O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (18) que a reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional será a "mais suave possível".
Em uma rápida entrevista na portaria do Palácio da Alvorada, residência oficial, Bolsonaro disse que não daria mais detalhes sobre a proposta.
"Pode ser que entregue amanhã [terça, 19]. Quero dar uma olhada, conversei com o [ministro] Paulo Guedes hoje à tarde de novo, quero mandar uma proposta, a mais suave possível, essa que é a ideia. Não vou entrar em detalhes porque depois volto atrás, vão dizer que eu recuei, não é? Que 'não sei o quê', bagunçam comigo daí", declarou o presidente.
Conforme o colunista do G1 e da GloboNews Valdo Cruz, o objetivo do governo é "atacar" os gastos com pessoal ativo, que têm crescido acima da inflação.
No último dia 2, também em entrevista no Alvorada, Bolsonaro afirmou que a reforma mudará as regras somente para os futuros concursados.
"Daqui para frente, tá ok? Daqui pra frente não teria estabilidade. Essa é a ideia que tá sendo estudada", afirmou o presidente na ocasião.
Contratação de novos servidores
Ao G1, o secretário especial de Desburocratização do Ministério da Economia, Paulo Uebel, já afirmou que o governo avalia flexibilizar as regras de contratação de novos servidores públicos.
Segundo ele, está em estudo, por exemplo, a contratação de celetistas e de funcionários temporários via concurso.
"Para algumas funções de Estado, com características fundamentais, continua [contratando] estatutário. Algumas funções que têm características de sazonalidade, de demanda decrescente, [o governo] vai optar por um regime de contrato temporário. Projetos específicos, pode fazer por projeto, por mandato. Pode ter modelo de terceirização, pode ter celetista", declarou o secretário.
G1
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