O deputado federal (PP-MT) Neri Geller defendeu nesta sexta-feira (11) que é preciso "baixar a poeira" para que o agronegócio se aproxime e dialogue com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Integrante da bancada ruralista e ex-ministro da Agricultura, Geller é desde a campanha eleitoral um dos principais interlocutores de Lula junto ao agronegócio – e declarou que participará do grupo dedicado ao setor na equipe de transição de governo.
Geller tenta reduzir a rejeição do presidente eleito no agro, que apoiou de forma majoritária o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula na eleição. Nesta sexta, o deputado frisou que a eleição acabou e que é preciso dialogar.
"O presidente Lula tem sim como falar com o setor pelo o que já foi feito e, agora para frente, mostrar que tem estabilidade, que essas reclamações, esses movimentos, têm muita fake news. Acho que precisa baixar a poeira agora, e o setor do agro se aproximar no sentido de discutir as políticas públicas", disse.
O deputado foi nesta sexta ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, para discutir os nomes que integrarão o grupo temático de agricultura. A expectativa de Geller é ter os nomes do grupo definidos na próxima segunda (14).
Segundo o parlamentar, também devem participar do grupo de agricultura os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT) e Katia Abreu (TO), além de Carlos Augustin.
Geller afirmou que tem conversado com entidades que representam cooperativas e a indústria em busca de nomes para colaborar com a transição. O deputado citou como exemplo Márcio Portocarrero, representante da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
"Conversamos com Abrapa, que vai ter integrantes na transição para que a gente possa acalmar o setor, trazer para dentro e ir para o diálogo. A eleição passou", disse.
Além destes, Geller afirmou que o grupo deve incluir representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Rio Grande do Sul e do Oeste da Bahia.
“Está consolidado sim para indicar os nomes e vamos pegar os nomes regionalmente para representar os diversos segmentos da produção”, afirmou.
g1
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