Com o movimento de senadores da oposição para a apresentação de emendas ao texto da reforma da Previdência, a equipe econômica do governo decidiu monitorar de perto a análise dessas propostas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A ordem é blindar a PEC principal da reforma da Previdência e evitar alterações para garantir a economia de cerca de R$ 870 bilhões, como está previsto no texto do relator, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
“Esse é o foco”, disse ao blog o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
O Senado realiza nesta segunda-feira (16) a quinta e última sessão de discussão da reforma da Previdência em primeiro turno no plenário. Depois disso, o texto voltará à CCJ para análise de emendas apresentadas.
Ao mesmo tempo, o governo está monitorando a tramitação da PEC paralela, que prevê a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência, condicionada à aprovação de lei ordinária pelas assembleias legislativas.
Nos últimos dias, chegou a ser cogitada a divisão da PEC paralela para evitar que o excesso de emendas prejudicasse a inclusão de estados e municípios. Essa divisão chegou a ser defendida por um grupo de senadores e por lideranças na Câmara dos Deputados.
Mas essa proposta de divisão da PEC paralela está longe de um consenso e tem restrição por parte de senadores. Por isso, a estratégia do governo é monitorar esse debate para evitar riscos. Mas deve evitar se posicionar sobre o tema.
“Há muita suscetibilidade no debate do Senado. Melhor o governo monitorar no limite para evitar novas desidratações”, observou Rogério Marinho.
G1
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