Um homem foi preso, na quarta-feira (24), suspeito de invadir e furtar objetos da casa e da oficina de um casal de empresários que morreu de Covid-19 no intervalo de 20 minutos entre um óbito e outro, no município de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. O crime aconteceu na madrugada de 24 de fevereiro, dois dias após a morte de José Carlos de Abreu e Lívia Gonçalves.
Outras duas pessoas foram detidas suspeitas de receptação, por terem comprado os produtos furtados na oficina, com a finalidade de revendê-las.
Da casa, alguns aparelhos de TV foram levados. Já da oficina, foram furtados todos os objetos já instalados em um paredão de som. As câmeras do sistema de segurança, que fazia o monitoramento da residência, também foram furtadas. O local também foi depredado.
O trio foi localizado e detido em Campina Grande, cidade localizada no Agreste do estado, onde parte dos produtos furtados foram vendidos para equipadoras de veículos.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Glauber Fontes, a polícia constatou que o homem suspeito de furtar o material integra uma quadrilha criminosa interestadual, que também tem atuação em Pernambuco e no Rio Grande do Norte.
“É uma quadrilha especializada em furtos qualificados, exatamente como aconteceu aqui em Cajazeiras”, revelou o delegado.
O homem suspeito de ser o líder do grupo está preso no presídio de Cajazeiras. Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e indicou os estabelecimentos que teriam comprado o material furtado na oficina do casal. Cerca de 70% dos produtos foram apreendidos.
José Carlos tinha 36 anos e Lívia Gonçalves tinha 35 anos. Eles eram empresários e morreram na segunda (22). O casal deixa duas filhas adolescentes.
G1 PB
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