O Concurso 2.529 da Mega-Sena sorteia hoje (15) o prêmio de R$ 23 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será feito às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
O último concurso (2.528), realizado quinta-feira (13), não teve ganhadores e o prêmio ficou acumulado para este sábado. Foram sorteadas as dezenas 04 - 15 - 22 - 53 - 56 e 60.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Neste sábado, as condições de tempo permanecem quase que inalteradas relativamente aos últimos dias sobre o estado da Paraíba. A nebulosidade se mantém variável sobre o setor leste do Estado, podendo ser registradas chuvas fracas e passageiras em algumas áreas. No interior do Estado, o sol e calor prevalecem.
LITORAL
30ºMÁX
23ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL. PODERÃO OCORRER CHUVAS PASSAGEIRAS.
BREJO
29ºMÁX
17ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL. PODERÃO OCORRER CHUVAS PASSAGEIRAS.
AGRESTE
31ºMÁX
19ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL.
CARIRI/CURIMATAÚ
32ºMÁX
17ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
SERTÃO
36ºMÁX
21ºMIN
PREDOMÍNIO DE SOL.
ALTO SERTÃO
35ºMÁX
19ºMIN
PREDOMÍNIO DE SOL.
AESA
Portal Santo André em Foco
Duas décadas de eleições presidenciais mostram uma mudança seguida de uma maior estabilidade na distribuição dos votos recebidos pelos candidatos do PT nos mais de 5,5 mil municípios do país.
Mapas eleitorais produzidos pelo g1 com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referentes ao primeiro turno das disputas indicam que, entre 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez, e este ano, a votação do PT passou de um modelo mais disperso de votos para um mais concentrado em municípios do Norte e Nordeste do Brasil.
Com mais de 57 milhões de votos conquistados este ano, a votação do presidente Lula voltou a expressar força nesses municípios, mas agora também com a retomada em grandes centros do Sudeste e em cidades importantes do Sul e Centro-Oeste.
A mudança mais nítida no padrão de votação do PT aconteceu em 2006, quando Lula obteve 46,6 milhões no 1º turno, ficando com 48,6% dos votos. Ao contrário de 2002, quando os percentuais de votação petista foram mais uniformemente distribuídos pelo país, 2006 mostrou um mapa de votação mais concentrado em municípios do Norte e Nordeste, além de parte de cidades do Sudeste.
Em 2002, o maior percentual de votos para Lula foi registrado em Lindóia do Sul, em Santa Catarina, com 79,7%. Já a sua pior votação foi em Pires Ferreira, no Ceará, onde obteve apenas 5,7%.
Quatro anos depois, a maior votação do petista foi em Manaquiri, no Amazonas, com 93%. Em 2006, Lula apresentou votações mais baixa no Sul e Centro-Oeste. Na cidade de São Paulo, o desempenho também caiu: em 2002, Lula tinha recebido 42% dos votos, mas, em 2006, chegou a 35,7%. Em Porto Alegre, o petista recebeu 46% dos votos em 2002, mas recuou para 29,7% em 2006.
Em 2010 e 2014, padrão se manteve
Em 2010, já com Dilma Rousseff como candidata do partido, a distribuição voltou a ficar próximo de 2006, mas com mais municípios com baixa votação no Sudeste, sobretudo no interior de São Paulo. Dilma teve a sua melhor votação em Calumbi (94,8%), em Pernambuco. O pior desempenho da petista foi em Rio Branco, no Acre (15,8%). Em São Paulo, ele obteve 38,1% dos votos, levemente acima do registrado por Lula, em 2006.
O mapa de 2014 apresenta cores mais intensas de votação proporcional para Dilma nas regiões Norte e Nordeste. Nos municípios do extremo Sul e no norte de Minas Gerais, a petista voltou a ter boa votação. Seu melhor desempenho foi em Belágua, no Maranhão, com 92%. A pior derrota da petista naquele ano foi em Saltinho, em São Paulo, com apenas 10,2% dos votos.
