O clima de otimismo pelo Hexa da seleção brasileira no Catar não se restringe só aos torcedores. Analistas de mercado do mundo inteiro projetaram que o Brasil deve conquistar o seu sexto título mundial, de acordo com pesquisa feita pela agência "Reuters".
Entre 135 agentes consultados pela "Reuters", 46% apontaram que esperam que a Seleção conquista a Copa do Mundo que começa no dia 20, no Catar. Atrás do Brasil na cotação vêm Argentina, com 15%, e França, com 14% dos palpites.
A Alemanha ficou com 7% da preferência, e Inglaterra e Bélgica, com 5% cada. Outras seleções somaram 8% dos palpites dos agentes do mercado.
A consulta aos agentes do mercado se tornou um costume da agência, em uma pesquisa que acertou o vencedor pela última vez em 2010, com a vitória da Espanha na África do Sul. Em 2018, o mercado indicou que a Alemanha sairia vencedora na Rússia - mas os germânicos acabaram caindo na fase de grupos.
- Atribuímos uma probabilidade de 17% ao Brasil de vencer o torneio, o que se traduz em chances de 5 pra 1, disse Peter Dixon, chefe de risco-país de uma empresa em Londres.
Quase metade dos agentes trabalham em mercados da Europa, enquanto 15% estão na América do Norte e outros 15%, na Ásia. Outros 10% vêm da América do Sul, e o restante do continente africano, ou da Austrália e Nova Zelândia.
Messi e Neymar favoritos para melhor jogador
Os agentes do mercado também apostaram em atletas que podem conquistar o prêmio de melhor jogador do torneio. Na primeira colocação ficaram empatados Messi e Neymar, com 24% dos palpites cada. Mbappé aparece em terceiro, com 15%, e Benzema, em quarto, 10%.
O belga Kevin De Bruyne ficou com 7% dos palpites, e outro brasileiro também foi bem citado: Vini Jr. pode ser o vencedor para 4% dos agentes. O goleiro Alisson ainda aparece como o favorito para levar o prêmio de melhor goleiro, com 31% dos palpites, seguido por Courtois (31%) e Lloris e Neuer (11% cada).
Nos palpites para quem será o artilheiro da Copa do Mundo, Mbappé aparece em vantagem com 28%, enquanto Kane e Messi vêm em segundo, com 14%. Neymar é o quinto, com 9%, e Vini Jr, o sexto, com 5%.
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O deputado federal (PP-MT) Neri Geller defendeu nesta sexta-feira (11) que é preciso "baixar a poeira" para que o agronegócio se aproxime e dialogue com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Integrante da bancada ruralista e ex-ministro da Agricultura, Geller é desde a campanha eleitoral um dos principais interlocutores de Lula junto ao agronegócio – e declarou que participará do grupo dedicado ao setor na equipe de transição de governo.
Geller tenta reduzir a rejeição do presidente eleito no agro, que apoiou de forma majoritária o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula na eleição. Nesta sexta, o deputado frisou que a eleição acabou e que é preciso dialogar.
"O presidente Lula tem sim como falar com o setor pelo o que já foi feito e, agora para frente, mostrar que tem estabilidade, que essas reclamações, esses movimentos, têm muita fake news. Acho que precisa baixar a poeira agora, e o setor do agro se aproximar no sentido de discutir as políticas públicas", disse.
O deputado foi nesta sexta ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, para discutir os nomes que integrarão o grupo temático de agricultura. A expectativa de Geller é ter os nomes do grupo definidos na próxima segunda (14).
Segundo o parlamentar, também devem participar do grupo de agricultura os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT) e Katia Abreu (TO), além de Carlos Augustin.
Geller afirmou que tem conversado com entidades que representam cooperativas e a indústria em busca de nomes para colaborar com a transição. O deputado citou como exemplo Márcio Portocarrero, representante da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
"Conversamos com Abrapa, que vai ter integrantes na transição para que a gente possa acalmar o setor, trazer para dentro e ir para o diálogo. A eleição passou", disse.
Além destes, Geller afirmou que o grupo deve incluir representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Rio Grande do Sul e do Oeste da Bahia.
