Sachsida, atuamos para trazer exploração sustentável, exploração com responsabilidade ambiental e social. Caminhamos juntos para que isso aconteça e que a gente possa explorar todas as oportunidades que o setor de óleo e gás apresenta para o Brasil, mas todas elas na direção de uma economia verde”, disse, acrescentando que o setor já está nesse caminho, como o exemplo de “petróleo com uma menor pegada de carbono” apresentada pela Petrobras.

“O Brasil tem a oportunidade de ser um país da segurança da energia e também da energia verde para o mundo”, acrescentou.

O ministro anunciou que, durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), entre 6 e 18 de novembro, em Sharm El Sheikh, no Egito, o Brasil terá uma participação relevante na área de energia renovável.

“A Conferência do Clima este ano vai ser muito voltada para a energia e o Brasil vai apresentar o país das energias verdes. A gente tem de biomassa, eólica e solar mais de 100 GW [unidade da grandeza física potência] de excedente para produção de energia. Uma energia mais competitiva. Essas energias no Nordeste, especialmente a solar e a eólica, estão a preços super competitivos em relação ao que está acontecendo no mundo, além da eólica marinha com cataventos no mar com um potencial de mais de um mil GW”, revelou.

Capital da energia
O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Roberto Ardenghy, disse que a edição deste ano do Rio Oil & Gas marca a retomada do Rio de Janeiro como a capital da energia do mundo.

“Essa semana o Rio de Janeiro se destaca como o lugar onde serão discutidas as principais fórmulas e o futuro dessa indústria que tem um papel enorme na sociedade mundial como um todo e também no Brasil, mas também, uma indústria descarbonizada e tecnológica, que vai gerar muitos empregos e muito pagamento de impostos. Nós calculamos US$ 600 bilhões nos próximos dez anos, criando 500 mil empregos em todo o Brasil”, afirmou, estimando que, nos próximos 10 anos, os investimentos do setor de óleo e gás devem ficar em torno de US$ 183 bilhões.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que também participou da abertura do Rio Oil & Gas, comemorou a volta do encontro para a cidade. “Para nós, é uma alegria e orgulho poder voltar a ter esse encontro tão tradicional na história da nossa cidade, há 40 anos sendo realizado no Rio de Janeiro e, mais uma vez, voltando a ser um encontro presencial”, disse.

Agência Brasil
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Antes de se encontrar com membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) nesta segunda-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que questionaria o motivo de a missão acompanhar as eleições brasileiras. "Eu vou estar agora com o chefe dos observadores, que vem observar as eleições. Vou perguntar: vem observar o quê?", disse o candidato à reeleição a apoiadores, no Palácio do Alvorada.

Bolsonaro se encontrou com Rubén Ramirez Lezcano, ex-chanceler do Paraguai e chefe da missão da OEA. O compromisso não consta na agenda oficial do chefe do Executivo. A jornalistas, o paraguaio afirmou que a reunião foi cordial e que está trabalhando para outros encontros com presidenciáveis ocorrerem ao longo da semana.

"Tivemos a oportunidade de falar com o senhor presidente da República Federativa do Brasil e com parte do gabinete do senhor presidente. Estamos iniciando nossa missão de observação eleitoral. Faremos uma série de reuniões com os candidatos", disse Lezcano na saída do Palácio do Planalto.

"Com o presidente da República, nós mantivemos uma reunião muito cordial. Nós estamos levantando os depoimentos de todos os candidatos, de maneira que oportunamente vamos fazer nosso relatório. Por agora, prefiro ser transparente em nossos diálogos, que se mantêm no início da nossa missão de aproximação", acrescentou.

Missão da OEA
O grupo é integrado por 55 especialistas e observadores de 17 países. A missão estará presente em 15 estados e no Distrito Federal. Além disso, no dia da eleição, observará a votação em 3 cidades estrangeiras — Porto (Portugal), Miami e Washington (Estados Unidos).

"A equipe da missão conta com especialistas que irão monitorar os aspectos-chave em matéria de tecnologia e organização eleitoral, votação no exterior, justiça eleitoral, financiamento político, campanhas e liberdade de expressão, participação política de mulheres, participação de grupos indígenas e afrodescendentes e violência eleitoral", informou a OEA.

Nos próximos dias, tanto Ramirez quanto os demais membros da OEA se reunirão com autoridades eleitorais e governamentais, líderes políticos, observadores nacionais e outros representantes da sociedade civil para receber diferentes apreciações sobre as eleições.

Esta é a terceira vez que a OEA envia uma missão para observar os processos eleitorais no Brasil. Após as eleições, será apresentado um relatório preliminar com observações e recomendações, segundo a entidade, com o objetivo de "contribuir para o fortalecimento dos processos eleitorais no Brasil".

R7
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Garantir a segurança e proteção aos cidadãos, eleitores e servidores da Justiça Eleitoral é o objetivo da Operação Eleições 2022, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), a partir desta segunda-feira (26).