Lula melhora desempenho de 2018
Com Fernando Haddad como o candidato do PT, o primeiro turno de 2018 mostrou que a tarefa do petista não seria fácil. A distribuição dos votos foi menos intensa nas cidades do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Como nas eleições passadas, o candidato do PT voltou a ter votação expressiva nas cidades do Norte e Nordeste, mas com perdas no Ceará, estado do então candidato Ciro Gomes.
O primeiro turno de 2022 mostra que Lula conseguiu recuperar municípios que votavam com o PT em outras eleições. O mapa da distribuição dos percentuais de votação indica que o petista repetiu o desempenho nas cidades Norte e Nordeste. No Sul, Centro-Oeste e Sudeste, o mapa registra votações mais intensas quando comparadas a 2018.
Mesmo na região Centro-Oeste, Lula conseguiu melhorar o desempenho do partido. A melhor votação proporcional de Lula foi em Guaribas, no Piauí, onde recebeu 92% dos votos neste primeiro turno. Em Nova Pádua, no Rio Grande do Sul, o petista teve o seu pior desempenho: 10,3%.
Em Cuiabá, no Mato Grosso, um estado voltado para o agronegócio, Lula obteve 36% dos votos, muito abaixo dos 49% registrados em 2002, mas superior aos 21,1% conquistados por Haddad em 2018. Em Campo Grande, outra importante cidade do Centro-Oeste, Lula também avançou. Haddad havia recebido apenas 15,6%. Desta vez, o ex-presidente teve 34,5%, percentual mais próximo de 2002, quando foi o escolhido por 39,2% dos eleitores e Campo Grande.
O mapa com a comparação da votação de Lula e Haddad no primeiro turno revela que o ex-presidente teve votação superior ao colega de legenda em quase todos os municípios do país, com destaque para o estado do Ceará, o extremo Sul do país e o Sudeste. Em apenas 133 municípios, Haddad teve desempenho melhor que Lula.
Embora seja uma distribuição de votos ainda distante de 2002, o petista ensaia uma retomada de municípios que abandonaram o partido após o seu primeiro mandato ou que vinham apresentando maior resistência nas últimas eleições, como em cidades do Sudeste.
Na capital paulista, por exemplo, Lula ficou com 47,54% dos votos contra 19,7% de Haddad em 2018. No Rio de Janeiro, Lula venceu com 43,47% dos votos contra 12% obtidos por Haddad há quatro anos. Em Porto Alegre, Lula obteve 49,8% dos votos, quase 30 pontos percentuais acima do desempenho de Haddad em 2018.
A maior diferença de Lula sobre a votação de Haddad ocorreu no Sudeste: 23 pontos a mais, seguido dos municípios do Sul: 17 pontos percentuais.
Na avaliação do cientista político e professor da PUC-MG Malco Camargos, a força do partido chama atenção em razão das grandes diferenças regionais do país.
“Em um país tão diverso e desigual, impressiona a constância do PT ao longo do tempo. Os mapas mostram que o PT, com pouquíssimas variações, tem um certo padrão. As variações se dão principalmente em parte das regiões Norte e Centro-Oeste, onde o partido começa forte e vai perdendo força com o passar do tempo, provavelmente com o avanço do agronegócio, a destruição do meio ambiente e a mudança da cultura econômica da região.”
Camargos destaca a concentração de votos do PT na Região Nordeste e seu efeito no saldo geral das votações do PT.
“O Nordeste continua sendo o bastião de força do partido, que faz com que toda a diferença que os seus opositores conseguem no Sul seja compensada nos estados nordestinos.”
g1
Portal Santo André em Foco
Depois do anúncio de apoio e de uma entrevista coletiva conjunta, Simone Tebet e Lula, enfim, vão se encontrar em campanha pela primeira vez.
A expectativa é de que os dois façam seu primeiro ato em dupla na segunda-feira (17), em um encontro com religiosos, em São Paulo.