“Está consolidado sim para indicar os nomes e vamos pegar os nomes regionalmente para representar os diversos segmentos da produção”, afirmou.
g1
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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira (11) que o mercado não precisa se preocupar com Lula, porque “sabe como ele trabalha com as finanças públicas”.
Gleisi, uma das integrantes da comissão de transição do governo eleito, deu a declaração após o a repercussão sobre uma fala de Lula nesta quinta (10), quando disse que estabilidade fiscal não pode ser conquistada à custa do sofrimento das pessoas. Para Lula, o "mercado fica nervoso à toa".
“O mercado não tem com o que se preocupar. Conhece quem é Lula, sabe como ele trabalha com as finanças públicas, a responsabilidade que tem, e também conhece o compromisso social que ele tem”, disse a presidente do PT.
Gleisi afirmou ainda que a responsabilidade fiscal e social "devem ter por nossa parte a mesma visão de responsabilidade", mas disse que o governo "jamais" vai "abrir mão de ter a responsabilidade social colocada em primeiro lugar, porque estamos falando da vida das pessoas, estamos falando da sobrevivência das pessoas".
Conselho político
Gleisi concedeu entrevista após a primeira reunião do conselho político de transição criado para auxiliar nas ações do gabinete de transição de Lula.
Composto até o momento por representantes de 14 partidos políticos, o conselho auxilia nas discussões sobre as medidas que o novo governo adotará após a posse.
Gleisi afirmou que os 31 grupos temáticos criados no gabinete de transição terão de entregar relatórios com diagnóstico sobre a situação da máquina federal, que serão reunidos em um documento a ser entregue ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador da transição, e ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
"O processo de transição é um processo de diagnóstico", destacou Gleisi.
Segundo ela, os relatórios serão encaminhados em 10 de dezembro com informações sobre a estrutura atual dos ministérios, contratos em andamento, portarias e decretos em vigor e os problemas que exigem soluções mais urgentes.
"É a situação de como se encontra a máquina do governo e as principais medidas emergenciais que tem que se tomar, se é que tem que se tomar já no início de governo", declarou
Dos 14 partidos com representantes no conselho, somente o MDB não participou do encontro, mas, segundo Gleisi, a sigla terá representante na reunião da próxima quinta-feira. Participaram do encontro desta sexta os seguintes aliado de Lula:
Comando do BID
Gleisi também declarou na entevistas que "acharia de bom tom" o adiamento da eleição do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O nome indicado pelo governo de Jair Bolsonaro foi o do economista Ilan Goldfajn
A presidente do PT foi questionada a respeito de um pedido enviado pelo ex-ministro Guido Mantega aos governos dos Estados Unidos, Chile e Colômbia solicitando o adiamento da escolha. A informação foi publicada pela CNN Brasil.
Gleisi disse desconhecer a informação e que não há orientação do gabinete de transição sobre o tema. Contudo, afirmou ser favorável ao adiamento.
"Em relação ao BID, nós não orientamos, mas eu acharia de bom tom eles adiarem. Nós temos um governo que foi eleito agora e não tem por que não esperar a posse do governo", disse
O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou Goldfajn, ex-presidente do Banco Central (BC), como candidato do Brasil ao cargo de presidente do BID.
A eleição está marcada para 20 de novembro. O presidente é eleito por um período de cinco anos, podendo ser reeleito apenas uma vez. O BID é uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional de países da América Latina e do Caribe.
g1
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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, nesta sexta-feira (11), a Operação Revelatio, com o objetivo de combater uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, comércio ilícito de armas de fogo, homicídio e contra o patrimônio.
De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa atuava no município de Jardim de Piranhas e região.
Durante as diligências, foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, além de 31 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Amazonas, resultando, ainda, na prisão em flagrante de três suspeitos, em razão da prática dos crimes de posse irregular de arma de fogo e munições, falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (comercialização de anabolizantes) e tráfico de drogas.
Dentre os presos, está um vereador da cidade de São José do Brejo do Cruz, na Paraíba, que, segundo as investigações, se associou ao tráfico de drogas com um fornecedor de entorpecentes da cidade de Campina Grande, preso pela PCRN em maio de 2021, valendo-se disso para captação ilícita de sufrágio nas eleições municipais de 2018.
