Os líderes partidários ainda não desistiram de aprovar um fundo eleitoral com uma previsão de R$ 2,5 bilhões para financiar a eleição municipal do ano que vem. Eles aguardam uma última sinalização do presidente Jair Bolsonaro de que não vetaria esse valor no Orçamento da União de 2020.
Por enquanto, o relatório que irá à votação nesta terça-feira (17) na Comissão Mista de Orçamento deve manter a última proposta encaminhada pela equipe econômica, no valor de R$ 2 bilhões. Mas há negociações em curso para tentar elevar o valor para os R$ 2,5 bilhões.
No fim de semana, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, esteve com o presidente Bolsonaro para falar, entre outros temas, do montante do fundo eleitoral. Até agora, as únicas certezas são de que o presidente vetaria se o valor ficasse nos R$ 3,8 bilhões propostos inicialmente por líderes e que ele prefere os R$ 2 bilhões sugeridos por sua equipe econômica.
A cúpula do Congresso, porém, tenta convencer o presidente da República a elevar o valor sob o argumento de que a eleição municipal envolve muitos mais candidatos e terá um custo maior do que o que foi destinado ao fundo eleitoral na última eleição, R$ 1,7 bilhão. Corrigidos pela inflação, esse valor ficaria um pouco acima de R$ 1,8 bilhão.
Mesmo assim, a equipe econômica acabou enviando um valor um pouco maior, de R$ 2 bilhões. O Ministério da Economia chegou até a encaminhar uma proposta com um valor de R$ 2,5 bilhões, mas depois alegou que os cálculos da Receita Federal estavam errados e modificou sua proposta para os R$ 2 bilhões que estão na última versão do projeto encaminhado pelo governo.
Existe uma possibilidade de os líderes aprovarem na etapa da comissão o valor de R$ 2 bilhões e tentar negociações com o Palácio do Planalto até a votação no plenário do Congresso Nacional, que está prevista para esta terça (17), mas pode acontecer na quarta-feira (18).
G1
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