O Paraguai venceu o Uruguai por 2 a 0, nesta quinta-feira, pela 15ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Galarza abriu o placar ainda no primeiro tempo, e Enciso, de pênalti, ampliou na etapa final. Com o resultado, a seleção paraguaia sobe para a terceira posição, com 24 pontos. Já os uruguaios ocupam a quinta colocação, com 21.
SEQUÊNCIA
Na terça-feira, o Paraguai enfrenta o Brasil, às 21h45 (horário de Brasília), na Neo Química Arena. Já o Uruguai recebe a Venezuela, às 20h (de Brasília), no estádio Centenário.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse acreditar que o PIB cresça acima das projeções este ano puxado pelo agronegócio. Lula também acrescentou que logo o Brasil voltará a ser a sexta economia mundial. O país alcançou o posto em dezembro de 2011, mas atualmente ocupa o sétimo lugar no ranking que avalia 40 países.
“Eu sonho que logo, logo, esse país vai estar sendo a sexta economia mundial. Nós já fomos a sexta economia mundial. Sonho que a gente vai crescer mais do que os pessimistas dizem que a gente vai crescer. Se no ano passado a gente cresceu 3,4%, com a agricultura não crescendo o tanto que se esperava, eu acho que o crescimento da agricultura desse ano pode permitir que a gente possa pensar em crescer um pouco mais”, disse.
Lula também criticou a avaliação de alguns setores que projetam que o Brasil não cresça mais que 1% este ano. “Não acredito naquele discurso que diz, no começo do ano: ‘ah, a economia brasileira vai crescer 0,8%, 0,1%, 0,5%’. Não acredito que tenha estatístico tão preciso que consiga avançar e distinguir o que vai acontecer o ano inteiro”, afirmou.
O petista também acrescentou: “O que faz as coisas acontecerem é trabalho, trabalho e trabalho. E o nosso crescimento no primeiro trimestre demonstra que a gente pode surpreender o mundo outra vez, crescendo acima da média dos países do mundo inteiro”, declarou.
As declarações de Lula foram dadas nesta sexta-feira (6) durante discurso ao receber o certificado do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação.
Mercosul e União Europeia
Durante discurso, Lula voltou a dizer que até o fim do ano terá fechado acordo entre Mercosul e União Europeia. Nesta quinta-feira (5), o presidente já tinha dado declarações a respeito ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron. Na ocasião, Lula pediu para Macron abrir o coração para a parceria.
“Ontem eu conversei com o presidente Macron, e o presidente Macron tem se posicionado contra o acordo União Europeia-Mercosul. Disse para ele que vou ser presidente do Mercosul a partir do dia 6 de julho, eu vou na argentina para assumir a presidência do Mercosul, e disse que vou concluir o acordo em seis meses do meu mandato”, reforçou.
Lula acrescentou: “E disse para ele: ‘se você tem problema com os agricultores franceses, vamos conversar com eles, vamos fazer uma reunião entre o pessoal agrícola seu e o nosso pessoal’”, disse.
O chefe do Palácio do Planalto citou também que o Brasil continua comprando produtos franceses. “Embora produzimos vinho, não queremos criar dificuldade para o vinho de vocês [da França], embora a gente produza champanhe bom no Rio Grande do Sul, a gente não quer proibir que vocês vendam champanhe para nós. Embora a gente esteja produzindo laticínios de qualidade, a gente não quer criar caso e vocês continuam exportando para nós”, disse Lula para Macron.
“Sempre defendi que a relação comercial é uma via de duas mãos. A gente vende, a gente compra. O que não tem explicação é um país do tamanho da França, com a economia da França, e um país do tamanho do Brasil, com o tamanho do Brasil, só ter R$ 9 bilhões de fluxo comercial entre os dois países. Com o Vietnã já temos quase R$ 13 bilhões de negócio”, citou.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu o agro como o principal negócio do Brasil e destacou a importância do setor para a economia. A declaração foi dada durante discurso na certificação do país como livre da febre aftosa sem vacinação, realizada nesta sexta-feira (6), em cerimônia realizada na França.
