Mai 03, 2025
Arimatea

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Um adolescente abriu fogo em uma escola de Belgrado, na Sérvia, nesta quarta-feira (3), e matou oito estudantes e um segurança.

Segundo a polícia local, o atirador, do sétimo ano, tem cerca de 14 anos e foi preso. Ele entrou em uma sala de aula e atirou primeiro em um professor, que ficou ferido. Na sequência abriu fogo contra os alunos, ainda de acordo com autoridades da capital serva.

Outras seis crianças, além do professor estão hospitalizados, de acordo com o Ministério do Interio do país.

O colégio onde ocorreu o tiroteio é a escola primária Vladislav RIbnikar, e fica bairro de Vracar, no centro da cidade.

"Vi crianças correndo para fora da escola, gritando. Os pais vieram, eles estavam em pânico. Mais tarde, ouvi três tiros", disse uma aluna de uma escola ao lado da Vladislav Ribnikar à TV estatal RTS.

Milan Milosevic, pai de outra aluna, contou à rede local N1 que sua filha estava na sala onde o criminoso abriu fogo, mas conseguiu escapar antes de o atirador começar a abrir fogo.

"Ela disse que (o menino) atirou primeiro contra o professor e depios começou a disparar deliberadamente", relatou.

Em comunicado, a polícia disse ainda que há mais pessoas hospitalizadas e que uma investigação foi aberta.

Tiroteios em massa são raros na Sérvia, que tem leis de armas muito rígidas. Mas ainda há um forte mercado paralelo de armas cladestinas no país, que são resquício de conflitos locais na década de 1990, como a guerra da Bósnia, em 1992.

g1
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Inundações que foram causadas por fortes chuvas deixaram 95 pessoas mortas, em Ruanda, informaram as autoridades do país nesta quarta-feira (3). Há registros de moradores feridos, e o número de mortes pode aumentar.

O governador de uma das províncias do país afirmou que choveu durante toda a noite de terça-feira (2), o que causou estragos em pelo menos cinco distritos da região oeste.

"Perdemos muitas vidas e famílias. Cerca de 55 pessoas morreram, sem contar os feridos e os presos sob suas casas. Estamos tentando resgatar o máximo de pessoas possível", disse o governador Habitegeko François.

A agência estatal de Ruanda divulgou imagens em uma rede social que mostram a destruição causada pela chuva. Em uma das fotos, uma estrada aparece inundada, enquanto a água invade casas.

g1
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O técnico Vanderlei Luxemburgo começou sua terceira passagem pelo Corinthians com uma derrota que complica a situação do time na Conmebol Libertadores. O Timão perdeu por 2 a 1 para o Independiente Del Valle, nesta terça-feira, na Neo Química Arena, pela terceira rodada do Grupo E da competição - Lautaro Díaz fez os dois gols dos equatorianos, enquanto Róger Guedes descontou. A equipe mostrou algumas novidades com Luxa, que chegou ao clube há apenas um dia, teve boas chances, mas desmoronou quando o jogo estava empatado por 1 a 1 e Maycon teve falha decisiva, que Díaz aproveitou. Sob protestos e vaias, o Corinthians não conseguiu reagir e está em terceiro no grupo, com Del Valle e Argentinos Juniors já distantes.

Como fica?
A derrota deixa o Corinthians com três pontos, em terceiro lugar no Grupo E da Conmebol Libertadores. O Argentinos Juniors lidera, com sete, e o Independiente Del Valle sobe para seis.

Primeiro tempo
Na primeira escalação de Vanderlei Luxemburgo, o Corinthians entrou em campo com um meio modificado, de dupla de volantes formada por Maycon e Fausto Vera, fato que proporcionou ao time uma boa rodagem da bola do meio para frente, mas deixou a marcação espaçada e favorável aos avanços do Del Valle, que abriu o placar em um golaço de Lautaro Díaz, após vacilo de marcação de Gil e Murillo. A reação não tardou a chegar, em belíssimo passe alto de Adson para Róger Guedes, que chegou a 14 gols no ano. Yuri Alberto poderia ter marcado o gol da virada, em cruzamento de Fagner, mas estava em posição de impedimento.

Segundo tempo
O Corinthians voltou sem alterações, mas tentando ficar com a bola, tocar com paciência e achar espaços na defesa do Del Valle. Eles até apareceram, mas o Timão perdeu chances e sofreu o segundo gol logo cedo, aos oito minutos, quando Maycon falhou num passe para trás, pegou Murillo desprevenido e viu Lautaro Díaz aproveitar para ganhar do zagueiro e tocar na saída de Cássio. Depois disso, a equipe desabou e não conseguiu mais se reencontrar, apesar de uma bola na trave de Yuri Alberto no minuto seguinte. As entradas de Paulinho e Pedro não mudaram muito o panorama, e Róger Guedes teve a melhor chance de empatar no fim, cabeceando para grande defesa de Ramírez. Não deu, e o Corinthians saiu sob vaias da Arena.

