Ao assinar nesta terça-feira (11) o decreto de criação do Conselho da Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro começa uma nova etapa de sua política ambiental, entregando a responsabilidade pela sua condução ao vice-presidente Hamilton Mourão. Ao blog, Mourão disse que os vetores que irão orientar os trabalhos do conselho são “proteger, preservar e desenvolver a Amazônia”
Segundo ele, sua tarefa será coordenar os esforços dos diferentes ministérios envolvidos com o tema, buscando evitar desperdício de recursos e assegurando uma ação conjunta para a solução dos problemas do setor. A assinatura será em evento no Palácio do Planalto.
A política ambiental do governo Bolsonaro tem sofrido críticas por parte de países europeus e de ambientalistas, que apontam um viés muito mais pró-exploração da região amazônica do que a favor de sua proteção. Agora, a busca é mostrar que o governo quer um equilíbrio na linha da proteção, preservação e desenvolvimento.
A criação do conselho foi uma reação de Bolsonaro a essas críticas e, principalmente, aos recados enviados por investidores estrangeiros. Fundos de investimentos alertaram o ministro da Economia, Paulo Guedes, que poderiam deixar de aplicar no país se não houvesse um ajuste na sua política ambiental.
O anúncio da criação do conselho, por sinal, veio quando Paulo Guedes estava em Davos, Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial, onde reuniu-se com autoridades e investidores estrangeiros. E ouviu novamente as reclamações sobre a política ambiental brasileira.
G1
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