“Já não é quebra-galho trabalhar com o agronegócio do Brasil, virou o principal negócio do Brasil”, disse.
Lula classificou a certificação como um dia histórico. “É um dia histórico por merecimento de cada um de vocês [empreendedores ligados ao setor] que entendeu que se a gente quer competir, a gente tem que ser o melhor. A gente quer produzir a melhor carne, a carne mais saudável, e a gente quer disputar o mercado do mundo inteiro com quem quer que seja”, declarou.
Lula acrescentou que o Brasil tem diversos potenciais e “nasceu para ser bom em tudo aquilo que a gente quer fazer”.
“Eu acho que esse certificado aqui é o reconhecimento da robustez e da confiabilidade do nosso sistema de defesa agropecuária, mesmo sem a vacinação está comprovado que a aftosa não circula e cabe a nós garantir que ela não volte a circular no nosso território”, disse.
Entenda
A Organização Mundial de Saúde Animal reconheceu o Brasil como livre de febre aftosa sem vacinação durante a assembleia em Paris. Este novo status sanitário possibilita o acesso a mercados internacionais, incluindo o Japão. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, essa conquista, resultado de mais de 20 anos de esforços conjuntos entre governo e produtores rurais, marca um importante avanço para a pecuária nacional e para o país.
Altamente contagiosa, a febre aftosa é uma doença viral que provoca grandes perdas na produção de leite e carne. Além disso, impede a comercialização de animais, seus produtos e subprodutos — tanto no mercado interno quanto no internacional. Ela é uma doença infecciosa aguda que acomete bovinos, búfalos, caprinos e suínos. Ela é causada por um vírus que provoca febre e o surgimento de aftas, principalmente na boca e nos cascos dos animais.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira (6) a necessidade de discutir a regulação das redes sociais no Brasil. “A ausência de regulação das redes digitais só interessa às grandes corporações”, afirmou o presidente durante discurso ao receber o título de doutor honoris causa pela Universidade Paris 8, na França.
Lula também adiantou que a Cúpula do Brics, que será realizada no Brasil em um mês, pretende adotar uma Declaração sobre Governança da Inteligência Artificial.
Segundo Lula, “em tempos de desinformação e negacionismo, o saber deve ser protegido como instrumento de bem comum”.
No discurso, Lula também defendeu a educação e o acesso das pessoas mais vulneráveis à universidade. “A direita tem medo da educação porque sabe que é onde nasce a consciência”, disse.
O petista acrescentou que carrega “a convicção de que o papel da política não é administrar a desigualdade, mas enfrentá-la”.
“No Brasil, que fundou suas primeiras universidades somente no início do século 20, o ensino superior sempre foi pensado e reservado para a elite. Foi preciso que um metalúrgico sem diploma universitário chegasse ao poder pelo voto popular para mudar essa realidade. Tenho a honra de ser o presidente que mais criou instituições de ensino técnico e superior”, disse.
Lula também citou o educador Paulo Freire em seu pronunciamento. “Que sigamos honrando o legado do mestre brasileiro Paulo Freire e colocando a educação como prática da liberdade, o diálogo como método e a crítica como ferramenta de emancipação”, afirmou.
No pronunciamento, o presidente da República afirmou que pretende até 2026 criar uma universidade para indígenas. “Em consulta com nossos povos originários, criaremos a primeira Universidade Indígena até 2026″, afirmou.
Homenagem
Lula recebeu o título de doutor honoris causa na Universidade de Paris 8, na França, conhecida também pelo nome de Paris 8 de Vincennes Saint Denis. A universidade tem forte vínculo com a classe trabalhadora e com públicos marginalizados, incluindo estudantes sem diploma e imigrantes.
