O governo federal apresentou uma nova proposta de reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais nesta sexta-feira (9), durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária que discute o assunto. A proposta prevê um reajuste salarial de 9% a partir de janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026, conforme divulgado pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).
Além dos reajustes salariais, a proposta inclui medidas como a verticalização das carreiras, com uma matriz única contendo 19 padrões, a redução do tempo para progressão por mérito de 18 para 12 meses e a alteração do tempo necessário para atingir o topo das carreiras, que passaria a ser de 18 anos.
De acordo com o MGI, considerando o reajuste de 9% concedido no ano anterior, além dos benefícios adicionais propostos, os servidores técnicos teriam um aumento médio global de mais de 20% em suas carreiras.
Atualmente, diversas instituições, incluindo 48 universidades, 71 institutos federais e um campus do Colégio Pedro II, estão em greve. Entre as demandas dos grevistas estão a reestruturação da carreira e a recomposição salarial.
Anteriormente, a proposta de reajuste previa um aumento de 4,5% na base salarial em 2025 e 4,5% em 2026. A nova proposta foi apresentada durante uma reunião da mesa de negociação com os técnicos, realizada na Esplanada dos Ministérios.
A proposta também contempla correções nos valores dos benefícios, como o aumento do auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1.000 (aumento de 51,9%), o auxílio-saúde per capita de R$ 144,38 para cerca de R$ 215, e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90.
R7
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