O presidente da Câmara, Arthur Lira, vai se reunir os líderes de partidos na segunda-feira (9) e pretende votar a PEC do voto impresso já na terça-feira (10), o que agrada a oposição.
O deputado Alessandro Molon (PSB) pediu pressa: "queremos votar o quanto antes. Quanto mais demora, mais avança a escalada golpista de Bolsonaro. E maior a tensão política no país. É preciso sepultar logo isso", disse o líder da oposição.
A decisão de Lira de levar o assunto à votação no plenário, mesmo com o assunto tendo sido rejeitado na comissão especial, foi vista num primeiro momento como uma manobra para abanar o assanhamento golpista do bolsonarismo.
O anúncio de votação na terça reforça uma segunda leitura: Lira teria decidido levar ao plenário para jogar um pá de cal no assunto e deixar Bolsonaro sem discurso e sem pretexto para o golpe, já que a tendência é a de que a tese seja novamente derrotada.
A votação deverá ser nominal e a dúvida é se Lira irá exercer seu direito de voto para não deixar margem de dúvidas de que ele patrocinou um "não rotundo" ao golpe.
O blog não é de fazer intrigas, mas a votação na Câmara será eletrônica. Bolsonaro vai confiar no resultado?
G1
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