Essa é a segunda homenagem ao presidente brasileiro durante a visita que ele faz ao país europeu. Na quinta-feira (5), Lula recebeu uma medalha de honra da Academia Francesa, entregue a 19 chefes de Estado ao longo de 400 anos, entre eles o imperador Dom Pedro II, em 1872.
Nesta sexta-feira (6), Lula participa do Fórum Econômico Brasil-França, que reúne empresários brasileiros e franceses para discutir diversos temas como transição energética, descarbonização, infraestrutura e oportunidades de negócios e investimentos.
R7
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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva pretende marcar mais presença na TV, no rádio e em redes sociais após a pesquisa Quaest revelar uma desaprovação de 57% dos eleitores brasileiros ao governo do petista. A medida está sendo avaliada pelo Palácio do Planalto, conforme fontes ouvidas pelo R7 ao longo desta semana.
A pesquisa mostrou que o índice de desaprovação foi o maior desde o início do terceiro mandato de Lula. Segundo o levantamento, a aprovação do governo é de 40%.
Na avaliação de fontes ligadas ao governo, a pesquisa mostra que Lula deve aparecer mais. Membros destacaram, contudo, que o petista já cumpre uma agenda de trabalho de até 10 horas por dia e que segue um árduo ritmo de viagens internacionais e pelo Brasil.
Nos bastidores, apesar dos resultados negativos, pessoas ligadas a Lula amenizaram o impacto da pesquisa. “Pesquisa eleitoral um ano e meio antes não existe”, disse uma das fontes ouvidas pelo R7.
O governo acredita que no próximo levantamento o cenário terá melhorado, principalmente com o crescimento da economia. A mesma aposta é feita pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, que também amenizou o impacto da desaprovação de Lula ao ser questionado sobre o tema na manhã de quinta-feira (5).
“Não vamos negar a pesquisa, mas ela é um retrato do momento. Do ponto de vista econômico tivemos um aumento da inflação, especialmente dos alimentos, [e aumento do preço dos alimentos] no ano passado devido aos efeitos climáticos. E isso deve mudar com o recorde de safra que teremos este ano”, afirmou.
Alckmin avalia que o Brasil deve ter um aumento de 10% na safra, o que vai ajudar na queda dos preços e a melhorar a avaliação dos eleitores a Lula.
R7
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado pela Polícia Federal (PF) para depor nesta quinta-feira (5) também no inquérito ao qual responde a deputada federal Carla Zambelli (PL). Bolsonaro já iria depor à PF nesta quinta no processo por obstrução de Justiça do qual seu filho Eduardo é alvo.
Carla Zambelli foi condenada há 10 anos por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com a ajuda de um hacker. Nesta quarta-feira (4), após sair do Brasil, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a abertura de uma nova investigação por coação no curso do processo e obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
Assim como Eduardo Bolsonaro, deputado licenciado, Zambelli se encontra fora do Brasil e tem se manifestado nas redes sociais contra o STF. A deputada saiu do país após ser condenada a 10 anos de prisão por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e incluir uma ordem de prisão falsa contra o ministro Alexandre de Moraes.
A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu a prisão preventiva da parlamentar e a inclusão de seu nome na difusão vermelha da Interpol, o que foi aceito pelo ministro Alexandre de Moraes e a inclusão na Interpol ocorreu na manhã desta quinta.
Já Eduardo foi para os Estados Unidos para, segundo ele mesmo, "focar em buscar as justas punições" contra o ministro Alexandre de Moraes e a PF. Ele é suspeito de tentar influenciar aliados do ex-presidente Donald Trump, a impor sanções contra ministros do STF.
Após Zambelli anunciar sua saída do Brasil, bolsonaristas avaliaram que a parlamentar pode desempenhar o mesmo papel de Eduardo em defender internacionalmente Bolsonaro, mas na Europa. A deputada diz ter cidadania italiana.
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O bilionário Elon Musk afirmou nesta quinta-feira (5) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria perdido a eleição sem sua ajuda, e o chamou de "ingrato".
"Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos estariam em 51-49 no Senado. É muita ingratidão", afirmou Musk em publicações em sua rede social X.
O ataque de Musk ocorreu após Trump ter dito, durante reunião no Salão Oval com o chanceler alemão Friedrich Merz, que o bilionário estaria "irritado" com ele, porque o republicano "acabou com o mandato do carro elétrico".
A fala de Musk é mais uma escalada da briga entre os dois, iniciada após sua saída do governo dos EUA, no final do mês passado. O bilionário criticou pacote de leis da gestão Trump.
Despedida do governo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o que chamou de "esforços" do bilionário Elon Musk para cortar gastos federais durante uma entrevista na Casa Branca no final de maio, quando o CEO da Tesla deixou o governo —após um mandato com a eliminação milhares de empregos e bilhões de dólares em contratos.
Musk, que chefiava o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), interrompeu diversas agências da burocracia federal, mas acabou ficando muito aquém das enormes economias que havia prometido inicialmente.
"Elon trabalhou incansavelmente ajudando a liderar o programa de reforma governamental mais abrangente e consequente em gerações", disse Trump, usando um boné preto do Doge e uma camiseta com os dizeres "The Dogefather" no estilo do filme "O Poderoso Chefão" ("The Godfather", na sigla em inglês).
Nos últimos dias, Musk provocou frustração entre autoridades da Casa Branca ao criticar o abrangente projeto de lei tributária e de gastos de Trump como "caro demais". Alguns assessores, incluindo o vice-chefe de gabinete Stephen Miller e a chefe de gabinete Susie Wiles, consideraram as declarações de Musk sobre o projeto de lei tributária como uma ruptura com o governo.
Não houve sinais de tensão entre Trump e Musk na sexta-feira.
"Elon realmente não vai embora", disse Trump. "Ele vai ficar indo e voltando."
Musk disse que pretende dedicar a maior parte de sua energia ao seu império empresarial, incluindo Tesla e SpaceX, depois que alguns investidores expressaram preocupação de que o Doge estava ocupando muito do seu tempo.
Ele também disse que planeja reduzir seus gastos políticos, depois de gastar quase US$ 300 milhões apoiando a campanha presidencial de Trump e de outros republicanos em 2024.
Musk inicialmente afirmou que o departamento cortaria pelo menos US$ 2 trilhões em gastos federais. Quatro meses após o início dos esforços, o setor agora estima ter economizado US$ 175 bilhões.
Mas os detalhes publicados em seu site, onde é feita a única contabilização pública dessas mudanças, somam menos da metade desse valor.
Resumos do Tesouro dos EUA analisados pela agência Reuters mostram que as agências visadas pelo DOGE cortaram cerca de US$ 19 bilhões em gastos combinados em comparação ao mesmo período do ano passado, muito abaixo da meta original de Musk e representando apenas cerca 0,5% do total de gastos federais.
Musk disse na sexta-feira que continuaria a atuar como conselheiro de Trump e expressou confiança de que o Doge acabaria conseguindo economias muito maiores.
"Este não é o fim do DOGE, mas sim o começo", disse ele.
Peça-chave
Peça-chave na vitória de Trump nas eleições de 2024, Musk foi assessor especial do presidente desde o início de seu mandato, em janeiro deste ano. O bilionário anunciou na quinta-feira que deixará o governo do republicano, dois dias antes do prazo máximo de 130 que o cargo prevê.
Musk sai de cena após a relação com Trump, que no início da gestão era fervoroso, de forma discreta e com clima de fim de festa —quase como um divórcio. Entenda em detalhes abaixo como foi esse processo.
O bilionário tinha "carta branca" para fazer as mudanças e cortes que achasse necessários na máquina pública do governo americano com seu Departamento de Eficiência Governamental. No entanto, o saldo que ele deixa é aquém das expectativas. Veja como foram os 128 dias de Musk no poder e relembre os principais acontecimentos do período do bilionário na Casa Branca.
