Novembro 22, 2024

Reforma da Previdência é 'ponto de partida', mas outras medidas devem ser tomadas, diz relator

O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou nesta segunda-feira (6) que a proposta é um "ponto de partida", mas outras medidas são necessárias para "resolver o problema do Brasil".

Enviada pelo governo em fevereiro, a proposta já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, atualmente, está em análise em uma comissão especial.

Segundo o governo, a reforma resultará em uma economia de R$ 1,2 trilhão em dez anos e, por isso, é a principal medida para o equilíbrio das contas públicas e a retomada do crescimento.

"Na verdade, precisa de outras medidas para revolver o problema do Brasil. Só a Previdência não resolverá, mas é a partir dela que as coisas serão resolvidas. Se nós não resolvermos a Previdência, nós estaremos fadados ao fracasso", afirmou Samuel Moreira.

"Não significa que só ela promoverá o nosso sucesso, tem outras medidas do governo, mas a Previdência é um ponto de partida, ela é fundamental, senão, nós fracassaremos", acrescentou o relator.

Samuel Moreira deu as declarações após ter se reunido com o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), para discutir o tema.

Pouco antes de o relator dar as declarações, o presidente Jair Bolsonaro a reforma é o "primeiro grande passo" para o país conseguir a "liberdade econômica".

Tramitação
Conforme o cronograma divulgado pelo presidente da comissão especial, e que ainda será analisado pelos demais integrantes do grupo, a ideia é realizar audiências públicas com especialistas neste mês e, em junho, debater e votar o parecer do relator.

A próxima reunião da comissão será na tarde desta terça (7), quando deverão ser analisados os requerimentos para definir os nomes que serão chamados para as audiências.

Em paralelo, corre o prazo para a apresentação de emendas. Os parlamentares têm até dez sessões do plenário para protocolar sugestões de mudança. Até o momento, apenas uma sessão foi realizada e, portanto, computada para o prazo.

Em busca de apoio à proposta, o governo criou um "gabinete de inteligência", com técnicos do Ministério da Economia, para tirar dúvidas de parlamentares. O gabinete começará a funcionar nesta terça.

G1 
Portal Santo André em Foco

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