O choro de Maycon
Em uma temporada bem abaixo da média, Maycon teve chance entre os titulares nesta terça, começou como um primeiro volante e vinha tendo atuação discreta até errar um passe na direção da defesa que terminou no gol de Lautaro Díaz. Desolado, ele sentiu demais o momento, ficou mais alguns minutos em campo e acabou substituído por Du Queiroz. No banco de reservas, chorou muito e foi consolado por Cantillo.

Próximos jogos
O Corinthians tem semana livre e volta a campo só na próxima segunda-feira, quando recebe o Fortaleza, às 20h (de Brasília), na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

ge
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Foi uma noite mágica! O Fluminense amassou o River Plate no Maracanã, nesta terça-feira, e goleou por 5 a 1, com três gols de Cano e dois de Arias. Com o show dos gringos, o Tricolor mantém os 100% de aproveitamento no Grupo D da Libertadores e a liderança com folga.

Próxima rodada
Na quarta rodada, o Fluminense vai até a altitude na Bolívia para enfrentar o The Strongest, dia 25 de maio. Já o River, que está em terceiro lugar no grupo com três pontos, vai medir força com o Sporting Cristal, no Peru, também no dia 25 de maio.

Primeiro tempo truncado
Na primeira etapa, o Fluminense teve mais o controle da bola, mas encontrou dificuldades para criar chances claras. Até Cano aparecer aos 28 minutos, se livrar da marcação e começar o seu show com um belo gol de perna esquerda. O River, que conseguiu equilibrar as ações e finalizar mais, chegou ao empate aos 38, com Beltrán após um vacilo de Arias na marcação.

Show e goleada na segunda etapa
O Fluminense voltou em um ritmo acelerado, e logo aos sete minutos Cano recolocou o time na frente após assistência de Samuel Xavier. Com a expulsão de González Pires aos 22, aí que o Tricolor encontrou mais facilidade para construir a goleada. Aos 29, Arias aproveitou jogada combinada com Alexsander e marcou. Aos 41, Cano fez seu hat-trick, aproveitando cruzamento na medida feito por Arias. Coube ao colombiano fechar o placar aos 46, após tabela com John Kennedy. Placar de 5 a 1 histórico e um grande recado para o continente.

ge
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Em duelo que valia a liderança do Grupo C da Sul-Americana, Red Bull Bragantino e Estudiantes-ARG empataram sem gols no estádio Nabi Abi Chedid, nesta terça-feira, 2, pela terceira rodada da fase de grupos. Por ter melhor saldo de gols, o Massa Bruta se mantém na primeira colocação.

CLASSIFICAÇÃO
Bragantino e Estudiantes somam sete pontos após três jogos. O Massa Bruta fica em primeiro por ter melhor saldo de gols (8 contra 5). Na sequência, está o Tacuary-PAR na terceira posição, com três pontos. O Oriente Petrolero-BOL é o quarto e último colocado, sem pontos.

PRÓXIMA RODADA
A quarta rodada do Grupo C será disputada em 25 de maio. O Bragantino visita o Oriente Petrolero, às 21h (de Brasília), na Bolívia. O Estudiantes encara o Tacuary, às 19h, no Paraguai.

Pelo Brasileirão, o Bragantino entra em campo neste domingo, 7, para enfrentar o Grêmio, às 18h30, na Arena do Grêmio.

PRIMEIRO TEMPO
O Estudiantes teve mais volume de jogo e as melhores chances de marcar no primeiro tempo. A melhor dos visitantes foi com Boselli, aos sete minutos. O atacante aproveitou um recuo errado de Natan para Cleiton, roubou a bola e, cara a cara com o goleiro do Braga, chutou na trave. Os argentinos ainda tiveram outras finalizações, mas pararam nas defesas de Cleiton. O Massa Bruta teve dificuldades para criar e sair da marcação do Estudiantes. A melhor chance da equipe foi um chute de fora da área de Lucas Evangelista, aos 37 minutos, que passou perto.