Trump e Musk: do namoro ao divórcio
Se Elon Musk foi peça-chave na vitória de Donald Trump nas eleições de 2024, sob os holofotes de uma campanha barulhenta, agora o bilionário se despede da Casa Branca de forma discreta.
▶️ Contexto: a saída de Musk do comando do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) foi confirmada na noite de quarta-feira (28). No governo, o bilionário ocupava um cargo especial — que, por lei, só pode durar 130 dias.
Musk deixou o comando do DOGE dois dias antes do prazo limite.
A saída veio um dia após ele criticar um projeto fiscal de Trump que pode elevar os gastos públicos.
No X, ele limitou-se a agradecer ao presidente pela oportunidade.
Segundo a agência Reuters, os dois não tiveram uma conversa formal antes da despedida.
↔️ Vaivém: a relação entre Trump e Musk é antiga, mas se intensificou no ano passado e foi marcada por reviravoltas.
Em março de 2024, Musk se reuniu com Trump. No X, ele negou que estivesse doando dinheiro para campanhas presidenciais. Meses depois, tornou-se o principal financiador dos republicanos, investindo mais de US$ 200 milhões.
Em maio de 2024, ele negou que ocuparia um cargo de conselheiro em eventual segundo mandato de Trump. Já em janeiro deste ano, foi nomeado chefe do DOGE.
⭐ Durante a campanha, Musk participou de comícios de Trump e virou astro entre os republicanos. Nas redes sociais, criticou os democratas e chegou a divulgar um vídeo falso em que a candidata Kamala Harris insultava Joe Biden.
Casamento
A união entre Musk e Trump foi sacramentada após as eleições presidenciais. Mesmo antes da vitória, Trump já exaltava o bilionário com frequência.
❤️? Só amores: Nas redes sociais, Musk dizia que Trump era um "cara bom", "forte" e que salvaria o país. O republicano retribuiu os afagos durante seu discurso da vitória, quando reservou alguns minutos para chamar o bilionário de "supergênio" e "um cara incrível".
Dias depois da vitória nas eleições, o então presidente eleito confirmou que o Musk seria o chefe do DOGE.
Musk, por sua vez, dizia que a eleição era só o começo de suas ambições políticas.
Na posse de Trump, o bilionário fez um discurso acalorado e subiu ao palco comemorando. Naquele dia, ele causou polêmica ao fezer um gesto que foi comparado a uma saudação nazista.
No dia seguinte, Musk ameaçou retaliar senadores que não apoiassem os indicados de Donald Trump para compor o secretariado do governo. Segundo a revista "Time", ele usaria seu poder financeiro para prejudicar os políticos nas próximas eleições.
? No início do governo, Musk apareceu várias vezes ao lado de Trump. Enquanto isso, o presidente o elogiava publicamente.
“Elon está fazendo um ótimo trabalho, ele está encontrando fraudes, corrupção e desperdícios tremendos", disse Trump em fevereiro.
Crise e divórcio
Indícios de que a relação entre Trump e Musk estavam começando a azedar surgiram em abril. No início daquele mês, o site "Politico" afirmou que o bilionário iria deixar o governo nas próximas semanas e que a saída já havia sido acertada entre os dois.
? Negação: Trump minimizou a reportagem do Politico e afirmou que Musk ficaria no governo pelo tempo que quisesse. Já o bilionário disse no X que o texto era uma notícia falsa.
Nos bastidores, o entorno do presidente já demonstrava incômodo com a imprevisibilidade do bilionário.
Aliados diziam que Musk havia se tornado "um fardo político" e ofuscava Trump com frequência.
? Aceitação: Nas semanas seguintes, tanto Musk quanto Trump começaram a dar sinais de que a relação entre os dois estava chegando ao fim.
No dia 7 de abril, o jornal "The Washington Post" revelou que Musk estava pressionando Trump a reverter o "tarifaço" contra outros países.