Na noite do mesmo dia, também em São Paulo, Tebet vai promover, sem Lula, um encontro na casa da ambientalista Teresa Bracher, com a presença do economista Armínio Fraga e a deputada federal Marina Silva (Rede), que já manifestaram apoio à chapa Lula - Alckmin. O evento também vai contar com Neca Setubal e a Marisa Moreira Salles, além de empresários e pessoas do mercado financeiro que apoiaram Simone Tebet no primeiro turno e estão em dúvida sobre o segundo turno.
O ex-presidente volta de viagem a Pernambuco e vai acertar a agenda junto com a coordenação da emedebista, que fará uma caminhada solo neste domingo, no bairro do Leblon, Zona Sul do Rio.
Fontes ligadas a Simone reforçam que foi em São Paulo e em bairros como o Leblon, no Rio, onde a candidata teve votação mais expressiva, e que isso pode fazer a diferença. "Cada voto importa", contou um coordenador de Tebet.
Além do encontro da próxima segunda-feira, Simone Tebet e Lula devem viajar juntos a Minas Gerais, no fim da semana que vem, com o objetivo de fazer frente à união Bolsonaro e Zema, e impedir a virada, conquistando mais votos e aliados.
g1
Portal Santo André em Foco
Primeira-dama, Michelle Bolsonaro viajou a mais estados do que o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a segunda semana de campanha de 2º turno. O atual presidente enfrenta Lula (PT) no dia 30 de outubro.
Entre 10 e 14 de outubro, Michelle esteve em nove estados: Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Piauí e Maranhão.
No mesmo período, Bolsonaro esteve em sete estados: Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco.
A primeira-dama concentra sua atuação pelo Norte e Nordeste, regiões em que Lula venceu a disputa presidencial no primeiro turno.
Foram 21,7 milhões de votos ao petista no Nordeste, contra 4,7 do atual presidente. No Norte, 4,5 milhões para Lula e 4,3 milhões a Bolsonaro.
O candidato à reeleição foca em regiões que venceu Lula em visitas ao Sul e Sudeste -- além de cumprir agendas em Brasília. Ele recebeu 23,4 milhões de votos no Sudeste, frente a 21 milhões do adversário, enquanto somou 9,5 milhões no Sul, contra 6,4 milhões de Lula.
Michelle tem participado de eventos com religiosos e mulheres, parte deles denominados "Mulheres com Bolsonaro" e "Bolsolindas".
As senadoras eleitas Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS) participam dos encontros junto da primeira-dama.
O objetivo é atingir público-alvo em que Bolsonaro vai pior: mulheres, religiosas e integrantes de classes sociais mais baixas.
Outros três estados estão no roteiro de Michelle Bolsonaro nos próximos dias: Alagoas (15), Bahia (16) e Minas Gerais (21).
PP custeia viagens da primeira-dama
As viagens de Michelle Bolsonaro são pagas pelo PP, partido que integra a chapa da campanha de Bolsonaro com o PL e Republicanos.
O valor é retirado do fundo eleitoral, fonte usada pelos partidos políticos para custearem gastos de campanha -- seja do candidato, seja de assessores ou outros integrantes da campanha.
Segundo o advogado eleitoral Alberto Rollo, que atua há quase 30 anos na área, a permite tal gasto, ainda que a pessoa esteja em destino e viagem diferentes dos que o candidato está.
"Entendendo que em uma campanha grande, como é a para presidente, não dá para exigir que a campanha pague apenas a despesa do candidato. Sempre vai ter com eles assessores da campanha que também tem seus deslocamentos. Não dá para restringir", afirma.
O especialista diz que é impedido por lei que o fundo eleitoral seja usado para pagar gasolina do carro do próprio candidato ou, então, o salário de um motorista contratado por ele antes da eleição.
Sobre o dinheiro público bancar viagem de uma pessoa que não é o candidato para fazer campanha em outro estado, Rollo entende que é possível aprimorar a lei.
"Talvez seja um estudo para campanhas futuras e talvez não seja correto gastar dinheiro do fundo eleitoral com terceiros se estes vão para um lado distinto do candidato", diz o advogado. "Hoje, não tem regra específica sobre o tema".