SEGUNDO TEMPO
O Bragantino melhorou no segundo tempo. O Massa Bruta voltou do vestiário mais agressivo e criando mais jogadas. Nos primeiros dez minutos, teve duas boas chances de marcar. Com o decorrer do jogo, a partida ficou equilibrada. O Braga, com as entradas de Mosquera, Sasha e Gustavinho, ganhou velocidade, mas finalizou pouco para o gol. Embora tenha melhorado na etapa final, o Massa Bruta não conseguiu o gol da vitória. O Estudiantes, na reta final do jogo, passou a somente administrar o placar e assustou pouco.

ge
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O São Paulo empatou por 0 a 0 com o Tolima na noite desta terça-feira, em Ibagué, na Colômbia, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. O resultado acaba com a campanha 100% do Tricolor na competição. O time do Morumbi tinha vencido Tigre e Puerto Cabello nas duas rodadas anteriores. Em campo, o São Paulo, mais uma vez, não apresentou um futebol empolgante. Bem longe disso. Com muita dificuldade na criação, as boas chances foram raras.

Como fica?
O empate foi o suficiente para manter o São Paulo na liderança do Grupo D, com sete pontos. O Tolima, com quatro, é o segundo colocado da chave, que ainda tem Puerto Cabello e Tigre, que se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h, na Venezuela.

Primeiro tempo
Os primeiros 47 minutos foram de poucas emoções em Ibagué, na Colômbia. O São Paulo teve mais a posse da bola e foi quem mais tentou buscar o gol, mas parou na sua própria desorganização em campo. Aos 24 minutos, o Tricolor criou a melhor oportunidade com Michel Araújo, mas a bola desviou no meio do caminho e impediu o primeiro gol. O Tolima, por sua vez, não deu trabalho para o goleiro Rafael, que foi um mero espectador do jogo.

Segundo tempo
Na etapa final, o time colombiano assustou com Nieto e Juan Mera. Mas foi outro Juan, o do São Paulo, que entrou durante o segundo tempo e teve as melhores chances do Tricolor na partia. Em duas oportunidades, cara a cara com o goleiro Vargas, o atacante desperdiçou. De qualquer forma, nem São Paulo nem Tolima mereceram um placar melhor em Ibagué. Jogo fraco tecnicamente.

Próximos jogos
O São Paulo volta a campo no domingo, às 16h, contra o Inter, no Morumbi, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Pela Copa Sul-Americana, o próximo jogo do Tricolor será no dia 23, às 21h30, contra o Puerto Cabello, na Venezuela.

ge
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a regulamentação das redes sociais e criticou a atuação das big techs no debate do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20), cuja votação foi adiada nesta terça-feira.

"Nós demos uma semana para que as big techs fizessem o horror que fizeram com a Câmara Federal e eu não vi ninguém aqui defender a Câmara Federal. Num país com o mínimo de seriedade, Google, Instagram, TikTok, todos os meios tinham que ser responsabilizados. Como você tem num site de pesquisa um tratamento desonroso com essa Casa?", disse Lira. O Google manteve em sua página principal um link para textos atacando o projeto.

Após ouvir críticas do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) sobre o adiamento da votação, Lira afirmou: "Não posso ser criticado porque defendo que esta Casa se posicione, independentemente do mérito, a respeito de um tema que atinge mais os senhores do que a situação de hoje".

Lira lembrou que são deputados hoje na oposição – contrários ao projeto – os que estão com contas nas redes sociais suspensas por falta de legislação. Ele criticou a atuação das empresas de tecnologia ao longo da semana, pela ofensiva contra o projeto, com a publicação de conteúdo contra o texto.

Ele afirmou ainda que não defende o mérito específico de nenhum projeto, mas apenas que os parlamentares tenham tempo para construir um texto.

O presidente voltou a cobrar que os deputados respeitem o decoro parlamentar e o pronunciamento dos outros deputados, sejam eles de governo ou de oposição, e se acostumem a defender ideias. "Enquanto não se respeitar a fala do outro neste Plenário, nós não vamos ter paz", disse o presidente.

Agência Câmara
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20). A decisão foi tomada após pedido do relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), e consulta aos lideres partidários. "Ouvindo atentamente o pedido do relator – que para mim já é suficiente –, e os líderes, que na sua maioria encaminham por uma saída da manutenção do diálogo, o projeto não será votado na noite de hoje", disse. Lira não definiu a nova data de votação.

PP, Republicanos, PT, PDT, Psol, PCdoB e Patriota concordaram com o adiamento, contra os votos do PL e do Novo. O líder do PP, deputado André Fufuca (MA), afirmou que os deputados também precisam de tempo para analisar o texto de Orlando Silva. "É de conhecimento de todos que fica inviável a votação dessa matéria. O relator recebeu mais de 90 emendas para um projeto que muitos não conhecem o texto", disse.

O líder do Republicanos, deputado Hugo Motta (PB), afirmou que a discussão da proposta acabou contaminada pela polarização e "por narrativas".