Operação Revelatio
O nome da operação é alusivo à identificação de novos atores integrantes da citada organização criminosa, no decorrer de investigações que se iniciaram no ano de 2016, alguns destes com elevada influência em âmbitos relevantes da sociedade.
g1
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse "com segurança" que seu país "vai cumprir suas metas de redução de emissão de CO₂ até 2030 para evitar um inferno climático", durante seu discurso na COP27, nesta sexta-feira (11). Ele também anunciou, juntamente com a União Europeia, um pacote de 500 milhões de dólares para ajudar o Egito em sua transição energética.
A cúpula ocorre no balneário egípcio de Sharm el Sheikh, e a participação do líder americano, que discursou diante de delegados de quase 200 países, acontece após as eleições de meio de mandato dos EUA.
As mudanças climáticas põem "a vida do planeta" em risco, alertou o presidente americano. "A crise climática tem a ver com a segurança do ser humano, com a segurança econômica, a segurança ambiental, a segurança nacional e a vida do planeta."
Ele lembrou que os EUA voltaram ao Acordo de Paris, deixado pelo ex-presidente Donald Trump, e pediu desculpa pela saída temporária. Biden ainda citou que em agosto assinou uma lei de transição energética e medidas climáticas de 370 bilhões de dólares.
Para Biden, "a guerra na Ucrânia apenas reforça a urgência da necessidade de uma transição para que o mundo abandone a dependência de combustíveis fósseis".
Também nesta sexta-feira (11), um novo relatório alarmante da ONU revelou que a emissão de CO₂ dos combustíveis fósseis vão bater recorde em 2022.
O líder americano permanecerá apenas algumas horas em Sharm el Sheikh, onde também participou de uma reunião bilateral com o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi.
R7, com AFP
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A Rússia informou nesta sexta-feira (11) que concluiu a retirada de suas tropas da margem oeste do rio Dnieper, em Kherson, depois que anunciou que tomou a "difícil decisão" de um recuo.
"Hoje, às 5h de Moscou (23h de Brasília, quinta-feira), foi concluída a transferência das tropas russas para a margem esquerda do rio Dnieper", afirmou o Ministério da Defesa da Rússia nas redes sociais.
A retirada é vista como um grave revés para o presidente russo, Vladimir Putin, que reivindicou no fim de setembro, durante uma cerimônia com grande pompa no Kremlin, a anexação de quatro regiões ucranianas, inclusive Kherson (sul).
Putin prometeu defender "por todos os meios" o que considera territórios russos e ameaçou, nas entrelinhas, recorrer a armas nucleares.
Mas, diante da contraofensiva ucraniana lançada no fim do verão, o Exército russo anunciou na quarta-feira que estava deixando a parte norte da região de Kherson, inclusive sua capital de mesmo nome, localizada na margem direita do Dnieper, para consolidar posições do outro lado dessa barreira.
Para Kiev, a retirada é uma "vitória importante" e prova que "não importa o que a Rússia faça, a Ucrânia vencerá", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, no Twitter nesta sexta-feira.
No entanto, o Kremlin assegurou que, apesar da retirada do Exército, a Rússia continua considerando que toda a zona sul pertence ao país.
'Nenhuma mudança'
A região de Kherson "é uma questão da federação russa", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. "Não pode haver nenhuma mudança", acrescentou ele, no primeiro comentário da Presidência russa sobre a retirada anunciada na quarta-feira.
Peskov acrescentou que a Presidência russa "não lamenta" a grande cerimônia realizada para a anexação.
O porta-voz se recusou a falar mais sobre a retirada, a segunda maior após a de setembro, da região de Kharkiv, no nordeste, diante da avassaladora contraofensiva ucraniana.
Putin então ordenou a mobilização de 300 mil reservistas para consolidar as linhas e recuperar a iniciativa no terreno. Dezenas de milhares de membros desse contingente já estão em zonas de combate.
A agência de notícias russa Ria Novosti divulgou imagens feitas à noite de veículos militares russos que deixavam Kherson pela ponte Antonovski, sobre o rio Dnieper.
