Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente, parabenizaram nesta segunda-feira (20) o presidente eleito da Argentina, Javier Milei. O candidato derrotou no último domingo (19) o postulante governista, Sergio Massa, com mais de 55% da preferência do eleitorado.
"Parabéns ao presidente eleito da Argentina, Javier Milei, e à Argentina pela escolha democrática do novo mandatário do país. A Câmara dos Deputados continuará trabalhando para estreitar ainda mais as relações comerciais, políticas e culturais entre as duas nações", disse Lira.
"Felicito o recém-eleito presidente da Argentina, Javier Milei, a quem desejo uma administração profícua para o povo argentino, que o escolheu de maneira democrática e republicana. Como presidente do Senado, reafirmo meu compromisso com o diálogo e com o fortalecimento das relações entre as duas nações, e coloco à disposição o Congresso brasileiro para iniciativas que busquem esse objetivo", afirmou Pacheco.
Ainda no domingo (19), data do segundo turno das eleições argentinas, Lula parabenizou Milei pela vitória. "A democracia é a voz do povo, e ela deve ser sempre respeitada. Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino, que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica", escreveu Lula. "Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos", acrescentou.
O estilo provocativo marcou a campanha de Milei nos últimos meses e atraiu uma parcela dos argentinos, com críticas à política tradicional e propostas radicais para enfrentar a grave crise econômica na Argentina, que registrou 142,7% de taxa de inflação em 12 meses, a maior desde 1991.
Apesar de o Brasil ser o principal parceiro comercial da Argentina, Milei afirmou não ter intenção de manter boas relações com o governo de Lula, a quem chamou de corrupto, ladrão, comunista e presidiário. Vários especialistas afirmam que quem tem mais a perder é a Argentina, uma vez que o Brasil é o maior comprador de produtos argentinos.
R7
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