O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu levar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de volta para a estrutura do Ministério da Fazenda.
No início do governo Jair Bolsonaro, o Coaf tinha saído da Fazendo e ido para o Ministério da Justiça, então comandado por Sergio Moro.
Depois, voltou para a Economia, sob comando do ministro Paulo Guedes e, por fim, chegou à estrutura do Banco Central, onde está atualmente.
O Coaf foi centro de polêmica no início do mandato de Bolsonaro, quando o presidente tirou o conselho da Justiça e levou para a Economia. À época, haviam acabado de se tornar de conhecimento público relatórios do Coaf que embasaram investigações contra o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Para integrantes da equipe de Lula, a volta do Coaf para a Fazenda é vista como "natural", já que é o ministério de origem do órgão.
Avaliam ainda que o atual governo passou o Coaf para a Justiça, inicialmente, para agradar Moro. E que, depois, as mudanças feitas por Bolsonaro foram motivadas pelas investigações contra Flávio.
g1
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