Vários correspondentes russos disseram que a ponte foi destruída mais tarde, sem especificar quem o fez. Imagens publicadas nas redes sociais mostram a infraestrutura demolida.
A Ucrânia reivindicou na quinta-feira a recuperação de uma dúzia de cidades no norte da região de Kherson, na margem direita do rio.
O Estado-Maior ucraniano afirmou na manhã de sexta-feira que sua ofensiva "continua" e que comunicará seus resultados "mais tarde".
A Ucrânia foi cautelosa quanto à retirada das tropas russas de Kherson, pois temia uma manobra de Putin, ou que o Exército russo tivesse minado toda a área para dificultar ao máximo o retorno das forças ucranianas.
Resposta cínica
Ao mesmo tempo, a Rússia continuou bombardeando a Ucrânia. Seus últimos ataques destruíram grande parte da infraestrutura de energia de seu vizinho e deixaram várias áreas do país sem energia, inclusive a capital, Kiev.
Na noite de quinta-feira (10), pelo menos sete pessoas morreram em um ataque com mísseis a um prédio residencial na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, disseram autoridades regionais nesta sexta.
O chefe da administração regional, Vitalii Kim, denunciou no Telegram "uma resposta cínica do Estado terrorista aos nossos sucessos nas linhas de frente".
Uma jornalista da AFP viu o prédio destruído e equipes de resgate que procuravam vítimas sob os escombros.
Os combates também continuam na frente leste, especialmente em Bakhmut, cidade que Moscou tenta conquistar há meses e é o principal campo de batalha em que o Exército russo, apoiado por homens do grupo paramilitar Wagner, continua na ofensiva.
Segundo a Presidência ucraniana, 14 civis morreram na quinta-feira: 8 na região leste de Donetsk e 6 em Mykolaiv.
Cada vez mais isolado, Putin não participará da cúpula do G20 na Indonésia na próxima semana. O Kremlin afirmou nesta sexta-feira que sua agenda não permite que ele faça a viagem.
AFP
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Após cinco longos anos de restauração, o Big Ben de Londres, o relógio mais famoso do mundo, sairá oficialmente do silêncio no domingo (13) para marcar mais uma vez o ritmo dos dias na capital britânica.
Com seu imenso sino de 13,7 toneladas, o grande relógio que domina o Parlamento britânico retomará sua atividade normal após uma limpeza completa das mais de mil peças que compõem seu mecanismo.
Em agosto de 2017, uma multidão se reuniu em Westminster para ouvir os últimos repiques de seus cinco sinos de ferro fundido. Alguns até derramaram uma lágrima.
Muitos se reunirão novamente no domingo às 11h GMT (8h de Brasília) para ouvir mais uma vez o som desse símbolo de Londres: seu carrilhão de quatro sinos tocará a cada quarto de hora, enquanto o sino principal tocará a cada hora, como aconteceu nos 158 anos anteriores à renovação.
A data coincide com o domingo seguinte ao 11 de novembro, dia em que o Reino Unido comemora o armistício da Primeira Guerra Mundial.
Nos últimos cinco anos, o Big Ben tocou poucas vezes, usando um mecanismo elétrico substituto. A última vez foi para o funeral da rainha Elizabeth II, que faleceu em setembro.
O SOM DE LONDRES
No alto da "torre elizabetana" de 96 metros do Palácio de Westminster, os sinos são protegidos por uma rede externa para impedir a entrada de morcegos e pombos.
De lá, a vista de Londres é espetacular, mas os três relojoeiros responsáveis pelo Big Ben não têm tempo para apreciá-la.
Ian Westworth, de 60 anos, e seus colegas estão ocupados finalizando os testes para garantir que tudo estará funcionando corretamente após uma reforma de 80 milhões de libras (US$ 93 milhões).
"O som de Londres está de volta", diz Westworth à AFP durante uma visita ao campanário.
"Esses sinos tocaram atravessando as guerras", ressalta, impressionado com todas as transformações da cidade testemunhadas por eles.
A "torre elizabetana", o novo nome dado à torre do relógio em 2012 por ocasião do jubileu de diamante da monarca, foi construída na década de 1840.
