O presidente da Câmara dos Deputados será escolhido em 1º de fevereiro. A menos de uma semana para o pleito, o atual ocupante da cadeira e candidato à reeleição, Arthur Lira (PP-AL), chega como favorito.
O PT cogitou apresentar um nome para concorrer com Lira devido à aliança entre o atual chefe da Câmara e o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), mas não foi preciso — Lira entrou em consenso com a bancada petista.
Os deputados Chico Alencar (Psol-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) devem apresentar seus nomes, mas não têm chances efetivas de eleição para o cargo.
Poder de articulação
Com muitas alianças costuradas, Lira soma apoios de mais de 16 partidos, que juntaria cerca de 80% dos parlamentares da Casa.
Tamanha conciliação do atual presidente pode ser capaz de unir os partidos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro. Lira costura a formação de uma chapa única, incluindo PT e PL, de olho na distribuição dos cargos da mesa diretora e das presidências das comissões da casa. Outros partidos também devem integrar o bloco, como União Brasil, PP, PSD, MDB e Republicanos.
Quórum
É necessário que 257 deputados compareçam para que a eleição aconteça. Para vencer, Arthur Lira precisa dos votos da maioria absoluta dos parlamentares presentes. Se for necessário, é realizado um segundo turno de votação.
Para formar a mesa diretora, os deputados vão eleger ainda dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.
R7
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