Procurado, o PP não se posicionou sobre o pagamento dos custos da viagem de Michelle Bolsonaro.
A campanha à reeleição de Jair Bolsonaro também não enviou posicionamento ao ser questionada pelo g1.
g1
Portal Santo André em Foco
A Presidência da República pendurou uma bandeira do Brasil na fachada do Palácio do Planalto, em Brasília, na noite desta sexta-feira (14).
A iniciativa foi um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Ele deu a informação durante uma live.
Ao fazer o comunicado, Bolsonaro, que estava em Belo Horizonte, disse que tinha pedido para estender a bandeira no Palácio da Alvorada, a residência oficial. A bandeira, no entanto, foi colocada no Palácio do Planalto.
"Hoje, pedi para que aquele bandeirão que existe lá em Brasília, mandei pegar uma usada enorme, não sei quantos metros ela tem, mandei botar lá no Alvorada, que é a minha casa. Eu acho que ninguém vai ter a coragem de falar retira daí se não vou te dar uma multa de não sei quanto por dia'. É a nossa bandeira do Brasil", afirmou Bolsonaro.
O assessor-chefe da assessoria especial do presidente, João Henrique de Freitas, publicou um tuíte nesta noite afirmando que o Palácio do Planalto está "mais bonito com a bandeira do Brasil".
g1
Portal Santo André em Foco
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), encomendada pela Globo e pela "Folha de S.Paulo", aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 44%.
O novo levantamento foi feito nesta quinta-feira (13) e nesta sexta, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. De acordo com o instituto, o cenário de segundo turno continua estável. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%.
Nos votos válidos, a sondagem apontou que Lula tem 53%, e Bolsonaro, 47%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
Já na pesquisa espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 46%, e Bolsonaro, com 41%. Além disso, 2% responderam "candidato do PT", e 1% respondeu "22". Brancos e nulos somaram 6%; outros 3% disseram que não sabem em quem votar; e 1% dos entrevistados deram outras respostas.
Este é o segundo levantamento do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. Foram entrevistadas 2.898 pessoas, em 180 municípios, nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01682/2022.
No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.
Destaques da pesquisa
O levantamento mostra que Lula lidera:
Já o presidente Bolsonaro fica à frente:
Simulações anteriores de 2º turno
Antes do primeiro turno, que aconteceu em 2 de outubro, o Datafolha também fez simulações de segundo turno. Na sondagem divulgada na véspera da votação, Lula tinha 54% das intenções de voto, e Bolsonaro, 38%.
A pesquisa Datafolha apontou ainda o índice de rejeição dos candidatos. A sondagem mostra que 51% dos eleitores brasileiros não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro, e 46% não votariam de jeito nenhum em Lula.
O levantamento anterior do instituto, divulgado em 7 de outubro, indicou que o atual presidente tinha 51% de rejeição, e o petista, 46%.
A pesquisa Datafolha apontou também os índices de avaliação do atual governo. O levantamento aponta o governo de Jair Bolsonaro tem 39% de avaliações negativas (ruim ou péssimo) e 38% de avaliações positivas (ótimo ou bom). Os que consideram regular são 22% (veja o infográfico acima).
Na sondagem anterior, o presidente Bolsonaro aparecia com 40% de avaliações negativas (ruim ou péssimo) e 37% de avaliações positivas (ótimo ou bom). Os que consideravam a gestão regular eram 22%.
O Datafolha também indica que 47% do eleitorado não confia nunca no que Bolsonaro fala. Outros 26% declararam que sempre confiam nas falas do presidente (eram 28% na anterior), 26% confiam às vezes (eram 25%).
Índice de definição de voto
Quanto ao índice de definição de voto, a pesquisa Datafolha aponta que 6% dos eleitores não estão totalmente decididos em que irão votar para presidente no segundo turno. Os que dizem ter certeza no voto são 93%. (A soma dos valores pode não dar 100% devido ao arredondamento.) A decisão é semelhante entre os eleitores de Lula (95%) e Bolsonaro (94%).