Naquela época, sem tráfego nem arranha-céus, "em uma noite tranquila você podia ouvir (o Big Ben) a até 24 quilômetros de distância", lembra o relojoeiro.
IMITAR AS LUZES VITORIANAS
A restauração envolveu a limpeza e a pintura dos braços e martelos, mas os sinos não se moveram.
O sino principal, o Big Ben, é tão grande que para movê-lo seria necessário levantar todo o piso da torre do sino.
A parte mais complicada foi desmontar o mecanismo do relógio, de 11,5 toneladas, que remonta a 1859, para limpá-lo.
Além disso, 28 luzes LED agora iluminam os quatro mostradores do relógio, com cores que variam do verde ao branco para se assemelhar aos lampiões a gás da era vitoriana.
Outra luz branca maior foi colocada acima dos sinos para indicar quando o Parlamento está em sessão.
Antes da reforma, os relojoeiros verificavam a precisão da hora usando seus telefones. Agora, o relógio é calibrado por GPS.
Já o método de acertar a hora continua muito tradicional: moedas antigas são usadas para adicionar, ou subtrair, peso das molas do relógio gigante, permitindo que um segundo seja ganho, ou perdido.
Na torre do sino, durante os testes, é preciso usar tampões e protetores de ouvido a cada nova hora em ponto.
São 7 da manhã, e o Big Ben — um símbolo de estabilidade em um caótico contexto político britânico — ressoa sete vezes com um estrondo.
Embora ensurdecedor, o inconfundível som também é um sinal de estabilidade, após anos de grande turbulência política no Reino Unido.
O palácio de Westminster, um impressionante complexo gótico às margens do rio Tâmisa, também precisa de uma grande reforma, mas as disputas políticas sobre seu alto custo atrasaram o processo.
Enquanto isso, Westorth e seu colega Alex Jeffrey, de 35 anos, continuam concentrados em seu trabalho: cuidar dos 2.000 relógios do Parlamento britânico.
"É o melhor trabalho do mundo", diz o mais novo.
R7
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não viajará para a reunião de líderes do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia) em Bali na próxima semana — anunciou o Kremlin, que informou que a agenda do líder "não permite" sua participação, já que estará ocupado com outras obrigações.
"A decisão (de não ir) foi tomada pessoalmente pelo chefe de Estado e é explicada por sua agenda e pela necessidade de estar na Rússia", disse o porta-voz presidencial russo Dmitri Peskov.
A delegação russa na Indonésia será liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, informou o Kremlin às agências de notícias do país, confirmando um anúncio feito à AFP pela embaixada da Rússia em Jacarta.
Há vários meses, analistas especulavam sobre a presença, ou não, de Putin na reunião, que acontecerá em 15 e 16 de novembro na ilha turística indonésia de Bali. Este será o maior encontro do G20 desde o início da pandemia de Covid-19, no fim de 2019.
A ausência de Putin evidencia o crescente isolamento da Rússia no cenário internacional desde que suas tropas invadiram a Ucrânia no fim de fevereiro deste ano.
A posição russa na Ucrânia parece complicada, após o anúncio na última quarta-feira (9) da retirada de suas tropas de Kherson, uma capital regional estratégica que ocupavam no sul ucraniano.
Os países ocidentais criticam a ofensiva russa e apoiam a Ucrânia. Mesmo aliados de Moscou, como Índia e China, criticaram Putin publicamente.
Ao não viajar para Bali para o encontro das 20 principais economias do planeta, Putin evita uma recepção fria e um possível mal-estar, como a exclusão da tradicional foto conjunta dos líderes.
O presidente americano, Joe Biden, que já chamou Putin de "criminoso de guerra", afirmou que não tinha a intenção de se reunir com seu homólogo em Bali, mesmo que o presidente russo comparecesse ao evento.
O chefe da diplomacia russa abandonou uma reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 em Bali, em julho, após as críticas ocidentais pela invasão da Ucrânia.
A Indonésia foi muito pressionada pelas potências ocidentais para excluir a Rússia do encontro como resposta à guerra da Ucrânia, mas o país anfitrião defendeu sua neutralidade no evento.
