O Ministério da Saúde anunciou neste sábado (27), uma parceria para o desenvolvimento e produção de vacina contra a Covid-19 pesquisada pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.
Em um comunicado, a pasta informou que governo federal aceitou uma proposta feita pela embaixada Britânica e a farmacêutica para a cooperação no desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina para ChAdOx1.
O acordo prevê a compra de lotes da vacina e da transferência de tecnologia. Se demonstrada eficácia, serão 100 milhões de doses à disposição da população brasileira.
Vacina de Oxford
Na sexta-feira (26), uma cientista da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que a vacina testada no Brasil contra a Covid-19, que é feita pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, é a mais adiantada no mundo e a mais avançada em termos de desenvolvimento.
Soumya Swaminathan disse também que uma outra vacina em fase de testes – idealizada pela empresa Moderna – "não está muito atrás" da potencial imunização da AstraZeneca. Os dois projetos estão entre as mais de 200 vacinas candidatas contra a Covid-19, das quais 15 já entraram na fase de testes clínicos, em humanos.
A vacina ChAdOx1está na fase 3 de desenvolvimento – última fase antes da aprovação e distribuição – e começou a ser testada nesta semana em voluntários brasileiros, em um estudo liderado no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Etapas para a produção
Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas para testar segurança e resposta imune. Primeiro há uma fase exploratória, com pesquisa e identificação de moléculas promissoras (antígenos).
O segundo momento é de fase pré-clínica, em que ocorre a validação da vacina em organismos vivos, usando animais (ratos, por exemplo).
Só então é chegada à fase clínica, em humanos, dividida em três momentos:
G1
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