O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), tem articulado pessoalmente, junto com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), o nome do senador eleito e ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), para concorrer à Presidência do Senado Federal em 2023. A ideia é que o nome de Marinho conte com o apoio do PP para tentar ser eleito.
Em troca, segundo interlocutores ouvidos pela CNN, o PL de Bolsonaro apoiaria a reeleição de Arthur Lira (PP) para a presidência da Câmara dos Deputados. O acordo foi debatido entre o presidente da República e Lira em conversas no Palácio do Alvorada nesta semana.
Apesar disso, Marinho enfrenta resistências entre senadores e deputados dentro do próprio PL. Parlamentares que criticam o nome defendido pelo presidente Bolsonaro acreditam ser importante dar espaço a outros senadores do partido que estão no Congresso Nacional há mais tempo. Isso porque, o ex-ministro ainda tomará posso em fevereiro do ano que vem e já teria de chegar fazendo sua campanha.
Sabendo da resistência do senador eleito pelo Rio Grande do Norte, o atual líder do governo no Senado Federal, Carlos Portinho, tem defendido seu nome para concorrer à Presidência da Casa pelo PL. No entanto, nesse momento, a análise da Executiva da sigla é que Rogério Marinho seria um nome mais forte para bater o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD).
A partir do ano que vem, o PL terá a maior bancada do Senado Federal o que facilitaria, com a ajuda do PP, a eleição de um presidente do partido. Já o PSD, partido de Rodrigo Pacheco, terá 11 senadores e será a segunda maior bancada. Nos bastidores, o que se ouve é que o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deverá apoiar Pacheco, assim como o MDB – terceira maior bancada-, tornando a disputa entre os senadores acirrada.
CNN Brasil
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