O presidente indonésio, Joko Widodo, afirmou que Putin seria convidado para a reunião e anunciou, em agosto, que o convite havia sido aceito.
Jacarta também convidou o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, para uma participação virtual, embora o país não integre o G20. O porta-voz da chefia do Executivo, Serhii Nikiforov, disse que o líder ucraniano vai à cúpula e que "o mais provável" é que se pronuncie de maneira virtual.
Analistas destacam que a ausência de Putin afetará a reunião e impossibilitará encontrar soluções para o conflito na Ucrânia e suas consequências econômicas globais.
As potências ocidentais estabeleceram sanções severas contra Moscou, mas a abordagem dos governos a respeito de Putin é diferente.
Desde o início da guerra, por exemplo, Biden evitou qualquer contato com o colega russo, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, fez um alerta contra o isolamento completo de Putin no cenário internacional.
Além disso, embora as sanções tenham afetado a Rússia, outras potências prosseguiram com seus laços com Moscou. Índia e China, ambas presentes no G20, aumentaram suas compras de petróleo russo.
As conversas no G20 serão ofuscadas por divisões sobre a situação na Ucrânia, que provocou uma crise alimentar global e elevou os preços da energia.
Até agora, todas as reuniões do G20 terminaram sem comunicados conjuntos, e não se prevê um resultado diferente desta vez, em um cenário de troca de acusações pelas tensões globais.
R7, com AFP
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O setor de serviços cresceu 0,9% em setembro e atingiu o quinto resultado positivo seguido. O ganho acumulado no período ficou em 4,9%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados hoje (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor está 11,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e alcança o novo ponto mais alto da série histórica, superando novembro de 2014.
Se comparado a setembro de 2021, o volume de serviços subiu 9,7%, sendo a 19ª nona taxa positiva consecutiva. Nessa comparação, houve expansão em todas as cinco atividades e crescimento em 63,3% dos 166 tipos de serviços investigados. “Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,3%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume total de serviços. Os demais avanços vieram dos serviços de informação e comunicação (6%); dos profissionais, administrativos e complementares (6,9%); dos prestados às famílias (17,8%) e de outros serviços (2,6%)”, informou o IBGE.
No ano, o acumulado do volume de serviços avançou 8,6% na comparação com o mesmo período de 2021. Em 12 meses, passou de 9%, em agosto, para 8,9%, em setembro, e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em abril de 2022, quando registrou 12,8%.
"Essa maior frequência de taxas positivas tem correlação com a volta das atividades de caráter presencial, como serviços prestados às famílias, locação de automóveis, algumas atividades turísticas e transportes de para trazerem o setor de serviços para o patamar que se encontra hoje", diz o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. O técnico destacou ainda que a renovação da série histórica deve-se também aos "serviços voltados às empresas".
O analista acrescentou que tanto o setor de transportes quanto o de informação e comunicação estão pesando mais do que 30 pontos percentuais nos serviços e, combinados, alcançaram 65,8% do setor. “O crescimento dessas duas atividades, seja por meio dos serviços de tecnologia da informação ou por transportes de cargas, também a parte de armazenamento de mercadorias, logística, transportes, são aquelas que fizeram com que o setor de serviços tivessem alcançado o nível que se encontra em 2022”, completou.
Segmentos
Conforme a pesquisa, três das cinco atividades investigadas acompanharam o avanço de 0,9% do volume de serviços em setembro de 2022, comparado ao mês anterior. Entre os destaques, a de informação e comunicação teve alta de 2%, sendo o terceiro resultado positivo consecutivo, com ganho acumulado de 4,1%. “Todos os grupamentos dentro dos serviços de informação e comunicação mostraram crescimento”, informou o gerente.
As outras elevações foram nos serviços prestados às famílias com 1%, emplacando o sétimo crescimento seguido, fazendo um ganho acumulado de 11,7%; e em profissionais, administrativos e complementares de 0,2%, que mostrou um comportamento menor, com ganho agregado de 0,3% nos dois últimos meses.
