O ex-presidente Michel Temer se reuniu nesta sexta-feira (14) com o primeiro-ministro interino do Líbano, Hassan Diab, em Beirute. Temer chefia a missão oficial brasileira que oferece ajuda aos libaneses após a grande explosão da última semana, que deixou cerca de 170 mortos e mais de 4 mil feridos.
“Estive reunido com as autoridades libanesas e com representantes das comissões religiosas do Líbano, colocando o Brasil, naturalmente, à disposição para ajudar na composição do Estado libanês”, disse Temer antes de embarcar de volta ao Brasil.
Os aviões da missão humanitária deixaram a capital do Líbano no início da tarde, horário de Brasília, e chegarão ao Brasil no sábado (15). Antes de pousar em Brasília(DF), as aeronaves farão paradas técnicas na Ilha do Sal, em Cabo Verde, em Valência, na Espanha, e em Fortaleza, no Ceará.
A missão brasileira chegou nesta quinta. Uma onda de protestos teve início no país no fim de semana, o que resultou na renúncia de Diab, e de seu gabinete, nesta segunda. Eles seguem interinamente em seus cargos até a formação de um novo governo.
Composta por Temer e mais 12 integrantes, a comitiva brasileira levou alimentos, medicamentos e insumos básicos de saúde ao país do Oriente Médio.
Na quinta, a delegação já havia participado de uma reunião com o presidente libanês Michel Aoun no Palácio de Baabda.
“O povo brasileiro está muito empenhado em ajudar o Líbano. Estamos trazendo, agora, seis toneladas de alimentos e medicamentos. Mais 4 mil toneladas de arroz virão por via marítima. Além disso, a comunidade libanesa me comunicou, hoje pela manhã, que ainda há mais 20 toneladas arrecadadas." – Michel Temer, ex-presidente
Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) seguiram para Beirute. Um deles levou a comitiva, e o outro carrega seis toneladas de alimentos, medicamentos e insumos hospitalares, incluindo corticoides, antibióticos, 100 mil máscaras cirúrgicas e respiradores mecânicos.
As aeronaves fizeram três paradas técnicas: a primeira foi em Fortaleza (CE); a segunda, na Ilha do Sal, em Cabo Verde; por último, em Valência, na Espanha, de onde partiu para Beirute.
O nome de Temer como chefe da delegação foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro no domingo, mesmo dia em que ele divulgou a missão oficial. Réu em duas ações da operação Lava Jato, o ex-presidente precisou de autorização da Justiça Federal do Rio para deixar o país. O aval foi concedido na segunda, graças à "natureza humanitária da missão oficial" para qual Temer foi designado.
A comitiva é composta por 13 integrantes:
G1
Portal Santo André em Foco
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