O bilionário também criticou publicamente Peter Navarro, assessor de Trump visto como arquiteto do plano tarifário, chamando-o de imbecil.
No mesmo período, o irmão do bilionário, Kimbal Musk, foi às redes sociais criticar a medida, afirmando que Trump estava se tornando o presidente com os impostos mais altos em anos.
No fim do mês, o presidente repetiu que Musk poderia ficar no governo o tempo que quisesse, mas afirmou que ele queria "voltar para casa".
? Término: a saída oficial de Musk do governo foi precedida por críticas públicas do bilionário a um plano fiscal de Trump, que segundo ele prejudicaria seu trabalho no DOGE e custaria caro.
Segundo a agência Reuters, a saída de Musk do governo foi "rápida e sem cerimônias".
Fontes da Casa Branca disseram que o bilionário não conversou com o presidente antes de deixar o cargo.
Chamou atenção o fato de Musk ter deixado o cargo dois dias antes do prazo legal para funções especiais, de 130 dias.
No X, Musk escreveu: "Gostaria de agradecer ao presidente Donald Trump pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários".
Na quinta-feira (29), repostou a publicação de um usuário que dizia que a mídia tentaria convencer que ele e Trump não eram mais amigos.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o governo agradecia o trabalho de Musk, mas não quis comentar sua saída. Já Trump usou uma rede social para afirmar que o bilionário não está deixando o governo de fato, já que continuará "sempre" ajudando.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (5) que talvez seja melhor deixar Ucrânia e Rússia "lutarem por um tempo" antes de tentar os separar de vez em um acordo de paz.
Em uma reunião no Salão Oval da Casa Branca com o chanceler alemão Friedrich Merz, Trump comparou a guerra na Ucrânia, iniciada após invasão russa em 2022 e que completou três anos em fevereiro, a uma briga entre duas crianças pequenas que se odiavam.
“Às vezes, é melhor deixá-los lutar por um tempo e depois separá-los”, disse Trump. Ele acrescentou que havia transmitido essa analogia ao presidente russo, Vladimir Putin, durante uma conversa por telefone na quarta-feira.
Por conta da postura de russos e ucranianos, o presidente americano deixou em aberto, nesta quinta-feira, a possibilidade de sanções aos dois países. Diversos líderes europeus pressionam Trump por um aumento de sanções contra a Rússia, vista amplamente como o lado mais indisposto a colaborar com as negociações.
“Quando eu perceber que isso não vai parar... vamos ser muito, muito duros”, afirmou Trump.
As declarações de Trump indicaram uma possível mudança de postura sobre as negociações pelo fim da guerra. O republicano disse reiteradas vezes que terminaria com o conflito em 24h após reassumir a Casa Branca. Desde janeiro, no entanto, o presidente americano enfrentou mais obstáculos do que o previsto, e as conversas separadas que teve com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com Putin foram infrutíferas.
Ucrânia e Rússia sentaram para negociar diretamente o fim do conflito por duas ocasiões em Istambul, na Turquia, nos últimos dias. No entanto, os encontros de delegações de menor escalão deixaram a desejar e resultaram apenas acordos de trocas de prisioneiros.
Trump já havia demonstrado pessimismo sobre um desfecho positivo das negociações entre Rússia e Ucrânia ao relatar sua conversa com Putin na quarta-feira. O presidente americano foi bem claro ao afirmar que não vê a paz na no conflito ocorrendo em um futuro próximo.
"Acabei de falar, por telefone, com o presidente Vladimir Putin, da Rússia. (...) Discutimos o ataque aos aviões atracados da Rússia, realizado pela Ucrânia, e também vários outros ataques que vêm ocorrendo de ambos os lados. Foi uma boa conversa, mas não uma conversa que leve a uma paz imediata. O presidente Putin afirmou, e com muita veemência, que terá que responder ao ataque recente aos aeródromos", disse Trump em publicação no Truth Social ainda na quarta.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (5) que o bilionário Elon Musk está irritado com seu governo porque o republicano “acabou com o mandato do carro elétrico”.