Dentro dos serviços prestados às famílias, a PMS registrou avanço na receita das empresas de restaurantes; hotéis; serviços de bufê e atividades de condicionamento físico. Nos serviços profissionais administrativos e complementares, a alta foi em locação de automóveis; serviços de engenharia; soluções de pagamentos eletrônicos; consultoria em gestão empresarial; atividades de cobranças e informações cadastrais; gestão de ativos intangíveis; e organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções.
As atividades turísticas cresceram 0,4% em setembro, sendo o terceiro resultado positivo consecutivo. Nesses três meses, o segmento acumulou ganho de 3,2% e está 0,7% acima do patamar de fevereiro de 2020. Além disso, ficou 6,7% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Apenas cinco dos 12 locais pesquisados acompanharam a alta de 0,4% na atividade turística nacional. Os destaques positivos ficaram com o Rio de Janeiro (2,6%), São Paulo (0,7%), Distrito Federal (3,4%) e Pernambuco (1,6%). Já Minas Gerais (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-3,2%) foram os principais recuos.
Após ter recuado 0,5% em agosto, o volume de transporte de passageiros no Brasil cresceu 1,6% em setembro. Com isso, está 1,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 21% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Unidades da federação
Entre as 27 unidades da federação, 19 acompanharam o avanço do setor nacional e aumentaram o volume de serviços em setembro de 2022, em relação a agosto. Os destaques mais relevantes foram no Rio de Janeiro (0,7%), Santa Catarina (2,6%), Rio Grande do Sul (1%) e São Paulo (0,1%). A principal influência negativa foi o Paraná com queda de 2,3%, seguido por Pernambuco, com recuo de 1,6% e Minas Gerais, de 0,2%.
Pesquisa
Os indicadores produzidos pela PMS, permitem, conforme o IBGE, acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, com análises “da receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação”.
Agência Brasil
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O abate de bovinos cresceu 11,2% entre julho e setembro de 2022, em relação a igual período do ano passado e atingiu 7,81 milhões de cabeças. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o avanço é de 5,8%. Esses são os resultados preliminares da pesquisa Estatística da Produção Pecuária.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fez a divulgação hoje (11), no Rio de Janeiro, os resultados completos para o terceiro trimestre de 2022 e para as unidades da federação serão apresentados no dia 7 de dezembro.
Ainda na comparação entre os terceiros trimestres de 2022 e 2021, a pesquisa mostrou que houve alta de 4,4% com o abate de 14,37 milhões de suínos e 2,1% frente ao segundo trimestre deste ano. Foi anotado aumento também (0,9%) nos frangos com o abate de 1,55 bilhão de cabeças e 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Carcaças
Os primeiros resultados indicam, ainda, que, no terceiro trimestre deste ano, houve 2,12 milhões de carcaças bovinas, o que significa alta de 11,1% frente aos mesmos três meses do ano anterior e de 9,2% se comparado ao segundo trimestre de 2022.
Ainda conforme as estatísticas, o peso das carcaças de suínos chegou a 1,33 milhão de toneladas. “Aumento de 3,8% em relação ao terceiro trimestre de 2021 e incremento de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior”, informou o IBGE.
Também entre julho e setembro de 2022, o peso das carcaças de frango alcançou 3,73 milhões de toneladas. O volume é equivalente a uma alta de 2,2% tanto em relação ao terceiro trimestre de 2021, quanto ao segundo trimestre de 2022.
Leite
As estatísticas com os resultados preliminares apontam também que a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) atingiu seis bilhões de litros no terceiro trimestre de 2022.
Esse “valor representa redução de 3,4% na comparação com o volume registrado no terceiro trimestre de 2021 e aumento de 11,1% em relação ao obtido no segundo trimestre de 2022”, disse o IBGE.
Ovos
Com a produção de 1,01 bilhão de dúzias de ovos de galinha no terceiro trimestre de 2022, o resultado representa queda de 0,2% se comparado ao mesmo período de 2021 e aumento de 1,4% em relação ao segundo trimestre de 2022.
Couro
Os primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Couro - que investiga os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano - indicaram a produção de 7,89 milhões de peças inteiras de couro cru no terceiro trimestre de 2022.
O volume corresponde a um aumento de 5,4% frente ao terceiro trimestre de 2021, e ainda em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Agência Brasil
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