O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) anunciou nesta quarta-feira (8) a inclusão de 59 projetos no plano de concessões do governo federal.
De acordo com o governo, a previsão é arrecadar R$ 1,6 trilhão com as concessões nos próximos 30 anos.
Entre os projetos, estão concessões de portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e linhas de transmissão de energia. A área que mais vai receber investimentos é a de óleo e gás (R$ 1,4 trilhão).
O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, após integrantes do conselho se reunirem com o presidente Jair Bolsonaro.
Participaram da entrevista coletiva os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Lista
Saiba os projetos incluídos pelo governo no plano de concessões:
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Aeroportos
Saiba aeroportos incluídos no plano de concessões:
O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou que os aeroportos da sexta rodada de concessão estão previstos para serem licitados até outubro de 2020. Depois dessa data, o governo deve iniciar os estudos da sétima rodada de concessões, onde estão previstas as licitações dos aeroportos de Santos Dumont e de Congonhas.
Freitas destacou, ainda, que está em estudo a concessão do Porto de Santos, o que pode ocorrer entre 2021 e 2022.
"Temos 22 aeroportos, 4 alienações, 14.500 quilômetros de rodovias, 6 terminais portuários e mais uma desestatização de porto público. Isso tem investimentos que representam ao longo do período de concessão algo em torno de R$ 133 bilhões de reais, uma capacidade de geração de emprego superior a 100 mil empregos diretos. Uma pauta bastante ousada, bastante extensa, mais viável", afirmou.
Quando começam as privatizações
Presente ao anúncio, o secretário de Privatizações, José Salim Mattar Júnior, afirmou que a expectativa é que o tempo de privatização das empresas leve de seis meses a um ano e meio.
"Acreditamos que no ano de 2019 acontecerão poucas privatizações, mas muitos desinvestimentos. No segundo ano, acelera-se o volume das privatizações e conclui na grande quantidade no ano de 2021", afirmou.
"Este governo gosta de capital, gosta de empresário, gosta de lucro porque acredita que somente iniciativa privada é a geradora de riqueza e a criadora de empregos", disse o secretário.
G1
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