A ação conjunta durante o primeiro turno das eleições gerais de 2022 será acompanhada, em tempo real, por representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das polícias Civis e Militares, da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Corpo de Bombeiro Militares, Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das secretarias de Segurança Pública e Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

No próximo domingo, dia 2 de outubro, as forças de segurança pública atuarão – nos 26 estados e no Distrito Federal – em cartórios eleitorais, locais de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte.

Entre os impactos na segurança pública que poderão ser observados durante o pleito, estão possíveis crimes eleitorais (boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, entre outros), manifestações pacíficas e/ou violentas, bloqueio de vias, rixas, ameaças e atentados, temporais e/ou alagamentos e quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.

Boletim
Os indicadores gerados por estes possíveis impactos irão alimentar os boletins informativos que serão divulgados, a partir das 9h, com periodicidade de três horas, por meio do site e das redes sociais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Os trabalhos serão monitorados pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN) e pelos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCE).

Indicadores 2020
Ainda segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça, nas eleições municipais de 2020 foram presas 2,7 mil pessoas e apreendidos 35 menores. As principais ocorrências foram relacionadas a apreensões com destaque para material de campanha.

Do total de 94,3 mil ocorrências, 93,7 mil foram de material de campanha, 394 de veículos e 111 de armas. A segunda maior quantidade de ocorrências foi relacionada à desinformação com 8,9 mil - a maior parte de disparo de mensagem em massa (8,2 mil). As demais foram de indicações de desinformação sobre o processo eleitoral, com 559, no total.

O levantamento revela ainda que crimes eleitorais como boca de urna, compra de votos, concentração de eleitores, transporte ilegal de eleitores e outros, somaram 4,6 mil ocorrências. Crimes comuns como ameaça, furto, homicídio, tentativa de homicídio, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo, roubo e vias de fato, tiveram 943 ocorrências.

Com relação a incidentes de segurança pública e defesa social no entorno dos locais de votação, o total de ocorrências foi de 250. Houve atendimentos de urgência e emergência, bloqueios de vias, falta de energia elétrica, incêndios e manifestações. As ocorrências de crimes contra candidatos, entre ameaças, homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal, resultaram em 172 ocorrências.

Agência Brasil
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de uma queixa-crime apresentada por 131 delegados da Polícia Federal na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. No documento, o magistrado é acusado de abusar da autoridade ao autorizar operação contra empresários acusados de defenderem um golpe de Estado.

Os delegados que assinam a peça enviada à PGR afirmam que não houve motivo para a deflagração da operação e dizem que o magistrado deu ordens "manifestamente ilegais de busca e apreensão; quebra de sigilos bancários; bloqueios de perfis nas redes sociais; bloqueio de todas as contas bancárias e determinação de oitivas de oito empresários". De acordo com os delegados, houve uma discussão sobre o tema, mas não ficou evidenciada articulação para colocar as intenções em prática, nem mesmo "grave ameaça" contra as instituições.

“Inaceitável o argumento, quando é sabido que tentar contra o Estado democrático de direito pressupõe violência ou grave ameaça [...], como prevê o artigo 359-M do Código Penal. Ora, inexistiu a violência! Quanto à grave ameaça, essa não saiu do campo da cogitação. Portanto, inexistente”, destaca parte do documento assinado pelos investigadores.

As investigações contra os empresários tiveram início após uma reportagem revelar que eles apoiaram a hipótese de um golpe de Estado caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) perca as eleições deste ano. Moraes incluiu os acusados em um inquérito que corre no Supremo e investiga a divulgação de fake news e ataques à democracia por uma organização criminosa.

Para Moraes, "essas condutas, de elevado grau de periculosidade, se revelam não apenas como meros 'crimes de opinião', eis que os investigados, no contexto da organização criminosa sob análise, funcionam como líderes, incitando a prática de diversos crimes e influenciando diversas outras pessoas, ainda que não integrantes da organização, a praticarem delitos".

Crítica internacional
Em um artigo publicado nesta segunda-feira (26), o jornal The New York Times, o maior dos Estados Unidos, critica o que seria o avanço do Supremo além de suas atribuições legais. Para a publicação, parece ter havido exagero na ação contra os empresários.

"Agentes federais invadiram as casas de oito dos empresários. As autoridades congelaram suas contas bancárias, intimaram seus registros financeiros, telefônicos e digitais e disseram às redes sociais para suspender algumas de suas contas", descreve o artigo.

Para o jornal, Moraes atuou para combater Bolsonaro e seus apoiadores e para isso mirou empresários aliados do governo. Oito foram alvos das ações, mesmo que apenas dois tenham citado a possibilidade de golpe. "Foi uma demonstração crua de força judicial que coroou uma tendência em formação: a Suprema Corte do Brasil expandiu drasticamente seu poder para combater as posições antidemocráticas de Bolsonaro e seus apoiadores", conclui o The New York Times.

