Novembro 24, 2024

Ao lado de Lula, Randolfe Rodrigues se filia ao PT

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), se filiou nesta quinta-feira (18) ao Partido dos Trabalhadores.

Randolfe assinou a ficha de filiação em um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela manhã, no Palácio da Alvorada.

Também estiveram presentes a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e a primeira-dama Janja Lula da Silva.

A ida de Randolfe ao PT marca o retorno do parlamentar ao partido depois de quase 20 anos e o fim de uma série de conversas e convites de lideranças da sigla.

Com a filiação do senador ao PT, Lula passará a ter todos os líderes do Planalto no Congresso em um mesmo partido:

  • José Guimarães (PT-CE), líder na Câmara;
  • Jaques Wagner (PT-BA), líder no Senado;
  • Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder no Congresso.

Randolfe Rodrigues estava sem partido desde maio de 2023. O senador deixou a Rede Sustentabilidade após divergências com o principal nome do partido: a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. À época, Randolfe já havia sinalizado que retornaria ao PT.

O senador já foi filiado ao PT, sigla pela qual foi eleito e exerceu o mandato de deputado estadual entre 1999 e 2005. Ele deixou a legenda em meio à crise do escândalo do mensalão. Também foi membro do PSOL, legenda pela qual foi eleito senador, pela primeira vez, em 2010.

Líder no Congresso
Senador pelo Amapá, Randolfe é líder do governo Lula no Congresso desde 2023. Ele é o articulador responsável por lidar, principalmente, com questões orçamentárias e as votações de vetos do presidente Lula.

Na função, Randolfe tem sofrido críticas de parlamentares da base aliada e da oposição. As reclamações giram em torno de quebras de acordo. No último ano, diante das insatisfações, parlamentares chegaram a sugerir a troca do senador por um deputado.

O senador se aproximou mais de Lula durante a disputa ao Planalto em 2022. Ele desistiu de se candidatar ao governo do Amapá para integrar o núcleo da campanha do petista.

À época, Randolfe era filiado à Rede Sustentabilidade e havia atuado para, a despeito de críticas de alas da sigla, inserir o partido na coligação da chapa Lula-Alckmin.

No Senado, Randolfe foi líder da oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL). Também foi, em 2021, vice-presidente da CPI da Covid na Casa. Segundo relatos, a atuação do político contra aliados de Bolsonaro foi um dos fatores que levou Lula a indicá-lo à liderança do governo no Congresso.

g1
Portal Santo André em Foco

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