No levantamento anterior, 93% dos eleitores diziam estar totalmente decididos quanto a quem devem votar no segundo turno. Os que diziam que ainda poderiam mudar de opinião somavam 7%.
A mais sondagem do Datafolha divulgada nesta sexta aponta que 20% dos eleitores de Lula dizem votar no ex-presidente para impedir a reeleição de Bolsonaro. Entre os apoiadores do atual mandatário, 13% dizem votar nele para derrotar o petista.
O instituto aponta que 78% dos que dizem votar em Lula devem fazê-lo porque o acham o melhor candidato a presidente, ante 83% de Bolsonaro.
A pesquisa Datafolha indica que 41% dos eleitores acreditam que a vida ficará melhor com a vitória do ex-presidente Lula e que 27% acreditam que a vida melhorará com a reeleição do presidente Bolsonaro.
Em relação ao levantamento anterior que trazia esse questionamento, divulgado em 22 de setembro, Lula oscilou dois pontos para baixo nessa pergunta, enquanto Bolsonaro melhorou seu desempenho em seis pontos. Nesse período, o atual mandatário melhorou a avaliação do seu governo, que passou de 32% de ótimos e bons para 38%.
g1
Portal Santo André em Foco
O PL, do presidente Jair Bolsonaro, foi o partido que mais ganhou votos na eleição para a Câmara dos Deputados deste ano em comparação a 2018, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A legenda recebeu 18,2 milhões de votos no último dia 2 de outubro. Em 2018, o número havia sido 5,2 milhões, o que representa uma diferença de 12,9 milhões de votos a mais. Para a análise foram considerados tanto os votos nominais nos candidatos quanto os votos apenas na legenda.
Já o União Brasil, que é fruto da fusão entre PSL e DEM, embora tenha sido o terceiro partido mais votado no total, foi a legenda que mais perdeu votos entre uma eleição e outra (5,8 milhões de votos a menos).
Entre 2018 e 2022, alguns partidos mudaram de nome, foram extintos ou se fundiram com outros. Nesta análise, os números dos partidos que se fundiram foram somados em 2018 para a comparação com o valor de 2022.
Além de ter tido o maior número de votos absolutos, o PL também já havia apresentado o maior número de candidatos, e conseguiu eleger a maior bancada da Câmara dos Deputados para 2023.
No entanto, pode perder a liderança das cadeiras se União Brasil e PP efetivarem a fusão partidária anunciada pelos seus dirigentes. Neste caso, o partido formado chegaria a 101 deputados, enquanto o PL tem 99 vagas.
O PP foi o segundo partido que mais ganhou votos entre eleições, com uma diferença de 3,2 milhões de votos a mais de 2018 para 2022.
Já o segundo partido que mais perdeu votos foi o PSDB, que teve 2,5 milhões a menos nesta eleição. No quadro geral, a legenda ficou em 12º lugar entre os mais votados em 2022, sendo que ocupava a terceira colocação em 2018.
O PSDB também foi o partido que teve a maior redução na bancada, saindo dos atuais 23 deputados para 13.
Federações
Outras mudanças para a eleição deste ano foram o fim do sistema de coligações para os cargos proporcionais (deputados distritais, estaduais e federais) e a criação de federações.
A nova regra estabelece que os partidos que formarem federações deverão se manter unidos por pelo menos quatro anos, funcionando como um só no Congresso, dividindo Fundo Partidário, tempo de televisão e unificando o conteúdo programático. A lógica é diferente das coligações, que eram formadas para a eleição e, ao final, dissolvidas.
Três federações atuarão na próxima legislatura: PT/PV /PC do B; Cidadania/Pros e Rede/PSOL.
Partidos com votos só na legenda
O PT também foi o partido que mais recebeu votos de legenda para deputado federal em 2022, o que já havia acontecido em 2018. No sistema de votação proporcional, os eleitores podem escolher votar apenas no partido e não em um candidato específico.
O PT recebeu 1,2 milhão de votos apenas na legenda, quase o dobro do segundo colocado PL, que teve 654 mil.
