Após passar os últimos dias nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro desembarcou no início da manhã desta sexta-feira (17) em Brasília.
Bolsonaro estava em Dallas (Texas), onde recebeu uma homenagem da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
Esta foi a segunda viagem do presidente ao país. Em março, Bolsonaro esteve em Washington, capital dos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente Donald Trump, empresários e "formadores de opinião".
Durante a visita a Dallas, Bolsonaro concedeu entrevistas nas quais comentou as manifestações que aconteceram em todo o país contra o bloqueio em parte dos orçamentos das universidades.
Segundo o presidente, ele não queria fazer o chamado contingenciamento, mas precisou para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ao comentar as manifestações, disse que "idiotas úteis" e "imbecis" foram usados como "massa de manobra" para participar dos atos.
"A maioria ali [nas manifestações] é militante, é militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7 x 8, não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil", afirmou o presidente nos Estados Unidos.
Indicação de Moro para o STF
Nesta quinta (16), ao fazer uma transmissão ao vivo em uma rede social, comentou a eventual indicação do ministro da Justiça, Sérgio Moro, para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Anteriormente, Bolsonaro havia dito que tem um "compromisso" com Moro para indicá-lo. Depois, na transmissão, afirmou que "não teve nenhum acordo, nada".
"A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com o Moro e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso", disse Bolsonaro no fim de semana.
"Questão do Moro no Supremo Tribunal Federal: quero deixar bem claro. Quem me acompanhou ao longo de quatro anos pelos Brasil, eu sempre falava o quê? 'Precisamos de alguém no Supremo com o perfil do Sérgio Moro'. Isso que foi falado. E agora, por exemplo, perguntaram para mim: 'Se tivesse que indicar hoje alguém para o Supremo?' Eu indicaria o Moro. Não teve nenhum acordo, nada", declarou o presidente nesta quinta, pouco antes de embarcar em direção a Brasília.
G1
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