EFE
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, concedeu nesta segunda-feira (26) a cidadania do país ao ex-analista da CIA Edward Snowden, de acordo com decreto publicado no portal de informação legal da administração pública nacional.

O americano, de 39 anos, recebeu asilo político no território russo em 2013 e está entre os estrangeiros que receberam hoje o passaporte da antiga república soviética por decisão do chefe de Estado.

Putin tomou a decisão em virtude do ponto A do artigo 89 da Constituição da Rússia, que determina que cabe ao presidente outorgar a cidadania e conceder asilo político.

Snowden que solicitou o passaporte russo em 2 de novembro de 2020, não fez qualquer comentário sobre a chamada "operação militar especial" autorizada pelo Kremlin na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

O advogado Anatoly Kucherena, que representa o americano, negou hoje que o cliente pode ser chamado para as fileiras do exército russo, em meio a mobilização parcial decretada por Putin.

"Como Edward não serviu o exército russo, não tem prática e experiência militar, não pode ser mobilizado", disse o advogado, em entrevista à agência local de notícias Interfax.

Snowden recebeu a autorização de residência permanente em outubro de 2020 e teve o primeiro filho com a mulher, Lindsay Mills, em dezembro deste ano.

Segundo a legislação russa, por ter nascido na Rússia, a criança já obteve, automaticamente, a cidadania do país.

O ex-analista da CIA fugiu dos Estados Unidos após revelar, em 2013, detalhes de programas de espionagem americanos e é perseguido desde então pela justiça do país natal.

Atualmente, além de escrever livros, Snowden trabalha como consultor e oferece videoconferências sobre as tecnologias da informação, e seus riscos e ameaças.

EFE
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Ao menos 15 pessoas, incluindo 11 crianças, morreram em um tiroteio nesta segunda-feira (26) em uma escola de Izhevsk, na região central da Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, chamou o ataque de "atentado terrorista desumano".

"Quinze pessoas morreram, incluindo 11 crianças e quatro adultos, e 24 ficaram feridas, incluindo 22 crianças e dois adultos", informou durante a tarde o Comitê de Investigações da Rússia, ao atualizar o balanço — o anterior citava 13 mortos.

O atirador, que, de acordo com os investigadores, cometeu suicídio, vestia "pulôver preto com simbologia nazista e uma balaclava". Ele foi identificado como um ex-aluno da escola, Artiom Kazantsev, nascido em 1988. "Estamos verificando se ele era ligado a posições neofascistas e à ideologia nazista", afirmou o comitê.

As autoridades publicaram um vídeo que mostra o corpo de um homem no chão, com sangue ao redor da cabeça. O pulôver tem uma suástica vermelha.

"Os policiais encontraram o corpo do homem que abriu fogo. De acordo com nossas informações, ele cometeu suicídio", afirmou o ministério russo do Interior.

O ataque aconteceu durante a manhã, na escola n°88 de Izhevsk, cidade de quase 650 mil habitantes que fica na região central do país, a oeste dos montes Urais, que dividem a parte europeia da parte asiática da Rússia. A localidade abriga as fábricas dos fuzis Kalashnikov.

O centro de ensino informa em seu site que tem quase mil alunos e 80 professores.

"Ato terrorista desumano"
O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou o caso como um "ato terrorista desumano", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"O presidente chora profundamente pela morte de funcionários e crianças nessa escola em que foi cometido um atentado terrorista", afirmou Peskov, antes de destacar que Putin deseja a rápida recuperação dos feridos.

Em discurso, o governador da região, Alexander Brechalov, anunciou, emocionado, que o atirador entrou na escola, matou um segurança e abriu fogo contra as crianças.

"A operação de retirada terminou e o perímetro está isolado", disse Brechalov no vídeo divulgado no Telegram. Ele também informou que a Guarda Nacional da Rússia, o FSB (Serviço Federal de Segurança) e as autoridades responsáveis pela investigação estavam no local.

Uma investigação foi aberta por "assassinato" e "porte ilegal de armas" pelo Comitê de Investigação da Rússia, o principal órgão de averiguação do país.

O tiroteio desta segunda-feira aconteceu em um momento de grande tensão em várias regiões da Rússia, após o anúncio da convocação militar de centenas de milhares de reservistas para a ofensiva na Ucrânia.

Nesta segunda-feira (26), um homem abriu fogo em um centro de recrutamento do Exército russo na Sibéria, e um militar ficou gravemente ferido.

O fenômeno dos tiroteios era algo raro no país, em particular nas escolas. Mas, nos últimos anos, tornou-se mais frequente, a ponto de o presidente Vladimir Putin expressar preocupação e atribuir as causas a eventos importados dos Estados Unidos e ao efeito perverso da globalização.

AFP
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