Apesar de não ter uma base sólida no Congresso Nacional, o governo conseguiu na noite desta terça-feira (11) ter um placar expressivo depois de fechar um acordo para votar o crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões – que será obtido com o endividamento do país.
Para conseguir aprovar o crédito, o governo jogou a responsabilidade em cima do Congresso, ao avisar, que sem o crédito extra, até mesmo o Bolsa Família e benefícios para idosos seriam suspensos. Com isso, abriu margem para negociação e cedeu na liberação de recursos para Educação e para obras da transposição do Rio São Francisco.
Mas a autorização do Congresso para quebrar a "regra de ouro" não deve ser motivo de comemoração. Pelo contrário. É um grave alerta da situação fiscal do país. É a primeira vez que o Congresso autoriza o governo a descumprir essa regra desde que foi estabelecida na Constituição de 1988.
Essa regra impede que o governo possa contrair dívidas para pagar despesas correntes como salários e benefícios sociais, sem autorização do Congresso. Isso mostra o agravamento das contas públicas nos últimos cinco anos. E de que é preciso fazer um ajuste imediato. É neste contexto, que a reforma da Previdência passa a ser uma necessidade imediata.
G1
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