▶️ “Mandato do carro elétrico” é um apelido dado por Trump às políticas de descarbonização e eletrificação implementadas durante o governo do ex-presidente Joe Biden, que incentivavam a produção de veículos sustentáveis na indústria automotiva americana.
Durante um encontro com o chanceler alemão Friedrich Merz, na Casa Branca, Trump respondeu às críticas feitas por Musk nesta semana ao megaprojeto de lei orçamentária enviado ao Congresso dos EUA. Na terça-feira (3), o bilionário classificou o texto como “repugnante, escandaloso e eleitoreiro”.
“É uma abominação repugnante. Os que votaram a favor deveriam sentir vergonha: sabem que erraram. Eles sabem”, declarou Musk. (saiba mais abaixo)
Trump afirmou que Musk já sabia que o projeto seria enviado e que “não sabe se eles terão uma ótima relação como antes”.
“Estou muito decepcionado com o Elon”, disse Trump no Salão Oval. “Ajudei muito o Elon.”
Pouco depois, Elon Musk respondeu pela rede social X e disse que nunca foi comunicado do projeto. “Tanto faz. Mantenham os cortes nos incentivos para veículos elétricos e energia solar no projeto, mesmo que os subsídios para petróleo e gás não sejam tocados (muito injusto!!).”
“Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos estariam em 51-49 no Senado. É muita ingratidão”, prosseguiu Musk em publicações em sua rede social X.
Depois da troca de farpas, as ações da Tesla ampliaram a queda que já registravam no início do pregão. Antes dos pronunciamentos, a queda era de 3%. Depois, chegaram a cair quase 6%.
No acumulado do ano, as ações da Tesla já recuam 22%. A proximidade de Musk com Trump, e sua inclinação por pautas de extrema direita, geraram protestos contra a Tesla nos últimos meses, afastando consumidores e preocupando os acionistas com possíveis prejuízos à imagem da marca.
Críticas de Musk
Elon Musk afirmou na terça-feira (3) que o texto do projeto de lei irá aumentar o déficit orçamentário em US$ 2,5 trilhões (R$ 14 trilhões). Segundo ele, isso "sobrecarregará os americanos com uma dívida esmagadoramente insustentável".
O bilionário declarou que o Congresso está levando os Estados Unidos à falência. Atualmente, tanto a Câmara quanto o Senado têm maioria republicana — mesmo partido de Trump.
Um dos principais aliados de Trump na campanha presidencial de 2024, Musk ganhou destaque no governo dos Estados Unidos ao comandar o Departamento de Eficiência Governamental (Doge). No cargo, ficou responsável por cortar gastos da administração pública.
O bilionário deixou o comando do Doge em 28 de maio, um dia após conceder uma entrevista criticando o plano fiscal proposto por Trump. Em 30 de maio, ele apareceu ao lado do presidente no Salão Oval da Casa Branca para uma despedida formal.
"Elon realmente não vai embora", disse Trump. "Ele vai ficar indo e voltando." Ambos sugeriram que Musk poderia continuar atuando como conselheiro do presidente.
Nos bastidores, no entanto, o entorno de Trump já demonstrava incômodo com a imprevisibilidade de Musk. Segundo a imprensa americana, aliados afirmavam que o bilionário havia se tornado um "fardo político".
A agência Reuters noticiou ainda que a saída de Musk do Doge aconteceu de forma "rápida e sem cerimônias". Fontes da Casa Branca afirmaram que o bilionário não teve uma conversa formal com o presidente antes de pedir demissão.
No sábado (31), Trump anunciou que tinha desistido de indicar um aliado de Musk para comandar a Nasa, sem explicar o motivo. Uma fonte da agência Reuters com conhecimento no assunto afirmou que o bilionário ficou desapontado com a medida.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que conversou nesta quinta-feira (5) com o presidente da China, Xi Jinping, sobre as “complexidades” do acordo comercial sobre tarifas de importação recentemente firmado entre os dois países.
