O lÃder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou em entrevista ao programa GloboNews PolÃtica acreditar que o Congresso Nacional aprovará até junho de 2020 o conjunto de medidas econômicas entregue nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o governo, são ações que podem melhorar as contas do governo, dos estados e dos municÃpios, simplificar procedimentos e estimular o crescimento da economia. Para o senador, se as medidas não forem aprovadas, não haverá mais espaço para investimentos.
A entrevista com o lÃder do governo vai ao ar nesta sexta-feira (8) na GloboNews, Ã s 21h30.
"O Congresso Nacional surpreendeu entregando a maior reforma da Previdência da história do Brasil, e eu acredito que vai surpreender de novo aprovando até junho do próximo ano esse conjunto de medidas, que criará as condições de o Brasil deslanchar", afirmou Bezerra.
O senador reconhece, porém, que há possibilidade de o Congresso modificar parte das medidas.
"Primeiro, é preciso deixar claro que o Congresso tem a iniciativa de destacar, de aprimorar, de modificar. O importante é destacar que o conjunto das medidas aponta no caminho certo. Essa é a mais importante reforma do Estado brasileiro, a mais importante reforma econômica do Brasil desde 1988. Eu não tenho dÃvida da aprovação", acrescentou.
As medidas
O conjunto é composto por três propostas de emenda à Constituição (PECs). As medidas são uma revisão profunda do Estado e mudam a lógica dos gastos públicos.
Uma das PECs prevê a redução da jornada e do salário dos servidores da União, estados e municÃpios que entrarem em emergência fiscal.
Também há proposta de extinção dos municÃpios com menos de cinco mil habitantes. E dentro do pacto federativo, a ideia é repassar R$ 400 bilhões em 15 anos para estados e municÃpios após mudanças nas regras de redistribuição dos royalties do petróleo.
Questionado sobre as resistências às reformas econômicas, Bezerra foi enfático:
"Se você pegar o orçamento público federal, vai ver que 65% da receita do orçamento público federal vão para pagamento de salários ou então de pensões e de Previdência. Isso não pode continuar. Se a gente não corrigir agora, o orçamento para investimento no ano vindouro será zero. Não tem investimento", concluiu.
Agência Brasil
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