O grupo de trabalho da Câmara que analisa o projeto anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a se reunir nesta terça-feira (3). Na sessão, os parlamentares aprovaram 11 sugestões de mudanças no texto.
O grupo de trabalho analisa conjuntamente o projeto anticrime, enviado em fevereiro ao Congresso pelo ministro Sergio Moro, e o projeto de um grupo de juristas liderado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Na sessão desta terça, foram aprovadas apenas destaques com ajustes de redação sobre os quais havia consenso no grupo. Na próxima sessão, que deverá ocorrer no próximo dia 11, os pontos considerados mais polêmicos e sem consenso entre os parlamentares, como o excludente de ilicitude para policiais, deverão ser analisados.
No total, foram aprovados nesta terça 11 destaques, sendo cinco do projeto anticrime do ministro Sergio Moro e seis do grupo liderado por Alexandre de Moraes. Entre os pontos aprovados estão:
Outras mudanças
Até o momento, o grupo de trabalho promoveu diversas alterações no pacote anticrime de Moro. Entre as principais mudanças, os parlamentares retiraram do texto a previsão de prisão após condenação em segunda instância e o chamado "plea bargain", uma espécie de acordo feito após apresentação de denúncia que envolve a confissão dos crimes pelo acusado em troca de uma pena menor.
Foram aprovados em outras sessões artigos sobre a utilização de bens apreendidos por órgãos de segurança pública e confisco criminal; um artigo que trata de acordos para crimes de baixa gravidade; o aumento do tempo máximo de pena de 30 para 40 anos; e a proposta de Moraes que prevê a utilização do "juiz sem rosto".
G1
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