Embora os votos de legenda ajudem a eleger os candidatos do partido, o candidato ainda precisa de um número mínimo de votos nominais para conquistar uma cadeira, que equivale a 10% do quociente eleitoral.
Mudanças nos partidos entre eleições
Partidos que mudaram de nome:
Fusões:
Novo partido:
g1
Portal Santo André em Foco
O sobrenome político tem força nas disputas eleitorais da Paraíba. E isso ficou demonstrado no 1º turno das eleições deste ano. Dos 49 nomes eleitos para algum dos cargos em disputa este ano, 20 são parentes de políticos que já ocuparam ou ainda ocupam cargos eletivos no Estado. Isso significa que 40% dos cargos foram ocupados por herdeiros políticos do estado.
No Senado Federal, por exemplo, o eleito foi Efraim Morais Filho (UB), que, tal como o nome indica, é filho do ex-deputado estadual, ex-deputado federal e ex-senador Efraim Morais. A propósito, Efraim Filho se elege senador exatamente 20 anos depois da vitória de seu pai ao Senado, em 2002. Outro detalhe é que o irmão mais novo do senador eleito, George Morais, foi eleito deputado estadual.
Já na Câmara dos Deputados, sete dos 12 deputados federais eleitos são herdeiros de políticos, o que equivale a 58,33% da bancada paraibana na casa.
Hugo Motta (Republicanos), por exemplo, o mais votado para a Câmara pela Paraíba, é de uma longa família de políticos de Patos. Filho do ex-prefeito de Patos, Nabor Wanderley, e neto da ex-prefeita Francisca Motta (Republicanos), que no mesmo pleito foi eleita deputada estadual.
A lista ainda tem Aguinaldo Ribeiro (PP), filho do ex-deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro, e irmão da senadora Daniella Ribeiro; Mersinho Lucena (PP), filho do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; Romero Rodrigues (PSC), primo do ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima; Murilo Galdino (Republicanos), irmão do deputado estadual reeleito Adriano Galdino; Ruy Carneiro (PSC), sobrinho do ex-prefeito de João Pessoa Carneiro Arnaud; e Gervásio Maia Filho (PSB), filho do ex-deputado estadual Gervásio Maia.
Dentre os cinco deputados federais restantes, ainda pode-se destacar os nomes de Wellington Roberto (PL), Wilson Santiago (Republicanos) e Damião Feliciano (UB), que são os líderes políticos de suas famílias, mas que já começam a eleger parentes. Wilson e Wellington, por exemplo, são pais dos deputados estaduais reeleitos Wilson Filho (Republicanos) e Caio Roberto (PL) respectivamente.
Na Assembleia Legislativa da Paraíba, são mais 12 nomes, ocupando assim 1/3 das 36 cadeiras existentes no estado.
Além dos quatro já citados, têm ainda Felipe Leitão (PSD), filho do vereador Mikika Leitão e sobrinho do ex-deputado federal Inaldo Leitão; Michel Henrique (Republicano), filho dos ex-deputados João e Edna Henrique; Tanilson Soares (PSB), filho do deputado estadual Edmilson Soares, que preferiu não tentar a reeleição; Jane Panta (PP), esposa do prefeito de Santa Rita, Émerson Panta; Doutora Paula (PP), esposa do prefeito de Cajazeiras, José Aldemir; Camila Toscano (PSDB), filha do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Guarabira Zenóbio Toscano; Anderson Monteiro (MDB), filho do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Esperança Arnaldo Monteiro; e Tovar (PSDB), primo do ex-governador Cássio Cunha Lima.
Líderes familiares eleitos na Assembleia ainda têm Adriano Galdino (Republicanos) e Hervázio Bezerra (PSB).
A disputa de segundo turno para o governo da Paraíba ainda conta com Pedro Cunha Lima (PSDB), que é filho e neto dos ex-governadores Cássio Cunha Lima e Ronaldo Cunha Lima.
g1 PB
Portal Santo André em Foco