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) afirmou que o adiamento comprova a necessidade de criação de uma comissão especial para analisar o tema

Sugestões
Orlando Silva pediu mais tempo para ajustar o texto depois de se reunir com líderes partidários. "Não tivemos tempo para examinar todas as sugestões", disse o relator, que vai incorporar as sugestões feitas e apresentar novo parecer. "Vamos consolidar a incorporação de todas as sugestões feitas de modo que possamos ter uma posição que unifique o Plenário da Câmara dos Deputados num movimento de combater desinformação, garantir liberdade de expressão, responsabilidade para as plataformas e transparência na internet", afirmou.

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) também defendeu o adiamento da votação em busca de consenso. "Temos um desafio social de unificar todos que sabem da necessidade de garantir transparência, liberdade de expressão para o usuário, mas combater os crimes e a desinformação que custam vidas", disse.

Controvérsia
Segundo o relator, um dos pontos controversos é a fiscalização do cumprimento da lei. "Especulamos hoje durante todo o dia sobre alguns caminhos alternativos para que a lei tenha um mecanismo de fiscalização que garanta seu cumprimento, aplicando inclusive sanções", explicou. A redação original previa a criação de uma entidade autônoma para fiscalização, enquanto a última versão deixou esse ponto para regulamentação futura.

O deputado Carlos Veras (PT-PE) destacou que o Parlamento não pode deixar de regulamentar o tema. "Este Congresso tem responsabilidade, e eu não tenho dúvida de que isso não vai faltar. Nós não vamos faltar com a sociedade e com o povo brasileiro. É urgente dar um basta na irresponsabilidade que têm tido as plataformas com a vida do brasileiro", disse.

Obstrução
A discussão da proposta dominou os pronunciamentos em Plenário e as negociações políticas desta terça-feira (2). Contrario ao texto, o PL apresentou requerimentos para obstruir a votação. Republicanos, Novo, PSDB e Cidadania também anunciaram voto contrário à proposta nesta terça-feira.

A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou que a proposta vai levar à perseguição política nas redes. "Aprovar esse projeto é legitimar a perseguição, a censura e o rompimento com o devido processo legal. E nós não podemos fazer isso", disse.

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) pediu que o texto seja rejeitado. "Escutem o clamor das pessoas que estão, talvez pela última vez, usando as redes sociais e pedindo socorro. Se isso aqui passar, o efeito vai ser contrário. Nós jogaremos os nossos filhos para a deep web, aquela parte obscura da internet, porque eles terão medo de usar a internet padrão", disse.

Para o deputado Messias Donato (Republicanos-ES), a proposta vai limitar a liberdade dos cidadãos. "Quando falamos sobre liberdade, não falamos sobre posicionamento político ou ideológico, falamos sobre defender uma conquista que obtivemos há séculos, mas que ainda hoje, em pleno ano de 2023, há quem queira tomá-la", disse.

A proposta cria a chamada Lei Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e estabelece obrigações a serem seguidas por redes sociais, aplicativos de mensagens e ferramentas de busca na sinalização e retirada de contas e conteúdos considerados criminosos.

Agência Câmara
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Agentes da Polícia Federal fazem buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília, na ação que investiga a atuação de um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Bolsonaro deve prestar depoimento à PF ainda nesta quarta-feira (3).

Segundo fontes ouvidas pelo R7, o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tiveram os celulares apreendidos. Há suspeitas de que o cartão de vacinação de Laura, filha do ex-presidente, teria sido adulterado.

A operação está dentro do inquérito das "milícias digitais", que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao todo, os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Entre os presos na ação, estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e os ex-assessores especiais do ex-presidente Sérgio Cordeiro e Max Guilherme.

Entenda a operação
Segundo a PF, as inserções falsas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, no caso, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

Com isso, os criminosos puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (de Brasil e Estados Unidos), que visavam impedir a propagação de doença.

A apuração indica que o objetivo do grupo seria "manter coeso o elemento identitário em relação a sua pauta ideológica, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação no Supremo Tribunal Federal.

Os fatos investigados configuram em tese crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

R7
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A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira (3) uma operação para investigar a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. Entre os presos na ação estão o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e os ex-assessores especiais do ex-presidente Sérgio Cordeiro e Max Guilherme.

Ao todo, os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Segundo a PF, as inserções falsas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, no caso, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

Com isso, os criminosos puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (de Brasil e Estados Unidos), que visavam impedir a propagação de doença.

A apuração revela que o objetivo do grupo seria "manter coeso o elemento identitário em relação a sua pauta ideológica, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação no Supremo Tribunal Federal.

Os fatos investigados configuram em tese crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

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