"A conversa durou aproximadamente uma hora e meia e resultou em uma conclusão muito positiva para ambos os países. Não deve haver mais dúvidas quanto à complexidade dos produtos de Terras Raras", afirmou Trump em publicação no Truth Social, sem dar mais detalhes sobre a conversa com o líder chinês.
O republicano também indicou que representantes dos dois países devem se reunir em breve, em local a ser definido, para discutir o tema.
"Seremos representados pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, pelo secretário do comércio, Howard Lutnick, e pelo representante comercial dos Estados Unidos, embaixador Jamieson Greer", disse Trump.
Mais tarde, em entrevista a jornalistas, Trump disse que as conversas entre os dois países continuam em andamento e estão em "boa forma".
A conversa entre os dois líderes ocorreu apenas um dia após Trump criticar Xi, dizendo que ele era “muito duro” e que era “extremamente difícil” firmar um acordo com o presidente chinês.
O republicano, que mantém um cabo de guerra com Pequim desde o anúncio, em abril, de um pacote de tarifas que afetou diversos países, firmou um acordo temporário com o governo chinês em 12 de maio.
Representantes dos Estados Unidos e da China concordaram em reduzir, por 90 dias, as tarifas americanas sobre importações chinesas de 145% para 30%, e as tarifas chinesas sobre produtos dos EUA de 125% para 10%. O acordo foi firmado após um encontro entre delegações dos dois países em Genebra, na Suíça.
Desde a assinatura do acordo temporário, no entanto, os dois países enfrentam dificuldades para chegar a um consenso nas negociações. Na última sexta-feira (30), por exemplo, Trump acusou a China de violar o acordo sobre tarifas.
Em resposta, o Ministério do Comércio da China classificou as acusações como “infundadas” e prometeu adotar medidas firmes para proteger seus interesses.
Nesta quinta-feira (5), Xi declarou que a China cumpriu o acordo firmado em Genebra de maneira “séria e sincera”, destacando que “diálogo e cooperação são a única escolha correta para China e Estados Unidos”. A declaração foi divulgada pela emissora estatal chinesa, CCTV.
Xi também teria afirmado que ambos os países devem se empenhar para alcançar um resultado mutuamente benéfico, ressaltando que “os dois lados devem respeitar as preocupações um do outro e manter uma postura de igualdade”.
Relembre a guerra tarifária entre China e EUA
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas prometidas por Trump, no início de abril.
A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.
Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, em 4 de abril, tarifas extras de 34% sobre todas as importações americanas.
Os EUA decidiram retaliar, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%.
A China não recuou e ainda afirmou que estava preparada para "revidar até o fim".
Cumprindo a promessa, Trump confirmou a elevação das tarifas sobre os produtos chineses.
A resposta chinesa veio na manhã de 9 de abril: o governo elevou as tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA.
No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, mas a China seria uma exceção.
O presidente dos EUA subiu a taxação de produtos chineses para 125%.
Em 10 de abril, a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando numa alíquota total de 145%.
Como resposta, em 11 de abril, os chineses elevaram as tarifas sobre os produtos americanos para 125%.
Outros acordos comerciais na mira
Em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (5), Trump também afirmou que espera fazer "um bom acordo comercial" com a Alemanha. O republicano fez as afirmações ao lado do chanceler alemão, Friedrich Merz.
"Nós teremos um grande acordo comercial. Acredito que isso será majoritariamente determinado pela União Europeia, mas vocês são uma parte muito importante disso", disse o republicano a Merz no Salão Oval.
"Espero que cheguemos a um acordo ou faremos algo, sabe, aplicaremos tarifas", completou.
Trump ainda disse que quer fazer com que os novos acordos comerciais feitos pelos EUA com seus parceiros incluam cláusulas que tratem sobre petróleo e gás.
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