O Partido Democrático Trabalhista (PDT) anunciou nesta segunda-feira (23) apoio à reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como presidente do Senado.
O anúncio de apoio foi feito em evento com a presença de Pacheco, o presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, e lideranças pedetistas, em Brasília.
A eleição da Mesa Diretora da Casa está marcada para 1° de fevereiro. Além de Pacheco, o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Pode-CE) devem participar da disputa.
O PDT terá três senadores na próxima legislatura. O PSD, sigla do presidente do Senado, será a segunda maior bancada, com 12 representantes.
A bancada do PT, que também apoia Pacheco, será formada por nove parlamentares, considerando os titulares do mandato.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já disse que a gestão petista vai trabalhar para reeleger o senador por Minas Gerais.
União (10 senadores), MDB (9), Cidadania (1), PSB (1) e Rede (1) também devem apoiar a reeleição de Pacheco.
'Compromisso com a democracia'
Presidente licenciado do PDT e ministro da Previdência, Carlos Lupi afirmou que Pacheco tem desempenhado papel "a favor da democracia" na função de presidente do Senado.
"Externar nossa gratidão pelo papel que o senhor tem desempenhado à frente do Senado, a favor da democracia e do povo brasileiro. Então, a nossa declaração formal, oficial de apoio nada mais é do que ser justo, correto com quem sempre foi correto, justo com o povo", afirmou Lupi.
Pacheco agradeceu o apoio e disse que o "compromisso com a democracia" é "absoluto" e que, no Brasil atual, deve ser reafirmado "todos os dias".
"Ninguém merece viver numa sociedade dividida, uma sociedade que tenha tantos problemas sociais e que perca tanto tempo com problemas irreais e com crises inventadas. nós temos muitos problemas reais que precisamos enfrentar e enfrentaremos com bastante dedicação e denodo", declarou.
Leila Barros (PDT-DF) relatou que em 2019 não votou em Pacheco, mas que agora defenderá sua recondução. Para ela, reeleger Pacheco é "necessário" para garantir a "governabilidade".
Weverton Rocha (PDT-MA) esclareceu que o anúncio do PDT foi motivado por "pressões covardes" que os senadores estão recebendo de bolsonaristas radicais contrários à reeleição de Pacheco.
"Não vamos baixar nossa cabeça e nos intimidar para nenhum tipo de intimidação e muito menos tentativa de criminalização da política e dos políticos por setores retrógrados que não perceberam que perderam a eleição", disse.
Rogério Marinho
O PL, do presidente Jair Bolsonaro, será a maior bancada a partir de fevereiro, com 15 integrantes.
O partido espera ter o apoio de PP (6 senadores) e Republicanos (3) à candidatura de Rogério Marinho.
Marinho foi ministro do Desenvolvimento Regional entre 2020 e 2022, no governo Bolsonaro. Ele também foi secretário da Previdência no governo Michel Temer e deputado federal. Em 2022, foi eleito para o primeiro mandato como senador.
g1
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