Duas pessoas foram presas e vários quilos de droga foram apreendidos em uma operação que desarticulou um grupo responsável pela produção de skunk, um tipo de maconha mais potente, que era feita em laboratórios em João Pessoa e distribuída para outros estados do Nordeste. De acordo com a Polícia Civil, as prisões aconteceram em um condomínio de luxo no bairro do Altiplano, em João Pessoa, nesta quarta-feira (16).
Segundo o delegado Bruno Germano, que coordenou a ação, a operação desta quarta-feira é a segunda fase da investigação que culminou na desestruturação dos laboratórios, em novembro do ano passado. A polícia visou cumprir quatro mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em João Pessoa, Recife, em Pernambuco, e na Praia de Pipa, em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte. Dois suspeitos de integrar o grupo estão foragidos.
“As investigações começaram em setembro do ano passado, visando apurar a produção de skunk indoor em João Pessoa. Em novembro fizemos a primeira etapa da operação onde desarticulamos dois pontos de produção da droga na capital. A partir dessa etapa, com a apreensão de computadores e com o depoimento de algumas pessoas, conseguimos chegar até os chefes deste grupo”, disse o delegado.
Na casa onde as duas pessoas foram presas em João Pessoa, a polícia encontrou uma caminhonete, R$ 40 mil em espécie, além de quantidades de ecstasy, cocaína, MDMA, haxixe e skunk.
Foram presos um homem de 36 anos e um jovem de 28 anos, sendo um deles o chefe da organização. Os outros dois suspeitos investigados em Pernambuco e no Rio Grande do Norte conseguiram fugir até as 11h não haviam sido localizados.
G1 PB
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